Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMÃO PRE CLINICA 3 PREPARO QUÍMICO FÍSICO LIMAS • Limas do tipo Kerr (K); • Limas flexo-fire; • Limas tipo K-Flex; • Limas Hedstroem (H) LIMAS DO TIPO KERR (K) • Secção transversal : QUADRADO OU TRIANGULAR; • Aço inoxidável; • Boa resistência; • Pouco flexível; • Bom poder de corte; • Disponível em todos os comprimentos; • Series completas; • Apresentam espirais de passo curto, formando um ângulo entre as lâminas e o longo eixo do instrumento de 45 graus. • Tem o poder de corte menor do que as Limas Flexo-File; • Encontram-se disponíveis na numeração de #6 a #140. Ordem das limas sobre será: BRANCO, AMARELO, VERMELHO, AZUL, VERDE E PRETO. LIMAS TIPO FLEXO- FIRE • Muito flexível; • Sendo mais indicados para canais curvilíneos; • Secção transversal : TRIANGULAR; • Melhor poder de corte que as do tipo K; • Disponível nos tamanhos 21 e 25 mm; • Apenas limas especiais e de 1ªserie; • A Lima Flexo-File tendo seção transversal da haste triangular possui ângulo do vértice do triângulo e, portanto, da borda cortante da espira de 60 graus. • Disponíveis no mercado na numeração de #15 a #40. LIMAS DO TIPO K-FLEX • Instrumento é mais flexível e promove mais desgaste da dentina quando comparado à lima Tipo K (por possuir áreas de secção de corte menor e ângulos de corte mais agudos); • Secção transversal: LOSANGULAR; • Os losangos apresentam dois ângulos maiores que 60 graus e outros dois, menores que 60 graus; • Esses dois ângulos menores que 60 graus provêm uma capacidade de corte ainda maior que as Limas FlexoFile; LIMAS HEDSTROEM (H) • Pouco flexível; • Excelente corte; • Secção transversal: CIRCULAR; VIRGULA; • Formam um ângulo de 60 graus com o longo eixo do instrumento. • Sua capacidade perfurante é nula, devido ao seu guia de penetração ser de forma cônica. • Ideias para canais retos e amplos; • Disponíveis em todas as series; LIMAS TIPO NI TI • Resistência a fraturas; • Excelente corte; • Alta flexibilidade; • Indicadas para canais com curvas muito acentuadas; • Memoria elástica; PADRÕES DE LIMAS • Existe uma correlação entre o NÚMERO do instrumento, seu diâmetro, a COR de seu cabo e a SÉRIE a que pertencem. • Conicidade; Diâmetro; Cor do cabo; Comprimento da parte intermediária; Comprimento da parte ativa; • Comprimentos : 21mm, 25m e 31mm; DIÂMETRO DO INSTRUMENTO • O comprimento da parte ativa sempre 16mm. O comprimento intermediário vai ser variado: EX: a lima de 25mm (parte ative 16mm; intermediário 9mm); • Os diâmetros nominais em D0, expressos em centésimos de milímetros, correspondem aos números dos instrumentos padronizados (ISO) e variam entre 06 e 140; • o que determina o nº do instrumento? O diâmetro da sua ponta. Lima 15- 0,15mm no DO; Lima 35- 0,35mm no DO; CONICIDADE DO INSTRUMENTO • é o quanto aumenta em diâmetro a cada MM da lima. • Aumenta a cada 0,02mm; • A cada mm, há um aumento de 0,02mm no diâmetro do instrumento, a partir de D1. MOVIMENTOS DOS INSTRUMENTOS ENDODONTICOS • Movimento de remoção; • Movimento de cateterismo; • Movimento de limagem; • Movimento de alargamento parcial; MOVIMENTO DE REMOÇÃO 1. Avanço; 2. Duas voltas para a direta; 3. Tracionar; FUNÇÃO • Remoção da polpa dentaria; • Detritos livres no interior do canal; • Bolinhas de algodão e cones de papel; • Remoção doe material obturador nos retratramentos; MOVIMENTO DE CATETER ISMO 1. Pequenos avanços; 2. Fazer metade da rotação para direta e metade da rotação para esquerda; 3. Pequenos retrocessos; FUNÇÃO • Limpeza inicial ao longo de todo o canal; • Odontometria; • Definição do diâmetro anatômico do comprimento real de trabalho( CRT) ; • Verificar presença de corpo estranho, desvios, perfurações, reabsorções ao longo do trajeto; MOVIMENTO DE LIMAGEM 1. Avanço; 2. Puxar o instrumento contra a parede; 3. Recuo programado; MOVIMENTO DE ALARGAMENTO PARCIAL 1. Avanço; 2. Rotação á direta ¼ de volta ou ½ de volta; 3. Tração; FUNÇÃO • Remoção da dentina controlada no comprimento real de trabalho (CRT) no terço apical; BROCAS GATES GLIDDEN • Possuem uma ponta inativa, mas uma parte ativa lateral; • São utilizadas para iniciar o preparo no terço cervical, atuam nos terços cervical e médio; • Possuem numeração de 1 a 6 ( indicadas por listras) e dois comprimentos, de 28 mm e 32 mm; PREPARO QUIMICO- CIRURGICO DOS CANAIS RADICULARES • Constitui-se em uma importante fase do tratamento endodôntico tendo como objetivo limpar e modelar o sistema de canais radiculares; • Sendo necessário que se faça a moldagem que visa a obtenção de um canal radicular de formato cônico continuo, com o menor diâmetro apical e o maior diâmetro coronário, esse processo irá facilitar a etapa de obturação; TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO 1ª ETAPA – BIOPULPECTOMIAS ( EXPLORAÇÃO INICIAL +PULPECTOMIA ) • Serve para verificar a direção do canal e as calcificações; • Calcular o tamanho do comprimento aparente do dente ( CAD) , a partir da radiografia inicial; • Utiliza-se uma lima fina ( # 10 ou #15 ) e faz-se movimentos de cateterismo ate o CAD—3 mm; • Em seguida, em canais amplos, penetrar com lima Hedstroen ( entre # 35 e #45), ate CAD—3 mm, realizando movimentos de remoção; BIOPULPECTOMIA • Polpa viva; 1ª ETAPA - NECROPULPECTOMIAS (PENETRAÇÃO DESINFECTANTE ) • Calcular tamanho do comprimento