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RESUMÃO PRE CLINICA 3

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RESUMÃO PRE CLINICA 3 
PREPARO QUÍMICO FÍSICO 
LIMAS 
• Limas do tipo Kerr (K); 
• Limas flexo-fire; 
• Limas tipo K-Flex; 
• Limas Hedstroem (H) 
LIMAS DO TIPO KERR (K) 
• Secção transversal : QUADRADO 
OU TRIANGULAR; 
• Aço inoxidável; 
• Boa resistência; 
• Pouco flexível; 
• Bom poder de corte; 
• Disponível em todos os 
comprimentos; 
• Series completas; 
• Apresentam espirais de passo 
curto, formando um ângulo entre 
as lâminas e o longo eixo do 
instrumento de 45 graus. 
• Tem o poder de corte menor do 
que as Limas Flexo-File; 
• Encontram-se disponíveis na 
numeração de #6 a #140. 
Ordem das limas sobre será: BRANCO, 
AMARELO, VERMELHO, AZUL, VERDE E 
PRETO. 
LIMAS TIPO FLEXO- FIRE 
• Muito flexível; 
• Sendo mais indicados para 
canais curvilíneos; 
• Secção transversal : TRIANGULAR; 
• Melhor poder de corte que as do 
tipo K; 
• Disponível nos tamanhos 21 e 25 
mm; 
• Apenas limas especiais e de 
1ªserie; 
• A Lima Flexo-File tendo seção 
transversal da haste triangular 
possui ângulo do vértice do 
triângulo e, portanto, da borda 
cortante da espira de 60 graus. 
• Disponíveis no mercado na 
numeração de #15 a #40. 
LIMAS DO TIPO K-FLEX 
• Instrumento é mais flexível e 
promove mais desgaste da 
dentina quando comparado à 
lima Tipo K (por possuir áreas de 
secção de corte menor e ângulos 
de corte mais agudos); 
• Secção transversal: LOSANGULAR; 
• Os losangos apresentam dois 
ângulos maiores que 60 graus e 
outros dois, menores que 60 
graus; 
• Esses dois ângulos menores que 
60 graus provêm uma 
capacidade de corte ainda 
maior que as Limas FlexoFile; 
LIMAS HEDSTROEM (H) 
• Pouco flexível; 
• Excelente corte; 
• Secção transversal: CIRCULAR; 
VIRGULA; 
• Formam um ângulo de 60 graus 
com o longo eixo do instrumento. 
• Sua capacidade perfurante é 
nula, devido ao seu guia de 
penetração ser de forma cônica. 
• Ideias para canais retos e 
amplos; 
• Disponíveis em todas as series; 
LIMAS TIPO NI TI 
• Resistência a fraturas; 
• Excelente corte; 
• Alta flexibilidade; 
• Indicadas para canais com 
curvas muito acentuadas; 
• Memoria elástica; 
PADRÕES DE LIMAS 
• Existe uma correlação entre o 
NÚMERO do instrumento, seu 
diâmetro, a COR de seu cabo e 
a SÉRIE a que pertencem. 
• Conicidade; Diâmetro; Cor do 
cabo; Comprimento da parte 
intermediária; Comprimento da 
parte ativa; 
• Comprimentos : 21mm, 25m e 
31mm; 
DIÂMETRO DO INSTRUMENTO 
• O comprimento da parte ativa 
sempre 16mm. O comprimento 
intermediário vai ser variado: EX: 
a lima de 25mm (parte ative 
16mm; intermediário 9mm); 
• Os diâmetros nominais em D0, 
expressos em centésimos de 
milímetros, correspondem aos 
números dos instrumentos 
padronizados (ISO) e variam 
entre 06 e 140; 
• o que determina o nº do 
instrumento? O diâmetro da sua 
ponta. 
Lima 15- 0,15mm no DO; 
Lima 35- 0,35mm no DO; 
CONICIDADE DO INSTRUMENTO 
• é o quanto aumenta em diâmetro 
a cada MM da lima. 
• Aumenta a cada 0,02mm; 
• A cada mm, há um aumento de 
0,02mm no diâmetro do 
instrumento, a partir de D1. 
MOVIMENTOS DOS INSTRUMENTOS 
ENDODONTICOS 
• Movimento de remoção; 
• Movimento de cateterismo; 
• Movimento de limagem; 
• Movimento de alargamento 
parcial; 
MOVIMENTO DE REMOÇÃO 
1. Avanço; 
2. Duas voltas para a direta; 
3. Tracionar; 
FUNÇÃO 
• Remoção da polpa dentaria; 
• Detritos livres no interior do canal; 
• Bolinhas de algodão e cones de 
papel; 
• Remoção doe material obturador 
nos retratramentos; 
MOVIMENTO DE CATETER ISMO 
1. Pequenos avanços; 
2. Fazer metade da rotação para 
direta e metade da rotação para 
esquerda; 
3. Pequenos retrocessos; 
FUNÇÃO 
• Limpeza inicial ao longo de todo 
o canal; 
• Odontometria; 
• Definição do diâmetro anatômico 
do comprimento real de trabalho( 
CRT) ; 
• Verificar presença de corpo 
estranho, desvios, perfurações, 
reabsorções ao longo do trajeto; 
MOVIMENTO DE LIMAGEM 
1. Avanço; 
2. Puxar o instrumento contra a 
parede; 
3. Recuo programado; 
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO 
PARCIAL 
1. Avanço; 
2. Rotação á direta ¼ de volta ou ½ 
de volta; 
3. Tração; 
FUNÇÃO 
• Remoção da dentina controlada 
no comprimento real de trabalho 
(CRT) no terço apical; 
BROCAS GATES GLIDDEN 
• Possuem uma ponta inativa, mas 
uma parte ativa lateral; 
• São utilizadas para iniciar o 
preparo no terço cervical, atuam 
nos terços cervical e médio; 
• Possuem numeração de 1 a 6 ( 
indicadas por listras) e dois 
comprimentos, de 28 mm e 32 mm; 
PREPARO QUIMICO- CIRURGICO 
DOS CANAIS RADICULARES 
• Constitui-se em uma importante 
fase do tratamento endodôntico 
tendo como objetivo limpar e 
modelar o sistema de canais 
radiculares; 
• Sendo necessário que se faça a 
moldagem que visa a obtenção 
de um canal radicular de formato 
cônico continuo, com o menor 
diâmetro apical e o maior 
diâmetro coronário, esse processo 
irá facilitar a etapa de 
obturação; 
TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO 
 
