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Prótese Fixa

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PRÓTESE FIXA
02/02/2021
- Próteses fixas são restaurações unitárias ou pontes fixas destinadas a substituir, anatômica, estética e funcionalmente a estrutura ou os dentes ausentes com proteção das partes remanescentes e relacionadas.
• Prótese Dental
 - É a ciência e arte que proporciona substitutos adequados para as porções coronárias de um ou mais dentes naturais perdidos e também as partes circunvizinhas
 - Tem por finalidade restaurar a função mastigatória, forma, estética e consequentemente o conforto e a saúde do paciente.
 - Coping: estrutura metálica que fica abaixo das coroas metalocerâmicas ou metaloplástiicas.
• Aparelhos Protéticos
 - Próteses Fixas (PPF)
	Dento- suportadas
 - Próteses Parciais Removíveis (PPR)
	Dento- suportadas
	Dento- mucoso- suportadas
	Mucoso- dento- suportadas
 - Próteses Totais (PT)
	Removíveis - > Mucoso- suportadas
	Fixas - > Implanto Suportadas
 - Próteses sobre Implantes
	Unitárias
	Parciais
	Totais
 - Como decidir se o caso é de Dentística ou Prótese?
	Em dentes Anteriores: Quando envolve terço médio até terço cervical, a indicação é uma coroa.
	Em dentes Posteriores: fratura ou comprometimento de 2/3 do dente no sentido MD.
• Finalidades:
 - Terapêutica: Obrigatoriedade de intervenção protética em dentes destruídos parcialmente, ou em trocas de restaurações de amálgama (por exemplo). Com objetivo de reconstruir, refazer anatomicamente a área perdida.
 - Protética: O preparo dos dentes é feito apenas para o recebimento da prótese, em casos de “janelinhas”, ou seja, não há real necessidade do preparo, é feito quando o paciente pede para que seja feita uma prótese.
• Constituintes da Ponte Fixa
 - Pilar: Dente que sustenta a prótese
 - Espaço Protético: É o espaço ou vão resultante da perda do dente.
 - Pôntico: Substitui anatômica, estética e funcionalmente o dente perdido. Apresenta uma ligeira modificação em relação ao rebordo alveolar para facilitar a higienização.
 - Retentores: São elementos responsáveis pela retenção da ponte nos elementos de suporte.
 - Conectores: Correspondem às uniões soldadas, ou seja, as partes que unem o pônticos aos retentores.
• Divisão em Grupos:
 - Próteses Unitárias: Destinadas a substituir parte das estruturas dentárias perdidas, ou apenas a coroa. São diversos tipos de Coroas, RMF (Restauração Metálica Fundida) etc.
 - Pontes Fixas: Substituem anatômica e funcionalmente os dentes ausentes, são presas nos dentes vizinhos ao espaço protético (pilares).
• Elementos de Suporte da Ponte Fixa
Uma ponte fixa convencional é constituída dos seguintes elementos:
 - Elementos de Suporte Principais: São dentes que suportam a ponte e estão situados nas extremidades.
 - Elementos de Suporte Secundários: São os dentes ou raízes que ocupam as posições intermediárias entre os elementos de suporte principais.
• Classificação:
As pontes fixas estão classificadas:
 - Segundo o número de retentores:
	Simples: Quando possuem dois retentores nas extremidades da ponte.
	Compostas: Quando têm, além dos retentores nas extremidades, um ou mais retentores intermediários.
OBS: A raiz conta como elemento intermediário.
	Com extensão ou cantiléver: Quando têm uma extremidade apoiada em um ou mais suportes e outra livre. Também chamada de ponte com extremidade livre, em balanço ou suspensa.
Ex: Primeiro molar faltando, porém, o segundo molar está hígido e pode ser preservado.
Com isso, prepara- se os dois pré molares para segurar o segundo molar, ou seja, o molar irá ficar suspenso, com a extremidade livre.
Essa solução pode ser aplicada quando o paciente já tem 2 coroas antigas aplicadas nos 2 pré molares, assim, tendo a opção de trocar os 3 (1PM, 2PM E 1M).
OBS: A relação SEMPRE tem que ser 2 retentores para 1 suspenso. (2 pilares para 1 pôntico)
Exceção: Ausência de um lateral, faz- se o preparo de um canino para segurar um lateral. Relação de 1 pra 1.
09/02/2021
Segundo o sistema de conexão:
· Rígidas: quando o pôntico é soldado rigidamente nos retentores (mais comum)
· Semi- rígidas: quando uma das conexões é rígida e outra é articulada, como, por exemplo, um “attachment”. Isso alivia a transmissão das forças mastigatórios no dente com encaixe, tornando- o independente durante o ato mastigatório. É usado quando o referido dente possui estrutura de suporte ósseo deficiente
PPF – próteses parciais fixas
Tipos
· Com preparos parciais: 4/5 (obrigatoriamente em dentes posteriores, prepara- se 4 das 5 faces), ¾ (obrigatoriamente em dentes anteriores, prepara- se 3 das 4 faces), M.O.D (inlay, onlay e overlay) podem ser feitas em metal, cerâmica (porcelana) ou cerômero (cerâmica + resina composta – menor custo, porém não muito usado pela menor resistência e pela baixa fidelidade de cor)
- >Características do preparo:
Tipo Inlay ou M.O.D – vestibular e lingual sadias; para prótese as paredes devem ser divergentes no sentido cérvico- oclusal (amálgama seria convergente)
Tipo Onlay ou 4/5 – pelo menos uma das cúspides foram envolvidas
Tipo Overlay – envolvimento de todas as cúspides, não necessariamente chegando em cervical
· Com preparos totais: da oclusal/incisal até a cervical; metálica, métalo- plástica, métalo- cerâmica, métalo- cerômero, cerâmica (metal free – silicato e lítio, zircônia), cerômero (metalo = coping)
Tipo Coroa Total – desgaste de todas as cúspides
Prótese Onlay ou Inlay – pode ser construída em metal ou em material estético
Prótese RMF (Restauração metálica fundida bloco ou incrustação) – só metal
Coroa Total Metaloplástica (coroa veneer) – metal (na oclusal, na lingual e nas proximais) + resina (na vestibular)
Coroa Total Metalocerâmica – metal + porcelana 
Implante unitário – prótese ósteo- suportada
PPF – VANTAGENS:
- Não apresenta aumento de volume coronário, facilitando a adaptação por parte do paciente
- Transmite aos dentes suportes, forças funcionais que estimulam favoravelmente o periodonto de suporte
- Não há deslocamento na mastigação
DESVANTAGENS:
- Desgaste acentuado dos dentes suportes
- Elevado custo entre material empregado e trabalho artesanal (protético)
- Técnica de execução delicada
- Higienização mais trabalhosa (passa- fio, escovas unitufos)
PREPAROS DENTAIS 
É um processo de desgaste seletivo de estrutura dental em quantidade e áreas pré- determinadas, dentro de uma sequência de passos operatórios pré- estabelecidos, empregando instrumental selecionado e especifico (brocas), com a finalidade de criar espaço para uma prótese individual ou para um retentor de prótese fixa ou removível
- Para cada tipo de coroa, é necessário um espaço de desgaste específico
· Paciente susceptível à doença periodontal:
- Dentes posteriores: devem ser supragengivais com término cervical (ponto de união da coroa com o remanescente dental) 2,0mm aquém da margem gengival
*Na palatina dos dentes, deixar supragengival se o paciente não for muito exigente.