aparente do dente ( CAD), a partir da radiografia inicial; • Penetrar de 3 em 3 mm com uma lima fina ( #10 ou #15), realizando movimentos de cateterismo, ate 2/3 do CAD. A cada retirada do instrumento, realizar irrigação com 2 ml de hipoclorito de sódio; HIPOCLORITO DE SÓDIO • Única substancia pode dissolver biofilme; NECROPULPECTOMIA • Polpa morta; 2ª ETAPA- PREPARO CERVICAL • Remover intercorrências cervicais e concrescências dentinarias; ➔ Avaliar o calibre do canal radicular do dente que será tratado ( Amplo, médio ou estreito); AMPLO • ICS, ILS , CS, canal P do MS, PMI, canal D do MI; MÉDIOS • PMS, canais MV e DV do MS, canais MV e ML do MI; ESTREITOS • ICI, ILI, canal MP do MS; --------------------------------------- - ➔ Penetrar com as brocas gates glidden, também irá ate 2/3 do CAD, deve ser realizada uma copiosa irrigação com hipoclorito de sódio e instrumentos finos (#10 ou #15); ➔ Para cada tipo de canal, será utilizada a seguinte ordem de brocas gates AMPLOS • GG 5 → GG 4 → GG 3 MÉDIOS • GG 4 → GG 3 → GG 2; ESTREITOS • GG 3 → GG 2 → GG 1; OBS: as brocas gates devem entrar e sair girando de dentro do canal; 3ª ETAPA – ODONTOMETRIA • Técnica radiográfica: método de ingle; • Verificar o comprimento real de trabalho (CRT) e possíveis calcificações apicais; • Pega-se um instrumento e desce ate o forame ( que encontra-se para apical); • CRT= comprimento real do dente (CRD) – 1 mm; 4ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DO DIAMENTRO ANATOMICO (DA) • Penetrar com uma lima de fino calibre (#10 ou #15), até o CRT, realizando movimentos de cateterismo e aumentar sequencialmente o diâmetro do instrumento até sentir uma resistência no movimento de rotação; • Ao trocar as limas, entre uma e outra pode-se irrigar; • O primeiro instrumento que chegar bem ajustado ao CRT será chamado de diâmetro anatômico (DA) ou lima apical inicial ( LA ) ou instrumento apical inicial ( IAI); 5ª ETAPA- PATÊNCIA FORAMINAL • Principalmente em casos de necropulpectomias, um instrumento fino ( #10, #15 ou #20), deverá ser projetado 1 mm além do CRT , chamado de comprimento de patência ( CP) ; • Etapade bastante irrigação; • Desobstruir foram, limpar o canal cementario e impedir o efeito vapor- lock; • CP= CRT +! Mm; VAPOR LOCK • Bolhas de ar na região apical do canal que impede durante a irrigação que a solução irrigadora chegue ate o final do canal; 6ª ETAPA- PREPARAÇÃO APICAL • Neutralizar conteúdo infectado do canal e confeccionar o batente apical; • Para o preparo apical, seleciona- se 3 limas acima do DA ( fazer o CRT ); • Entre uma lima e outra fazer a patência; • A ultima lima utilizado no preparo apical é conhecido como instrumento memoria (IM); • Realizar movimentos de alargamento pacial de 1/4 de volta ate o CRT, ate o stop ( esse movimento é feito ate o operador perceber que ficou folgado); • A cada troca de instrumento, o canal deverá ser irrigado com hipoclorito de sódio 2 ml e deverá ser realizada a patência foraminal no CP; 7ªETAPA- RECUOS PROGAMADOS • Após definido o IM, 3 instrumentos sequenciais serão utilizados, diminuindo sequencialmente 1 mm a cada aumento do diâmetro do instrumento; • Os instrumentos serão utilizados com movimentos de Alargamento parcial e limagem; • A cada troca de instrumento, a lima apical final deverá ser novamente utilizada no CRT; • A cada troca de instrumento o canal deve ser irrigado com 2 ml de hipoclorito de sódio e deverá ser realizado a patência foraminal no CP e, em seguida, a inserção do instrumento memoria (IM) no CRT; DIAGNOSTICO • Pulpite reversível: dor brusca provocada que desaparece segundos após a remoção do estimulo, comum em casos de dentina exposta ou com presença de restaurações ou caries extensas sem exposição pulpar; • Pulpite irreversível : quando sente dor e não passa, sendo feito o teste ar frio, normalmente sendo colocado um cotonete com gás refrigerante sendo encostado no dente e a paciente sente dor que não consegue sessar; dor aguda, espontânea, irradiada e pulsátil; pode ter aumento de dor com o frio e alivio com quente ou ao contrário, aumento da dor ao deitar e a dor não cessa com o uso de analgésico ou AINE; • Já quando é feito o teste ar frio e o paciente não sente nada, o dente está necrosado ou o dente pode ter uma quantidade de dentina reacional muito grande que aquela condução do frio não chega; ODONTOMETRIA TRATAMENTO ENDODONTICO E SEU SUCESSO ➔ O sucesso do tratamento endodôntico depende de fatores como por exemplo; • Diagnostico; • Acesso; • Proservação; • Restauração; • Odontometria; • Preparo químico-físico; • Obturação; ➔ Para um tratamento endodôntico de sucesso é necessário descobrir o comprimento e o limite de atuação do endodontista no interior do canal dentinario para realizar a instrumentação, limpeza e desinfecção adequada; ➔ Diminuir os traumas operatórios, promovendo respeito aos tecido periapicais; ➔ O fracasso em determinar o comprimento do dente pode provocar perfurações apicais, instrumentação deficiente, causando insucesso no tratamento endodôntico; ODONTOMETRIA ➔ É de fundamental importância para um tratamento endodôntico de sucesso; O QUE É ODONTOMETRIA ? ➔ Etapa operatória do tratamento endodôntico, onde pretende-se determinar o comprimento real de trabalho (CRT). POR QUE FAZER ODONTOMETRIA ? ➔ A realização da odontometria