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Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson

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Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson 
 
 
Erik Erikson foi um psicanalista alemão 
que trabalhou com Anna Freud, utilizando 
os estudos dela e de Sigmund Freud para 
criar sua própria teoria do 
desenvolvimento. Para o pai da 
psicanálise e para a sociedade da época, 
o ser humano se desenvolvia com base no 
id e seus conflitos com a sociedade, sendo 
impulsionado principalmente pelo prazer e 
pela busca das satisfações imediatas. Já 
Erikson, baseado em Anna Freud, 
acreditava que o desenvolvimento era 
focado no ego, ou seja, na percepção da 
realidade e na razão, e não nos estágios 
psicossexuais de Freud comandados pelo 
id. Dessa forma, Erik Erikson foi um dos 
primeiros teóricos a trabalhar com o ciclo 
vital, considerando que o desenvolvimento 
ocorre durante toda a vida e não apenas 
na infância como era considerado por 
Freud. 
Uma questão muito importante para a 
teoria de Erickson foi a consideração do 
ser humano com o um ser social que está 
sujeito às influências e pressões da 
sociedade. Dessa forma, a cada etapa, o 
indivíduo cresce não apenas por 
exigências internas do ego, mas também 
pela imposições do meio de vivência, 
tornando necessário a análise da cultura e 
da sociedade do sujeito em questão. Dito 
isso, o psicanalista alemão postulou que 
existem oito estágios do psicossociais, que 
surgem a partir das crises de 
personalidade que ocorrem ao longo da 
vida e são responsáveis por fortificar ou 
fragilizar o ego, dependendo do desfecho 
da crise (ritualização se for positivo e 
ritualismo de for negativo). 
O indivíduo deve passar por esses 
conflitos fazendo um equilíbrio entre a 
tendência positiva e a negativa para que o 
ego se desenvolva de maneira saudável, 
tendo uma pequena dominância da 
qualidade positiva. Ao final de cada estágio 
bem-sucedido, há o desenvolvimento de 
uma virtude e o indivíduo terá mais 
facilidade para lidar com a próxima crise. 
Dessa forma, todo o desenvolvimento do 
sujeito ao longo da vida está interligado e 
cada estágio psicossocial e resolução de 
crise influenciam nas fases seguintes. 
Assim, a cada crise, há uma 
reestruturação de acordo com as 
experiências vividas e o ego se adapta aos 
sucessos e fracassos sofridos. Os estágios 
são nomeados pelas crises e possuem a 
dualidade positiva e negativa supracitada: 
confiança básica x desconfiança básica 
(nascimento aos 12 - 18 meses), 
autonomia x vergonha e dúvida (12 -18 
meses aos 3 anos), iniciativa x culpa (3 aos 
6 anos), produtividade x inferioridade (6 
anos à puberdade), identidade x confusão 
de identidade (puberdade ao adulto 
jovem), intimidade x isolamento (adulto 
jovem), generatividade x estagnação (vida 
adulta intermediaria) e integridade x 
desespero (vida adulta tardia).

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