1ª ETAPA – BIOPULPECTOMIAS ( 
EXPLORAÇÃO INICIAL 
+PULPECTOMIA ) 
• Serve para verificar a direção do 
canal e as calcificações; 
• Calcular o tamanho do 
comprimento aparente do dente ( 
CAD) , a partir da radiografia 
inicial; 
• Utiliza-se uma lima fina ( # 10 ou 
#15 ) e faz-se movimentos de 
cateterismo ate o CAD—3 mm; 
• Em seguida, em canais amplos, 
penetrar com lima Hedstroen ( 
entre # 35 e #45), ate CAD—3 
mm, realizando movimentos de 
remoção; 
BIOPULPECTOMIA 
• Polpa viva; 
1ª ETAPA - NECROPULPECTOMIAS 
(PENETRAÇÃO DESINFECTANTE ) 
• Calcular tamanho do 
comprimento aparente do dente ( 
CAD), a partir da radiografia 
inicial; 
• Penetrar de 3 em 3 mm com uma 
lima fina ( #10 ou #15), 
realizando movimentos de 
cateterismo, ate 2/3 do CAD. A 
cada retirada do instrumento, 
realizar irrigação com 2 ml de 
hipoclorito de sódio; 
HIPOCLORITO DE SÓDIO 
• Única substancia pode dissolver 
biofilme; 
NECROPULPECTOMIA 
• Polpa morta; 
2ª ETAPA- PREPARO CERVICAL 
• Remover intercorrências cervicais 
e concrescências dentinarias; 
 
➔ Avaliar o calibre do canal 
radicular do dente que será 
tratado ( Amplo, médio ou 
estreito); 
AMPLO 
• ICS, ILS , CS, canal P do MS, PMI, 
canal D do MI; 
MÉDIOS 
• PMS, canais MV e DV do MS, 
canais MV e ML do MI; 
ESTREITOS 
• ICI, ILI, canal MP do MS; 
---------------------------------------
- 
➔ Penetrar com as brocas gates 
glidden, também irá ate 2/3 do 
CAD, deve ser realizada uma 
copiosa irrigação com hipoclorito 
de sódio e instrumentos finos (#10 
ou #15); 
➔ Para cada tipo de canal, será 
utilizada a seguinte ordem de 
brocas gates 
AMPLOS 
• GG 5 → GG 4 → GG 3 
MÉDIOS 
• GG 4 → GG 3 → GG 2; 
ESTREITOS 
• GG 3 → GG 2 → GG 1; 
OBS: as brocas gates devem entrar e 
sair girando de dentro do canal; 
3ª ETAPA – ODONTOMETRIA 
• Técnica radiográfica: método de 
ingle; 
• Verificar o comprimento real de 
trabalho (CRT) e possíveis 
calcificações apicais; 
• Pega-se um instrumento e desce 
ate o forame ( que encontra-se 
para apical); 
• CRT= comprimento real do dente 
(CRD) – 1 mm; 
4ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DO 
DIAMENTRO ANATOMICO (DA) 
• Penetrar com uma lima de fino 
calibre (#10 ou #15), até o CRT, 
realizando movimentos de 
cateterismo e aumentar 
sequencialmente o diâmetro do 
instrumento até sentir uma 
resistência no movimento de 
rotação; 
• Ao trocar as limas, entre uma e 
outra pode-se irrigar; 
• O primeiro instrumento que 
chegar bem ajustado ao CRT 
será chamado de diâmetro 
anatômico (DA) ou lima apical 
inicial ( LA ) ou instrumento apical 
inicial ( IAI); 
5ª ETAPA- PATÊNCIA FORAMINAL 
• Principalmente em casos de 
necropulpectomias, um instrumento 
fino ( #10, #15 ou #20), deverá 
ser projetado 1 mm além do CRT , 
chamado de comprimento de 
patência ( CP) ; 
• Etapade bastante irrigação; 
• Desobstruir foram, limpar o canal 
cementario e impedir o efeito 
vapor- lock; 
• CP= CRT +! Mm; 
VAPOR LOCK 
• Bolhas de ar na região apical do 
canal que impede durante a 
irrigação que a solução 
irrigadora chegue ate o final do 
canal; 
6ª ETAPA- PREPARAÇÃO APICAL 
• Neutralizar conteúdo infectado 
do canal e confeccionar o 
batente apical; 
• Para o preparo apical, seleciona-
se 3 limas acima do DA ( fazer o 
CRT ); 
• Entre uma lima e outra fazer a 
patência; 
• A ultima lima utilizado no preparo 
apical é conhecido como 
instrumento memoria (IM); 
• Realizar movimentos de 
alargamento pacial de 1/4 de 
volta ate o CRT, ate o stop ( esse 
movimento é feito ate o operador 
perceber que ficou folgado); 
• A cada troca de instrumento, o 
canal deverá ser irrigado com 
hipoclorito de sódio 2 ml e 
deverá ser realizada a patência 
foraminal no CP; 
7ªETAPA- RECUOS PROGAMADOS 
• Após definido o IM, 3 instrumentos 
sequenciais serão utilizados, 
diminuindo sequencialmente 1 mm 
a cada aumento do diâmetro do 
instrumento; 
• Os instrumentos serão utilizados 
com movimentos de Alargamento 
parcial e limagem; 
• A cada troca de instrumento, a 
lima apical final deverá ser 
novamente utilizada no CRT; 
• A cada troca de instrumento o 
canal deve ser irrigado com 2 ml 
de hipoclorito de sódio e deverá 
ser realizado a patência 
foraminal no CP e, em seguida, a 
inserção do instrumento memoria 
(IM) no CRT; 
DIAGNOSTICO 
• Pulpite reversível: dor brusca 
provocada que desaparece 
segundos após a remoção do 
estimulo, comum em casos de 
dentina exposta ou com presença 
de restaurações ou caries 
extensas sem exposição pulpar; 
• Pulpite irreversível : quando sente 
dor e não passa, sendo feito o 
teste ar frio, normalmente sendo 
colocado um cotonete com gás 
refrigerante sendo encostado no 
dente e a paciente sente dor que 
não consegue sessar; dor aguda, 
espontânea, irradiada e pulsátil; 
pode ter aumento de dor com o 
frio e alivio com quente ou ao 
contrário, aumento da dor ao 
deitar e a dor não cessa com o 
uso de analgésico ou AINE; 
• Já quando é feito o teste ar frio e 
o paciente não sente nada, o 
dente está necrosado ou o dente 
pode ter uma quantidade de 
dentina reacional muito grande 
que aquela condução do frio 
não chega; 
ODONTOMETRIA 
TRATAMENTO ENDODONTICO E SEU 
SUCESSO 
➔ O sucesso do tratamento 
endodôntico depende de fatores 
como por exemplo; 
• Diagnostico; 
• Acesso; 
• Proservação; 
• Restauração; 
• Odontometria; 
• Preparo químico-físico; 
• Obturação; 
➔ Para um tratamento endodôntico 
de sucesso é necessário descobrir 
o comprimento e o limite de 
atuação do endodontista no 
interior do canal dentinario para 
realizar a instrumentação, limpeza 
e desinfecção adequada; 
➔ Diminuir os traumas operatórios, 
promovendo respeito aos tecido 
periapicais; 
➔ O fracasso em determinar o 
comprimento do dente pode 
provocar perfurações apicais, 
instrumentação deficiente, 
causando insucesso no 
tratamento endodôntico; 
ODONTOMETRIA 
➔ É de fundamental importância 
para um tratamento endodôntico 
de sucesso; 
O QUE É ODONTOMETRIA ? 
➔ Etapa operatória do tratamento 
endodôntico, onde pretende-se 
determinar o comprimento real de 
trabalho (CRT). 
POR QUE FAZER ODONTOMETRIA ? 
➔ A realização da odontometria 
garante que realizamos o 
tratamento endodôntico apenas 
dentro do endodonto, que 
corresponde aos canais 
dentinario e cementario; 
QUANDO FAZER A ODONTOMETRIA 
? 
➔ O melhor momento para realizar a 
odontometria é após o preparo 
cervical; 
COMO FAZER A ODONTOMETRIA ? 
➔ A partir de métodos sinestésicos, 
radiográficos e elétricos; 
FALHAS DA ODONTOMETRIA 
➔ A fase de odontometria podem 
ocasionar o insucesso do 
tratamento; 
➔ Uma odontometria realizar para 
além do forame pode causar dor 
ao paciente, hemorragia ou ate 
uma osteonecrose; 
➔ Pode gerar extravasamento do 
material restaurador; 
RAZOES ANATÔMICAS 
➔ O vértice radiográfico nem 
sempre coincide com o forame, 
por isso, podemos dizer que uma 
medida radiográfica como CAD ( 
comprimento aparente do dente ), 
não é totalmente segura; 
CANAL DENTINARIO 
➔ Instrumentar de forma ativa; 
CANAL CEMENTARIO 
➔ Instrumentar de forma passiva; 
PREPARO PARA ODONTOMETRIA 
➔ Para realização da odontometria, 
o dente precisa estar 
devidamente isolado e acessado, 
devendo somente após esses 
passos, realizar a odontometria; 
PONTO DE REFERENCIA 
➔ As dimensões do dente podem 
mudar de região, sendo 
importante utilizar sempre a 
mesma referência; 
➔ Utilizar sempre o meio do dente 
como ponto de referência; 
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS 
➔ Limas de tamanhos diferentes= 21, 
25 e 31mm; 
➔ Limas sempre maior que o CAD; 
 