garante que realizamos o tratamento endodôntico apenas dentro do endodonto, que corresponde aos canais dentinario e cementario; QUANDO FAZER A ODONTOMETRIA ? ➔ O melhor momento para realizar a odontometria é após o preparo cervical; COMO FAZER A ODONTOMETRIA ? ➔ A partir de métodos sinestésicos, radiográficos e elétricos; FALHAS DA ODONTOMETRIA ➔ A fase de odontometria podem ocasionar o insucesso do tratamento; ➔ Uma odontometria realizar para além do forame pode causar dor ao paciente, hemorragia ou ate uma osteonecrose; ➔ Pode gerar extravasamento do material restaurador; RAZOES ANATÔMICAS ➔ O vértice radiográfico nem sempre coincide com o forame, por isso, podemos dizer que uma medida radiográfica como CAD ( comprimento aparente do dente ), não é totalmente segura; CANAL DENTINARIO ➔ Instrumentar de forma ativa; CANAL CEMENTARIO ➔ Instrumentar de forma passiva; PREPARO PARA ODONTOMETRIA ➔ Para realização da odontometria, o dente precisa estar devidamente isolado e acessado, devendo somente após esses passos, realizar a odontometria; PONTO DE REFERENCIA ➔ As dimensões do dente podem mudar de região, sendo importante utilizar sempre a mesma referência; ➔ Utilizar sempre o meio do dente como ponto de referência; ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS ➔ Limas de tamanhos diferentes= 21, 25 e 31mm; ➔ Limas sempre maior que o CAD; EXAME DE IMAGEM ➔ É imprescindível na endodontia, pois ajuda da determinação do tamanho do dente e do campo a ser instrumentado; ➔ CAD= comprimento aparente do dente= radiografia inicial= borda incisal ate o ápice; MÉTODOS ODONTOMETRICOS ➔ Sinestésico; ➔ Radiográfico • Método de ingle; • Método de bregman; ➔ Eletrônica MÉTODO SINESTÉSICO Este método é baseado em duas sensações: ➔ Sensação tátil: da constrição apical, devendo-se penetrar a lima ate a constrição, notando uma maior resistência para a lima; ➔ Sensação dolorosa: sentida pelo paciente após a lima passar para constrição e atingir o forame; ➔ Vai colocando a lima e comçe a sentir ela apertada- constrição apical, continua ate o paciente dizer “AI “; ➔ AI- corresponde ao forame apical e 1 mm ao limite CDC, determinando-se assim o valor do comprimento real de trabalho; LIMITAÇÕES DO MÉTODO ➔ Esta técnica está sensível a errado do operador; ➔ Casos de pacientes anestesiados, a sensação pode ser imperceptível; MÉTODOS RADIOGRÁFICOS ➔ Usar avental de chumbo; ➔ Realizar radiografia com isolamento absoluto; ➔ Proteger posicionador com saco plástico; ➔ Proteger filmes com PVC; ➔ Cuidados com o raio-x; 21mm 25mm 31mm ➔ Técnica do paralelismo: uso de posicionadores na radiografia inicial e final; ➔ Técnica de clark : excelente para visualização de canais sobrepostos, pois a partir desta técnica dois corpos sobrepostos podem ser visualizados em uma mesma tomada; feixe no mesmo sentido= palatina; feixe no sentido contrario = vestibular; ➔ Técnica da bissetriz: deve-se ter cuidado e observar as aletas do grampo do isolamento; ➔ Técnica de Le master : Para molar superior, processo zigomático da maxila, filme paralelo ao longo eixo do dente; MÉTODO RADIOGRÁFICO DE INGLE ➔ Realizar exame clinico adequado do dente, e realizar radiografia; 1ª) por meio da tomada radiográfica deve-se medir o CAD do dente, ou seja o seu comprimento aparente; 2ª) calculo do CAD deve ser feito através de da medição do dente com uma régua milimetrada; 3ª) calculo do CRI( comprimento real do instrumento :CAD- 3 MM ( medida de segurança aparente, porque a medida é aparente; CRI=CAD-3 MM 4ª) inserir a lima no CRI e fazer de novo a o raio-X; 5ª) distancia da ponta do instrumento ao vértice radiográfico ( ápice da raiz) = X; 6ª) CRT= CRI+ X-1 OBS: se o X for maior que 2 mm, deve ser realizada uma nova tomada radiográfica para confirmar o valor do CRT ( CRT corresponde 1mm aquém do vértice radicular ) CAD= comprimento aparente do dente CAI= comprimento aparente do instrumento CRD= comprimento real do dente CRI= comprimento real do instrumento CP=comprimento de patência CRT= comprimento real de trabalho TÉCNICA DE BREGMAN ➔ Utiliza proporções entre as medida aparentes e medidas reais do dente, com base no teorema de tales; 1ª) realizar exame clinico adequado do dente e radiografia; 2ª) realização daradiografia para obter o CAD; 3ª) calculo do CRI( comprimento real do instrumento ) CRI= CAD-3MM 4ª) cálculo do CAI ( comprimento aparente do instrumento ), medindo- se o tamanho do instrumento por meio de radiografia CAI= borda incisal ate a ponta do instrumento; 5ª) 𝐶𝑅𝐷 𝐶𝐴𝐷 = 𝐶𝑅𝐼 𝐶𝐴𝐼 6º) CRD= CAD X CRI CAI 7ª) CRT= CRD-1 MM MÉTODOS ELETRÔNICOS ➔ Como métodos eletrônicos nos temos os Localizadores eletrônicos foraminais; ( estes conseguem avaliar com bastante precisão o comprimento real do dente ) VANTAGENS ➔ Higiene radiográfica; ➔ Rapidez e praticidade; ➔ Confiabilidade. ➔ Odontometria dinâmica; DESVANTAGENS ➔ Custo do equipamento; ➔ Necessita de treinamento; INDICAÇÕES DESTE MÉTODO ➔ Casos de sobreposições radiográficas; ➔ Casos que o paciente não colabora ao exame radiográfico; ➔ Casos de sobreposição do arco zigomático; ➔ Casos de paciente gestantes; CONTRA-INDICAÇÕES DESTE MÉTODO ➔ Pacientes com ápices abertos; ➔ Pacientes portadores de marcapasso; BIOSSEGURANÇA ➔ Autoclavar clip e alça labial; ➔ Filme de PVC no aparelho; REGRAS PARA UTILIZAR ➔ Dente