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SEMIOLOGIA DO ESÔFAGO

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SEMIOLOGIA DE ESÔFAGO 07/09/2020
1. ANATOMIA E FISIOLOGIA
A) LOCALIZAÇÃO
B) CURVAS E CONSTRIÇÕES
C) MUSCULATURA
D) FISIOLOGIA – FUNÇÃO E MOTILIDADE
E) IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO
2. ANAMNESE
SINAIS E SINTOMAS
A) DISFASIA ALTA
B) DISFASIA BAIXA
C) ODINOFAGIA
D) AFAGIA
E) PIROSE
F) REGURGITAÇÃO
G) ERUCTAÇÃO
H) SOLUÇO
I) SIALOSE
J) HEMATÊMESE
3. EXAME FÍSICO
4. EXAMES COMPLEMENTARES
A) EXAME RADIOLÓGICO
B) ENDOSCOPIA ALTA DIGESTIVA
C) PH-METRIA ESOFÁGICA – 24 HORAS
D) CINTILOGRAFIA
E) ECOENDOSCOPIA OU ENDOSSONOGRAFIA
5. DOENÇAS DO ESÔFAGO
A) DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
B) HERNIA-HIATAL
C) ESOFAGITE DE REFLUXO
D) CÂNCER DE ESÔFAGO
E) MEGAESÕFAGO CHAGÁSICO
F) ACALÁSIA IDIOPÁTICA
G) ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO
H) ESCLEROES SISTEMICA PROGRESSIVA
I) ESOFAGITE CÁUSTICA
J) DIVERTÍCULOS
K) MEMBRANAS E ANEIS
L) MAL FORMAÇÃO CONGÊNITA
SEMIOLOGIA DE ESÔFAGO 07/09/2020
ANATOMIA E FISIOLOGIA
SEMIOLOGIA DE ESÔFAGO 07/09/2020 – Renata Rodrigues
2
A) 
2
B) LOCALIZAÇÃO
· 
· CRUZA TODA EXTENSÃO DO MEDIASTINO
· ENTRE A COLUNA E TRAQUEIA ATRAVESSANDO O DIAFRAGMA;
· ESOFAGO PROXIMAL: ENCONTRA-SE EM ÍNTIMA RELAÇÃO COM A MARGEM INFERIOR DA 6ª VÉRTEBRA CERVICAL; ESÔFAGO DISTAL: NÍVEL DA 10 E 11ª VÉRTEBRA TORÁCICA;
C) CURVAS E CONSTRIÇÕES
· 3 CURVAS: ANTEROPOSTERIOR (ACOMPANHA A CURVATURA DA COLUNA), PARA ESQUERDA (REGIAO INFERIOR DO PESCOÇO E TÓRAX SUPERIOR) E NA ALTURA DA 7ª VÉRTEBRA TORÁCICA (POSTERIORMENTE AO PERICÁRDIO).
· 3 CONSTRIÇÕES: SÃO DE ORIGEM FUNCIONAL –CONSTRIÇÃO FARINGOESOFÁGICA - ESFINCTER SUPERIOR DO ESOFAGO (5ª A 6ª VÉRTEBRA CERVICAL); CONSTRIÇÃO BRONCOAÓRTICA - ARCO DA AORTA QUE PASSA SOBRE A FACE POSTERIOR ESQUERDA DO ESOFAGO NA 4ª VÉRTEBRA TORÁCICA; CONSTRIÇÃO DIAFRAGMÁTICA.
D) MUSCULATURALINHA Z OU ZETA – TRANSIÇÃO RECONHECÍVEL DO EPITÉLIO DO ESÔFAGO (ESTRATIFICADO PAVIMENTO) PARA O DO ESTÔMAGO (CILÍNDRICO GÁSTRICO)
· 2 TÚNICAS: longitudinal externa e circular interna com predominância de músculo liso, encontrando-se o musculo estriado apenas no segmento proximal.
· 2 TIPOS DE GLANDULAS: produtoras de muco (mais profundamente) e as cárdicas (superficiais.
E) IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO
· 4 grupos arteriais: esôfago cervical – ramos das artérias tireoidianas inferiores e artérias subclávias; esôfago torácico – ramos das artérias brônquicas e por 4 a 5 artérias esofágicas que nascem da aorta descendente; esôfago torácico inferior- vasos aos pares saindo diretamente da aorta; esôfago abdominal – artérias frênicas inferiores, direita e esquerda da gástrica esquerda e esplênica. 
 
F) FISIOLOGIA – FUNÇÃO E MOTILIDADE
· Função: transportar o bolo alimentar para o estômago e ao mesmo tempo impedir o refluxo gástrico. Esfíncter superior (fibras musculares estriadas) e esfíncter inferior (fibras musculares lisas) que permanecem contraídos com as extremidades ocluídas e só relaxam sob estímulo neurogênico (deglutição).
· Motilidade: Onda Peristáltica - contração ordenada de cima para baixo – onda primária ( coordenada pelo centro da deglutição que é transmitida pelo plexo mioentérico por via vagal); onda secundária (estímulo de mecanorreceptores na parede do esôfago – presente no terço inferio do órgão) e distúrbios motores surgem de contrações incoordenadas não peristálticas chamadas de onda terciária. Ausência de contração coordenada (1ª ou 2ª): aperistalse.
6. exame clínico - ANAMNESE
SINAIS E SINTOMAS
PRINCIPAIS QUEIXAS: DISFAGIA, ODINOFAGIA, AFAGIA, FAGOFOBIA, PIROSE, DOR ESOFÁGICA E REGURGITAÇÃO. SINTOMAS: ERUCTAÇÃO, SOLUÇO, SIALOSE, AFAGIA, FAGOFOBIA E HEMATÊMESE.
A) DISFAGIA ALTA (BUCOFARÍNGEA) E DISFAGIA BAIXA (ESOFÁGICA)
· Dificuldade de deglutição
· Se ocorre nas duas primeiras fases da deglutição – bucofaríngea ou alta; se ocorre na terceira fase – esofâgica ou baixa.
· Bucofaríngea – alimento permanece no todo ou em parte na cavidade bucal já que ele não consegue ser deglutido, podendo haver aspiração para árvore brônquica, seguida de tosse e regurgitação nasal. Esofágica – paciente tem a sensação de parada do bolo alimentar podendo ocorrer por obstrução ou problemas motores.Caso a disfagia se manifeste somente com sólidos é sugestiva de obstáculos mecânicos, já a que ocorre com sólidos ou líquidos é sugestivo de alteração de motilidade.
B) ODINOFAGIA
· Dor que surge com a ingestão do alimento;
· Caráter da dor: urente, punhalada, constritiva ou espasmótica;
· Pode ser encontrado como sintoma predominante da monilíase do esôfago, esofagite actínica, herpética e ulcerações agudas produzidas por medicamentos.
C) AFAGIA
· Obstrução esofágica completa – se deve a impactação do bolo alimentar
D) FAGOFOBIA
· Medo de deglutir – pode ocorrem em histeria, tétano, raiva, paralisia faríngea. Pode ser desencadeada por medo da aspiração de alimentos ou comprimidos.
E) PIROSE
· Azia, queimação – sintoma de refluxo gastroesofágico – localização retroesternal, no nível do apêndice xifóide podendo se propagar para região epigástrica.
· Causas possíveis: após refeições impedimento do refluxo, relaxamento transitório do esfíncter inferior, hérnia hiatal e hipotonia do esfíncter inferior. Pode ocorrer tb hipersecreção e estase gástrica, alterações motoras.
F) DORSINDROME DE BOERHAAVE: RUPTURA ESPONTAEA DO ESOFAGO.
