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Embriologia: Anatomia: Candida É um fungos. Pode ser causada por diabetes, ACO, gravidez, imunossupressão, secreção branca em grumos e prurido A secreção pode se acumular nos fornices vaginais, aderido as paredes. O epitélio local apresenta hiperemia. No Papanicolau, apresenta padrão neutrofilico. Gardnerella É uma bacteria bacilo gram -. Provoca desvio da flora e vaginose bacteriana É chamado de bacilo supra citoplasmático. No exame é observado a celula dica. Não é IST! É apenas um desvio de flora. Pacientes queixam-se cheiro de peixe podre! Trichomoníase É um protozoário. Configura-se como IST! Causa secreção amarelada ou esverdeada, desconforto pélvico e colo em framboesa/morango Herpes vírus Os vírus mais comum é o herpes vírus tipo 1 (comum em lábios e face) e tipo 2 (mais comum em genitálias). Apresenta vesículas dolorosas, ulceras, linfonodos inguinais aumentados. Molusco Não é considerado IST. Crianças podem ter devido as escolinhas. É uma doença viral da pele e mucosa. Apresenta lesões papulosas É um VOX vírus. Multinucleado Núcleos com amoldamento Núcleo em vidro fosco Sífilis (cancro duro) Causada pelo: Treponema pallidum. Apresenta: ulceras indolor, bordas duras e fundo limpo (paciente as vezes não apresenta corrimento, dor. Apresenta aspecto seco. É tratada com bezetacil Donovanose (cancro mole) Causada pelo: Haemophilus ducreii Apresenta: ulceras dolorosas e fundo sujo. Apresenta bordas amolecidas e é secretiva Clamídia e Gonorreia Pode apresentar corrimento somente, por isso, pode ser confundida com algo fisiológico. Pode apresentar: leucorreia branca e amarelada, dor pélvica e febre. Inflamação da glândula de Bartholin Complicações: infertilidade, gestação ectópica, abcesso tubo ovariano, peritonite, obstrução intestinal, endocardite e artrite supurativa. A infecção pode ascender pelo TG feminino. Esse quadro denomina-se DIPA ou MIPA. Bactérias espiroquetas Gonorreia A conjuntivite purulenta acontece devido ao canal de parto. Pode ocorrer devido a contaminação das mãos. Clamídia Associado ao câncer de colo uterino Papiloma vírus humano o nome remete a um vírus que causa lesões em forma de papila. Ou seja pode se apresentar como verruga Existe muitos tipos de HPV nomeados por números. Alguns apresenta alto risco e outros baixo risco ao desenvolvimento de câncer. Baixo risco: 6, 11, 42, 44, 53... Alto risco: 16, 18, 31, 33, 35... Capacidade de se integrar ao DNA do hospedeiro. Além disso, esse virus tem um pouco de proteínas (E6 e E7) que tem ação na nossa replicação celular, causando efeito carcinogênico. A proteína E6 se liga a proteína P53 (mecanismo de defesa por meio da supressão de tumor), degradando-a. portanto, tem-se menos P53, aumentando a chance de desenvolver mutações e desenvolvimento do câncer. A proteína E7 se liga a proteína do retinoblastoma (mantem o ciclo celular num ritmo adequado sem hiperproliferação). Quando acontece essa ligação, o ciclo se replica mais do que devia e excessivamente, acontecendo vários erros que são mantidos. NIC: neoplasia intraepitelial cervical Baixo grau: NIC I (baixo risco oncogênico) Alto grau: NIC 2,3 (alto risco oncogênico) A maior parte das lesões NIC 1 resolve espontaneamente ou o tratamento é local. Já em pacientes NIC 2, pode-se evoluir para câncer ou haver remissão. A parte mais vulnerável ao HPV é a zona de transição, onde surge o epitélio metaplásico. É a parte mais sensível e susceptível. Halo claro perinuclear Núcleo aumentado de tamanho e mais escuro(hipercromático e cariomegalida) Núcleo irregular (em papel amassado) Muitas doenças podem acometer a pele da vulva como psoríase, melanoma, dermatite alérgica, cisto de inclusão epidérmica e etc. Alguns são distúrbios próprios da vulva: cisto de Bartholin, liquen escleroso e liquen simples Cisto de Bartholin Obstrução do ducto. Pode acontecer por infecções, traumas. Acontece por: epitélio de transição do ducto normal para o ducto metaplásico, onde produz queratina e a obstrui Líquen escleroso Vulva atrófica crônica. Apresenta: degeneração hidrópica da camada basal. Atrofia da epiderme: desaparecimento das cristas, fica retificada. Infiltrado linfociticos em faixa (causa estresse oxidativo na célula). Fibrose da derme. É mais comum na pós menopausa mas pode acontecer em todas as faixas etárias. Está associado a neoplasias (deve acompanhar) Líquen simples crônico Condição inespecífica em decorrência da fricção para aliviar o prurido. Por exemplo, sabão que lava a calcinha, suor, higienização e etc. Área de fibrose