*Todo término cervical deve terminar em estrutura SADIA; não sobre nenhum tipo de material restaurador
- Dentes anteriores: devem ser subgengivais (estética) por 0,5mm (preservação do espaço biológico), cumprindo os requisitos para proteção do periodonto
TRÍADE DO SUCESSO: estruturas pulpar e periodontal saudáveis; longevidade do tratamento; satisfação do paciente.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM PREPARO
1- Preservação da estrutura dentária
2- Retenção e estabilidade
3- Rigidez
4- Selamento marginal
Requisitos Fundamentais
- Mecânicos
- Biológico 
- Estéticos 
- Fácil confecção
23/02/2021
Mecânicos
I. Forças: a prótese deve resistir às forças durante a função, pelos músculos mastigatórios, lábio, língua, consistência e aderência dos alimentos e próprio movimento do dente dentro do alvéolo.
- Todo preparo deve ser convergente no sentido cérvico- oclusal; primeira inclinação (do terço cervical ao terço médio) – de 2 a 5° e segunda inclinação (do terço médio ao terço oclusal/incisal) – de 5 a 10° 
- Contato friccional: contato entre as paredes internas da coroa e as paredes externas do preparo, que se dá do terço médio ao oclusal/incisalII. Retenção: a qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da prótese no sentido contrário à sua via de inserção. É a resistência à força de tração exercida pelos alimentos pegajosos (sentido vertical); é determinada por duas superfícies opostas e depende do grau de paralelismo, da área da superfície preparada e da obtenção de uma única via de inserção. Portanto, quando maior o paralelismo e a intimidade de contato entre o preparo e coroa, maior será a retenção.
- Fatores determinantes: área preparada, altura das coroas clínicas (molar dificulta pela menor distância cérvico- incisal), paralelismo, sulcos, caixas e orifícios (RETENÇÕES ADICIONAIS EM PREPAROS CURTOS), única via de inserção
*Distância vestíbulo- lingual menor que a distância cérvico- incisal – preparo normal; distância vestíbulo- lingual MAIOR que a distância cérvico- incisal – PREPARO CURTO;
*O aumento de coroa clínica (mais agressivo) e as retenções adicionais resolvem o preparo curto.
III. Estabilidade: estabilidade ou resistência é a qualidade do preparo em evitar o deslocamento da prótese frente às forças obliquas desenvolvidas durante a função (sentido horizontal). A área que impede a rotação da peça contra forças obliquas, denomina- se Zona “Z”.
- O ângulo entre a parede oclusal e axial do preparo, que não deve ser arredondado, determina a zona Z
- Integridade marginal – limite cervical; resistência sob pressão.
- Estabilidade resiste às forças oblíquas e retenção resiste às forças axiais; são forças interdependentes.
IV. Rigidez: a prótese deve conter uma espessura mínima de material, suficiente para que não haja deflexão. Especial atenção deve ser dada às cúspides de contenção cêntrica (VIPS), onde há maior concentração de esforços.
V. Selamento marginal ou término cervical: como os cimentos apresentam solubilidade, o selamento marginal deve ser correto, com linha de cimento reduzida. Quanto menor a linha de cimento, maiores as expectativas de longevidade da prótese. Esta linha de cimento depende diretamente da configuração do término cervical.
Biológicos
I. Pulpares: diretamente relacionado com a preservação da estrutura dentária. Dentes endodonticamente tratados são mais friáveis (perda da umidade dentinária), aumentando o risco de fraturas. O dente preparado deve ser uma miniatura do original (a morfologia da polpa acompanha os contornos coronários externos).
II. Periodontais: Término liso e uniforme facilita a adaptação marginal; espessura do desgaste permite estabelecer contornos adequados à restauração; deve ter resistência para suportar cargas oclusais sem se deformar; localização que permita higienização; visível e definido; volume da estrutura dental removida:
- Redução tecidual insuficiente – peça com sobrecontorno
- Redução tecidual exagerada – problemas pulpares; invasão da região de furca
- Evitar danos às estruturas gengivais durante o preparo – embora as lesões de broca não tenham caráter de irreversibilidade, por ser imprevisível a resposta de cada indivíduo, pode haver retração gengival posterior; 
- É de fundamental importância que o preparo preserve as distâncias biológicas, sendo, portanto, idealmente feito a 0,5mm dentro do sulco (quando a estética necessita que o preparo seja subgengival)
TÉRMINOS CERVICAIS
- Ângulo cavo- superficial
Tipos
· Ombro ou degrau
Características: parede axial em 90° com parede cervical
Indicações: coroas de porcelana do grupo feldispática (jaqueta)
Desvantagens: difícil escoamento do cimento
- As porcelanas de vidro fundido utilizam término em chanfrado amplo
· Ombro ou degrau biselado
Características: parede axial em 90° com parede cervical com biselamento da aresta cavo- superficial
Indicações: coroas tipo MOD, face V de coroas metalocerâmica (CMC) com ligas áureas
Desvantagens: acentuado desgaste do dente e bisel com inclinação mínima de 45°
- A queima da porcelana é feita a 960°C, sobre o coping que usou a liga áurea
· Chanfrado
Características: junção entre parede axial e gengival feito ´por um segmento de círculo (suficiente para acomodar metal + faceta)
Indicações: CMC com ligas básicas; CM plástica; coroas MOD com proteção de cúspides
Desvantagens: não possui, pois permite espessura adequada, fácil adaptação e escoamento do cimento
· Chanferete
Características: junção entre parede axial e gengival feito por um segmento de círculo (1/2 do chanfrado), para acomodar só o metal
Indicações: CTM (coroa total metálica); face L de CMC; coroas parciais (3/4 e 4/5)
Desvantagens: estética prejudicada (só suporta metal – em espaço)
· Término de “zero”
Características: não deixa linha marginal nítida
Indicações: qualquer tipo de coroa
Desvantagens: espaço inadequado para metal + faceta, gerando sobrecontorno; na cimentação: exposição do cimento e da dentina preparada não recoberta
Localização do término cervical
- Sub- gengival – mais comum
- Supra- gengival – região palatina
- Nível da margem gengival – lentes de contato
*TODA COROA DEVE TERMINAR SOBRE ESTRUTURA SADIA DENTAL (nunca sobre resina, amálgama, etc)
Cuidados durante o preparo
- Profundidade do preparo - 0,5mm
- Extensão do preparo
- Pressão da broca
Condições do dente para o preparo
- Quanto ao dente “ideal” – dente hígido x dente restaurado (não havendo cárie, pode fazer preparo sobre material)
- Quanto à idade do dente – dente adulto x dente jovem (os dentes jovens não devem ser preparados enquanto não houver fechamento total de ápice – coroa provisória; cuidado com a exposição pulpar)
- Quando às condições do paralelismo – dente inclinado (tratamento ortodôntico; se a inclinação não for acentuada, fazer um desgaste compensatório; cuidado com a exposição pulpar – cornos pulpares)
Fatores que influenciam o preparo
- Comprimento da coroa clínica – utilização de canaletas de retenção (retenções adicionais)
- Posição do dente no arco – vestibularizado, lingualizado, extrusão (dente antagônico – ameloplastia, intrusão), giroversão
Margem da restauração
- Resistência p suportar esforços mastigatórios
- Bem ajustada
05/03/2021
Preparo protético
TÉCNICA DA SILHUETA – Sequência laboratorial
- Coroa bem feita: tríade - longevidade, saúde periodontal e pulpar e satisfação do paciente.
