Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Reprodução de Fungos Alguns fungos que não se reproduzem sexuadamente é porque ao longo da evolução eles perderam essa característica, sendo muito mais fácil para um fungo se reproduzir assexuadamente do que sexuadamente. 1. Se por milhares de anos um fungo se reproduz apenas assexuadamente, muito provavelmente ele perdeu a capacidade de se reproduzir sexuadamente. 2. Quando um fungo em estado de reprodução assexuada a sua aparência pode ser bastante diferente de quando está fazendo sua reprodução sexuada Filo Zygomycota ● Micélio asseptado (cenocítico); ● Esporos contidos em esporângios; ● Reprodução sexual por conjugação de gametângios resultando na formação de zigósporo; ● Normalmente terrestre; Ciclo reprodutivo → Assexual: hifas de um fungo germinaram a partir de um esporo, se germinaram e cresceram, produzindo estruturas de geração de esporos, como esporângios e libera esporos no ambiente. Sexual: Eventualmente uma hifa que possui sua própria característica genética ela se conjuga com outra hifa com outra característica genética, apesar de serem compatíveis e haplóide. Quando ocorre essa conjugação, temos a formação de gametângios com os núcleos haploides prestes a se fundirem - esse processo ocorre dentro da zygosporângia (cariogamia) -, o nucleo diploide vai sofrer meiose e resulta em 4 celulas haploides, que se multiplicam por mitoses sucessivas em esporos, que no ambiente vao germinar e gerar o ciclo assexuado. Filo Ascomycota ● Micélio septado; ● Reprodução sexual com a formação de ascósporos; ● Presença de asco, estrutura em forma de saco ou bolsa, no interior do (slide incompleto) formados os esporos sexuados ● Reprodução assexuada por conídios; ● A maioria é terrestre (alguns ocorrem em água doce e ambiente marinhos) Ciclo de leveduras → Assexual: encontrada no ambiente de forma de célula haplóide, fazendo brotamento e gerando células iguais à ela. Sexual: a célula haploide se conjuga com outra haplóide quando há compatibilidade genética, vão realizar plasmogamia, que pode ser seguida de divisões mitóticas sucessivas gerando vários núcleos haplóides e que depois de conjugam, por cariogamia, formando núcleos diplóides. *Essa célula diplóide, assim como a levedura haplóide, pode se dividir por brotamento (produzindo uma reprodução assexual típica, ou seja, não necessariamente a levedura vai continuar o ciclo reprodutivo sexual. *Se ela continuar no ciclo sexual, a levedura diplóide vai sofrer meiose formando 4 núcleos haplóides e que depois serão individualizados entre si, restabelecendo a condição de levedura haplóide. Ciclo de filamentoso → Assesual: a hifa se diferenciou para produzir a conidia - estrutura produtora de esporos livres -, os conídios são esporos unicelulares que estão enfileirados crescendo livres e vão para a natureza se dispersar e formar hifas e micélios ramificados. Sexual: eventualmente essa hifa haplóide vai se conjugar com outra hifa haplóide, vai gerar plasmogamia e esse evento vai se desenvolver dentro de uma estrutura que vai ser formada, chamada ascocarpo, e futuramente vai ocorrer a cariogamia dentro dessa estrutura também. Esse ascocarpo é formado por diversos sacos ou Ascus, inicialmente dicarióticos, após a cariogamia vai haver um núcleo diplóide apenas, que sofre meiose gerando pelo menos 4 células haplóides que podem chegar a 8 células a partir de mitoses. Posteriormente, com o acúmulo de células, a vesícula vai se romper e liberar os esporos na natureza, se dispersar e gerar novas hifas haploides que podem dar início ao ciclo assexual ou se conjugar dando início ao ciclo sexual. Filo Basidiomycota ● Micélio septado; ● Reprodução sexual com formação de basidiósporos, formados externamente em estruturas clavadas denominadas basídios; ● Reprodução assexual por conídios; ● A maioria é terrestre. Ciclo reprodutivo → Assexual: exatamente semelhante ao ciclo dos ascomicetos acima. Sexual: o esporo vai germinar e gerar as hifas haploides que irão se conjugar, fazer plasmogamia e começa a se desenvolver a estrutura do cogumelo (chapéu) e dentro dessa estrutura que ocorre a cariogamia. Embaixo do cogumelo conseguimos visualizar os basídios, que possuem núcleos dicarióticos, que após a cariogamia formam núcleos diplóides e esses núcleos sofrem meiose, gerando 4 células haplóides, posteriormente as vesículas se rompem e os esporos são liberados no ambiente, germinando células haplóides dando início ao ciclo novamente.
Compartilhar