EXAME DE IMAGEM 
➔ É imprescindível na endodontia, 
pois ajuda da determinação do 
tamanho do dente e do campo a 
ser instrumentado; 
➔ CAD= comprimento aparente do 
dente= radiografia inicial= borda 
incisal ate o ápice; 
MÉTODOS ODONTOMETRICOS 
➔ Sinestésico; 
➔ Radiográfico 
• Método de ingle; 
• Método de bregman; 
➔ Eletrônica 
MÉTODO SINESTÉSICO 
Este método é baseado em duas 
sensações: 
➔ Sensação tátil: da constrição 
apical, devendo-se penetrar a 
lima ate a constrição, notando 
uma maior resistência para a lima; 
➔ Sensação dolorosa: sentida pelo 
paciente após a lima passar 
para constrição e atingir o 
forame; 
➔ Vai colocando a lima e comçe a 
sentir ela apertada- constrição 
apical, continua ate o paciente 
dizer “AI “; 
➔ AI- corresponde ao forame apical 
e 1 mm ao limite CDC, 
determinando-se assim o valor do 
comprimento real de trabalho; 
LIMITAÇÕES DO MÉTODO 
➔ Esta técnica está sensível a 
errado do operador; 
➔ Casos de pacientes anestesiados, 
a sensação pode ser 
imperceptível; 
MÉTODOS RADIOGRÁFICOS 
➔ Usar avental de chumbo; 
➔ Realizar radiografia com 
isolamento absoluto; 
➔ Proteger posicionador com saco 
plástico; 
➔ Proteger filmes com PVC; 
➔ Cuidados com o raio-x; 
21mm 25mm 31mm 
➔ Técnica do paralelismo: uso de 
posicionadores na radiografia 
inicial e final; 
➔ Técnica de clark : excelente para 
visualização de canais 
sobrepostos, pois a partir desta 
técnica dois corpos sobrepostos 
podem ser visualizados em uma 
mesma tomada; feixe no mesmo 
sentido= palatina; feixe no sentido 
contrario = vestibular; 
➔ Técnica da bissetriz: deve-se ter 
cuidado e observar as aletas do 
grampo do isolamento; 
➔ Técnica de Le master : Para molar 
superior, processo zigomático da 
maxila, filme paralelo ao longo 
eixo do dente; 
MÉTODO RADIOGRÁFICO DE INGLE 
➔ Realizar exame clinico adequado 
do dente, e realizar radiografia; 
1ª) por meio da tomada radiográfica 
deve-se medir o CAD do dente, ou 
seja o seu comprimento aparente; 
2ª) calculo do CAD deve ser feito 
através de da medição do dente 
com uma régua milimetrada; 
3ª) calculo do CRI( comprimento real 
do instrumento :CAD- 3 MM ( medida 
de segurança aparente, porque a 
medida é aparente; 
CRI=CAD-3 MM 
4ª) inserir a lima no CRI e fazer de 
novo a o raio-X; 
5ª) distancia da ponta do 
instrumento ao vértice radiográfico ( 
ápice da raiz) = X; 
6ª) CRT= CRI+ X-1 
OBS: se o X for maior que 2 mm, deve 
ser realizada uma nova tomada 
radiográfica para confirmar o valor 
do CRT ( CRT corresponde 1mm 
aquém do vértice radicular ) 
CAD= comprimento aparente do 
dente 
CAI= comprimento aparente do 
instrumento 
CRD= comprimento real do dente 
CRI= comprimento real do instrumento 
CP=comprimento de patência 
CRT= comprimento real de trabalho 
TÉCNICA DE BREGMAN 
➔ Utiliza proporções entre as 
medida aparentes e medidas 
reais do dente, com base no 
teorema de tales; 
 
1ª) realizar exame clinico adequado 
do dente e radiografia; 
2ª) realização daradiografia para 
obter o CAD; 
3ª) calculo do CRI( comprimento real 
do instrumento ) 
CRI= CAD-3MM 
4ª) cálculo do CAI ( comprimento 
aparente do instrumento ), medindo-
se o tamanho do instrumento por meio 
de radiografia CAI= borda incisal ate 
a ponta do instrumento; 
5ª) 
𝐶𝑅𝐷
𝐶𝐴𝐷
 = 
𝐶𝑅𝐼
𝐶𝐴𝐼 
 
6º) CRD= 
CAD X CRI 
CAI
 
7ª) CRT= CRD-1 MM 
MÉTODOS ELETRÔNICOS 
➔ Como métodos eletrônicos nos 
temos os Localizadores 
eletrônicos foraminais; 
 ( estes conseguem 
avaliar com bastante precisão o 
comprimento real do dente ) 
VANTAGENS 
➔ Higiene radiográfica; 
➔ Rapidez e praticidade; 
➔ Confiabilidade. 
➔ Odontometria dinâmica; 
DESVANTAGENS 
➔ Custo do equipamento; 
➔ Necessita de treinamento; 
INDICAÇÕES DESTE MÉTODO 
➔ Casos de sobreposições 
radiográficas; 
➔ Casos que o paciente não 
colabora ao exame radiográfico; 
➔ Casos de sobreposição do arco 
zigomático; 
➔ Casos de paciente gestantes; 
CONTRA-INDICAÇÕES DESTE 
MÉTODO 
➔ Pacientes com ápices abertos; 
➔ Pacientes portadores de 
marcapasso; 
BIOSSEGURANÇA 
➔ Autoclavar clip e alça labial; 
➔ Filme de PVC no aparelho; 
REGRAS PARA UTILIZAR 
➔ Dente isolado; 
➔ Ausência de saliva ou salivação 
metálica; 
➔ Câmera pulpar seca e canal 
úmido; 
➔ Determinar o CRI; 
➔ Após esvaziamento, introduzir uma 
lima ate CRI; 
➔ Colocar alça labial; 
➔ Ligar aparelho; 
➔ Prender clip na lima; 
➔ Descer a lima ate o ponto Apex 
(0,0) 
➔ Descer o stop da lima ate a 
referencia desejada e observar 
sua medida na régua 
milimetrada(comprimento real do 
dente, devendo-se subtrair 1mm 
desse valor ) , realizando após 
uma confirmação radiográfica do 
CRT; 
TAXA DE SUCESSO DOS MÉTODOS 
Sinestésico = 10-20 % 
Radiografico = 50-60 % 
Eletrônico = 90-100% 
Comprimento de patencia-= CRT+1 
MM ; 
 