Técnica de preparo – CMC
- Redução de 1,5mm nas faces livres e 2mm na oclusal, término cervical CHANFRADO ou CHANFERETE, o preparo deverá ter uma inclinação de 2 a 5° no terço cervical para terço médio e de 5 a 10° do terço médio a oclusal/incisal
1. Sulco marginal cervical
· V e L 
- Broca: esférica 1014 (1,4 mm diâm)
- Profundidade: 0,7mm (1/2 broca)
- Inclinação: 45°
- Função: estabelecer, no início, um térmico cervical de orientação para o desgaste
Obs: também pode ser realizado na superfície proximal
- Importante que comece o preparo supragengival
- Marcação das faces livres com o lápis, dividindo a distância mésio- distal em 4 partes além do semicírculo cervical
2. Sulcos de orientação
· V
- Brocas: ogivais 3216 ou 2215 (1,2mm de diam)
- Profundidade: 1,2mm (1 broca)
- Inclinação: 2 inclinações (planos) – terço cervical e médio: seguindo a inclinação do dente, mais reta e terço incisal/oclusal mais inclinada
- Função: evitar desgastes desnecessários ou insuficientes (risco à integridade pulpar); obter espaço suficiente para a porção estética da peça.
- Se a distância mésio- distal for pequena, pode ser 3 sulcos.
- Na oclusal, deve- se acompanhar as vertentes oclusais; o preparo é a “miniatura” do dente
· P
- Brocas: ogivais – 3216 ou 2215
- Profundidade: 1,2mm (1 ½)
- >Coroas curtas: 1,0mm (1 broca) – 3215 ou 2214
- >Coroas muito longas: 2,0mm (1 ½) – 3215 ou 2214
- Inclinação: acompanhando a inclinação das cúspides
- Função: área que recebe grande carga mastigatória
3. Desgastes proximais
- Broca: cônica longa 3203
- Profundidade: suficiente para tirar a convexidade natural do dente
- Inclinação: paralelo ao longo eixo do dente
*Anteriores: divergência no sentido cérvico- incisal e o preparo deve ser convergente
- Função: promover a separação do dente preparado com os dentes vizinhos - > abrir espaço paraa broca 3216 para o preparo interproximal (pois brocas muito finas causam irregularidades); atenção para não desgastar os dentes vizinhos (proteção com matriz); preservar a área do col
4. União dos sulcos de orientação e preparo da proximal
- Broca: 3216 ou 2215
- Profundidade: acompanhar os sulcos de orientação
- Inclinação: acompanhar os sulcos de orientação
- Função: promover a visualização do preparo (SILHUETA); paredes desgastadas devem permanecer paralelas ao longo eixo do dente; término cervical mantido ao nível gengival.
*Por palatina há o cíngulo, utiliza- se a 3118, para delimitar a concavidade palatina
- Acompanhar a arquitetura da papila
· Preparo da outra metade do dente
- Se a silhueta mostrou que o desgaste realizado foi inadequado – correção na metade preparada
- Se a silhueta mostrou que o desgaste realizado foi adequado – preparar a outra metade do dente seguindo a mesma sequência
5. Preparo sub- gengival (intra- sulcular)
- Broca:
- >Vestibular: 3216 – 2215 (1,2mm diam) CHANFRADO* (indicado)
- >Lingual: 3215 – 2214 (1,0mm diam) CHANFERETE
- Profundidade:
- >Lateral: ½ broca
- >Axial: 0,5mm intra- sulcular
- Inclinação: longo eixo do dente
- Função: criar espaço para encobrir a cinta metálica sem invadir espaço biológico
6. Acabamento
- Broca: tronco- cônica 4138 (mais espessa)
- Profundidade: suficiente para acentuar o desgaste; não aprofundar o término cervical
*Metade da ponta: término em chanfrado – acomodar metal do coping (0,3mm), substância para mascarar o metal (0,2mm) e a porcelana (0,1mm)
- Inclinação: sempre seguindo a inclinação do preparo
- Função: alisamento do preparo, arredondamento das arestas, ampliação do chanfrado
*O sulco emerge retilíneo do sulco gengival, depois que fica mais convexo
7. Alisamento do término cervical
- Broca: multilaminada n°284 (equivale a 3216)
- Profundidade: visual
- Inclinação: paralelo ao longo eixo do dente
- Função: retirar a rugosidade do término cervical do preparo para um melhor escoamento do agente cimentante
Preparo finalizado
- Deve estar centralizado, e não deve ter toque quando o paciente fizer lateralidade
- Reabilitação feita em RC (1mm atrás em relação em MIH) o paciente tenta voltar p MIH e/ou adquire problemas a nível de ATM
- Na coroa metaloplástica, é na parte vestibular que se encontra a resina (parte estética) [chanfrado], e consequentemente palatina só metal [chanferete] – o ponto de emenda: deve- se fazer mais para palatina; em dentes posteriores, oclusal e palatina metal e o resto resina.
- Se uma coroa é metálica o término cervical é CHANFERETE;
*Toda vez que se deparar com um preparo de uma coroa que possui material metálico e estético, ou somente estético, o término indicado é CHANFRADO, pois possui espaço suficiente.
12/03/2021
NÚCLEOS
Núcleo metálico fundido
Núcleo de preenchimento
Sobre núcleo
Os núcleos intra- radiculares, núcleos de preenchimento, e os sobre núcleos estão indicados para os dentes que apresentam- se: 
- Sem a coroa clínica;
- Coroa com certo grau de destruição; 
- Um núcleo antigo mal posicionado (que às vezes é indicado para provisório); que necessitem de tratamento com prótese.
- Dentes despolpados
- Dentes polpados (quantidade de dente remanescente; ex: PM com 2 ou 3 cúspides íntegras)
*MATERIAIS DE ELEIÇÃO CASO DENTE ESTEJA POLPADO E ASSINTOMÁTICO, PORÉM COM DESTRUIÇÃO QUASE TOTAL DA COROA Resina composta, CIV e compômero (resina+CIV)
- Núcleo antigo deficiente
O que fazer com raízes ou remanescente dental que estão abaixo de crista óssea?