isolado; ➔ Ausência de saliva ou salivação metálica; ➔ Câmera pulpar seca e canal úmido; ➔ Determinar o CRI; ➔ Após esvaziamento, introduzir uma lima ate CRI; ➔ Colocar alça labial; ➔ Ligar aparelho; ➔ Prender clip na lima; ➔ Descer a lima ate o ponto Apex (0,0) ➔ Descer o stop da lima ate a referencia desejada e observar sua medida na régua milimetrada(comprimento real do dente, devendo-se subtrair 1mm desse valor ) , realizando após uma confirmação radiográfica do CRT; TAXA DE SUCESSO DOS MÉTODOS Sinestésico = 10-20 % Radiografico = 50-60 % Eletrônico = 90-100% Comprimento de patencia-= CRT+1 MM ; MATERIAIS OBTURADORES OBJETIVO ➔ Eliminação de espaços vazios, ocupados anteriormente pela polpa dental, que podem servir de nichos para microrganismos; ➔ Evitar proliferação de microrganismos que resistiram ao preparo do canal (infecção persistente); ➔ Evitar que em um momento posterior, microrganismos possam ganham acesso a estes espaços (infecção secundaria) PROBLEMAS DE OBTURAÇÃO ➔ Percolação: penetração de fluidos infecciosos da região periapical; ➔ Infiltração: penetração desses fluidos, porem pela coroa; O QUE É OBTURAR? ➔ Obturar um canal radicular significa preenche-lo em toda a sua extensão com um material inerte ou anti-septico, que sele, permanentemente, da maneira mais hermética possível, estimulando o processo de reparo apical e periapical; ➔ Evitar espaços vazios; POR QUE OBTURAR? ➔ Finalidade seladora antimicrobiana; ➔ Finalidade seladora com objetivo de evitar espaços vazios; ➔ Finalidade biológica; O QUE OBTURAR? ➔ Não somente 1 canal radicular; ➔ Macro-anatomia: faz referência ao canal radicular; essa área é a que eu consigo instrumentar com os instrumentos; ➔ Micro-anatomia: faz referência ao sistema de canais radiculares (canais secundários, túbulos dentinarios, istmos); apenas agir com substancias químicas: irrigando ou com medicação intra-canal; LIMITES ANATÔMICOS DA OBTURAÇÃO ➔ Nível da obturação está intimamente relacionado com o nível da modelagem; ➔ Nível apical aproximadamente 1mm do forame apical; ➔ Se no momento a polpa estivar viva= a distancia do material ao forame pode ser de 1 a 2 mm aquém; ➔ Se a polpa estiver morta= essa distancia será de 1mm aquém; QUE MOMENTO IREMOS REALIZAR A OBTURAÇÃO? ➔ Iremos obturar quando o estiver preparo químico cirúrgico completo, quando houver a ausência de exsudato persistente, de fistula, de sintomatologia e de odor, quando houver a obtenção de culturas negativas; ➔ Em dentes com a polpa viva, esse momento será realizado em uma única sessão, pois diminui o risco de contaminação, evitar traumatismo prolongados e evitar fraturas dentarias. Porém, tem alguns fatores que irão influenciar, como: a habilidade técnica do operador, a utilização de instrumentos adequados e o tempo de trabalho; ➔ Já em dentes com a polpa morta, iremos realizar esse procedimento em múltiplas sessões, pois temos que ter a neutralização e a remoção de todos os produtos tóxicos de decomposição pulpar, bem como a destruição microbiana; COM O QUE OBTURAR? ➔ Instrumentos utilizados: ➔ espaçadores digitais, calcadores, brocas de mcspaden ou auta- condensers; MATERIAIS OBTURADORES ➔ sólidos (o organismo consegue não consegue reabsorver) • cones de prata; • cones de guta- percha; • cones resinosos; ➔ cimentos • OZE; • Hidróxido de cálcio; • Resinosos; • Ionomericos; • Silicones; • Biocerâmicos; CONES DE PRATA ➔ São radiopacos; ➔ Podem sofrer corrosão; ➔ Dificuldades de remoção; GUTA- PERCHA ➔ Padrão – ouro; ➔ Mais quebradiça; ➔ Menos elástica; ➔ Flexibilidade; ➔ Radiopacidade adequada; ➔ Solúveis em solventes adequados; ➔ Biocompatibilidade; ➔ Termo plastificáveis; ➔ Falta de adesão á dentina ( desvantagem ) ➔ Mais utilizado na obturação; ➔ Sua composição se da pela guta-percha, oxido de zinco, sulfatos metálicos, ceras e resinas; ➔ Encontra-se em duas formas cristalinas: alfa e beta; • Alfa: quebradiça a temperatura ambiente, quando ela é aquecida se torna pegajosa e aderente, apresenta melhor escoamento, sua temperatura de fusão é 65°C, naturalmente extraída da arvore; • Beta: maioria das guta- percha disponíveis no comercio, é estável e flexível a temperatura ambiente, quando aquecida não apresenta adesividade, apresenta menor escoamento, sua temperatura de fusão é de 56°C; PROPRIEDADES BIOLÓGICAS ➔ É um material inerte, pouco toxico e não alergênico; PROPRIEDADES FÍSICAS ➔ Material impermeável á água, plastifica-se com o calor e pode ser condensada adaptando-se as irregularidades dos canais; ➔ Esse material não irá alterar a cor do dente, é radiopaco e pode ser removido do interior do canal se necessário; RESTRIÇÕES ➔ Pouca rigidez; ➔ Facilidade de deslocamento quando se exerce pressão; VANTAGENS DA GUTA- PERCHA ➔ Adaptam-se facilmente as irregularidades do canal quando utilizados em várias técnicas de obturação; ➔ São bem tolerados pelos tecidos perirradiculares; ➔ São radiopacos; ➔ Podem ser facilmente plastificados por meios físicos e químicos, de acordo com variações de técnicas; ➔ Possuem estabilidade dimensional nas condições de uso; ➔ Não alteram a cor da coroa do dente quando usados no limite coronário adequado da obturação do canal; ➔ Podem ser facilmente removidos do canal radicular; DESVANTAGENS DA GUTA- PERCHA ➔ Apresentam pequena resistência mecânica á flexocompressão ( rigidez ), o que dificulta o seu uso em canais curvos e atresiados; ➔ Apresentam pouca adesividade, o que exige a complementação da obturação com cimentos endodônticos; ➔ Podem ser deslocados pela pressão, provocando sobreobturação durante os processos de compactação; CLASSIFICAÇÃO DA GUTA- PERCHA ➔ Padronizados (calibrados) • Apresentam diâmetros e conicidades determinados; • Diâmetro da ponta= D0; • Os diamentros em D0 variam de I5 e 140 e correspondem aos números padronizados (ISSO); ➔ Auxiliares • Conicidades variáveis e pontas mais afiadas; • XF, FF, MF, F, FM, M , ML, L e XL; • Mais utilizados como cones acessórios, porem podem ser usados como principais em diversas situações clinicas; Composição básica do guta-percha ➔ Guta- percha(19 a 20%)- elasticidade; ➔ Oxido de zinco e eugenol (60 a 75%)- resistência e antibacteriano; ➔ Sulfato de bário (1,5 a 17%)- radiopacidade; CIMENTOS ENDODÔNTICOS➔ Reduzem a interface entre os cones de guta- percha e entre estes e a parede do canal; ➔ Tornam a obturação mais homogênea; ➔ Esses cementos terão uma finalidade seladora antimocrobiana (seladora com o objetos de evitar espaços vazios ). Também apresenta uma finalidade biológica (objetivos ); PROPRIEDADES DESSE MATERIAL ➔ Fácil inserção e remoção no canal; ➔ Bom tempo de trabalho; ➔ Bom escoamento; ➔ Radiopacidade; ➔ Não manchamento da estrutura dental; ➔ Adesividade as paredes dentinarias; ➔ Insolubilidade nos fluido teciduais e salivares; ➔ Solubilidade e reabosorção nos tecidos periapicais; ➔ Impermeabilidade; ➔ Atividade antimicrobiana; TECNICA DE OBTURAÇÃO QUANDO OBTURAR? ➔ Canal limpo, seco, modelado; ➔ Ausência de sinais e sintomas; ➔ Batente apical ( 1mm aquém o forame- CRT ) PROCEDIMENTOS PRÉVIOS 1- remoção da medicação intra- canal 2- preparo da superfície dentaria; 3- remoção da smear layer; REMOÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRA- CANAL ➔ copiosa irrigação com hipoclorito de sódio; ➔ utilizar limas finas 3mm do CRT; ➔ repassar o instrumento memoria; PREPARO DA SUPERFÍCIE DENTARIA ➔ preparo químico- cirúrgico; ➔ remover smear layer; ➔ raspas de dentina e esmalte, agua, sangue, saliva , colágeno, tecido pulpar, podendo inclusive conter bactérias; ➔ EDTA ( acido etileno diamino tetracetico), acido que é praticamente a mesma coisa do acido fosfórico, EDTA sendo utilizado a 17%, por 3 minutos; PRESENÇA DE SMEAR LAYER COM POSSÍVEIS FALHAS NO TRATAMENTO ENDODÔNTICO ➔ Permeabilidade as toxinas bacterianas; ➔ Microrganismos remanescentes; ➔ Falta de contato do material obturador com as paredes dentinarias; TÉCNICA CONDENSAÇÃO LATERAL 1- Seleção e calibração do cone principal; ➔ Selecionar e cortar a ponta do cone de acordo com o instrumento memoria; ➔ Adaptação do cone principal; ➔ Calibração com a régua endodôntica que contem orifícios de acordo com as pontas das limas; ➔ Coloca o cone na régua e corta a ponta de acordo com o IM; 2- Inspeção visual ➔ Aprende-se o cone com uma pinça e introduz o mesmo no canal até o CRT; ➔ Com a pinça, ir ate o ponto de referencia; 2.1- Inspeção tátil ➔ Quando o cone atingir o CRT, avaliado primeiramente de forma visual, deve oferecer certa resistência ao deslocamento coronário, ou seja, o cone deve travar no CRT, não ficar sobrando; ➔ Pincelar/ puxar levemente; 2.2- Inspeção radiográfica ➔ O cone é posicionado no canal e o dente radiografado para confirmar a exatidão da seleção; ➔ O cone deve estar um pouco aquém do forame; Se o cone principal travar aquém do CRT; o Cone maior que o preparo; o Refazer a etapa anterior do preparo; o Testar cone de calibre menor; Se o cone principal chegar no CRT e não travar, ultrapassar o CRT; o Cone menor que o preparo; o Testar outro cone da mesma caixa; o Testar cone de calibre maior; o Cortar ponta do cone com bisturi; 3- Seleção do espaçador ➔ Os espaçadores tem a função de abrir espaços para a colocação de cones acessórios lateralmente ao principal; ➔ O espaçador não deve penetrar ate o CRT, no máximo 2 a 3 mm; ➔ Sem transmitir força excessiva; o A- Cones XF e FF; o B- Cones F, MF, FM; o C- Cones FM e M; o D- Cones M e ML; 4- Desinfecção ➔ Por serem termolábeis não podem ser esterilizados pelo calor; ➔ Descontamina-los por um método químico; ➔ Hipoclorito de sódio, clorexidina ou gluteraldeido 2%; ➔ Tempo:1, 5 e 10 minutos; ➔ Imersão dos cones em hipoclorito de sódio (NaOCl) na concentração entre 2,55 e 5,25%; ➔ 5,25% - 1 minuto; ➔ 2,3%- 10 minutos; ➔ Após a desinfecção, os cones devem ser lavados com álcool etílico a 96% o agua destilada; 5- Remoção da smear layer ➔ EDTA por 3 minutos (1 ML com seringa ); ➔ Lavagem com hipoclorito e aspiração do excesso de liquido; ➔ NAOCL 2,5% → EDTA 3 MIN → NAOCL 2,5% → SORO FISIOLOGICO; 6- Secagem do canal ➔ Utilizar pontas aspiradoras seguida de cones de papel absorvente de diâmetros compatíveis com o do preparo apical; ➔ Utilizar os cones ate ele vir seco; CALIBRAÇÃO DO CONE ➔ Calibrar cone principal com régua calibradora de acordo com o instrumento memoria; PROVA DO CONE ➔ Analisar se o cone esta adequado, fazendo uma inspeção visual, tátil e radiográfica; LIMITES ANATÔMICOS PARA OBTURAÇÃO ➔ Nível apical aproximadamente 1mm do forame apical; 7- Manipulação do cimento endodôntico ➔ Endofil(grossman); ➔ Não tem proporção exata, medida aproximada; ➔ Pó separado do liquido; Pega metade