MATERIAIS OBTURADORES 
OBJETIVO 
➔ Eliminação de espaços vazios, 
ocupados anteriormente pela 
polpa dental, que podem servir 
de nichos para microrganismos; 
➔ Evitar proliferação de 
microrganismos que resistiram ao 
preparo do canal (infecção 
persistente); 
➔ Evitar que em um momento 
posterior, microrganismos possam 
ganham acesso a estes espaços 
(infecção secundaria) 
PROBLEMAS DE OBTURAÇÃO 
➔ Percolação: penetração de 
fluidos infecciosos da região 
periapical; 
➔ Infiltração: penetração desses 
fluidos, porem pela coroa; 
O QUE É OBTURAR? 
➔ Obturar um canal radicular 
significa preenche-lo em toda a 
sua extensão com um material 
inerte ou anti-septico, que sele, 
permanentemente, da maneira 
mais hermética possível, 
estimulando o processo de reparo 
apical e periapical; 
➔ Evitar espaços vazios; 
POR QUE OBTURAR? 
➔ Finalidade seladora 
antimicrobiana; 
➔ Finalidade seladora com objetivo 
de evitar espaços vazios; 
➔ Finalidade biológica; 
O QUE OBTURAR? 
➔ Não somente 1 canal radicular; 
➔ Macro-anatomia: faz referência 
ao canal radicular; essa área é a 
que eu consigo instrumentar com 
os instrumentos; 
➔ Micro-anatomia: faz referência 
ao sistema de canais radiculares 
(canais secundários, túbulos 
dentinarios, istmos); apenas agir 
com substancias químicas: 
irrigando ou com medicação 
intra-canal; 
LIMITES ANATÔMICOS DA 
OBTURAÇÃO 
➔ Nível da obturação está 
intimamente relacionado com o 
nível da modelagem; 
➔ Nível apical aproximadamente 
1mm do forame apical; 
➔ Se no momento a polpa estivar 
viva= a distancia do material ao 
forame pode ser de 1 a 2 mm 
aquém; 
➔ Se a polpa estiver morta= essa 
distancia será de 1mm aquém; 
QUE MOMENTO IREMOS REALIZAR A 
OBTURAÇÃO? 
➔ Iremos obturar quando o estiver 
preparo químico cirúrgico 
completo, quando houver a 
ausência de exsudato persistente, 
de fistula, de sintomatologia e de 
odor, quando houver a obtenção 
de culturas negativas; 
➔ Em dentes com a polpa viva, esse 
momento será realizado em uma 
única sessão, pois diminui o risco 
de contaminação, evitar 
traumatismo prolongados e evitar 
fraturas dentarias. Porém, tem 
alguns fatores que irão influenciar, 
como: a habilidade técnica do 
operador, a utilização de 
instrumentos adequados e o 
tempo de trabalho; 
➔ Já em dentes com a polpa morta, 
iremos realizar esse procedimento 
em múltiplas sessões, pois temos 
que ter a neutralização e a 
remoção de todos os produtos 
tóxicos de decomposição pulpar, 
bem como a destruição 
microbiana; 
COM O QUE OBTURAR? 
➔ Instrumentos utilizados: 
➔ espaçadores digitais, calcadores, 
brocas de mcspaden ou auta- 
condensers; 
MATERIAIS OBTURADORES 
➔ sólidos (o organismo consegue 
não consegue reabsorver) 
• cones de prata; 
• cones de guta- percha; 
• cones resinosos; 
➔ cimentos 
• OZE; 
• Hidróxido de cálcio; 
• Resinosos; 
• Ionomericos; 
• Silicones; 
• Biocerâmicos; 
CONES DE PRATA 
➔ São radiopacos; 
➔ Podem sofrer corrosão; 
➔ Dificuldades de remoção; 
GUTA- PERCHA 
➔ Padrão – ouro; 
➔ Mais quebradiça; 
➔ Menos elástica; 
➔ Flexibilidade; 
➔ Radiopacidade adequada; 
➔ Solúveis em solventes adequados; 
➔ Biocompatibilidade; 
➔ Termo plastificáveis; 
➔ Falta de adesão á dentina ( 
desvantagem ) 
➔ Mais utilizado na obturação; 
➔ Sua composição se da pela 
guta-percha, oxido de zinco, 
sulfatos metálicos, ceras e resinas; 
➔ Encontra-se em duas formas 
cristalinas: alfa e beta; 
• Alfa: quebradiça a 
temperatura ambiente, 
quando ela é aquecida 
se torna pegajosa e 
aderente, apresenta 
melhor escoamento, sua 
temperatura de fusão é 
65°C, naturalmente 
extraída da arvore; 
• Beta: maioria das guta-
percha disponíveis no 
comercio, é estável e 
flexível a temperatura 
ambiente, quando 
aquecida não apresenta 
adesividade, apresenta 
menor escoamento, sua 
temperatura de fusão é 
de 56°C; 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS 
➔ É um material inerte, pouco toxico 
e não alergênico; 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
➔ Material impermeável á água, 
plastifica-se com o calor e pode 
ser condensada adaptando-se 
as irregularidades dos canais; 
➔ Esse material não irá alterar a cor 
do dente, é radiopaco e pode 
ser removido do interior do canal 
se necessário; 
RESTRIÇÕES 
➔ Pouca rigidez; 
➔ Facilidade de deslocamento 
quando se exerce pressão; 
VANTAGENS DA GUTA- PERCHA 
➔ Adaptam-se facilmente as 
irregularidades do canal quando 
utilizados em várias técnicas de 
obturação; 
➔ São bem tolerados pelos tecidos 
perirradiculares; 
➔ São radiopacos; 
➔ Podem ser facilmente plastificados 
por meios físicos e químicos, de 
acordo com variações de 
técnicas; 
➔ Possuem estabilidade dimensional 
nas condições de uso; 
➔ Não alteram a cor da coroa do 
dente quando usados no limite 
coronário adequado da 
obturação do canal; 
➔ Podem ser facilmente removidos 
do canal radicular; 
DESVANTAGENS DA GUTA- PERCHA 
➔ Apresentam pequena resistência 
mecânica á flexocompressão ( 
rigidez ), o que dificulta o seu uso 
em canais curvos e atresiados; 
➔ Apresentam pouca adesividade, 
o que exige a complementação 
da obturação com cimentos 
endodônticos; 
➔ Podem ser deslocados pela 
pressão, provocando 
sobreobturação durante os 
processos de compactação; 
CLASSIFICAÇÃO DA GUTA- PERCHA 
➔ Padronizados (calibrados) 
• Apresentam diâmetros e 
conicidades 
determinados; 
• Diâmetro da ponta= D0; 
• Os diamentros em D0 
variam de I5 e 140 e 
correspondem aos 
números padronizados 
(ISSO); 
➔ Auxiliares 
• Conicidades variáveis e 
pontas mais afiadas; 
• XF, FF, MF, F, FM, M , ML, L 
e XL; 
• Mais utilizados como 
cones acessórios, porem 
podem ser usados como 
principais em diversas 
situações clinicas; 
Composição básica do guta-percha 
➔ Guta- percha(19 a 20%)- 
elasticidade; 
➔ Oxido de zinco e eugenol (60 a 
75%)- resistência e 
antibacteriano; 
➔ Sulfato de bário (1,5 a 17%)- 
radiopacidade; 
CIMENTOS ENDODÔNTICOS➔ Reduzem a interface entre os 
cones de guta- percha e entre 
estes e a parede do canal; 
➔ Tornam a obturação mais 
homogênea; 
➔ Esses cementos terão uma 
finalidade seladora 
antimocrobiana (seladora com o 
objetos de evitar espaços vazios 
). Também apresenta uma 
finalidade biológica (objetivos ); 
PROPRIEDADES DESSE MATERIAL 
➔ Fácil inserção e remoção no 
canal; 
➔ Bom tempo de trabalho; 
➔ Bom escoamento; 
➔ Radiopacidade; 
➔ Não manchamento da estrutura 
dental; 
➔ Adesividade as paredes 
dentinarias; 
➔ Insolubilidade nos fluido teciduais 
e salivares; 
➔ Solubilidade e reabosorção nos 
tecidos periapicais; 
➔ Impermeabilidade; 
➔ Atividade antimicrobiana; 
 