- Exame radiográfico; fratura no limite ósseo ou infra óssea
- Término cervical 1,5 a 2mm distante da crista óssea; se não estiver, deve- se fazer conquista de espaço: aumento de coroa clínica
Constituição
- Pino para fixação intra- radicular – retentor intra- radicular
- Porção coronária para retenção da restauração protética
Retenção intra- radicular
Vantagens
- Remoção da coroa sem prejuízo da porção radicular
- Facilidade de se conseguir paralelismo entre vários dentes suportes
- >Preparo do remanescente coronário
- Preciso que sobre pelo menos 1mm de parede sadia 
Retenção adequada
Fatores
- Comprimento do pino
- Tudo que está para fora da raíz - braço de potência; para dentro – braço de resistência (2/3
- 4mm (3 a 5) de material obturador apical – rolha apical 
- Para o sistema de alavanca funcionar, o comprimento do braço de potência e o de resistência não fique maior que o conduto 
- Marrom: crista óssea; se houver perda óssea (problema periodontal), desobturar pelo menos a metade da raíz ou da porção radicular
- O mínimo comprimento do pino deve ser igual ao comprimento da coroa
- Deve ter 2/3 do comprimento total do remanescente
- O comprimento ideal do pino deve ser igual a ¾ do comprimento da raiz
- Deve ter metade do comprimento da raiz (reab óssea)
- Material obturador remanescente deve ter de 3 a 5mm (depende do comprimento da raiz)
- “O comprimento correto do pino é sinônimo de longevidade da prótese”.
- Inclinação das paredes no conduto 
- Ligeira convergência (a natural das paredes – cérvico- apical)
- Paredes paralelas proporcionam maior retenção que as paredes inclinadas
- Busca- se seguir a própria inclinação do conduto, que foi alargado pelo tratamento endodôntico
- Diâmetro do pino 
- Não pode ser muito fino – a ponta do pino não deve ter menor diâmetro que 1mm
- Deve- se preparar o canal com 1/3 do dente
- Deve existir pelo 1mm de tecido radicular entre as paredes do canal e a superfície externa da raiz
- Características superficiais 
- Ligeiramente áspero com óxido de alumínio, para melhor retenção
DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE
Verificar: (pela radiografia também)
- Bom selamento apical
- Ausência de sensibilidade à pressão
- Ausência de exsudato inflamatório
- Ausência de fístula
- Ausência de processo inflamatório
PREPARO DO CONDUTO
Remoção do material obturador
- Brocas: Peeso, Gates- Glidden, Batt, Largo*
Desobturação do conduto
- Radiografia periapical
- Broca de largo
- Comprimento? Regras prévias
- Largura? Pelo menos 1mm de tecido remanescente
Análise crítica dos dentes tratados endodonticamente
Abertura do conduto sempre com broca no sentido horário
O preparo para o pino deve ser imediato após a obturação
Colocação do núcleo o mais rápido possível – proteção do remanescente, vedamento do conduto e retenção da coroa
Núcleos metálicos fundidos (NMF)
- Unirradiculares – núcleos simples
- Multirradiculares com raízes paralelas – núcleos simples 
- Multirradiculares com raízes divergentes – núcleos divididos
Confecção de núcleos 
TECNICA DIRETA (diretamente na boca do paciente) RAAQ DURALAY 
1. Preparo do remanescente
2. Desobturação do conduto (2/3) – se um dente tem 21mm de remanescente, desobtura 14 e 7mm são de rolha apical; deve- se, por medida de segurança, desobturar 12mm, tirar radiografia e conferir onde se encontra a desobturação; entra com a Largo 4, depois com a 3, depois com a 2, conforme for descendo a luz do canal. Outra opção é utilizar os calcadores de Paiva.
3. Preparo do conduto
4. Prova do pino
5. Lubrificação – com vaselina 
6. Preenchido do conduto (resina duralay vermelha)
7. Colocação do pino 
8. Remoção do conjunto
9. Confecção da porção coronária – no formato de um preparo 
10. Acabamento – brocas de alta, porém em baixa rotação ou tira e faz o acabamento com a prova 717
- Adaptação radiográfica e clínica
PARA DENTES POSTERIORES (o procedimento é o mesmo, com algumas particularidades)
- SUPERIORES – raíz de eleição é a (desobturar 2/3) palatina, pois em sua maioria, apresenta maior comprimento e diâmetro; e em uma das outras raízes 1mm
*Em caso de um dente em que a mesial seja maior e melhor, pode se tornar a raíz de eleição
- INFERIORES – raíz distal e 1 mm da mesial para impedir que o núcleo rotacione
26/03/2021
CONFECÇÃO DE NÚCLEOS RACULARES
TÉCNICA INDIRETA – MOLDE
*Elastômero
1. Preparo da coroa remanescente (remover cáries
2. Remoção de parte do material obturador
3. Preparo do canal com brocas
4.Seleção do suporte intra- canal para moldagem5.Moldagem com a técnica de eleição
6. Confecção laboratorial
 
- Bastões: pressionar o material leve contra o conduto
- Material pesado – molde; gesso – modelo. Laboratório para esculpir os núcleos.
- Núcleo cimentado
TÉCNICA DIRETA RAAQ
NMF
 NÚCLEO DIVIDIDO OU BIPARTIDO (RAIZES DIVERGENTES E CURTAS – onde precisa usar mais de uma raíz)
1.Preparo do remanescente
2.Desobturação dos condutos
3.Preparo dos condutos
4.Prova dos pinos
5.Vedamento dos condutos paralelos com algodão (SUP – veda condutos MV E DV; INF – mesial)
6.Lubrificação
7.Preenchimento do conduto divergente
8.Colocação do pino no conduto divergente
9.Remoção do conjunto
10.Confeção de metade da porção coronário (sobre o conduto divergente)
11.Confecção do encaixe
...
 
- Paredes divergentes e lisas (formato de taça); 
- Encaixe “fêmea” na distal primeiro, depois que voltar do laboratório que se faz a mesial;
 
- Cimenta primeiro a parte da “fêmea”, depois o encaixe
EXAME DO PACIENTE
1. Introdução
2. Anamnese / análise do paciente Saúde geral, queixa principal, expectativa
3. Extra extra- oral – durante a anamnese, enquanto o paciente relata a sua história; observar aspecto facial, D.V, suporte labial, linha do sorriso (tangenciar a cervical)
4. Exame intra- oral
- Dentes, cáries e restaurações, alteração da faceta estética, oclusão, número e disposição dos pilares, inclinação, tamanho da coroa clínica, vitalidade pulpar e periodonto. Alteração da estética: desgaste insuficiente do preparo, fraturas ou deslocamento, resina - > desgaste e pigmentação, expectativa ao tratamento 
5. Exame radiográfico
6. Modelos de estudo em ASA
*Sinais e sintomas de DCM
*Ficar atento ao contorno da prótese (perfil de emergência)
*Nível da higiene oral (cáries e restaurações existentes)
*Espaços protéticos
*Divisão de responsabilidade 
*Histórico sobre tratamentos odontológicos anteriores
*Pacientes com estado psíquico alterado
Introdução
O sucesso dos trabalhos de prótese fixa na clínica está diretamente relacionado a um correto e criterioso planejamento que deve ser individualizado e executado de modo a atender as necessidades de cada paciente.
 
- Bruxismo – é comum pré- molares e molares ausentes. Não possuem parada cêntrica. 
- Anteriores vestibularizados e podem ter mobilidade
- Porcelana na vestibular e na palatina e metal na oclusal + placa miorrelaxante.
