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FI����OG�� �O ��S���A R����DU��� M���UL��� 1. Tes�ícu�� a. Gônada masculina b. Função endócrina e exócrina c. Composto por 2 compartimentos i. Intratubular: epitélio seminífero avascular do túbulo seminífero 1. Células espermáticas a. Espermatogênese: processos de meiose e mitose i. Espermatogônias (espermatocitogênese) 1. Células-troncos 2. Nível basal do epitélio 3. Dividem-se mitoticamente para gerar espermatogônias filhas a. As espermatogônias-filhas que entram em meiose, são chamadas de espermatócito primário ii. Espermatócito primário 1. Sofre a primeira divisão meiótica 2. Citocinese incompleta: as células permanecem conectadas, o que contribui para a sincronia do desenvolvimento 3. Se movimentam em direção ao lúmen, fazendo as junções entre as células de sertoli desagregaren e reagregarem iii. Espermatócito secundário 1. A conclusão da primeira divisão meiótica origina o espermatócito secundário 2. Em cerca de 20 minutos conclui a segunda divisão meiótica iv. Espermátides (espermiogênese) 1. O produto da segunda divisão meiótica são as espermátides haplóide 2. Sofrem espermiogênese: produz espermatozóides imaturos v. Espermatozoide (espermiação) 1. O processo de maturação dos espermatozóides consiste na formação de um flagelo, diminuição do tamanho do núcleo e perda de boa parte do citoplasma 2. Acrossomo: estrutura circundada por membrana na cabeça do espermatozóide, que atua como um lisossomo e contém enzimas hidrolíticas importantes para a fertilização 3. São encontrados na superfície luminal do túbulo seminífero 4. Espermiação: liberação dos espermatozoides controlada pelas células de Sertoli 5. Permanece por 1 mês no epidídimo, mudando algumas características funcionais 6. São armazenados na ducto deferente e na cauda do epidídimo por vários meses, sem que haja perda de viabilidade 2. Células de Sertoli a. Junções aderentes e comunicantes i. Com a formação e ruptura dessas estruturas, essas células guiam as células espermáticas para o lúmen à medida que avançam os estágios ii. A espermiação requer a ruptura final das junções entre as células de Sertoli e os espermatozoides iii. As junções oclusivas entre as células de Sertoli dividem o epitélio seminífero em um compartimento basal e um compartimento adluminal b. Barreira hematotesticular: formada pelas junções estreitas das células de Sertoli i. Criação de um microambiente especializado imunologicamente seguro para os espermatozoides em desenvolvimento ii. Controle da disponibilidade de nutrientes para as células germinativas c. Receptor para andrógeno e FSH i. Essas substâncias são essenciais para a espermatogênese e para a máxima produção de espermatozoides, pois estimulam as funções das células de Sertoli, sustentando a espermatogênese indiretamente d. CYP19 (aromatase): converte testosterona em estrógeno estradiol-17Beta i. A produção local de estrogênio pode aumentar a espermatogênese em humanos e. Proteína de ligação a andrógeno (ABP): estimula o aumento da concentração de testosterona nos túbulos seminíferos através e sua ligação a ela e prevenindo-a de sair dos túbulos, pois os níveis de testosterona não são suficientes para iniciar e manter a espermatogênese. Então o FSH induz a liberação de ABP, que eleva os níveis de testosterona no ambiente local de modo suficiente para sustentar a espermatogênese; i. Hormônios femininos são capazes de se ligarem ao ABP, reduzindo os níveis de espermatogênese f. Hormônio antimulleriano (AMH): suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos g. Inibina: hormônio que inibe a liberação de FSH pela adeno-hipófise (ativina faz o contrário) h. Fluidos que ajudam na manutenção e movimentação do espermatozoide i. Fagocitose ii. Peritubular: elementos neurovasculares, células de tecido conjuntivo, células imunológicas e células intersticiais de Leydig 1. Células de Leydig a. Sintetizam colesterol de novo e o adquirem através de receptores para LDL e HDL b. Testosterona i. Testosterona é produzida a partir do hormônio luteinizante liberado pela adeno-hipófise ii. LH se liga a receptores nas células de Leydig iii. Ativa a adenilil-ciclase, formando AMPc iv. Ativação de proteinoquinases pelo AMPc v. Ativação de colesterol-esterases que clivam o colesterol livre a partir das gotículas lipídicas intracelulares; vi. LH também ativa a colesterol-desmolase, que converte o colesterol em pregnenolona vii. A pregnenolona é processada para progesterona, hidroxiprogesterona e androstenediona viii. A androstenediona é convertida em testosterona ix. Destinos 1. Dentro dos túbulos seminíferos, concentrando-se no interior do compartimento adluminal por ação da ABP 2. Conversão para estradiol-17Beta pela enzima CYP19 (aromatase), expressa pelas células de Sertoli (otimiza a espermatogênese) 3. Conversão periférica em estrógeno: em diversos tecidos, sobretudo o adiposo: previne a osteoporose, sensibilidade à insulina... 