TECNICA DE OBTURAÇÃO 
QUANDO OBTURAR? 
➔ Canal limpo, seco, modelado; 
➔ Ausência de sinais e sintomas; 
➔ Batente apical ( 1mm aquém o 
forame- CRT ) 
PROCEDIMENTOS PRÉVIOS 
1- remoção da medicação intra- 
canal 
2- preparo da superfície dentaria; 
3- remoção da smear layer; 
REMOÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRA-
CANAL 
➔ copiosa irrigação com hipoclorito 
de sódio; 
➔ utilizar limas finas 3mm do CRT; 
➔ repassar o instrumento memoria; 
PREPARO DA SUPERFÍCIE DENTARIA 
➔ preparo químico- cirúrgico; 
➔ remover smear layer; 
➔ raspas de dentina e esmalte, 
agua, sangue, saliva , colágeno, 
tecido pulpar, podendo inclusive 
conter bactérias; 
➔ EDTA ( acido etileno diamino 
tetracetico), acido que é 
praticamente a mesma coisa do 
acido fosfórico, EDTA sendo 
utilizado a 17%, por 3 minutos; 
PRESENÇA DE SMEAR LAYER COM 
POSSÍVEIS FALHAS NO TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO 
➔ Permeabilidade as toxinas 
bacterianas; 
➔ Microrganismos remanescentes; 
➔ Falta de contato do material 
obturador com as paredes 
dentinarias; 
TÉCNICA CONDENSAÇÃO LATERAL 
1- Seleção e calibração do cone 
principal; 
➔ Selecionar e cortar a ponta do 
cone de acordo com o 
instrumento memoria; 
➔ Adaptação do cone principal; 
➔ Calibração com a régua 
endodôntica que contem orifícios 
de acordo com as pontas das 
limas; 
➔ Coloca o cone na régua e corta 
a ponta de acordo com o IM; 
 
2- Inspeção visual 
➔ Aprende-se o cone com uma 
pinça e introduz o mesmo no 
canal até o CRT; 
➔ Com a pinça, ir ate o ponto de 
referencia; 
2.1- Inspeção tátil 
➔ Quando o cone atingir o CRT, 
avaliado primeiramente de forma 
visual, deve oferecer certa 
resistência ao deslocamento 
coronário, ou seja, o cone deve 
travar no CRT, não ficar 
sobrando; 
➔ Pincelar/ puxar levemente; 
2.2- Inspeção radiográfica 
➔ O cone é posicionado no canal 
e o dente radiografado para 
confirmar a exatidão da seleção; 
➔ O cone deve estar um pouco 
aquém do forame; 
 Se o cone principal travar 
aquém do CRT; 
o Cone maior que o 
preparo; 
o Refazer a etapa 
anterior do preparo; 
o Testar cone de calibre 
menor; 
 Se o cone principal chegar 
no CRT e não travar, 
ultrapassar o CRT; 
o Cone menor que o 
preparo; 
o Testar outro cone da 
mesma caixa; 
o Testar cone de calibre 
maior; 
o Cortar ponta do cone 
com bisturi; 
 
3- Seleção do espaçador 
➔ Os espaçadores tem a função de 
abrir espaços para a colocação 
de cones acessórios lateralmente 
ao principal; 
➔ O espaçador não deve penetrar 
ate o CRT, no máximo 2 a 3 mm; 
➔ Sem transmitir força excessiva; 
o A- Cones XF e FF; 
o B- Cones F, MF, FM; 
o C- Cones FM e M; 
o D- Cones M e ML; 
 
4- Desinfecção 
➔ Por serem termolábeis não podem 
ser esterilizados pelo calor; 
➔ Descontamina-los por um método 
químico; 
➔ Hipoclorito de sódio, clorexidina 
ou gluteraldeido 2%; 
➔ Tempo:1, 5 e 10 minutos; 
➔ Imersão dos cones em hipoclorito 
de sódio (NaOCl) na 
concentração entre 2,55 e 5,25%; 
➔ 5,25% - 1 minuto; 
➔ 2,3%- 10 minutos; 
➔ Após a desinfecção, os cones 
devem ser lavados com álcool 
etílico a 96% o agua destilada; 
 
5- Remoção da smear layer 
➔ EDTA por 3 minutos (1 ML com 
seringa ); 
➔ Lavagem com hipoclorito e 
aspiração do excesso de liquido; 
➔ NAOCL 2,5% → EDTA 3 MIN → 
NAOCL 2,5% → SORO 
FISIOLOGICO; 
 
6- Secagem do canal 
➔ Utilizar pontas aspiradoras 
seguida de cones de papel 
absorvente de diâmetros 
compatíveis com o do preparo 
apical; 
➔ Utilizar os cones ate ele vir seco; 
CALIBRAÇÃO DO CONE 
➔ Calibrar cone principal com 
régua calibradora de acordo 
com o instrumento memoria; 
PROVA DO CONE 
➔ Analisar se o cone esta 
adequado, fazendo uma 
inspeção visual, tátil e 
radiográfica; 
LIMITES ANATÔMICOS PARA 
OBTURAÇÃO 
➔ Nível apical aproximadamente 
1mm do forame apical; 
 
