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13 Histoplasmose brait pdf

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INTRODUÇÃO 
 
• Micose sistêmica. 
• Encontrado em cavernas / solo de galinheiro / terreno 
enriquecido com fezes de animais. Ambiente com 
fezes de aves e morcegos. 
• Predominante em áreas do sul, sudeste e norte 
(Brasil) 
• Micose sistêmica mais prevalente na América do 
Norte. 
• Infecção primária assintomática ou oligossintomática. 
• Imunocompetentes comum resolução espontânea. 
Na america do sul é o paracoco e na américa do norte é a 
histoplasmose. O paracoco compromete imunocompetentes, já 
o criptococo e a histoplasmose tem perdileção em pacientes 
com algum grau de imunossupressão 
AGENTE ETIOLOGICO 
• Fungo termodimórfico e filamentoso. 
• Histoplasma capsulatum: variedades capsulatum – 
histoplasmose clássica (Américas) e duboisii (África). 
A forma infectante é a levedura. Temos a forma capsulatum e a 
clássica das américas (no nosso continente), o duboissi é mais 
na áfrica 
 
TRANSMISSÃO 
Inalo o fungo → vai para pulmões → pode ter disseminação 
hematogênica e muitas vezes comprometimento de orgãos 
causando a doença sistêmica 
 
IMUNOPATOGÊNESE 
• Meio ambiente (hifas do fungo ou microconídeos) → 
organismo (leveduras). 
• Órgãos: pulmão, fígado, baço, medula óssea, 
suprarrenal, SNC, intestinal, mucosa. 
 
 
Ocorre a inalação das partículas fúngicas → esses conídeos 
infectantes acabam disseminando para os alvéolos → os 
macrófagos alveolares conseguem conter a infecção na grande 
maioria das vezes → eventualmente, por fragilidade do sistema 
imunilógico → essas formas fungicas podem passar para o 
sistema hematólogico → disseminação hematogênica → 
doença sistêmica 
QUADRO CLÍNICO 
• Binômio hospedeiro (imunocompetente ou 
imunodeprimido) ↔ inóculo fúngico (dimensão e 
virulência) 
Vai depender da quantidade de fugo inalado e da virulência dele 
(ou seja, da capacidade dele de causar a doença) 
HISTOPLASMOSE PULMONAR AGUDA 
• Autolimitado e benigno. 
• Evolui para doença em < 5% dos casos 
• Febre, cefaleia, tosse seca, mialgia, dor torácica, 
dispneia. 
• 5 – 10% resposta imune exacerbada (manifestações 
articulares e dermatológicas) → quanto mais 
inflamação tenho no organismo, mais complicações 
• Processo de fibrose progressiva (minoria): Granuloma 
mediastinal (↑ linfonodos mediastinais – compressão 
VCI, brônquios, esôfago, pericárdio) ou Mediastinite 
fibrosante (fatal – resposta fibrótica progressiva e 
descontrolada com obstrução de estruturas). 
Não é qualquer um que faz identificação na histopatologia, não 
é qualquer patologista que consegue (tem que ser minuicioso) 
HISTOPLASMOSE PULMONAR CRÔNICA 
• Forma crônica. 
• Idade avançada (tabagistas e enfisematosos). 
• Diagnóstico ≠ TB. 
• Febre, fadiga, sudorese noturna, perde de peso, tosse 
crônica, hemoptise. 
• Perda funcional pulmonar importante. 
• Risco de infecção secundária e neoplasia. 
 
Fazem diag. diferencial direto com tuberculose, sarcoidose, 
câncer... 
 
HISTOPLASMOSE DISSEMINADA PROGRESSIVA 
• Quadros agudos, subagudos e crônicos. 
• Imunodepressão da resposta celular (SIDA com TCd4 
<100 cels / transplante órgãos sólidos (75% das 
infecções fúngicas) / uso de imunosupressores). 
• Disseminação para órgão do sistema 
reticuloendotelial. 
• Comprometimento pulmonar frequente. 
• Síndrome consumptiva e febre, 
hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, lesões 
cutâneas, infiltração medular (bicitopenia / 
pancitopenia). 
É muito comum causar disseminaçao pela medula óssea e 
causar pancitopenias 
• FORMA DISSEMINADA CRÔNICA: 
► imunossuprimidos e > 60 anos. 
► Febre, anorexia, perda de peso e fadiga. 
► Compromete único órgão ou sistema (SNC / 
TGI / Pele / Suprarrenal / Endocárdio). 
CEREBRAL 
 Múltiplos focos hiperdensos 
no encéfalo – pode ser 
diagnostico diferencial com 
várias doenças, então por 
isso que o diagnóstico vai vir 
por biópsia. 
 
 
 
 
 
CUTÂNEA 
 
ORAL E GANGLIONAR 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Difícil diferença com outros fungos em tecidos e 
líquidos biológicos → patologista deve ser experiente 
• Leveduras intracelulares no material biológico é 
altamente sugestivo. 
• Diagnóstico: levedura + sorologia e/ou *cultura (20 – 
40 dias). 
• Sorologia: formas pulmonares agudas e crônicas / 
ruim formas disseminadas → pois nas formas 
disseminadas, por serem imunocomprometidos, os 
níveis vão ser baixíssimos, praticamente indetectáveis 
Diagnóstico: basicamente na presença da levedura (pela 
biópsia), aqui, se tiver presença de levedura + sorologia 
positiva → fecha diagnóstico 
TRATAMENTO

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