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MASTITE BOVINA A cada caso de mastite clínica , há de 15 a 40 casos de mastite subclínica . MASTITE CLÍNICA: É um processo inflamatório da glândula mamária, é complexa e de caráter multifatorial que inclui vários patógenos, o ambiente e fatores próprios do animal. Sua prevalência está relacionada ao manejo antes, durante e após a ordenha. Mostrando a importância dos métodos adequados de ordenha, incluindo higienização e desinfestação do ambiente, animal, profissional e utensílios utilizados na ordenha. O QUE É? FORMAS DE MASTITE BOVINA Luiza Ferriolli - Medicina Veterinária - PUC Poços de Caldas Doenças de grandes animais 1luzmedvet Há evidências claras de sinais inflamatórios e alterações na secreção do leite, tanto no aspecto quanto à quantidade. Nesses casos, afeta visivelmente a aparência do úbere e a composição do leite. A mama apresenta vermelhidão, inchaço e aumento de temperatura, podendo ter sua função comprometida. O produto extraído na ordenha vem acompanhado de pus e pequenos grânulos. MASTITE SUBCLÍNICA: Age silenciosamente, não há alterações visíveis a olho nu. Como sua detecção só é possível por testes ou análise, demoram para procurar ajuda. A glândula mamária não inflama e o leite produzido continua com os mesmos aspectos (apenas alterações na composição: aumento de CCS e mudança no teor de caseína, cálcio, gordura e lactose), pode ocorrer a destruição da capacidade funcional da glândula mamária, diminuindo a produção leiteira e prejudicando a saúde do animal. MANIFESTAÇÃO AL IÁS É UMA DAS INFECÇÕES MAIS FREQUENTES NO GADO LEITEIRO, CAUSANDO PERDAS ECONÔMICAS. CASOS DE MASTITE VISÍVEL REALIDADE DE CASOS MICROORGANISMOS MASTITE CONTAGIOSA: Causada por microrganismos comuns no corpo do animal, transmitido às vacas saudáveis durante a ordenha, através da contaminação dos utensílios utilizados. A principal fonte de contaminação são os canais do teto infectados ou os úberes. Dentre os principais patógenos causadores estão: Streptococcus agalatiae, Staphylococcus aureus e Corynebacterium bovis. MASTITE AMBIENTAL: Causada por microrganismos disseminados no solo, esterco, utensílios e água. Esses patógenos encontram condições adequadas no interior do úbere e provocam severos casos de mastite. Principais microrganismos causadores são: Escherichia coli e Enterobacter spp., Streptococcus spp., fungos, leveduras e algas. Negativo, com ausência de geleificação (-); Suspeita ou traços, com geleificação suave (T); Positiva fraca, com geleificação suave-moderada (+); Positiva com geleificação moderada (++); Positiva, ou seja, com geleificação intensa (+++). Realizado pelo menos uma vez por mês. Utilizado para detecção de mastite subclínica e como indicador direto da contagem de células somáticas (CCS) do leite. No Brasil, a interpretação mais comum do CMT considera cinco escores: Quanto mais gelatinoso, maior a intensidade da reação. MASTITE BOVINA TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO:1. Luiza Ferriolli - Medicina Veterinária - PUC Poços de Caldas Doenças de grandes animais 2luzmedvet Há 3 testes 2. CALIFÓRNIA MASTITE TESTE (CMT): DIAGNÓSTICO 3. CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS): Realizada em laboratório por meio de exames em aparelhos eletrônicos. Geralmente, coletam amostras de leite do tanque resfriador para realização da CCS, pois este é um dos critérios para remuneração por qualidade do leite. Além disso, alguns laboratórios fazem a análise do leite de cada vaca. Realizado diariamente, duas vezes ao dia. É de baixo custo e permite a detecção da mastite clínica. Assim, inicia o tratamento ainda no início da doença. Para realizar o teste, basta ordenhar os três primeiros jatos de leite de cada teto na caneca de fundo preto e observar se há presença de grumos, pus ou mudança de coloração.
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