7- Manipulação do cimento 
endodôntico 
➔ Endofil(grossman); 
➔ Não tem proporção exata, 
medida aproximada; 
➔ Pó separado do liquido; 
 Pega metade e agrega ao 
liquido; 
 Depois aos poucos , vai 
amassando ate virar cimento; 
➔ Espatulação- homogeneização 
do cimento obtendo um fio de 
bala (5mm); 
➔ 20 minutos de tempo de trabalho; 
 
8- Colocação do cimento 
endodotico 
➔ Lentulo em baixa rotação; 
➔ Pega o cimento manipulado e 
coloca no lentulo; 
➔ Coloca lentulo dentro do canal 
até o terço médio para não 
correr o risco de quebrar ( 
penetra e tira ) 
➔ Acionar; 
➔ Depois, coloca cimento 
endodotico na ponta do cone 
de guta- percha e coloca 
lentamente no canal com 
movimento de bombeamento ate 
o CRT; 
 
9- Colocação do espaçador digital 
➔ Utilizado na técnica de 
condesação lateral; 
➔ Com o espaçador digital ver se 
tem espaço; 
➔ Se tiver espaço, coloca outro 
cone; 
➔ Radiografia para verificação de 
preenchimento; 
 
10- Corte dos cones 
➔ Calcadores de paiva; 
➔ Escolhidos de acordo com a 
primeira gates- glidden utilizada; 
➔ GG 3 – condesador 2; 
➔ GG 4 – condesador 3; 
➔ GG 5 – condesaodor 4; 
 Esquenta (aproximadamente 
15segundos ) o calcador ate 
a ponta ficar vermelha; 
 Derrete a guta- percha; 
 Empurra verticalmente, 
encosta na parede e tira; 
 Condesação a frio: empurra a 
guta- percha para baixo 
para preencher os espaços; 
11- Limpeza da câmera pulpar 
12- Selamento; 
TÉCNICAS OBTURADORAS 
➔ Sem termoplastificação; 
➔ Com termoplastiicação 
SEM TERMOPLASTIFICAÇÃO 
➔ Técnica de condesação lateral;; 
➔ Técnica da compressão 
hidráulica de vertical; 
➔ Técnica do canal único; 
COM TERMOPLASTIFICAÇÃO 
➔ Técnica de Mcspadden; 
➔ Técnica hibrida de Tagger; 
➔ Técnica de Schilder; 
➔ Tecnica de ondas continuas; 
➔ Thermafill; 
➔ Ultra- sônica; 
INDICAÇÕES – CONE ÚNICO OU 
CONDENSAÇÃO LATERAL 
➔ Incisivo central superior; 
➔ Vestibulares de molares 
superiores; 
➔ Mesiais de molares inferiores; 
➔ Pre molares superiores com dois 
canais; 
➔ Canais circulares; 
INDICAÇÕES- CONDENSAÇÃO LATERAL OU 
TERMOPLASTIFICADA 
➔ canais ovalados; 
➔ incisivo lateral superior; 
➔ canino superior e inferior; 
➔ palatina de molares superiores; 
➔ distais de molares inferiores; 
➔ pre- molares superiores com um 
canal; 
CONDESAÇÃO LATERAL 
➔ seleção do espaçador e cone 
adequado; 
➔ local de introdução do 
espaçador; 
➔ profundidade de penetração do 
espaçador; 
➔ inserção de espaçador digital; 
➔ inserção dos cones acessórios; 
➔ corte dos cones com instrumento 
aquecido á nível cervical; 
➔ condesação vertical com 
instrumento frio; 
➔ desvantagens : falhas na 
colocação de cones acessórios e 
possibilidade de trincas ou 
fraturas radiculares; 
CONDESAÇÃO LATERAL PASSIVA 
➔ não utiliza espaçadores digitais, 
inserção de cones acessórios 
passivamente no interior do canal 
radicular até não permitir a sua 
penetração, excelente qualidade 
de obturação; 
TÉCNICA DE COMPRESSÃO HIDRÁULICA 
VERTICAL 
➔ trata-se de uma técnica muito 
simples e acessível; 
➔ o principiante, como profissional 
mais experiente, pode executa-la 
com proficiência, não exigindo 
preciosismo individual; 
➔ irrigação com EDTA; 
➔ secagem do canal; fazer a provado cone; 
➔ manipulação do cemento; 
➔ pegar cemento com bronca 
lentulo; 
➔ inserção do cone principal; 
➔ condesação lateral passiva; 
➔ cortar o cone- condesador 
aquecido; 
➔ condesação- condesador frio; 
TÉCNICA CONE ÚNICO 
➔ utilizada para canais circulares; 
➔ usa so um cone; 
➔ não possui etapa de espaçador 
digital; 
EXODONTIA DE DENTES 
MULTIRADICULARES 
INDICAÇÕES 
• Caries (impossibilidade de 
reabilitação); 
• Insucesso endodôntico; 
• Doença periodontal; 
• Motivos ortodôntico/ protéticos; 
• Mal posicionamento que cause 
traumas a tecidos adjacentes; 
• Fraturas; 
• Dentes impactados; 
• Dentes associados a lesão 
patológica; 
• Terapia pre- radiação; 
• Dentes envolvidos em traços de 
fraturas ósseas; 
ASPECTOS GERAIS 
• Deve ser verificado as condições 
do paciente, realizando um bom 
planejamento, estando sendo 
preparado, utilização de 
instrumento adequado, com uma 
anestesia satisfatórias e 
executando a técnica cirúrgica 
da forma correta; 
EXAME CLINICO 
• Acesso ao dente 
➔ Abertura bucal; 
➔ Posicionamento do dente no 
arco; 
➔ Visualização; 
• Condições periodontais 
➔ Presença de cálculo; 
➔ POUCA Mobilidade; 
➔ Doenças periodontais ( grau 
I, II e III ) 
• Condições da coroa clinica 
➔ Risco de fraturas; 
• Dentes adjacentes 
➔ Riscos de fraturas por 
restaurações/ caries 
extensas; 
EXAMES RADIOGRÁFICOS 
• Pode ser utilizado panorâmicas 
ou periapicais; 
➔ Avaliar a proximidade com 
estruturas nobres; 
➔ Avaliar a condição óssea 
adjacente; 
➔ Avaliar a configuração das 
raízes; 
• Presença de hipercementose,, 
anquilose e dilaceração 
radicular; 
• Configuração das raízes 
➔ Número de raízes do dente a 
ser extraído ( atentar para 
anormalidade do número de 
raízes) ; 
• Curvatura radicular.; 
• Carie radicular; 
• Reabsorção radicular; 
• Tratamento endodôntico antigo. 
A estrutura pode se tornar mais 
friável; 
• Relação com as estruturas; 
• Condições do osso 
TIPO I 
 Remoção apenas com Fórceps 
 dente deve apresentar um 
suporte adequado, para adaptar 
o fórceps; 
 Promover expansão alveolar e 
remoção do dente do alvéolo; 
 Movimentos: apical, vestibular, 
lingual, rotacional e de extração; 
TIPO II 
 Remoção com fórceps e 
alavanca, extratores; 
 Promover a luxação do dente e 
rompimento de fibras intra-
alveolares; 
 Movimento: cunha e alavanca; 
TIPO III 
 Usa-se instrumentos rotatórios, 
faz-se retalhes e realiza 
odontosecção e osteotomia; 
ERGONOMIA 
• Cotovelo junto ao corpo; 
• Altura da cadeira odontológica 
nível do cotovelo; 
• Maxila: plano oclusal maxilar 60° 
com o solo, a boca do paciente 
deverá estar na altura do 
cotovelo do cirurgião, o cotovelo 
do cirurgião deverá estar junto 
ao corpo; 
• Mandibula: plano oclusal em 120 
º mandibular paralelo com o 
solo, a boca do paciente deverá 
estar na altura do cotovelo do 
cirurgião, o cotovelo do 
cirurgião deverá estar junto ao 
corpo; 
• Dentes superiores: os dentes 
maxilares devem formar ângulo 
60° com o solo; 
• Dentes inferiores: os dentes 
mandibulares devem estar 
paralelos ao paciente; 
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS 
• Deve ser considerada; 
• Inclinação dos dentes no alvéolo; 
• Espessura das corticais ósseas; 
• Número de raízes; 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – 
EXODONTIA 
• Alavanca: elevadores, alavancas, 
extratores; mecanismo para 
transmitir uma força modesta, 
para um pequeno movimento 
contra grande resistência; 
 
