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Guia Endodontia Clínica

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Guia Endodontia Clínica 
 
• Como identificar uma lesão suspeita de 
tratamento endodôntico? 
 
✓ Presença ou ausência de dor; 
✓ Modificação na coloração da coroa (provável 
escurecimento); 
✓ Presença de lesão de cárie muito profunda; 
✓ Área radiolúcida na região apical radiográfica; 
✓ Presença de fístula; 
✓ Sensibilidade a percussão; 
✓ Testes de vitalidade pulpar. 
 
• Testes de vitalidade pulpar: 
 
1. Teste térmico com frio e com calor (na região 
cervical, na região do limite amelocementário) 
1.1. Como realizar? R: O teste com frio é feito 
com spray endo ice com auxílio de cotonete na 
região cervical, enquanto o teste com calor(quente) 
é feito na mesma região, porém com um bastão de 
guta-percha aquecido. 
1.2. O que indica a ausência ou presença de 
sensibilidade? R: A ausência de sensibilidade com os 
testes de quente e frio é indicativo de necrose 
pulpar, enquanto a presença prolongada da dor 
com o teste de quente é indicativa de inflamação 
aguda da polpa, uma provável pulpite, da mesma 
forma, o teste com frio pode aliviar os sintomas da 
dor. 
1.3. Obs.: Sempre iniciar os testes de sensibilidade em 
um dente vizinho para ter como referência o tipo de 
sensação que o paciente deveria sentir. 
 
2. Teste de cavidade: 
2.1. Abrir a cavidade sem a utilização de anestesias, para que 
seja identificado uma possível necrose pulpar. 
3. Teste com anestesia: 
3.1. O objetivo é sinalizar melhor o local da dor. 
4. Teste Elétrico 
4.1. Nesse teste, a polpa normal responderia apenas com 
uma grande intensidade de corrente. Uma polpa necrosada 
não responderia ao teste. 
 
 
 
 
 
• Passo a passo para o Tratamento 
endodôntico: 
1. Radiografia inicial; 
a. Essa radiografia deve ser feita com o 
posicionador. 
2. Anestesia 
3. Abertura coronária com a broca 1014; 
a. Técnica dentes anteriores: no primeiro 
momento, penetrar a parte esférica da 
broca perpendicularmente na face 
palatina ou lingual do dente, até ela 
penetrar toda, depois redirecionar no 
sentido longo eixo do dente. 
b. Dentes posteriores: pode incidir 
paralelamente ao plano oclusal nas 
fossas centrais. 
4. Realizar o formato de conveniência; 
5. Utilizar uma broca 1014 de haste longa para dar 
inicio ao preparo no terço médio; 
6. Utilizar a broca Carbide Ca4 para remover os 
prismas de esmaltes sem suporte; 
7. Com uma sonda exploradora n°5, analisar se há 
remanescentes da câmera pulpar; 
8. Utilizar a broca 3082(dentes anteriores) para 
acabamento do conduto, ou a endo Z para 
dentes posteriores 
9. Isolamento absoluto 
10. Irrigação abundante com hipoclorito (2,5%) ou 
soro fisiológico, dependendo do tipo de 
isolamento; 
a. Obs. Sempre lembrar de utilizar um 
sugador endodôntico 
11. Realizar a exploração inicial com as limas 08,10 e 
15 para dentes com canais atrésicos, ou limas 
10,15,20 e 25 ou mais, para dentes com canais 
com condutos mais amplos; 
12. Essa exploração deve ser feita no comprimento 
aparente do dente menos 2→ CAD-2 
a. Obs. Alguns professores da clínica 
indicaram utilizar apenas o comprimento 
aparente do dente caso haja lesão 
apical. 
b. Caso não se recorde, comprimento 
aparente do dente é a distância do ápice 
da coroa até o ápice radicular na 
radiografia inicial. 
13. Toda vez que utilizar uma lima ou broca no 
preparo, deve-se fazer uma irrigação abundante 
no conduto, para que remova todo resto de 
matéria do conduto; 
14. Após a utilização das limas, manter a ultima lima 
no canal, para que seja feita a radiografia que 
será usada para odontometria; 
15. Na radiografia da odontometria, mantemos o 
isolamento absoluto e realizamos a técnica da 
bissetriz para realizar radiografar; 
a. É importante analisar a posição do filme 
nessa etapa 
b. O filme deve obrigatoriamente ficar 
rente a incisal ou minimamente mais 
apical que a incisal, pois o objetivo é 
radiografar o ápice do dente. 
16. Odontometria 
a. Analisar quantos milímetros faltam para 
atingir o ápice 
b. A nova medida será o comprimento real 
do dente 
c. O comprimento real de trabalho (CRT) 
será a nova distância menos 1 milímetro 
(CRT-1mm) 
17. Achar o diâmetro anatômico do dente 
a. Testar uma lima que fique ‘’presa’’ no 
canal, ou seja, que toque as paredes do 
canal. 
18. Após selecionar a lima, utilizar está lima e mais 3 
limas. Ex: a lima selecionada foi a lima 25, utilizar 
a lima 25,30,35,40. 
a. A ultima lima utilizada é a lima que dará 
o diâmetro cirúrgico do canal. 
19. Canais estreitos: Utilizar as brocas de gates 1,2 e 
largo 1 e 2 no terço médio e cervical do dente; 
Canais amplos: Utilizar as brocas de gates 2 e 3 e 
largo 2 e 3 no terço médio e cervical do dente 
a. Normalmente as brocas tem 16mm 
b. Por exemplo, se um dente tem 24mm, a 
dividimos em 3 partes de 8mm, as duas 
primeiras partes (cervical e médio) 
medem 16mm, enquanto a apical mede 
8mm (a qual não vamos preparar com as 
brocas). 
20. Lavar bem o canal e aplicar solução de EDTA 
21. Secar o canal com cones de papel 
22. Seleção dos cones 
a. Cones M e FM para instrumento apical 
final até o n°40 e cones de calibrados 
para instrumento apical final maior que 
40 
23. Radiografar a seleção do cone 
24. Obturação dos cones principais 
a. Cimento de escolha é o endofil 
b. Obs. Não esquecer da placa de vidro e 
espátula 24 
c. O cimento sai com álcool 
25. Utilizar espaçadores digitais para gerar espaços 
para os cones acessórios 
a. Cones acessórios utilizaremos o tipo FM 
26. Radiografia de controle de qualidade 
27. Remover o excesso dos cones de guta-percha 
com os calcadores de paiva 
28. Os cones devem se encontrar no limite cervical 
a. Você pode utilizar a pinça anatômica 
para ter um ponto de referência 
29. Retirar o excesso da guta-percha para não 
escurecer o dente 
30. Utilizar restauração provisória com ionômero de 
vidro. 
31. Radiografia final 
a. Essa radiografia deve ser feita com 
posicionador 
 
OBSERVAÇÕES: 
1) Caso não seja possível uma sessão única utilizar 
medicamentos intracanais. 
2) Quais medicamentos de escolha? 
i) Para polpas necrosadas: tricresol formalina 
ii) Para polpas parcialmente 
necrosadas/necroses simples: para PMCC 
iii) Para polpas vivas: otosporin

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