 
 Abertura inadequada das ameias
 Resina desgastada até a parte metálica pelo atrito com a bochecha. Realizar o término cervical subgengival e duas novas coroas;
- Oclusão: no tratamento com PPF ou reabilitação oral, é fundamental a realização de um exame oclusal apropriado para definir a posição terapêutica para a confecção da PPF, e também ajuda a detectar presença de patologias musculares ou intra- articulares
- 2% da população é ROC, portanto maioria é RC diferente de MIH; RC planejamento (montagem do articulador), MIH para mandar para o protético
- Exercício para saber se é ROC ou não – retruir a mandíbula enquanto joga o pescoço para trás, ir tentando encontrar os primeiros contatos (deflectivos) para se chegar a RC, depois que volta o pescoço, volta para MIH
23/04/2021
COROAS PROVISÓRIAS
- Estímulo para o paciente continuar o tratamento;
- Resinas acrílicas ativadas quimicamente EXOTERMIA DE POLIMERIZAÇÃO
- Materiais: pote dappen, espatula, pincel, lapiseira e a resina
Objetivos:
Funções protéticas primárias
Diagnostico de caso clinico (planejamento e confecção da prótese definitiva)
Promoção de saúde
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- >Grande tempo clínico 
- Funções: tirar dúvidas (se ele suportará a futura prótese sem continuar doendo); elemento de diagnóstico (sensibilidade); treinamento da higiene oral
- Desvantagens em longos períodos: fraturas, inflamação gengival, cárie
- Falhas: deslocamento, desajustes ou fraturas marginais, contatos proximais inadequados, falta de estética
Características
· Proteção pulpar
- Superfície do preparo deve ser limpa água de cal (bactericida e bacteriostático) e verniz (isolante); resina líquida
- Irrigação durante a polimerização – exotermia 
- Adaptação marginal - > infiltração hipersensibilidade, cárie e inflamação gengival
- Hipersensibilidade oclusão, hábitos parafuncionais (ranger os dentes, apertamento) e alimentares (dieta ácida)
- Adaptação cervical – adaptar a coroa em relação ao término cervical
- Contorno: perfil de emergência (a maneira como a coroa emerge da gengiva) plano, contorno supragengival – sobre e subcontorno
- Ameia interproximal: espaço para papila, uso de borrachas, ortodontia ou cirurgia (IAR)
- Higiene oral e controle de placa: motivação, coroas bem adaptadas e polidas, com contorno e forma corretos
Provisórias com tratamento periodontal
- Eliminar próteses deficientes, profilaxia e instruções de higiene, substituição de restaurações com falhas marginais – melhora do tecido periodontal – cirurgia
- Orientação dos procedimentos cirúrgicos
- Controle da posição definitiva da margem gengival: após cirurgia – 60 dias para estender o término e 2 a 3 semanas para moldagem
- Avaliação do grau de mobilidade dos pilares
Estética
- Moldagem das provisórias para orientar o técnico 
- Condicionamento gengival
Técnicas de confecção
Direta*
- Moldagem previa
- Faceta pré- fabricada
- “Bolinha”
- “Casca de ovo”
- Dente de estoque
Vantagens: facilidade de fabricação; tempo clínico curto; facilidade de reparo; permitem fácil modificação dos contornos, das formas e da cor
Desvantagens: alteração de cor a curto prazo; alta porosidade; durabilidade limitada; passíveis de provocar reação pulpar pela exotermia da polimerização; favorecem irritação gengival pela ação do monômero livre presente na autopolimerização; menor resistência física
Hibrida
- Matriz de polipropileno
- Moldagem do enceramento
Indireta
- Prensados (com ou sem estrutura metálica)
Vantagens: durabilidade; integridade marginal; estética; resistência, manutenção da saúde periodontal; tempo de ajuste clínico
Desvantagens: custo (procedimentos laboratoriais complexos, moldagens de trabalho); tempo; necessidade de uso prévio de provisórios pelas técnicas direta ou híbrida.
TÉCNICAS
Técnica da faceta pré- fabricada
1. Seleção da faceta pré- fabricada
2. Preparo protético
3. Lubrificação do dente
4. Cobertura do preparo com RAAQ na fase plástica
5. Posicionamento da faceta
6. Remoção dos excessos / anatomização da coroa
7. Reembasamento do término cervical
8. Ajuste oclusal
9. Polimento
10. Cimentação
- Adição de resina na palatina;
*Ideal ter variações de cor e tamanho no consultório para casos de emergência.
Materiais
- Dente de estoque
- Resina RAAQ na cor selecionada
- Potes dappens de vidro
- Broca 717
- Pincel 0 ou 00
- Vaselina
- Pino pré- fabricado
- Disco de lixa e carborundum (para cortar e/ou afinar o pino)
 
O ideal seria tirar uma radiografia e observar a situação endodôntica.
Ponto de referência: pedir pro paciente fechar a boca e ter o espaço para a faceta ainda
Resina na palatina
Espatular a resina
Colocar resina (que não vai aderir ao metal, vai ficar presa mecanicamente) em volta do conduto para reembasar o conduto – melhor adaptação e durabilidade 
Preocupar primeiro em pará- lo no ângulo certo até polimerizar, para depois fazer os ajustes (palatino)
Limpar o remanescente (excessos) e fazer a cimentação provisória (3 a 4 minutos)
Para ponte fixa com faceta de dentes de estoque
- Diretamente na boca (direta)
- Sobre o modelo de gesso (indireta)
- Simula o preparo desses dentes, esboço dos preparos no modelo de gesso e faz os provisórios sobre o modelo de gesso
- Resina acrílica espatulada e colocada dentro dosprovisórios nos preparos na boca (para entrar largo), a fim de reembasar.
Técnica de moldagem prévia
1. Moldagem prévia ao preparo
2. Seleção de cor
3. Confecção do preparo
4. Preenchimento do molde com RAAQ fluida e sem bolhas
5. Lubrificação do dente
6. Inserção do molde à boca quando a resina estiver sem brilho
7. Remoção e inserção do molde na fase plástica da resina
...
Indicação: provisórias imediatas
Vantagens: confecção rápida e baixo custo
Material: Alginato, silicona
Caso:
- Molde na paciente e modelo da paciente com problemas periodontais e estética afetada
No articulador:
- Dente que estava extruido ou vestibularizado – desgasta e alinha
- Dente intruído ou- encera
- Nos dentes ausentes – dente de estoque de resina acrílica
- Depois de estar na boca do paciente, molda e manda pro protético
30/04/2021
MATERIAIS DE MOLDAGEM
- Conjunto de operações clínicas com o objetivo de se conseguir a reprodução negativa dos preparos dentais e regiões adjacentes, usando materiais e técnicas adequadas
- Moldagem: ato de moldar
- Molde: após a polimerização do material e remoção da moldeira (cópia negativa)
- Modelagem: ato de verter o gesso para o interior do molde
- Modelo: após o vazamento com gesso ou revestimento (cópia positiva)
Características gerais dos materiais de moldagem
- Determinadas características e propriedades dos materiais de moldagem são importantes de serem entendidas, porque podem influenciar no resultado clínico, embora todos eles, quando trabalhados corretamente, produzem impressões satisfatórias.
Tempo de trabalho: tempo disponível para a manipulação do material, antes que este modifique suas propriedades elásticas.
Ex: alginatos – quase 67% das falhas por culpa do dentista de ter tirado antes de 3min.