• Cunha: fórceps/ periótomo; 
expandir o osso e forçar o dente 
para fora do alvéolo, o princípio 
da cunha é também útil quando 
uma alavanca reta é usada para 
luxar um dente em seu alvéolo; 
ponta ativa do instrumento toma 
o lugar o dente, fazendo o 
movimento de cunha; realizado 
com o uso de fórceps e 
elevadores; 
 
 
 
• Roda e eixo: elevadores, usados 
para realizar odontosecção; 
alavanca triangular ou tipo 
bandeira; o cabo funciona como 
eixo e a ponta da alavanca 
triangular atua como uma roda e 
eleva a raiz para fora do alvéolo; 
elevadores apoiando em osso 
sadio e dente a ser removido. 
Fazer movimento de rotação; 
ETAPAS GERAIS DA EXODONTIA 
SIMPLES 
• Para um dente ser removido do 
alvéolo, é necessário expandir as 
corticais ósseas e romper as 
fibras ligamentares; 
• Existem algumas etapas gerais 
neste tipo de neste tipo de 
procedimento; 
SINDESMOTOMIA 
➔ Derese- liberar o tecido 
gengival aderido ao dente, 
sendo realizado com o 
auxilio de descolares; 
➔ Ex: decolador de molt, 
sindesmotomo e espátula 7 
LUXAÇÃO 
➔ Expansão das corticais do 
alvéolo e rompimento das 
fibras do ligamento 
periodontal; 
LUXAÇÃO COM ELEVADORES 
➔ Deve ser realizada apoiando 
em osso sadio e não no 
dente adjacente; 
➔ Ex: alavancas e fórceps; 
PRINCÍPIOS DO USO DE 
ELEVADORES 
• A lâmina voltada para o dente a 
ser extraído; 
• Força aplicada 
preferencialmente na distal e na 
mesial (evitar vestibular e 
palatina ou lingual ) de forma 
controlada; 
• Inserir o elevador no espaço do 
ligamento periodontal; 
• Evitar usar o dente vizinho como 
apoio; 
ADAPTAÇÃO DOS FÓRCEPS 
• A ponta ativa do fórceps tem o 
formato do colo do dente; 
• Deve ser apreendido com 
firmeza; 
• A ponta ativa do fórceps deve 
ser mantida paralela ao longo 
eixo do dente; 
• A ponta ativa do fórceps deve 
ser posicionada o mais apical 
possível; 
LUXAÇÃO COM FÓRCEPS 
• Pressão apical; 
 Rompe as fibras apicais do 
ligamento; 
 Expande a crista alveolar; 
 Desloca o ponto de fulcro mais 
apicalmente ( maior eficácia na 
expansão alveolar e menor risco 
de fratura radicular); 
 
• Pressão vestíbulo- lingual 
 Deve ser realizada com 
movimentos de pressão firme, 
controlada e de velocidade lenta; 
 A força maior deve ser realizada 
em sentido da cortical mais 
delgada; 
 A cortical vestibular é mais 
delgada em toda a arcada 
superior; 
 Na arcada inferior é mais 
delgada na região dos dentes 
anteriores e pre molares; 
AVULSÃO 
• O dente deve estar luxado nesta 
fase, com certa mobilidade; 
• O dente não deve ser 
avulsionado ate que o osso 
esteja suficientemente 
expandido e as fibras 
ligamentares rompidas; 
• A força de tração empregada 
deve ser mínima; 
• Direcionar o movimento no 
sentido da cortical língual nos 
molares inferiores e vestibular 
nos demais dentes; 
PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCA 
E FÓRCEPS 
• Alavancas 
➔ Luxação (expansão do 
alvéolo) 
• Fórceps 
➔ Expansão óssea e ruptura do 
ligamento periodontal; 
➔ Expansão do alvéolo ósseo 
com o uso das pontas ativas 
em forma de cunha e dos 
movimentos do próprio dente 
com o fórceps; 
➔ Remoção do dente do 
alvéolo; 
PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCA 
E FÓRCEPS 
• Alavancas 
➔ Luxação (expansão do 
alvéolo) 
• Fórceps 
➔ Expansão óssea e ruptura do 
ligamento periodontal; 
➔ Expansão do alvéolo ósseo 
com o uso das pontas ativas 
em forma de cunha e dos 
movimentos do próprio dente 
com o fórceps; 
➔ Remoção do dente do 
alvéolo; 
MOVIMENTOS FÓRCEPS 
• Apical 
➔ Inserção das pontas ativas 
para dentro do espaço do 
ligamento periodontal; 
➔ O centro de rotação do 
dente é deslocado 
apicalmente; 
 
• Luxação vestibular 
➔ Causam expansão da 
cortical vestibular; 
➔ Também gera pressão 
lingual no ápice; 
➔ Dentes multiradiculares; 
 
• Luxação lingual/ palatina 
➔ Expansão da crista óssea 
lingual; 
➔ Evitar pressões excessivas no 
osso apical vestibular; 
 
• Rotação 
➔ Causa cera expansão interna 
do alvéolo dentário; 
➔ Ideais para raízes cônicas; 
➔ Evitar essa técnica para 
dentes que não tenham 
raízes cônicas ou múltiplas 
raízes; 
 