· Espontânea (diferencia-se por não depender do ato de digerir). Pode ser causada por mudanças do ph intraluminar, atividade motora anormal ou processos inflamatórios.; 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DOR ESOFÁGICA
· PODE SER CONFUNDIDA COM A DOR CARDÍACA E OS VASODILATADORES TAMBÉM PODEM ALIVIAR CERTOS TIPOS DE DOR ESOFÁGICA;
· A DOR CORONARIANA PODE SE MANIFESTAR DURANTE O EXERCÍCIO E AO REPOUSO MELHORAR JÁ NA DOR ESOFÁGICA O PACIENTE O PACIENTE MELHORA AO SE LEVANTAR E CAMINHAR;
· O USO DE ANTIÁCIDOS PODE MELHORAR A DOR ESOFÁGICA, A CARDÍACA NÃO
G) REGURGITAÇÃO
· Volta do alimento ou de secreções contidas no esôfago ou estomago a cavidade bucal. Quando em pequena quantidade de líquido pela manha – pituíta e merecismo volta a boca pequenas quantidades de alimento que é novamente deglutido a maneira dos ruminantes.
· Causas: podem ser mecânicas ou motoras. Mecânicas: estenose, neoplasias, divertículos e obstrução do lumem por alimento. Motores: megaesôfago chagásio, acalasia idiopática e mais raro o espasmo difuso do esôfago.
H) ERUCTAÇÃO
· Consequência da ingestão maior de quantidade de ar durante as refeições ou sintomas de ansiedade.
I) SOLUÇO
· Também chamado de singulto é um distúrbio da coordenação respiratória q ocorre por um espasmo diafragmático no momento da inspiração e fechamento glótico. Pode ter diversas causas.
J) SIALOSE
· Excesso de secreção salivar, pode ser conhecida com sialorreia ou ptialismo. Pode ser observada nas esofagopatias obstrutivas, em particular no megaesôfago chagásico.
K) HEMATÊMESE
· Vomito com sangue caracterizada por uma hemorragia digestiva alta se localiza desde a boa até o ângulo de Treitz (transição duodenojejunal).
7. EXAME FÍSICO
O esôfago é inacessível ao exame físico direto, no entanto pode fornecer subsídios uteis para diagnósticos: estado nutricional (ocorre devido a disfagia e regurgitação), megaesôfago e estenoses cerradas. O câncer de esôfago acompanha-se de rápido e acentuado emagrecimento. Os exames de cavidade bucal e da faringe deve ser feito em todos os casos.
8. EXAMES COMPLEMENTARES
F) EXAME RADIOLÓGICO
· Técnica de duplo contraste ou contraste simples que possibilita o estudo do pregueado mucoso, contorno, elasticidade, calibre e motilidade dos órgãos, identificando os segmentos: paratraqueal, aórtico, brônquico, interaorticobronquico, Inter brônquico, retrocardíaco, epifrênico, intra-hiatal e abdominal.
G) ENDOSCOPIA ALTA DIGESTIVA
· Essencial nas doenças de esôfago, ideal para diagnósticos de lesões superficiais da mucosa, esofagite de refluxo, monilíase e varizes esofágicas de pequeno calibre.
H) MANOMETRIA ESOFÁGICA
· É indicada para confirmação diagnóstica de doenças funcionais ou motoras. Permite avaliação da motilidade esofágica, quanto a força de contração, pressão basal e funcionamento dos esfíncteres, sendo útilna investigação de disfagia e DRGE.
I) PH-METRIA ESOFÁGICA – 24 HORAS
· Relaciona episódios de refluxo ácido quantificando sua frequência e duração. Deemester et al, dividem pacientes com refluxo anormal em 3 grupos: maior exposição ao ácido em pé, em decúbito e refluxo anormal em ambas as posições. 
J) CINTILOGRAFIA
· É um método apropriado para estudo do esvaziamento do esôfago de DRGE.
K) ECOENDOSCOPIA OU ENDOSSONOGRAFIA
· Exame endoscópico realizado com um aparelho transdutor ecográfico possibilitando um acesso mais detalhado.
