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❗ A dieta é fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus, devido ocorrer uma hiperistimulação do pâncreas a liberar insulina, pois está consumindo alimentos com quantidade excessiva de glicose, que resulta em um maior trabalho da atividade do pâncreas. Então, em algum momento o pâncreas não consegue compensar os altos níveis de açúcar no sangue. ✨ diabetes mellitus✨ - Congênita. -Deficiência: ocorre destruição imunológica das células beta pancreáticas de indivíduos geneticamente suscetíveis. A destruição das células ocorre através de anticorpos contra as células beta. - Também apresenta causa idiopática (não se sabe o motivo exato dessa alteração). - Os fármacos utilizados para diabetes tipo I: • insulina sintética - Prevalência: 5-10% - Diagnóstico: infância ou puberdade (forma abrupta). - Predisposição genética: moderada. - Sintomas: • Sede constante • Boca seca • Vontade de urinar a toda hora • Perda de peso • Formigamento em pernas e pés • Feridas que demoram a cicatrizar • Fungos nas unhas - É uma diabete do tipo adquirida, no qual se desenvolve esse quadro com alguns fatores de risco. - Deficiência: ocorre produção da insulina, entretanto se tem resistência a essa insulina, consequentemente, não consegue ativar os seus receptores (tirosina- quinase). Ou a uma diminuição da secreção de insulina. - Os fármacos utilizados para a diabetes tipo II deve ser voltado para: • Diminuir a resistência à insulina • Aumentar a síntese de insulina • Insulina sintética, pois somente os outros fármacos não compensam essa deficiência (diabetes mellitus grave) - Prevalência: 90-95% - Diagnóstico: mais tardio, geralmente diagnosticada acima dos 35 anos. - Predisposição genética: acentuada. - Sintomas: • Fadiga • Fome excessiva (insulina não está fazendo o papel de permitir a entrada de glicose nas células, de forma a “alimenta-las”) • Sede ou sede excessiva • Ganho de peso • Micção frequente • Má cicatrização de feridas • Visão embaçada Para diagnóstico do diabetes mellitus e deus estágios pré-clínicos. Categoria Jejum 2 hrs após 75g de glicose Casual Normal X < 100 X < 140 Tolerância a glicose diminuída X > 100 a x< 126 X > 140 a x < 200 Diabetes mellitus X > 126 X > 200 X > 200 (com sintomas clássicos) Tipo I: pessoa magra e subnutrida. Tipo II: pessoa acima do peso ou obesa. Farmacologia HI POGLI CEMINANTES Insulina - Fonte: célula beta pancreática -Tecido alvo: fígado (tecido adiposo, músculo esquelético). - Ação: promove a captação de glicose (controla os níveis de glicose no sangue, diminuindo a hiperglicemia), aminoácidos e de ácidos graxos do sangue para o interior da célula, onde são armazenadas na forma de glicogênio, proteínas e triglicerídeos. - Fica armazenado em vesículas da célula beta pancreática. - Insulina sintética não é idêntica a insulina endógena, pois a algumas alterações na sequência de aminoácidos. - Tipos de insulina: • Ação rápida: preferencialmente utilizadas em situações que necessitem de insulina de forma mais rápida, ou seja, após as refeições ou próximo a se alimentar. • Ação intermediária e longa: ação prolongada, quando necessita manter os níveis basais de insulina, reduzindo as aplicações de insulina. - Efeitos adversos: • Hipoglicemia (reduz os níveis de glicose), principalmente em insulinas de ação mais rápida. • Reação no local da injeção • Lipodistrofia (lesão nos tecidos, devido não ocorrer o rodizio de aplicações de insulina) Obs: as células alfas pancreática, produzem glucagon, que estimula a liberação de glicose pelo fígado, aonde estava sendo armazenada, aumentando, assim, os níveis de glicose. Isso ocorre quando os níveis de glicose estão baixos. GLP-1 (hormônio semelhante ao glucagon) - Fonte: ílio - Tecido alvo: pâncreas endócrino, estômago, cérebro, rim, músculo, tec.adiposo, TGT e coração. - Ação: • Aumentar a massa de células beta e a secreção de insulina. • Retarda o esvaziamento gástrico, pois diminui a motilidade intestinal, o que lentifica os níveis de glicose no sangue. • Diminui a ingestão de alimentos e secreção de glucagon. - É liberado após a alimentação, devido ao contato da glicose dos alimentos na mucosa intestinal. ✨AntidiabEticos orais ✨ 1- Secretagogos de insulina. - Ajuda a secretar insulina que está sendo produzido pela célula beta. - Se ligam a subunidade (SUR1), inibindo o canal de K/ATP, assim, não tem fluxo de K, resultando no aumento de K na célula, que despolariza a célula, e permite a entrada de Ca2+, permitindo, assim, que a insulina seja liberada. 2- Sensibilizadores da insulina (célula adiposa e hepática). - Não atua nas células beta, sua ação é aumentar a sensibilidade a insulina ao seu receptor, diminuindo a resistência a insulina. 3- Inibidores da enzima alfa-glicosidade. - Essa enzima auxilia a quebrar os carboidratos. - Efeitos adversos: flatulência, desconforto abdominal, pois os carboidratos não estão sendo quebrados. 4- Agonista do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon GLP-1. - Subcutâneo (os demais são orais). - Aplicação de 1 vez na semana (os demais são doses diárias). - Aumenta a massa da célula beta pancreática, assim aumenta a massa de insulina. 5- Inibidores da enzima dipeptidil peptidase-4 (DDP-4). - A enzima DDP-4 degrada GPL-1. - Aumenta a duração dos níveis de GPL-1. 6- Inibição do co-transportador sódio-glicose 2 SGLT2. - Elimina sódio e glicose na urina, diminuindo os níveis de glicose e sódio no sangue. ✨Homeostasia da glicose ✨ - Os níveis de insulina no estado basal ao acordar estão baixos, e aumentam de forma significativa após a alimentação. - O aproveitamento da glicose ocorre na: • Célula muscular • Célula adiposa • Célula hepática Que apresentam receptores específicos da insulina, que são da classe tirosina-quinase, assim a glicose consegue entrar, desempenhando um papel diferente em cada tipo de célula. - Glicosidases: são enzimas que atuam na quebra de carboidratos da dieta. Quando se tem fármacos inibidores das glicosidases (porém não são de primeira linha, e não tão eficientes para tratar diabetes tipo II, necessitando de associação com outros fármacos), essa ação de quebrar os carboidratos da dieta é inibida, assim, não tem produção de glicose. ✨ CELULA BETA PANCREaTICA✨ - Quando a glicose chega ao pâncreas, as células betas terão uma sinalização para liberar insulina, que já está pré-formada, sendo armazenadas em vesículas presentes da célula beta. - Para que as vesículas liberem insulina, o receptor dependente de K+/ATP tem que ser ativado, impedindo que o K saia, ocorrendo assim, uma despolarização. Dessa forma, permiti a entrada de Ca2+, que resulta na liberação de insulina das vesículas. - Glicose se liga ao GLUT-2, porém existem caracterizados GLUT1-GLUT7, com características funcionais e distribuição tecidual distinta. Importante destacar:
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