Tempo de presa: tempo de geleificação
Facilidade de vazamento
- >Hidrófilos: hidro. Rever E irrever, Polieter
- >Hidrófobos: polissulfetos e silicones
- Materiais hidrófilos são mais fáceis de vazar no gesso 
Afastamento gengival
- >Preparos subgengivais
- >Exposição do término cervical
- >Materiais elásticos não conseguem afastar a gengiva
- >Fibras gengivais ao redor do dente, uma vez afastadas, retornam à sua posição original
- Colocação de fio retrator
Objetivos
- Afastamento horizontal dos tecidos da área do término e volume suficiente para o material de moldagem
- Afastamento vertical dos tecidos gengivais paras expor as margens
- Eliminação de toda a hemorragia
- Tecidos duros e moles devem estar secos e limpos
Mecânicos
- Deslocamento dos tecidos gengival por meio do alongamento das fibras circunferências do periodonto
- Casquetes, fio retrator, anéis de cobre
- Gutaperchas, grampos, provisória com excesso
Químicos
- Cáusticas, adstringentes, vaso constritoras ou hemostáticas (cloreto de zinco, alúmen, A. sulfúrico)
Mecânico- químicos (LA FORGIA 1964)
- Fio retrator (soluções adstringentes – epinefrina)
- 80% utilizada
- FIO RETRATOR SÓ É USADO EM TÉRMINOS CERVICAIS SUBGENGIVAIS
Cirúrgicos
- Pontas diamantadas, cinzeis ou eletrocirurgia
Moldagem – requisitos básicos
- Extensão do preparo
- Término cervical
- Material de eleição (conhecimento)
- Tipo de preparo
Silicone por condensação
- Pasta base + catalisador
- Alteração dimensional vazamento imediato (10 a 15min); densa, leve, muito leve e catalisador
- Marcas comerciais: Optosil/Xantopren, Silon, 3m, Zetaplus/Oranwash, Coltex/Coltoflax, Speedex, Lastic
Tempo de trabalho:
Em quais situações usar?
1. Moldagens em PPF, RMF (restauração metálico- fundido), C. TOTAIS, NMF (no interior da raiz), ONLAY, INLAY E OVERLAY
Com uso do fio retrator:
- Dupla mistura com moldeira de estoque
- Dupla mistura em tempo único (enquanto um manipula o pesado, outro manipula o leve, e leva ambos ao mesmo tempo para a boca) com moldeira de estoque
*Dupla mistura: material pesado, depois material leve.
2. Moldagens de trabalho em PPR
- Dupla mistura com moldeira de estoque
DICAS:
- Resfriar a placa de vidro
- Levar uma pequena porção sobre os dentes
- Vazar preferencialmente 10 a 20min após e não mais que 30min de moldar
- Nunca vazar o molde com excesso de água (sinérese e embebição)
- Dosificar água/pó adequadamente (gesso)
- Dosificar adequadamente as pastas.
07/05/21
Poliéter
- Duas pastas (Base e catalisadora)
- Adesivo
- Propriedades Elásticas
- Tempo de polimerização: aprox. 8 minutos)
- Excelente estabilidade dimensional
 Vazamento tardio (7 dias) e 2º Vazamento (caso o 1º modelo saia com algum erro, pode-se vazar o gesso novamente no mesmo molde: Sidney não gosta).
- Hidrofílico: material de eleição para moldagem em pacientes com gengiva com sangramento.
- Marcas comerciais
 Impregum (TOP), Polygel e Permadine.
Tempo de trabalho:
Para os dois materiais: 8min.
Em quais situações usar?
1. Em prótese fixa
- Modelo para trabalho no interior dos casquetes
- Com moldeira dupla face para onlay e inlay.
	2. Em prótese sobre implantes (carro chefe)
- Modelo de trabalho
3. Em prótese total
- Moldagem corretiva na moldeira individual
Dicas para obter uma boa moldagem com polieter
- Resfriar a Placa de vidro (retarda tempo de polimerização, > tempo de trabalho)
- Usar moldeira Individual
- Levar uma pequena porção sobre os dentes com seringa de moldagem
- Usar o adesivo indicado
- Nunca vazar o molde com excesso de água
- Dosificar água/pó adequadamente (Gesso)
- Dosificar adequadamente as pastas
- Se armazenado na geladeira, tirar 20 min antes de usar.
Polissulfeto (Mercaptana)
- Duas pastas (Base e Catalisadora);
- Adesivo;
- Odor desagradável;
- 3 consistências (Pesada, regular e leve);
- Vazamento imediato (máx 1h);
- Memória Elástica (15 min);
- Hidrófobo;
Marcas comerciais:
 Coe-Flex, Perm-Lastic*, Unilastic, Rubergel
 No interior de um casquete podemos usar silicone de adição, mercaptana e poliéter.
Em quais situações usar?
1. Moldagem de PPF
Técnica:
Com uso de casquete
Com moldeira de estoque ou moldeira individual
2. Moldagem corretiva de PT
Obs.: não esquecer do adesivo, odor desagradável. 
Dicas para obter uma boa moldagem com mercaptana
- Refrigerar a placa de vidro;
- Levar uma pequena porção sobre os dentes ou interior do casquete com seringa de moldagem;
- Usar o adesivo indicado;
- Nunca vazar o molde com excesso de água;
- Dosificar água/pó adequadamente (gesso);
- Dosificar adequadamente as pastas.
Silicone de Adição
- Base+catalisador
- Adesivo opcional (proporciona aderência do material elastomérico nas moldeiras ou interior do casquete) 
- Propriedades físicas ótimas
- Alto custo
- Vazamento tardio e 2º vazamento
- Hidrofílico
- Látex altera a polimerização
- Marcas comerciais:
 Extrude, Express, Provil, Acquasil, Elite H-D, Panasil, President.
Tempo de trabalho
	24ºC
	Manipulação
	Trabalho
	Presa
	Densa
	30s
	1min
	2min
	Pesada
	1min
	1,5min
	4min
	Média
	1min
	1,5min
	4min
	Leve
	1min
	1,5min
	4min
Técnica de Reembasamento ou dupla moldagem
- Moldagem inicial (pesada) + alívio (Espaço para o material e eliminação das retenções)+reembasamento (leve)
- Afastamento gengival (fio retrator)
- Silicones e mercaptana
- Moldagem em 2 tempos (dupla mistura)
 Moldeira: individual (Adesivo) ou de estoque (não precisa usar material pesado)
 Pesado (moldeira)+leve(preparo) ao mesmo tempo 
 Silicone de adição e mercaptana.
Casquete individual
Vantagens
- Afastamento gengival mecânico sem trauma aos tecidos
- Paciente de risco
- Moldagens múltiplas
- Sem “Stress”
- Pouca gengiva inserida
- Pequena quantidade de material 
- Diagnóstico do término cervical (se moldou corretamente, volta com o casquete e faz-se a moldagem total).
CONFECÇÃO DE CASQUETE POR TÉCNICA DIRETA E TÉCNICA INDIRETA
Técnica indireta
A partir de um modelo de gesso.
 
- Realizar moldagem parcial com alginato
- Vazar o molde com gesso, teremos a partir disso, o modelo.
- Fazer o provisório.
- Delimitar término cervical
- Isolar com vaselina
- Cobrir com cera 7 gotejando até não perceber o preparo no fundo. A cera deverá ficar 1mm antes do término cervical.