4. Conversão em dihidrotestosterona (periférico): andrógeno não aromatizável potente: masculinização dos órgãos genitais externos, alterações associadas à puberdade c. Altos níveis de testosterona e dihidrotestosterona inibem a liberação de LH d. Eixo hipotalâmico-pituitário-testicular i. Neurônios parvocelulares hipotalâmicos produtores de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e gonadotrofinas pituitários que produzem hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) 1. Hipotálamo libera GnRH 2. O GnRH estimula a liberação de Gonadotrofos hipofisários 3. Os gonadotrofos hipofisários estimulam a liberação de LH e FSH 4. O FSH atua na célula de sertoli a. A célula de sertoli, com esse estímulo, produz inibina, que inibe os gonadotrofos hipofisarios 5. O LH atua na célula de Leydig 2. As ��ân�u��s ���u��s a���sóri�� ��s�u��n�� a. Apenas 10% do volume do sêmen corresponde às células espermáticas i. Nos túbulos seminíferos ocorre a espermatogênese ii. Os espermatozóides são armazenados no testículo, sendo pequena parte armazenada no ducto deferente e a maior parte estocada no epidídimo iii. O espermatozóide retirado dos túbulos seminíferos e das porções iniciais do epidídimo não é móvel e não pode fertilizar o óvulo. Entretanto, após o espermatozoide permanecer no epidídimo por 18 a 24 horas, ele desenvolve a capacidade de mobilidade, ou seja, ocorre a maturação desse espermatozóide iv. As células de Sertoli e o epitélio do epidídimo secretam líquido nutriente contendo hormônios e enzimas que promovem essa maturação v. Durante o ato sexual, por estimulação simpática, ocorre a emissão dos espermatozóides pelo ducto deferente vi. O sêmen ejaculado durante o ato sexual é composto do líquido e de espermatozóides do canal deferente, de secreções da vesícula seminal, da próstata e da glândula bulbouretral b. Além de células espermáticas, o restante do sêmen (90%) é composto por plasma seminal i. Glândulas ii. O plasma seminal é isotônico iii. Contém uma grande quantidade de açúcares e íons c. O sêmen humano coagula imediatamente após a ejaculação 3. Reg���ção d� S���em� N���os� A��ôno�� (S�A) a. Divisão simpática do SNA i. Origem toracolombar da fibra pré-ganglionar ii. Plexos pré-vertebrais iii. Gânglios b. Divisão parassimpática i. Origem sacral da fibra pré-ganglionar ii. Plexo pélvico 4. Ereção a. A ereção peniana é o primeiro efeito do estímulo sexual masculino e o grau de ereção é proporcional ao grau de estimulação b. É causada por impulsos parassimpáticos mediados, principalmente, por óxido nítrico e acetilcolina c. O tecido erétil do pênis consiste em grandes sinusóides cavernosos que normalmente não contêm sangue, mas que se tornam dilatados quando o sangue flui para eles sob pressão. Como os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada espessa de tecido fibroso, a pressão elevada nos sinusóides promove o enchimento do tecido erétil, fazendo com que ocorra a ereção peniana d. Redução do tônus simpático 5. Emi��ão a. Ação parassimpática i. Secreções das glândulas sexuais acessórias b.Ação simpática i. Contração do músculo liso do epidídimo distal, do canal deferente e das glândulas sexuais acessórias ii. Expulsão do espermatozoide para a uretra interna iii. A próstata e a vesícula seminal se contraem, expelindo os líquidos prostático e seminal para a uretra, onde ocorre a mistura destes líquidos com o muco já secretado pelas glândulas bulbouretrais, formando o sêmen 6. Eja����ção a. É a expulsão forçada desse sêmen pela uretra b. Reação reflexa desencadeada pela entrada de sêmen da uretra prostática para a uretra bulbosa c. Processo ejaculatório é um reflexo da medula espinal i. Impulsos aferentes ii. Medula espinhal sacral (S2 - 24) iii. N. pudendo d. Isso promove as contrações rítmicas dos órgãos genitais internos e contrações dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que promovem a compressão das bases do tecido erétil peniano e. Esses eventos associados induzem aumento da pressão no tecido erétil do pênis, dos ductos genitais e da uretra, que ejaculam o sêmen da uretra para o exterior 7. Ana����za���s a. Redução da atividade celular no testículo, pois a produção de testosterona testicular é regulada pelo eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular, que se encontra inibido b. A concentração sérica de testosterona fica alta
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