e agrega ao liquido; Depois aos poucos , vai amassando ate virar cimento; ➔ Espatulação- homogeneização do cimento obtendo um fio de bala (5mm); ➔ 20 minutos de tempo de trabalho; 8- Colocação do cimento endodotico ➔ Lentulo em baixa rotação; ➔ Pega o cimento manipulado e coloca no lentulo; ➔ Coloca lentulo dentro do canal até o terço médio para não correr o risco de quebrar ( penetra e tira ) ➔ Acionar; ➔ Depois, coloca cimento endodotico na ponta do cone de guta- percha e coloca lentamente no canal com movimento de bombeamento ate o CRT; 9- Colocação do espaçador digital ➔ Utilizado na técnica de condesação lateral; ➔ Com o espaçador digital ver se tem espaço; ➔ Se tiver espaço, coloca outro cone; ➔ Radiografia para verificação de preenchimento; 10- Corte dos cones ➔ Calcadores de paiva; ➔ Escolhidos de acordo com a primeira gates- glidden utilizada; ➔ GG 3 – condesador 2; ➔ GG 4 – condesador 3; ➔ GG 5 – condesaodor 4; Esquenta (aproximadamente 15segundos ) o calcador ate a ponta ficar vermelha; Derrete a guta- percha; Empurra verticalmente, encosta na parede e tira; Condesação a frio: empurra a guta- percha para baixo para preencher os espaços; 11- Limpeza da câmera pulpar 12- Selamento; TÉCNICAS OBTURADORAS ➔ Sem termoplastificação; ➔ Com termoplastiicação SEM TERMOPLASTIFICAÇÃO ➔ Técnica de condesação lateral;; ➔ Técnica da compressão hidráulica de vertical; ➔ Técnica do canal único; COM TERMOPLASTIFICAÇÃO ➔ Técnica de Mcspadden; ➔ Técnica hibrida de Tagger; ➔ Técnica de Schilder; ➔ Tecnica de ondas continuas; ➔ Thermafill; ➔ Ultra- sônica; INDICAÇÕES – CONE ÚNICO OU CONDENSAÇÃO LATERAL ➔ Incisivo central superior; ➔ Vestibulares de molares superiores; ➔ Mesiais de molares inferiores; ➔ Pre molares superiores com dois canais; ➔ Canais circulares; INDICAÇÕES- CONDENSAÇÃO LATERAL OU TERMOPLASTIFICADA ➔ canais ovalados; ➔ incisivo lateral superior; ➔ canino superior e inferior; ➔ palatina de molares superiores; ➔ distais de molares inferiores; ➔ pre- molares superiores com um canal; CONDESAÇÃO LATERAL ➔ seleção do espaçador e cone adequado; ➔ local de introdução do espaçador; ➔ profundidade de penetração do espaçador; ➔ inserção de espaçador digital; ➔ inserção dos cones acessórios; ➔ corte dos cones com instrumento aquecido á nível cervical; ➔ condesação vertical com instrumento frio; ➔ desvantagens : falhas na colocação de cones acessórios e possibilidade de trincas ou fraturas radiculares; CONDESAÇÃO LATERAL PASSIVA ➔ não utiliza espaçadores digitais, inserção de cones acessórios passivamente no interior do canal radicular até não permitir a sua penetração, excelente qualidade de obturação; TÉCNICA DE COMPRESSÃO HIDRÁULICA VERTICAL ➔ trata-se de uma técnica muito simples e acessível; ➔ o principiante, como profissional mais experiente, pode executa-la com proficiência, não exigindo preciosismo individual; ➔ irrigação com EDTA; ➔ secagem do canal; fazer a provado cone; ➔ manipulação do cemento; ➔ pegar cemento com bronca lentulo; ➔ inserção do cone principal; ➔ condesação lateral passiva; ➔ cortar o cone- condesador aquecido; ➔ condesação- condesador frio; TÉCNICA CONE ÚNICO ➔ utilizada para canais circulares; ➔ usa so um cone; ➔ não possui etapa de espaçador digital; EXODONTIA DE DENTES MULTIRADICULARES INDICAÇÕES • Caries (impossibilidade de reabilitação); • Insucesso endodôntico; • Doença periodontal; • Motivos ortodôntico/ protéticos; • Mal posicionamento que cause traumas a tecidos adjacentes; • Fraturas; • Dentes impactados; • Dentes associados a lesão patológica; • Terapia pre- radiação; • Dentes envolvidos em traços de fraturas ósseas; ASPECTOS GERAIS • Deve ser verificado as condições do paciente, realizando um bom planejamento, estando sendo preparado, utilização de instrumento adequado, com uma anestesia satisfatórias e executando a técnica cirúrgica da forma correta; EXAME CLINICO • Acesso ao dente ➔ Abertura bucal; ➔ Posicionamento do dente no arco; ➔ Visualização; • Condições periodontais ➔ Presença de cálculo; ➔ POUCA Mobilidade; ➔ Doenças periodontais ( grau I, II e III ) • Condições da coroa clinica ➔ Risco de fraturas; • Dentes adjacentes ➔ Riscos de fraturas por restaurações/ caries extensas; EXAMES RADIOGRÁFICOS • Pode ser utilizado panorâmicas ou periapicais; ➔ Avaliar a proximidade com estruturas nobres; ➔ Avaliar a condição óssea adjacente; ➔ Avaliar a configuração das raízes; • Presença de hipercementose,, anquilose e dilaceração radicular; • Configuração das raízes ➔ Número de raízes do dente a ser extraído ( atentar para anormalidade do número de raízes) ; • Curvatura radicular.; • Carie radicular; • Reabsorção radicular; • Tratamento endodôntico antigo. A estrutura pode se tornar mais friável; • Relação com as estruturas; • Condições do osso TIPO I Remoção apenas com Fórceps dente deve apresentar um suporte adequado, para adaptar o fórceps; Promover expansão alveolar e remoção do dente do alvéolo; Movimentos: apical, vestibular, lingual, rotacional e de extração; TIPO II Remoção com fórceps e alavanca, extratores; Promover a luxação do dente e rompimento de fibras intra- alveolares; Movimento: cunha e alavanca; TIPO III Usa-se instrumentos rotatórios, faz-se retalhes e realiza odontosecção e osteotomia; ERGONOMIA • Cotovelo junto ao corpo; • Altura da cadeira odontológica nível