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Anestesiologia em Periodontia


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Duração de ação 
Curta 
 Geralmente sem vasoconstrictor: lidocaína e 
mepivacaína 3% 
 Grupo éster 
Média 
 Lidocaína, mepivacaína, articaína, prilocaína 
 Todas com vasoconstrictor 
Longa 
 Bupivacaína, ropivacaína (pouco usadas no 
Brasil) 
 
Contraindicações dos vasoconstrictores 
- Doença cardiovascular grave 
- Disfunção da tireóide 
- Diabetes 
- Sensibilidade ao sulfito 
- Hipertensão não controlada 
- Pacientes em uso de beta-bloqueadores 
- Gestantes (dose máxima: 2 tubetes) 
Características Farmacológicas 
Início da anestesia depende 
 Velocidade com a qual o agente passa pelos 
tecidos e age nos nervos específicos 
 Proximidade do nervo a ser anestesiado 
 Diâmetro do nervo 
 
Duração da anestesia depende 
 Taxa de difusão fora do nervo, dentro dos 
espaços teciduais e vasos sanguíneos 
 Concentração da solução (nervos e vasos 
sanguíneos) 
 Alta vascularização 
 Tecidos inflamados – comprometimento do inicio 
e duração da anestesia. 
 
Degradação 
 Local, dentro dos tecidos 
 Fígado – maioria das drogas 
 
Excreção 
 Urina 
 < 2% dos agentes não são modificados 
 12 e 24h – desaparecem do sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Amanda Costa 
 
Anestesiologia em Periodontia 
 
Lidocaína 
✓ Mais utilizada no mundo 
✓ Início de ação rápido 
✓ Duração média (1-2horas) 
✓ Potência moderada 
✓ Concentração mais comum é 2% 
✓ Dose máxima recomendada em adultos: 7 
tubetes 
✓ Disponível com e sem vasoconstritor. 
Procedimentos mais simples: raspagem de 
poucos sextantes, cirurgia de sorriso gengival 
simples. 
 
. Mepivacaína 
✓ Amplamente utilizada em odontologia 
✓ Início de ação rápido (1 a 2min.) 
✓ Duração intermediária, maior que os demais 
✓ Potência e toxicidade duas vezes maior do que 
a lidocaína 
✓ Dose máxima recomendada: 7 tubetes 
✓ Concentração odontológica eficaz: 
Com vasoconstrictor 2%, Sem vasoconstrictor 3% 
✓ Comercialmente associada a noraepidefrina, 
adrenalina e levonordefrina. 
Pode ser utilizado em pacientes diabéticos desc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da dose máxima 
observar 
 Concentração do anestésico na solução 
 Doses máximas recomendadas 
 Peso corporal do paciente 
 
1º PASSO: Concentração do anestésico na 
solução 
Lidocaína solução de 2%: 2g de sal em 100ml de 
solução: 20mg/ml 
Brasil: volume padrão de 1,8ml (tubete) 
20mg de anestésico -----------1mL de solução 
X -----------------1,8mL de solução no tubete 
X=36mg de anestésico no tubete 
 
2º PASSO: Definir dose máxima recomendada 
4,4 (DMR) --------------------------- 1kg 
X ------------------------------------30kg 
X= 132mg 
 
3º PASSO 
132 36 
X= 3,6 tubetes 
 Nunca arredondar para mais 
 
 
Anestesias terminais/tópicos 
A ação do anestésico se dá através do contato 
superficial com a pele ou a mucosa 
Usada para reduzir a sensibilidade da mucosa ou 
tecido subcutâneo, com a finalidade de evitar a dor 
durante a penetração da agulha. 
 Benzotop é o mais utilizado 
Pode ser por 
 Refrigeração (gelo, cloreto de etila) 
 Pulverização (endoscopia, laringoscopia) 
 Fricção: friccionar com pomada a área com 
um chumaço de algodão 
 
 
Terminal Infiltrativa 
Ação do agente se dá pela infiltração nos tecidos 
moles na região que se vai intervir. 
 
Anestesias por Bloqueio 
Bloqueio regional: Ramo nervoso é insensibilizado, 
promovendo a anestesia da região por ele inervada. 
✓ Nervo alveolar superior anterior, médio e 
posterior. 
Bloqueio troncular: O anestésico é depositado no 
nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas 
por ele inervadas. 
✓ Nervo alveolar inferior, maxilar e mandibular. 
Bupivacaína 
✓ Início de ação demorado (6-10min) 
✓ Duração de ação longa (5-9 horas) 
✓ Potência 4x vezes maior do que a lidocaína 
✓ Toxicidade 4 vezes menor comparado a 
lidocaína 
✓ Dose máxima recomendada: 8 tubetes 
✓ Utilizado na concentração de 0,5% (com ou 
sem vasoconstrictor) 
 
 Prilocaína 
✓ Início de ação moderado (2-4 min) 
✓ Potência e duração semelhante à lidocaína 
✓ Toxicidade duas vezes maior do que a 
lidocaína 
✓ Dose máxima recomendada: 6 tubetes 
✓ Concentração de 3% 
✓ Felipressina como vasoconstrictor 
 Pode ser utilizado a epinefrina, em caso de 
contraindicação da Felipressina 
 
Articaína 
✓ Início de ação rápido (1 a 2min) 
✓ Menos tóxica comparado a lidocaína 
✓ Concentração comercial de 4% 
✓ Adrenalina como vasoconstrictor 
✓ Dose máxima recomendada: 6 tubetes 
Procedimentos mais invasivos: cirurgia de 
sorriso gengival com retalho, enxertos... 
 Não administrar em bloqueio regional do 
nervo alveolar inferior 
 
