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CASO 2 - NPJ DE CIVIL A - UNISUAM

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DO FÓRUM DA COMARCA DE -_____________________
XXXX, brasileira, casada, comerciante, portadora da cédula de identidade RG n. XXXX, inscrita no CPF/MF sob n. XXX, usuária do endereço eletrônico: ..., residente e domiciliada a ... , por seus advogados e procuradores infra-assinados, (procuração anexa) vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor:
 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
Em face de ARGEMIRO, brasileiro, casado, comerciante, portador da cédula de identidade RG n. xxx e inscrito no CPF/MF sob n. xxxx, endereço eletrônico ...., residente e domiciliado a ..., pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas. 
 DOS FATOS 
As partes são casadas sob o regime de comunhão parcial de bens desde 13/08/2000, conforme se verifica da certidão de casamento (doc. Anexo). Não há pacto antenupcial e da união nasceu um filho, atualmente com 3 (três) anos de idade, certidão de nascimento em anexo. 
Após 10 (dez) anos de intenso convívio, o casal se separou de fato; desde 05/09/2015 o réu deixou o lar conjugal, ficando o filho (menor impúbere) sob a guarda fática da autora. O casal tem bens a serem partilhados. 
Embora o casal se encontre separado de fato, o réu, procurado pela autora, negou-se a acertar consensualmente os termos do divórcio, razão pela qual tornou-se necessária a propositura da presente demanda. 
DO DIREITO 
 DIREITO AO DIVÓRCIO 
Consoante se depreende do art. 226, § 6º, da Constituição Federal, o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio; a EC 66/2010 suprimiu o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos. 
A autora não tem mais interesse na união. É seu direito potestativo divorciar-se do marido, não havendo motivo jurídico que justifique a manutenção do casamento diante da falta de vontade da autora de seguir casada. 
GUARDA, VISITAS E PENSÃO ALIMENTÍCIA 
A guarda do filho menor, que já está de fato com a mãe, permanecerá com a autora, por atender tal situação ao melhor interesse da criança. 
O direito de visitas é assegurado ao réu e vem se verificando regularmente, não sendo objeto de discordância. 
No que tange ao valor da contribuição para criar e educar o filho, em atenção ao binômio possibilidade/necessidade, requer seja descontado o valor de 1/3 dos rendimentos do réu, diretamente de sua folha de pagamento, para crédito na conta da autora, cujos dados bancários são (...). 
Em caso de desemprego, requer desde logo a definição de que o valor da pensão alimentícia equivale a um salário mínimo mensal. Tal referencial atende à proporcionalidade em relação ao cenário atual, considerando que nos dias de hoje o réu aufere cerca de três vezes tal montante. 
A autora não requer a fixação de pensão alimentícia em seu favor por ter condições de trabalhar e, no momento, de se manter. 
 PARTILHA 
No tocante aos bens, segue a descrição patrimonial correspondente para que se efetue a partilha considerando o direito da autora à metade de seu valor: imóvel: 
 apartamento no valor venal de R$ 520.000,00 (cujos dados mais detalhados constam nos docs. anexos); 
 veículo automotor no montante de R$ 50.000,00 (especificações nos docs. anexos); 
 NOME 
A autora voltará a adotar o seu nome de solteira, XXXX. 
 OPÇÃO PELA NÃO REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO 
Tendo em vista a ocorrência de prévias tentativas de resolução consensual do conflito que foram marcados pela resistência do réu em admitir o fim do casamento, a autora opta pela não realização de audiência de mediação, por entender que tal procedimento restaria infrutífero e danoso para as partes especialmente em relação ao tempo de decretação do divórcio. 
A opção da autora (referenciada no art. 319, VII, do CPC) deve ser respeitada por força dos princípios informadores da mediação – notadamente a autonomia da vontade das partes (CPC, art. 166, e Lei n° 13.140/2015, art. 2º, VI) –, assim como em observância a normas do CPC. Nos termos do art. 3º, § 2º, “o Estado promoverá sempre que possível, a solução consensual dos conflitos”; o art. 334, § 4º, II destaca que não será agendada a sessão inicial “quando não se admitir a auto composição”. 
No entanto, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, requer-se a designação de audiência de mediação (e não de conciliação) por força do vínculo existente entre as partes. 
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
Pelo exposto, requer a autora seja julgado procedente o pedido da presente ação, decretando-se o divórcio do casal nos termos pleiteados e sendo o réu condenado a arcar com os ônus da sucumbência. 
Requer ainda: 
a) A citação do réu, por Oficial de Justiça, sendo o mandado desacompanhado de contrafé (art. 695, § 1º) para que, querendo, apresente defesa no prazo legal. Requer-se, como já indicado, que não seja designada sessão inicial de mediação por conta do potencial infrutífero da iniciativa; 
b) A intimação do digníssimo representante do Ministério Público para intervir no feito (CPC, art. 178, II); 
c) Seja decretado o divórcio, pondo fim ao casamento; 
d) Condenação da ré ao pagamento de pensão alimentícia, na forma como exposto no tópico de alínea “b” desta inicial; 
e) O deferimento da guarda e visitação, conforme exposto no tópico de alínea “b” desta exordial; 
f) O deferimento da divisão de bens à luz do art. 1658 do Código Civil, conforme articulado no tópico de alínea “c” desta petição; 
g) Ante a autorização para que a requerente volte a usar o nome de solteira, a expedição de mandado para a alteração no cartório competente; 
h) Procedente o pedido para a expedição de mandado determinando a averbação da sentença de divórcio junto ao cartório de registro civil competente, para fins de direito; 
i) a concessão dos benefícios da gratuidade, com fundamento no art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal e do art. 99, § 3º, do CPC, uma vez que a requerente é pessoa pobre e não tem condições de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de sua subsistência. 
Requer provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, especialmente por juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas e depoimento pessoal do réu. 
Dá à causa o valor de R$ ...., para efeitos de alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
 Advogado
 OAB.

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