do cotovelo; • Maxila: plano oclusal maxilar 60° com o solo, a boca do paciente deverá estar na altura do cotovelo do cirurgião, o cotovelo do cirurgião deverá estar junto ao corpo; • Mandibula: plano oclusal em 120 º mandibular paralelo com o solo, a boca do paciente deverá estar na altura do cotovelo do cirurgião, o cotovelo do cirurgião deverá estar junto ao corpo; • Dentes superiores: os dentes maxilares devem formar ângulo 60° com o solo; • Dentes inferiores: os dentes mandibulares devem estar paralelos ao paciente; CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS • Deve ser considerada; • Inclinação dos dentes no alvéolo; • Espessura das corticais ósseas; • Número de raízes; PRINCÍPIOS MECÂNICOS – EXODONTIA • Alavanca: elevadores, alavancas, extratores; mecanismo para transmitir uma força modesta, para um pequeno movimento contra grande resistência; • Cunha: fórceps/ periótomo; expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo, o princípio da cunha é também útil quando uma alavanca reta é usada para luxar um dente em seu alvéolo; ponta ativa do instrumento toma o lugar o dente, fazendo o movimento de cunha; realizado com o uso de fórceps e elevadores; • Roda e eixo: elevadores, usados para realizar odontosecção; alavanca triangular ou tipo bandeira; o cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua como uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo; elevadores apoiando em osso sadio e dente a ser removido. Fazer movimento de rotação; ETAPAS GERAIS DA EXODONTIA SIMPLES • Para um dente ser removido do alvéolo, é necessário expandir as corticais ósseas e romper as fibras ligamentares; • Existem algumas etapas gerais neste tipo de neste tipo de procedimento; SINDESMOTOMIA ➔ Derese- liberar o tecido gengival aderido ao dente, sendo realizado com o auxilio de descolares; ➔ Ex: decolador de molt, sindesmotomo e espátula 7 LUXAÇÃO ➔ Expansão das corticais do alvéolo e rompimento das fibras do ligamento periodontal; LUXAÇÃO COM ELEVADORES ➔ Deve ser realizada apoiando em osso sadio e não no dente adjacente; ➔ Ex: alavancas e fórceps; PRINCÍPIOS DO USO DE ELEVADORES • A lâmina voltada para o dente a ser extraído; • Força aplicada preferencialmente na distal e na mesial (evitar vestibular e palatina ou lingual ) de forma controlada; • Inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal; • Evitar usar o dente vizinho como apoio; ADAPTAÇÃO DOS FÓRCEPS • A ponta ativa do fórceps tem o formato do colo do dente; • Deve ser apreendido com firmeza; • A ponta ativa do fórceps deve ser mantida paralela ao longo eixo do dente; • A ponta ativa do fórceps deve ser posicionada o mais apical possível; LUXAÇÃO COM FÓRCEPS • Pressão apical; Rompe as fibras apicais do ligamento; Expande a crista alveolar; Desloca o ponto de fulcro mais apicalmente ( maior eficácia na expansão alveolar e menor risco de fratura radicular); • Pressão vestíbulo- lingual Deve ser realizada com movimentos de pressão firme, controlada e de velocidade lenta; A força maior deve ser realizada em sentido da cortical mais delgada; A cortical vestibular é mais delgada em toda a arcada superior; Na arcada inferior é mais delgada na região dos dentes anteriores e pre molares; AVULSÃO • O dente deve estar luxado nesta fase, com certa mobilidade; • O dente não deve ser avulsionado ate que o osso esteja suficientemente expandido e as fibras ligamentares rompidas; • A força de tração empregada deve ser mínima; • Direcionar o movimento no sentido da cortical língual nos molares inferiores e vestibular nos demais dentes; PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCA E FÓRCEPS • Alavancas ➔ Luxação (expansão do alvéolo) • Fórceps ➔ Expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; ➔ Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; ➔ Remoção do dente do alvéolo; PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCA E FÓRCEPS • Alavancas ➔ Luxação (expansão do alvéolo) • Fórceps ➔ Expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; ➔ Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; ➔ Remoção do dente do alvéolo; MOVIMENTOS FÓRCEPS • Apical ➔ Inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal; ➔ O centro de rotação do dente é deslocado apicalmente; • Luxação vestibular ➔ Causam expansão da cortical vestibular; ➔ Também gera pressão lingual no ápice; ➔ Dentes multiradiculares; • Luxação lingual/ palatina ➔ Expansão da crista óssea lingual; ➔ Evitar pressões excessivas no osso apical vestibular; • Rotação ➔ Causa cera expansão interna do alvéolo dentário; ➔ Ideais para raízes cônicas; ➔ Evitar essa técnica para dentes que não tenham raízes cônicas ou múltiplas raízes; • Extração ➔ Remover o dente do alvéolo quando já houve devida expansão óssea; ➔ Parte final do processo de extração; SINDESMOTOMIA • Utilização de descoladores ( sindesmotomo ) • Facilita a adaptação do fórceps ao dente em região mais apical; • Deve se entender de uma papila a outra e até a crista ósseaalveolar; FORCEPS • Fórceps 17 ( molares inferiores) • Fórceps 16 ( chifre de boi, molares inferiores ) • Fórceps 65 ( raízes residuais ) • Fórceps 150 ( pre a pre superior ) • Fórceps 151( pre a pre inferior ) • 18R( molar superior do lado direito ) • 18L( molar superior do lado esquerdo ) • 69 (inferiores ) ETAPAS DA EXODONTIA