Apresenta: acantose (espessamento da epiderme), hiperqueratose (aumento da produção da queratina), aumento da atividade mitótica e exocitose variável. Hidradenoma papilífero Glândulas sudoríparas apócrinas modificadas. É um nódulo bem circunscrito mais comum nos grandes lábios. Ductos tubulares revestidos por camada única ou dupla de células colunares não ciliadas e células mioepiteliais Condiloma acuminado Aspecto verrucoso, únicos ou múltiplos, associados ao HPV (6 e 11) Pode aparecer na região perineal, perianal e vulvar. Ciclo de vida do vírus nas células maduras do epitélio escamoso Neoplasia intraepitelial escamosa vulvar (NIV) e carcinoma espinocelular Lesão pré neoplasia: é o NIV. Ele pode dar origem ao carcinoma espinocelular. 95% são carcinomas de células escamosas associados ao HPV. Apresenta: placas brancas ou pigmentadas na vulva Está associado a hiperplasia de células escamosas e líquen escleroso (NIV) Doença de Paget extra mamaria Associada a folículo piloso e glândula sebácea. Área bem demarcada, vermelha e Melanoma Anomalias congênitas: Vagina septada, útero septado, didelfo. Acontece pela fusão incompleta dos ductos de Muller Neoplasia intraepitelial escamosa vaginal (NIVA) e carcinoma espinocelular Maior parte é HPV induzido. Adenocarcinoma É raro. Está associado ao uso de DES (dietilgestrol) durante a gestação (quando há ameaças de abortamento). Ou seja, quando as mães utilizam essa medicação, as filhas expostas a esse medicamento desenvolveram esse adenocarcinoma vaginal em vida adulta. Rabdomiossarcoma Tumor maligno de tecido muscular estriado esquelético. É incomum! Pode apresentar em crianças de 0 a 5 anos. Apresenta: corrimento com cheiro ruim, aspecto marrom. Apresenta uma protrusão/massa. É uma lesão com mal prognostico e não dá somente em vaginas. Pode acometer cabeça e pescoço, trato genitourinario e etc. O endocérvice apresenta um epitélio glandular. Na zona de transição, é onde acontece a metaplasia escamosa, onde o epitélio glandular se transforma em epitélio escamoso. Zona de transformação: Cervicites Menarca passa a ter ciclos hormonais aumento do estrógeno maturação da mucosa captação de glicogênio Com a descamação do epitélio, as células que descamam são ricas em glicogênio, levando a uma maior disponibilidade de glicogênio, diminuindo o pH e aumentando a proliferação bacteriana metaplasia escamosa. Os processos inflamatórios repetidos e a produção excessiva de queratina pode levar ao Cisto de Naboth, que é o acúmulo de muco devido a obliteração da abertura das criptas. Não são lesões neoplásicas. Pólipos endocervicais Lesões inflamatórias relativamente inócuas, ou seja, não tem relevância de gravidade. Porém podem sangrar devido a torção, absorventes internos, traumas sexuais e etc. Neoplasia intraepitelial cervical escamosa (NIC) e carcinoma espinocelular Lembrando que: NIC é a lesão precursora. É necessário fazer rastreio, para tentar determinar o mais precoce possível as neoplasias e os canceres. O que determinaa evolução é o estágio da doença que a paciente está, ou seja, o estadiamento. Bloco de células epiteliais atípicas, sem membrana basal e com áreas de necrose S É necessário rastrear por meio do Papanicolau. É a melhor forma de rastreio. Pacientes NIC I/baixo grau Halo claro ao redor do núcleo, núcleo aumentado. Lesão NIC 2 e 3/alto grau Adenocarcinoma No Papanicolau, encontra-se células agrupadas parecendo células plumosas. O epitélio glandular apresenta projeções papilares com bastante atipias. No exame cervicovaginal: observar alterações inflamatórias, células escamatorias ou glandulares, observar se a amostra esta satisfatória com células epiteliais. É preciso identificar microrganismos observados no local, como tricomonas, vagonose e etc. Atipias (alterações que confunde), alterações de células escamosas de alto grau (indica rastreio), coelócito e etc. Núcleo maior e citoplasma muito menor, cariomegalia (menos citoplasma), núcleo mais escuro (hipercromatico). Falta do halo claro. As vezes presença de células em fila indiana ou isoladas. O objetivo é padronizar a conduta e o padrão diagnostico afim de evitar que os canceres sejam identificados tardiamente. Estadiamento: Estadiamento do carcinoma espinocelular e adenocarcinoma é o mesmo. Ruim pois o adenocarcinoma é mais grave porém com incidência menor. O que é levado em consideração: restrito ao colo, metástase a distância, se compromente bexiga ou reto. NIC III ou in situ: respeita a membrana basal, não invade o endométrio. A sobrevida, após 5 anos, 100% das pacientes estarão vivas.