• Extração 
➔ Remover o dente do alvéolo 
quando já houve devida 
expansão óssea; 
➔ Parte final do processo de 
extração; 
SINDESMOTOMIA 
• Utilização de descoladores ( 
sindesmotomo ) 
• Facilita a adaptação do fórceps 
ao dente em região mais apical; 
• Deve se entender de uma papila a 
outra e até a crista ósseaalveolar; 
FORCEPS 
• Fórceps 17 ( molares inferiores) 
• Fórceps 16 ( chifre de boi, 
molares inferiores ) 
• Fórceps 65 ( raízes residuais ) 
• Fórceps 150 ( pre a pre superior ) 
• Fórceps 151( pre a pre inferior ) 
• 18R( molar superior do lado 
direito ) 
• 18L( molar superior do lado 
esquerdo ) 
• 69 (inferiores ) 
ETAPAS DA EXODONTIA COM 
ELEVADORES 
• Anestesia; 
• Sindesotomia; 
• Luxação do elevadores; 
• Remoção do dente com 
elevadores; 
• Cuidados com o alvéolo; 
• Sutura; 
ETAPAS DA EXODONTIA COM 
FÓRCEPS 
• Anestesia; 
• Sindesotomia; 
• Luxação do elevadores; 
• Adaptação de fórceps ao dente; 
• Luxação do dente com fórceps; 
• Remoção do dente do alvéolo; 
• Cuidados com o alvéolo; 
• Sutura; 
INCISIVOS MAXILARES 
• Fórceps n° 150; 
• Geralmente possuem raízes 
cônicas e únicas; 
• Laterais são mais delgadas e 
possuem dilaceração apical; 
• Movimento de rotação não deve 
ser realizado, principalmente no 
incisivo lateral; 
• A cortical mais delgada é a 
vestibular; 
PRE MOLARES MAXILARES 
• Fórceps n°150; 
• Bifurcação radicular no terço 
mais apical do 1º pre- molar. 
Além disso os ápices são 
delgados e afiados; 
o Deve ser bem luxado e 
com muito cuidado para 
evitar a fratura dos 
ápices radiculares; 
• Movimento de rotação não deve 
ser realizado; 
• A cortical mais delgada é a 
vestibular; 
MOLARES MAXILARES 
• Fórceps n° 18R e 18L; 
• Raiz palatina é frequentemente 
divergente, o que obriga o 
cirurgião a realizar 
pacientemente a luxação desses 
elementos; 
o Deve ser bem luxado e 
com muito cuidado para 
evitar a fratura dos 
ápices radiculares; 
• Movimento de rotação não deve 
ser realizado; 
• A cortical mais delgada é a 
vestibular; 
ANTERIORES MANDIBULARES 
• Fórceps n°151; 
• Geralmente tem raízes curtas e 
únicas; 
• Os laterais são mais delgados; 
• Movimento de rotação não deve 
ser realizado porque a raiz é 
muito final, principalmente 
incisivo lateral; 
• A cortical mais delgada é a 
vestibular; 
PRE MOLARES MANDIBULARES 
• Fórceps n°151; 
• Raízes frequentemente cônicas; 
• São os mais simples de serem 
removidos; 
• Movimento de rotação pode ser 
realizado; 
• A cortical mais delgada é a 
vestibular; 
MOLARES MANDIBULARES 
• Forceps n° 16 e 17; 
• O fórceps 16 é utilizado nos 
casos onde existe lesão de furca 
periodontal; 
• Possuem duas robustas raízes; 
• Movimento de rotação não pode 
ser realizado; 
• A cortical mais delgada é a 
lingual; 
PRINCÍPIOS DE RETALHO 
• Deve ser manter uma zona de 
vascularização; 
• Ter a base 2 vezes maior que o 
ápice; 
• Ser passível de 
reposicionamento; 
• Respeitar as papilas interdentais; 
• Repousar sobre tecido ósseo 
sadio; 
PRINCÍPIOS PARA OSTEOTOMIA 
• Deve ter refrigeração continua; 
• Desgastar o dente; 
• Cortar o osso; 
• Maxila: cinzel a pressão manual; 
• Mandíbula: com brocas de aço 
multilaminadas; 
• Tem a função de dar acesso ao 
cirurgião e expansão da 
cavidade cirúrgica; 
• Visa diminuir a resistência na 
remoção do dente, com desgaste 
ósseo, afim de expor o dente; 
• Deve-se assegurar de que não 
esta se desgastando muito osso; 
TÉCNICA III – ALVEOLOPLASTIA 
• Utilizada para dentes sem apoio 
para apreensão com fórceps; 
• Realização de retalho e remoção 
gradativa do alvéolo; 
• Criação de apoio para a 
movimentação da raiz dentaria; 
• Desvantagem: remoção da 
porção cervical, podendo levar a 
um defeito ósseo, dificultando a 
reabilitação; 
TÉCNICA III – CONFECÇÃO DE 
JANELA ÓSSEA 
• Utilizada para dentes sem apoio 
para apreensão com fórceps; 
• Realização de retalho e 
confecção de uma janela na 
região apical; 
• Aplicação de alavanca no sentido 
apico- cervical; 
• Vantagem : preservação de faixa 
óssea na porção cervical e media 
do alvéolo; 
PRINCÍPIOS PARA ODONTOSECÇÃO 
• Deve ter refrigeração continua; 
• Vai cortar o dente; 
• Diminui a área de osteotomia; 
• Ser realizada preferencialmente 
com brocas multilaminadas 
(tronco cônica ou esférica) 
• Tronco cônicas (número 701, 702 
e 703) 
• Esféricas (número 4, 6 e 8) 
• Visa diminuir a resistência na 
remoção do dente, separado as 
raízes, o que evita a fratura da 
raiz e das tabuas ósseas; 
• Deve ser realizada em alta 
rotação com pontas 
diamantadas ou multilaminadas ( 
702 ou 701) ou esférica n° 4; 
• No caso de dentes com duas 
raízes podemos realizar a 
odontosecção deste elemento, e 
luxar e avulcionar a raiz com 
elevadores; 
• No caso de dentes com três 
raízes podemos separar as 
raízes e luxa-las uma a uma; 
• Realizar caneleta paralela ao 
dente para facilitar remoção; 
REMOÇÃO DE FRAGMENTOS 
• Existem elevadores que foram 
feitos para remover estes 
fragmentos , mas pode-se utilizar 
também as limas endodônticas 
de segunda serie; 
• Deve – se ter cuidado para não 
acabar com o uso de elevadores 
mais calibrosos acabar jogando 
o fragmento para o seio maxilar; 
CUIDADOS TRANS-OPERATORIOS 
• Curetagem só deve ser realizada 
quando necessário 
o Se necessária, deve ser 
realizada com as costas 
da cureta; 
• Remanescente do ligamento 
periodontal ajuda na reparação 
tecidual; 
• Realizar a remoção de espiculas 
osseas; 
• Realizar a toalete da cavidade 
com irrigação de soro fisiológico 
estéril; 
• Manobra de Chompet: 
reposiciona as paredes alveolar 
Tamponamento com gaze por 7 
minutos; 
CUIDADOS PÓS- OPERATÓRIOS 
• Evitar esforços e exercícios 
físicos nos primeiros sete dias; 
• Saliva sanguinolenta é normal 
principalmente após o termino 
da anestesia. Caso haja 
sangramento deve-se colocar 
gaze sobre o local operado e 
morde-la por 15 minutos; 
• Os pontos devem ser removidos 
por 5 a 7 dias; 
• A escovação deverá ser feita 
normalmente, evitando a região 
operado, que deverá ser 
higienizada com gaze, algodão 
ou cotonete; 
• Alimentação 
o 1ºdia – liquida e fria; 
o 2º dia- pastosa e morna; 
o 3º dia- alimentação 
normal; 
• Aplicação do gelo 
o Só nas primeiras 24 hrs;

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