Anestesia terminal Infiltrativa 
Supra periosteal 
Indicação: intervenção dentária e tecidos moles 
Técnica: 
- Afastamento do lábio do paciente com finalidade 
de evidenciar fundo de vestíbulo 
- Punção da mucosa com agulha e seringa paralelas 
ao longo eixo do dente que sofrerá a intervenção 
- Agulha penetra até a altura do ápice do dente 
- Aplicação por vestibular ou palatina 
- Paralelo ao dente 
 
Aplicação em periodontia 
 Frenectomia labial 
 Gengivectomias/gengivoplastias 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Raspagem subgengival 
 
Sub periosteal 
Indicação: intervenção dentária e óssea 
Técnica: 
- Afastamento do lábio do paciente com finalidade 
de evidenciar fundo de vestíbulo 
- Punção da mucosa com agulha e seringa em 45º 
com o longo eixo do dente que sofrerá a intervenção 
- Agulha deve atravessar o periósteo 
- Aplicação por vestibular ou palatina 
 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de Coroa Clínica 
 Correções Ósseas Periodontais 
 Enxertos 
 Ressecções Radiculares 
 
Intra-Septal 
Técnica: 
- Todas as papilas interdentais na maxila e mandíbula 
por vestibular e palatina 
- Penetrar a agulha através da papila gengival de 
modo que a agulha penetre no septo entre dois 
dentes contíguos. 
 
Aplicação em periodontia 
 Raspagem periodontal subgengival (retalho 
periodontal) 
 Gengivectomias/gengivoplastias. 
 
 Vai depender da extensão 
 
 
Bloqueios regionais da maxila 
Nervo alveolar superior posterior 
Região Anatômica: Tuberosidade da maxila 
Técnica: Introdução da agulha e seringa em um 
ângulo de 45º em relação ao plano sagital mediano 
e 90º em relação ao plano oclusal 
Indicações: intervenções em molares superiores, 
exceto a raiz mesiovestibular do 1º molar. 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Ressecções radiculares 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Cunha distal 
 
Nervo alveolar superior médio 
Técnica: Punção em região de segundo pré-molar 
superior, paralelo ao longo eixo do dente. 
Indicação: intervenções em pré-molares e raiz 
mesiovestibular do 1º molar superior 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Ressecções radiculares 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 
Nervo Alveolar Superior Anterior 
Técnica: Punção em região do dente de intervenção, 
paralelo ao longo eixo do dente. 
Indicação: intervenções em incisivos centrais, laterais 
e caninos 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Frenectomia labial superior 
 Gengivectomia/gengivopastia 
 
Nervo Nasopalatino 
Anatomia: emerge do forame incisivo e inerva o terço 
anterior da mucosa do palato duro 
Técnica: A punção deve ser realizada no centro da 
papila incisiva para a agulha penetrar o forame 
incisivo e a seringa e a agulha devem estar paralelas 
ao longo eixo dos incisivos centrais 
Indicação: intervenções em terço anterior do palato 
duro 
 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Cirurgia periodontala retalho 
 Frenectomia labial superior (remoção da 
inserção palatina) 
 Gengivectomia/gengivopastia 
 
 Nervo Palatino Maior 
Anatomia: A referência é entre o 2º e 3º molar, a 
1cm da margem gengival. 
São ramos terminais do n. esfenopalatino, emerge 
pelo canal palatino maior. 
Técnica: A punção deve ser realizada na direção do 
forame palatino maior e a agulha deve penetrar 
0,5cm em fibromucosa 
Indicação: intervenções em mucosa de pré-molares 
e molares 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Ressecções radiculares 
 Cunha distal 
 
Bloqueios regionais da mandíbula 
Nervo Alveolar Inferior 
Técnica: 
- Ponto de reparo 
- Depressão formada pelo ligamento pterigo 
mandibular, linha oblíqua e vértice do trígono 
retromolar. 
- Coloca-se o dedo indicador da mão esquerda sobre 
a oclusal dos molares, do lado a ser anestesiado até 
que toque o vértice do trígono retromolar 
- Punciona-se na depressão, 1cm acima dos molares 
do lado a anestesiar 
- Toma-se como referência o apoio dos pré-molares 
do lado oposto da anestesia 
 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Raspagem subgengival 
 Ressecções radiculares 
 Cunha distal 
 
Nervo Mentual 
Anatomia: Forame mentoniano 
Técnica: Penetrar a agulha num ângulo de 45º em 
relação ao corpo da mandíbula, no fundo de vestíbulo 
na altura raiz mesial do primeiro molar inferior. 
Indicação: Intervenções em dentes pré-molares, 
caninos e incisivos inferiores do lado anestesiado 
 
 
Aplicação em periodontia 
 Aumento de coroa clínica 
 Correções ósseas periodontais 
 Enxertos 
 Cirurgia periodontal a retalho 
 Raspagem subgengival 
 
 A escolha da técnica anestésica e nervo a ser 
sensibilizado depende do procedimento a ser 
realizado 
 Decisão sobre a solução anestésica e 
vasoconstrictor depende da duração do efeito 
desejado, características individuais sistêmicas 
do paciente e considerações sobre a intervenção. 
 Nunca ultrapassar a dose máxima recomendada!. 
 
Anotações extras: 
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Bons estudos! 
@amandacostaodonto