9. DOENÇAS DO ESÔFAGO
a) DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE), HERNIA HIATAL E ESOFAGITE DE REFLUXO
· Agentes agressores como ác. Clorídrico, pepsina, sais biliares, e enzimas pancreáticas quando o refluxo tras complicações chama-se de DRGE incluindo a esofagite de refluxo. Causa maior: relaxamento do esfíncter inferior. Hérnia por deslizamento é único tipo importante de causa do refluxo gastroesofágico
· Hérnia hiatal: passagem de parte do estômago para o tórax por meio do hiato (pode ser de 3 tipos: deslizamento, paraesofágica e mista. Deslizamento (95%) – a junção gastroesofágica de desloca para cima do hiato. Paraesofágica- junção esofagogástrica não ascende para o tórax a bolsa herniária é formada pelo fundo do estomago que se insinua entre o esôfago abdominal e a borda esquerda do hiato. Na hérnia mista: coexistem os dois tipos citados.
· Esofagite pode ser: edematosa, erosiva, ulcerada e complicada.
· Melhor método para diagnóstico é a mediada do ph esofágico.
· Endoscopia é a melhor forma de diagnóstico da esofagite, mas não do refluxo, além e ter baixa sensibilidade para detectar distúrbios de motilidade.
· Manometria tem pouco valor na investigação, mas está indicada antes da pH-metria com objetivo de localizar o esficnter esofágico inferior, no pre operatorio para afastar distúrbios da motilidade e na investigação complementar da disfagia.
· Pseudodisfasia: sensação de desconforto na descida alimentar 
· Globus hystericus ou globo faríngeo: Sensação de corpo estranho na fúrcula esternal. Considerado de origem psicossomática
· .
M) CÂNCER DE ESÔFAGO
· Grande letalidade para ambos os sexos, porém e 3 a 4 X mais frequente no sexo masculino e sua incidência aumenta com a idade. 
· 2 tipos: o carcinoma espinocelular (CEC) e o adenocarcinoma. O CEC, mais frequente no homem com mais de 50 anos acometendo terço médio e inferior do esôfago. O adenocarcinoma surge na parte distal na presença de refluxo gastroesofágico e metaplasia gástrica (Esofago de Barret).
· Sintomas que pedem atenção: leve odinofagia, desconforto retroesternal, sensação de corpo estranho no esôfago proximal, dor epigástrica, anorexia, náuseas, perda sanguínea e emagrecimento sem causas aparentes
N) MEGAESÕFAGO CHAGÁSICO e ACALÁSIA IDIOPÁTICA
Acalasia: doença motora do esôfago caracterizada pelo relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior do esôfago e contrações não peristálticas no corpo esfágico. Principal causa de acalasia no Brasil é a Doença de Chagas. Sintomas comuns: odinofagia, disfagia, regurgitação, soluço, pirose
O) ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO
Distúrbio motor do esôfago mais comum em mulheres. A fisiopatologia parece decorrer da alteração do óxido nítrico, levando a um espessamento da mucosa esofágica.
P) ESCLEROSE SISTEMICA PROGRESSIVA
Afeta sistema conjuntivo de etiologia desconhecida comprometendo pele e órgãos internos. No esôfago a deposição de colágeno manifesta-se apenas nas fibras lisas assim, a lesão esofágica no ESP está limitada aos dois terços distais poupando o terço proximal, ocasionando dismobilidade no esfíncter esofágico inferior. 
Q) ESOFAGITE CÁUSTICA
Utilização de álcalis e ácidos fortes acidental ou suicidas produzidno lesões na região bucofaringolaríngea e esôfago. 
R) DIVERTÍCULOS
Formações saculares externas. 3 tipos de divertículos – faríngeo ou de Zenker, torácico ou do esôfago médio e inferior ou epifrênico.
S) MEMBRANAS E ANEIS
Membrana esofágica cervical – formação de uma estrutura fina formada por pregas da mucosa, projetando-se parcialmente ou totalmente no lúmen esofágico. Anel esofágico inferior: subestenose localizadana transição esofágica no ponto de união epitélio escamocolunar
T) MAL FORMAÇÃO CONGÊNITA

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