- Passar resina com pincel
- Resina deve ficarAO Nível do término cervical
- Sua altura deve ultrapassar os dentes vizinhos.
- Criar mecanismo de retenção. Tamanho proporcional a um botão de camisa (polo, pq n é muito grande)
- Realizar a moldagem com moldeira de estoque e alginato	
- Ao final, na retirada da moldeira, o casquete deverá SAIR junto com a moldagem
Técnica direta
- Tirar os provisórios
- Colocar uma porção de alginato no seu interior.
- Incluir (Enfiar) provisório em um bloco de alginato (colocar o alginato dentro de um pote dappen) com a incisal pra cima e a cervical para baixo
- Após geleificação, retirar o provisório com a pinça e esse será o resultado:
- Espatular resina, preencher espaço do provisório no alginato com um volume a mais para servir como mecanismo de retenção.
- Experimentar casquetes na boca do paciente.
- Numerar segundo o dente.
- Criar espaço no interior do casquete.
Reembase com Duralay
- Sequência: líquido -> pó -> boca -> limpa pincel
- Colocar resina em todo colarinho cervical
- Inserir o casquete pressionando a resina para que ela entre no espaço entre o sulco marginal cervical e a gengiva, copiando-o adequadamente.
- Uma das características que o casquete está reembasando corretamente é a gengiva marginal se encontrar esquêmica
- Também podemos encher o casquete om uma quantidade grande de resina e leva-lo para a boca do paciente. Isso irá diminuir o tempo de ajuste.
- Marcar com a lapiseira a parte mais proeminente do casquete (mais nobre – término cervical).
- Retirar o que está externamente ao risco. Marcar vestibular.
- “Saia do casquete”. Ajustar com broca esférica cilíndrica nº 8 (BR), bordo mais grosso de acordo com que vai caminhando para oclusal – expulsa gengiva em volta do término cervical de maneira mais efetiva, afastando o tecido gengival e aumentando probabilidade de cópia.
- Não tocar na região da periferia internamente deixando 1mm de espaço. Essa é a região nobre.
- Passar adesivo para que o material de moldagem tenha aderência às paredes do casquete. Interna e externamente (2-3mm)
- Colocar material de moldagem.
Posicionar o casquete e NÃO retirar sobras do material de moldagem.
- Unir casquetes com um pingo de resina.
Utilizar moldeira com alginato, espera a geleificação e remove.
PRONTO!
- Troquelar o modelo. Marcação no centro de cada dente antes de vazar o gesso.
- Colocar uma camada de gesso especial (tipo 4).
- Alinhar pinos de troquéis com os riscos que foram feitos.
- Vaselinar em volta dos pinos.
- Fazer mecanismo de retenção na parte posterior do modelo com gesso.
- Colocar bolinhas de cera
- Cobrir todo molde (inclusive a cera) com outro gesso (pode ser qualquer tipo).
 
14/05/21
TROQUELIZAÇÃO COM FORM-GLASS E MONTAGEM NO ASA
• Troquéis Individuais
 - Feito com material duro e resistente;
 - Assentamento (e remoção) preciso no modelo mestre;
 - Reprodução precisa do preparo (incluindo as margens);
 - Removidos e assentados com facilidade;
 - Pronto e fácil acesso às margens.
• Troquelizador Form-Glass
Saliências laterais substituirão os pinos, orientarão a remoção e inserção do troquel.
 - Isolar com vaselina líquida.
 
 - Encaixar modelo no troquelizador.
 - Vazar o interior com gesso tipo IV;
 - Vibrar para sair possíveis bolhas de ar.
 - Incluir o modelo e remover os excessos, não deixando o gesso subir sobre a superfície oclusal.
 - Esperar o gesso tomar presa.
 - Limpar os bordos e fechar as aletas laterais.
 - Esperar 3-7 dias
 - Abrir aletas e bater com cabo da espátula para destacar modelo+gesso aderido (juntamente com o positivo das guias do form glass)
 - Isolar com vaselina líquida a parte posterior do Form-Glass e preencher com gesso tipo III
 - Unir 2 modelos com cera líquida.
 - Montar ramo inferior com gesso tipo IV
 - Ajustar pino incisal em 0 e verificar ângulos.
 - Determinar angulação de aproximadamente 45° entre os modelos.
 - Preencher com gesso o espaço superior.
 - Canaleta do form-glass servirá como guias orientadoras para retirar e colocar troquéis passivelmente.
 - OBS: Corte deve ser CONVERGENTE.
 - Coroa metalo plástica já fundida.
	
• Para pacientes desdentados parciais fazer chapa de prova (região do palato contornando os dentes indo até região de fundo de saco de vestíbulo. Após polimerizar, colocar roletes de cera na região onde não tem dente, ligeiramente mais alto que o plano oclusal dos dentes vizinhos.
• Registro de mordida em paciente edentado parcial. Após isso molda a arcada inferior, vaza o gesso, e engrenar o modelo inferior no modelo superior orientado pela marcação da mordida para saber o quanto de MI do paciente para transferir para o articulador
• Antes de pedir para paciente morder a chapa de prova observar o engrenamento dos dentes presentes, achando pontos de referência para se guiar.
 - Transferir conjunto da boca para o articulador.
• Transferência do Arco Facial para o A.S.A.
 - Técnica dos 3 pontos com godiva. Fixar o modelo superior.
 - Confeccionar JIG na maxila que já está presa no ramo superior.
 - Cortar em V na região anterior
 - Realizar registro oclusal (parar quando tocar na parte anterior do JIG)
 - Posicionar modelo inferior de acordo com o registro com o articulador de ponta cabeça.
 - Subir (↓) 2mm do pino, medida que diz respeito à média da espessura de registro do JIG posicionado.
 - Pino deve tocar na mesa incisal.
 - Ajustar ângulos: 30° para a eminência e 15° no de Bennet.
 - Preencher parte inferior com gesso.
 
21/05/21
Enceramento
- Instrumentais
 Gotejador, Hollemback, etc
- Ceras
 Ceras para escultura
 Cera para selamento cervical
Fases do enceramento
1. Isolamento dos modelos de gesso
2. Enceramento dos dentes preparados
3. Retirada do padrão de cera do troquel
4. Escboço oclusal
5. Correção e finalização do esboço dos retentores
6. Colocação do pôntico
7. Finalização do esboço
8. Cortes para...
9. As
Fundição
- Técnica da cera perdida
 Derretimento da Liga
- Cinza= anel
- Preenche-se com material próprio (revestimento=amarelo) em cima do padrão de cera com cuidado para que o revestimento copie todos os detalhes interna e externamente do padrão de cera.
- Sprue (conduto de alimentação) = em ângulo de 45º em relação a .... Não deve ficar em 90º causando bolhas.
- Borda do padrão de cera deve ter distância de 6-8mm da borda do anel
- Ao ir pro forno, essas ceras evaporam, sobrando o espaço, onde metal irá ser injetado.
- Precisamos que o revestimento compense a contração, ou seja, expanda. Adicionam-se modificadores que compensam a contração.
Revestimento para fundição
- Deve reproduzir precisamente a forma do padrão de cera;
- 2 grupos de padrão de revestimento:
 Fosfatado:
 Aglutinado por gesso: Ouro, prata, Cobre + Alumínio
- É um material refratário (que resiste a temperaturas) que é preparado para realizar o processo de inclusão no laboratório de prótese
- Deve ter resistência suficiente para suportar o calor da queima e da fundição do metal.
