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atividade 4 2

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PRODUTO EDUCACIONAL 
Título do produto: 
Atividade 4.2: elabore a última seção da apostila explicando a teoria freireana. Para isso, inicie seu trabalho 
com uma figura que apresente as palavras-chave sobre a Teoria de Conscientização de Paulo Freire e 
explique em, até duas laudas, os pressupostos básicos do autor. 
 
Nome do(s) autor(es): 
Bruna Campos Gomes 
 
Desenvolvimento da atividade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedagogia da 
autonomia
Ser sujeito do próprio 
conhecimento
ProtagonismoPaulo Freire
Pedagogia do 
Oprimido
Ser humano como objeto.
 
 
 
 
 
‘’A liberdade do comércio não pode estar acima da liberdade do ser humano. 
A liberdade do comércio sem limite é licenciosidade do lucro. Vira privilégio de 
uns poucos que, em condições favoráveis, robustece seu poder contra os 
direitos de muitos, inclusive o direito de sobreviver.” (Paulo Freire). 
 
A educação tem como princípio uma reflexão sobre o homem, meio de vida (social, cultural, 
emocional...) ao contrário, corre-se o risco de adotar métodos educativos que reduzam o homem à condição 
de objeto, não o colocando como centro ou sujeito de sua aprendizagem, ocorrendo uma educação pré-
fabricada, ou seja, aquela que é inoperante ou não adaptada ao que é exigido ao homem concreto na 
sociedade. Isso porque cada homem está situado num contexto social, cultural, emocional diferente e precisa 
ser considerado a vocação do sujeito, o aprendizado pregresso, condições de vida, entre outros fatores. E 
para ser instrumento válido, a educação deve ajudar o homem, a ser sujeito, levar ao protagonismo. 
O homem é sujeito quando consegue refletir em relação a sua situação e quanto mais refletir sobre a 
realidade, mais estará pronto a intervir na realidade e/ou mudá-la. Paulo Freire escreve a vocação do homem 
como sujeito da ação e não objeto, esta não pode ser realizada se senão ocorrer a reflexão sobre as condições 
de espaço e tempo a qual o homem se encontra e sem a medida da criticidade desse mesmo homem e esta 
consciência vem de sua capacidade de discernir. E colocando em prática esta capacidade descobre que pode 
estar à frente de uma nova realidade desafiadora. 
Essas relações do homem com a realidade pode ser algo social ou natural, coisas que o afronte ou que 
seja um choque como as estruturas sociais e políticas de uma sociedade. Cada relação de um homem com a 
realidade é um desafio e não há modelo de resposta, e ainda é possível encontrar-se respostas bem diferentes 
para a um mesmo desafio. ‘’O homem se transforma no ato mesmo de responder” (Paulo Freire). No ato de 
responder aos desafios apresentados em seu contexto de vida o homem se torna protagonista porque é 
exigido uma reflexão crítica e/ou uma decisão/ação, coisas pelas quais se cria um sujeito e fazem dele um ser 
integrado. 
O homem, então, o tempo todo cultiva e cria o estabelecimento de relações no ato de responder 
desafios e, ao mesmo tempo, de criticar o seu próprio ser, com isso, para Paulo Freire ocorre a criação da 
cultura, que em sua concepção é algo muito diferente do usual para o nome sendo esse esforço criador e não 
apenas informações armazenadas ao longo do tempo. Sendo o homem pelo mesmo motivo também um 
fazedor de histórias, pois na medida em que cria e decide, as épocas vão se formando e reformando, e 
também suas estruturas sociais. E preciso que a educação esteja adaptada ao que se almeja, permitindo ao 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
FREIRE, P., 1921. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo 
Freire / Paulo Freire; [tradução de Kátia de Mello e silva; revisão técnica de Benedito Eliseu Leite Cintra]. – 
São Paulo: Cortez & Moraes, 1979. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 57. ed. São Paulo: Paz e 
Terra, 2018. Apud. XAVIER, G. C., 2019. Teorias de Aprendizagem. Arcos: IFMG. 
XAVIER, G. C., 2019. Teorias de Aprendizagem. Arcos: IFMG 
 
 
 
educando o protagonismo, a construir-se como pessoa, transformar o mundo, estabelecer relações, construir 
cultura e a história. 
Para isso deve ter de uma educação autêntica que liberte e não que o adapte, domestique ou 
subjugue. Para isso deve ocorrer uma revisão total dos modelos tradicionais de educação, seus programas e 
métodos. Isso porque homem nenhum pode participar ativamente na história em uma sociedade e de sua 
transformação, se não tomar consciência da realidade e de sua capacidade para transformá-la, isso porque 
ninguém luta contra aquilo que não é capaz de compreender. A realidade não poderá ser modificada se o 
homem não descobrir que pode.

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