COM ELEVADORES • Anestesia; • Sindesotomia; • Luxação do elevadores; • Remoção do dente com elevadores; • Cuidados com o alvéolo; • Sutura; ETAPAS DA EXODONTIA COM FÓRCEPS • Anestesia; • Sindesotomia; • Luxação do elevadores; • Adaptação de fórceps ao dente; • Luxação do dente com fórceps; • Remoção do dente do alvéolo; • Cuidados com o alvéolo; • Sutura; INCISIVOS MAXILARES • Fórceps n° 150; • Geralmente possuem raízes cônicas e únicas; • Laterais são mais delgadas e possuem dilaceração apical; • Movimento de rotação não deve ser realizado, principalmente no incisivo lateral; • A cortical mais delgada é a vestibular; PRE MOLARES MAXILARES • Fórceps n°150; • Bifurcação radicular no terço mais apical do 1º pre- molar. Além disso os ápices são delgados e afiados; o Deve ser bem luxado e com muito cuidado para evitar a fratura dos ápices radiculares; • Movimento de rotação não deve ser realizado; • A cortical mais delgada é a vestibular; MOLARES MAXILARES • Fórceps n° 18R e 18L; • Raiz palatina é frequentemente divergente, o que obriga o cirurgião a realizar pacientemente a luxação desses elementos; o Deve ser bem luxado e com muito cuidado para evitar a fratura dos ápices radiculares; • Movimento de rotação não deve ser realizado; • A cortical mais delgada é a vestibular; ANTERIORES MANDIBULARES • Fórceps n°151; • Geralmente tem raízes curtas e únicas; • Os laterais são mais delgados; • Movimento de rotação não deve ser realizado porque a raiz é muito final, principalmente incisivo lateral; • A cortical mais delgada é a vestibular; PRE MOLARES MANDIBULARES • Fórceps n°151; • Raízes frequentemente cônicas; • São os mais simples de serem removidos; • Movimento de rotação pode ser realizado; • A cortical mais delgada é a vestibular; MOLARES MANDIBULARES • Forceps n° 16 e 17; • O fórceps 16 é utilizado nos casos onde existe lesão de furca periodontal; • Possuem duas robustas raízes; • Movimento de rotação não pode ser realizado; • A cortical mais delgada é a lingual; PRINCÍPIOS DE RETALHO • Deve ser manter uma zona de vascularização; • Ter a base 2 vezes maior que o ápice; • Ser passível de reposicionamento; • Respeitar as papilas interdentais; • Repousar sobre tecido ósseo sadio; PRINCÍPIOS PARA OSTEOTOMIA • Deve ter refrigeração continua; • Desgastar o dente; • Cortar o osso; • Maxila: cinzel a pressão manual; • Mandíbula: com brocas de aço multilaminadas; • Tem a função de dar acesso ao cirurgião e expansão da cavidade cirúrgica; • Visa diminuir a resistência na remoção do dente, com desgaste ósseo, afim de expor o dente; • Deve-se assegurar de que não esta se desgastando muito osso; TÉCNICA III – ALVEOLOPLASTIA • Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps; • Realização de retalho e remoção gradativa do alvéolo; • Criação de apoio para a movimentação da raiz dentaria; • Desvantagem: remoção da porção cervical, podendo levar a um defeito ósseo, dificultando a reabilitação; TÉCNICA III – CONFECÇÃO DE JANELA ÓSSEA • Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps; • Realização de retalho e confecção de uma janela na região apical; • Aplicação de alavanca no sentido apico- cervical; • Vantagem : preservação de faixa óssea na porção cervical e media do alvéolo; PRINCÍPIOS PARA ODONTOSECÇÃO • Deve ter refrigeração continua; • Vai cortar o dente; • Diminui a área de osteotomia; • Ser realizada preferencialmente com brocas multilaminadas (tronco cônica ou esférica) • Tronco cônicas (número 701, 702 e 703) • Esféricas (número 4, 6 e 8) • Visa diminuir a resistência na remoção do dente, separado as raízes, o que evita a fratura da raiz e das tabuas ósseas; • Deve ser realizada em alta rotação com pontas diamantadas ou multilaminadas ( 702 ou 701) ou esférica n° 4; • No caso de dentes com duas raízes podemos realizar a odontosecção deste elemento, e luxar e avulcionar a raiz com elevadores; • No caso de dentes com três raízes podemos separar as raízes e luxa-las uma a uma; • Realizar caneleta paralela ao dente para facilitar remoção; REMOÇÃO DE FRAGMENTOS • Existem elevadores que foram feitos para remover estes fragmentos , mas pode-se utilizar também as limas endodônticas de segunda serie; • Deve – se ter cuidado para não acabar com o uso de elevadores mais calibrosos acabar jogando o fragmento para o seio maxilar; CUIDADOS TRANS-OPERATORIOS • Curetagem só deve ser realizada quando necessário o Se necessária, deve ser realizada com as costas da cureta; • Remanescente do ligamento periodontal ajuda na reparação tecidual; • Realizar a remoção de espiculas osseas; • Realizar a toalete da cavidade com irrigação de soro fisiológico estéril; • Manobra de Chompet: reposiciona as paredes alveolar Tamponamento com gaze por 7 minutos; CUIDADOS PÓS- OPERATÓRIOS • Evitar esforços e exercícios físicos nos primeiros sete dias; • Saliva sanguinolenta é normal principalmente após o termino da anestesia. Caso haja sangramento deve-se colocar gaze sobre o local operado e morde-la por 15 minutos; • Os pontos devem ser removidos por 5 a 7 dias; • A escovação deverá ser feita normalmente, evitando a região operado, que deverá ser higienizada com gaze, algodão ou cotonete; • Alimentação o 1ºdia – liquida e fria; o 2º dia- pastosa e morna; o 3º dia- alimentação normal; • Aplicação do gelo o Só nas primeiras 24 hrs;
Compartilhar