- Deve expandir-se o suficiente para compensar a contração (Da liga) por solidificação.
 
Prova da infra estrutura
1. Adaptação marginal
a. Evidenciador de contato interno
b. Película de silicone
c. Radiografias interproximais (conseguimos checar adaptação, não melhorar)
d. Sonda exploradora
2. Ajuste Ideal
a. Espaços Internos
b. Margens Cervicais.
Desajuste Marginal
Peça total, desceu ela, não encaixou, primeiro lugar a se olhar é o contato proximal externamente.
Degrau negativo
- Evidência:
 Metal aquém da margem preparada
- Correção:
 Desgaste do dente
 Repetição da moldagem e troquel
Espaço cervical (gap)
- Evidência...
01:05...
Soldagem
É um procedimento usual na elaboração de estruturas protéticas como a união de duas ou mais partes fundidas separadamente para melhor resolução de adaptação isolada e de todo o conjunto.
Área de soldagem:
- Distância: 0,2-0,3mm (cartão de visita)
- Altura: 0,6mm
- Escoamento adequado da solda
- Resistência às forças de mastigação 
Posição para Soldagem:
25/05/21
Cimentação emPPF
 - Definição: uso de uma substância moldável que tem como objetivo selar ou cimentar duas partes mantendo-as juntas
 - É o ato operatório pelo qual o profissional vai fixar restaurações em dentes convenientemente preparados através de um material clinicamente adequado 
• Importância
 - Auxilia na retenção
 - Vedamento de espaços
 ⮩ Dente/Restauração
 ⮩ Selamento Marginal
 - Isolamento do dente (proteção) 
 ⮩ Injúrias térmicas e elétricas
 ⮩ Dentes que não foram tratados endodonticamente
• Seleção do agente cimentante – Critérios
 - Custo
 - Estética
 - Nível de adaptação (maioria dos cimentos não corrigem defeitos que ficaram na coroa)
 - Função (duração de fixação, provisório ou fixo)
 - Qualidade e quantidade do remanescente dentário (pilar curto = cimento resinoso, próximo da polpa = cimentos menos agressivos – CIV)
 - Condição pulpar
• Cimentos Provisórios
 - Óxido de Zinco (indicado para cimentação provisória)
 ⮩ Com eugenol: TempBond, Provy, Fynal, Lysanda
 ⮩Sem eugenol (O eugenol inibe a polimerização de resinas): TempBond NE, Freegenol, Procem, Nogel
 - Hidróxido de Cálcio: Hydro C, Dycal, Life, Procal, Renew
 - Hidróxido de Cálcio + Óxido de Zinco: Provicol
 - Resinosos Temporários: Provilink, TempBond Clear, TNE
 ⮩ Técnica
1. Isolamento Relativo
2. Limpeza do Preparo
3. Lubrificação da porção externa da peça
4. Seleção do agente cimentante
5. Manipulação
6. Inserção do cimento na peça
7. Posicionamento adequado
8. Carga de pressão por 4 minutos (5-6min)
9. Remoção dos excessos.
Cuidados Pós-Cimentação
 - Enxaguar a boca do paciente
 - Remoção de excessos
 - Verificação da Oclusão
 - Esclarecimento do paciente sobre resistência do cimento (Provisório- passar fio dental em apenas um sentido)
• Cimentação Definitiva
 - Fosfato de Zinco*: SS White, Shofu, Cimento LS, Fleck’s.
 ⮩ Vantagens:
 Pequena espessura de película
 Bom escoamento
 Baixo Custo
 ⮩ Desvantagens
 Falta de adesividade a dentina
 Alta solubilidade
 Pode causar irritação pulpar
 Sensibilidade pós cimentação
 Acidez inicial (pH 2)
 ⮩ Técnica
- Placa de Vidro resfriada (> tempo de presa);
- Relação pó/líquido (indicada pelo fabricante);
- Pincelamento nas paredes internas circundantes;
- Carga de assentamento (4 minutos) – gaze e o paciente morde;
- Usar maior espaço da placa de vidro (homogeneidade e quebra de pH inicial).
1. Isolamento do campo operatório
2. Limpeza do preparo
3. Lubrificação externa da peça
4. Espatulação por 60 ou 90’
5. Inserção na peça protética
6. Posicionamento da peça
7. Pressão por 4 minutos
8. Remoção dos excessos
 - Policarboxilato de Zinco: Carboxylon (3M), Durelon, Shofu.
 - Ionômero de Vidro convencional*: Fuji I, Shofu, Ketac-Cem.
 - Ionômero de vidro modificado por resina: Advance, Fuji Plus, Vitremer.
 Liberação contínua de flúor;
 Menor friabilidade que o CIV convencional;
 Menor sensibilidade À umidade inicial;
 Menor solubilidade -> diminuição da degradação marginal;
 Fácil manipulação;
 Espessura de película adequada;
 Resistência maior que fosfato, policarboxilato e CIV convenvional;
 - Compômero (CIV+Resina): Dyract Cem, Principle.
 - Resinoso* (Variação de cores): Enforce, Panavia F, Relyx, Variolink II, Nexus.
 Grande evolução (Química, foto ou dual)
⮩ Condicionamento do dente
 - Ácido fosfórico 37% - 15’
⮩ Condicionamento da peça
 - Metal -> Jateamento
 - Resina, cerômeros -> ácido fosfórico + adesivo
 - Porcelana -> Ácido fluorídrico + Silano (organo funcional – cimento; sílico funcional – porcelana)
⮩ Vantagens
 - Adesão à metal, resina e porcelana;
 - Baixíssima insolubilidade;
 - Alta resistência;
 - Seleção de cor.
⮩ Desvantagens
 - Alto custo;
 - Isolamento absoluto;
 - Remoção dos excessos.
⮩ Técnica
1. Condicionamento da peça protética
Ácido fluorídrico 3-5min
Ácido fosfórico 30-60’
2. (Porcelana_ - Silanização da peça protética (5 minutos)
3. Isolamento (Absoluto) do campo operatório
4. Profilaxia do preparo (pedra pomes)
5. Condicionamento do dente (15’)
6. Aplicação do adesivo
7. Manipulação do cimento
8. Inserção na peça protética
9. Posicionamento da peça
10. Remoção imediata dos excessos
11. Carga de pressão com fotoativação por 40 em cada face
12. Carga de pressão por 4 minutos (Polimerização química)
13. Ajuste oclusal e polimento 
⮩ Falhas
 - Quantidade excessiva de cimento
 - Falta de adaptação
 - Supra oclusão
 - Infiltrações marginais
 - Contaminação do campo
 - Comprometimento pulpar e dos tecidos vizinhos
 - Não remoção de excessos
 - Queda da peça
* Mais importantes
	Metal: fosfato de zinco
Metalocerâmica: fosfato de zinco ou ionômero de vidro
Lente sem metal: Qualquer um (resinoso de preferência)
• Orientações e Higienização
 - Escovas unitufos nas ameias interdentais.
 - Passa fio (agulha plástica)
 - WaterPik, Aquajet, Walter flosser

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