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Anotações Disbiose Intestinal

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» A microbiota humana acumula mais de 
100 trilhões de microrganismos, o que vale 
a 10x o número de células que compõe 
uma pessoa adulta. 
⤷ Estas bactérias possuem um equilíbrio 
entre si, configurando uma microbiota 
intestinal saudável. 
» O intestino delgado é repleto de 
vilosidades e microvilosidades, 
responsáveis pela absorção dos 
nutrientes. 
 
» Hipócrates já tinha dito 400 anos antes 
de Cristo: “todas as doenças começam 
nos intestinos”. 
» Élie Metchnikoff (1845 - 1916), biólogo 
russo: 
⤷ Teoria da toxemia intestinal ➞ causada 
pelo excesso de ingestão alimentar e 
maus hábitos. 
• E, normalmente, a qualidade do 
alimento ingerido não era adequada. 
⤷ Isolou o Lactobacillus bulgaricus e os 
utilizou os enemas retais de portadores 
de doenças renais e hepáticas, com 
grande sucesso. 
 
» Absorção de nutrientes ➞ barreira. 
⤷ Intestino ➞ principal porção com função 
absortiva do TGI. 
⤷ A ingestão de alimentos não garante 
que seus nutrientes estarão 
biodisponíveis para serem utilizadas 
pelas células. 
 
⤷ Mucosa saudável e íntegra: 
• Absorção eficiente de substâncias. 
• Atua como “barreira” para impedir a 
entrada de substâncias nocivas e 
permitir a entrada de substâncias 
essenciais. 
⤷ Mucosa não saudável e íntegra: 
• Mucosa permeável (ou interpermeável) 
➞ mucosa desgastada. 
 
 
• Ocorre a disfunção das estruturas 
normais das vilosidades. 
• Permite a entrada de substâncias que 
não deveriam entrar na corrente 
sanguínea ➞ estas substâncias 
proporcionam, também, a ocorrência da 
disbiose. 
» Digestão ➞ principalmente química. 
» Órgão linfoide: 
⤷ Representa o maior órgão linfoide do 
corpo. 
⤷ Órgão de defesa: 
 
• Dotado de estruturas que protegem o 
organismo contra a agressão de 
substâncias patogênicas. 
• Tight junctions: 
 ⇁ Responsáveis pela junção entre as 
células intestinais. 
 ⇁ Quando as junções estão firmes, 
permitem a integridade da barreira. 
• Presença de uma camada de muco que 
protege os microvilos, evita a perda de 
água através da parede intestinal e 
possui função transportadora e seletiva. 
⤷ Atua como sinalizador e detector de 
substâncias nocivas à saúde ➞ consegue 
produzir substâncias que irão se 
contrapor a estas substâncias nocivas. 
⤷ Responsável pela presença de 
anticorpos, como a imunoglobulina A 
secretora, além de outras várias células 
imunocompetentes ➞ proteção contra 
invasores. 
» Produção de vitaminas: 
⤷ Função pouco expressiva ➞ produção 
pequena comparada as necessidades do 
organismo. 
⤷ Produzidas pelas bactérias do intestino 
delgado e do cólon: 
• Vitamina B12 
• Vitamina K ➞ K2 (Menaquinona). 
» Função cerebral ➞ Sistema Nervoso 
Entérico. 
⤷ Sistema nervoso autônomo e 
independente do SNC (Sistema Nervoso 
Central), embora possua conexão com 
este sistema. 
 
» Flora ➞ conjunto de espécies de plantas 
características de uma região. 
⤷ O termo “flora” não é corretamente 
empregado nesse caso, já que as 
bactérias não são classificadas como 
plantas. 
 
 
» A expressão “flora intestinal” era usada 
porque (até 1866), as bactérias era 
classificadas como plantas. 
⤷ Após 1866 as bactérias ganharam um 
Reino próprio. 
» Já se fala sobre a expressão 
“microbioma”. 
 
» TGI humano contém mais de 10 trilhões 
de bactérias, abrangendo mais de 500 
espécies diferentes. 
» Esta microbiota pode pesar até 2kg. 
» 1/3 da microbiota intestinal é comum à 
maioria das pessoas, enquanto os demais 
2/3 são específicos a cada indivíduo. 
» Microbiota do intestino ➞ cartão de 
identidade individual. 
» Bactérias benéficas: 
⤷ Produção de vitamina K e vitamina B12. 
⤷ Estímulo ao desenvolvimento das 
defesas imunológicas ➞ estímulo do 
sistema imunológico. 
⤷ Proteção dos intestinos contra infecção 
por Salmonella. 
⤷ Proteção dos intestinos contra colite 
pseudomembranosa (Clostridium difficile). 
» Atenção para os termos “bactérias 
maléficas” e “bactérias benéficas” ➞ 
ambos são usados como termos para 
melhor entendimento do assunto, por 
exemplo, bactérias consideradas 
maléficas (patogênicas) que estão dentro 
dos limites em que o organismo consegue 
estabelecer um controle para não trazer 
danos, não podem ser consideradas 
maléficas, já que não estão causando 
nenhum mal ao organismo. 
 
» Perda dos sistemas de defesa da 
mucosa do TGI ➞ alteração dos 
mecanismos de transportes do enterócito 
e destruição da mucosa intestinal. 
 
 
» Estado de mudanças da qualidade e da 
quantidade da microbiota intestinal, da 
sua atividade metabólica e do seu local 
de distribuição, ou seja, aumento das 
bactérias patogênicas no intestino. 
⤷ Não necessariamente é apenas um 
aumento das bactérias patogênicas 
(nocivas), também pode ocorrer por 
redução das bifidogênicas (benéficas). 
» Desequilíbrio / Desbalanceamento ➞ 
não é baseado em um número maior de 
 
 
bactérias patogênicas ou bifidogênicas, e 
sim, na proporção. 
» Sinais e sintomas principais: 
⤷ Obstipação crônica. 
⤷ Flatulência. 
⤷ Distensão abdominal. 
⤷ Dor à palpação. 
⤷ Inflamação do intestino-colite. 
⤷ Diarreia. 
⤷ Eructações. 
⤷ Mau hálito. 
⤷ Espasmos. 
⤷ Enxaquecas. 
⤷ Tendências a alergias. 
» Sinais e sintomas mentais: 
⤷ Fadiga. 
⤷ Depressão. 
⤷ Mudanças de humor. 
» Fatores que podem provocar o 
desequilíbrio: 
 
⤷ Fumo. 
⤷ Infecção bacteriana. 
⤷ Fadiga. 
⤷ Alimentação desequilibrada/dieta: 
• Alimentos processados. 
• Alimentos com alto índice glicêmico. 
• Dietas hiperproteicas. 
• Álcool. 
• Ingestão inadequada de água. 
⤷ Idade: 
• Crianças prematuras > permeabilidade 
intestinal. 
⇁ Associado à má formação das 
estruturas das vilosidades intestinais, 
aumentando a permeabilidade do 
intestino e fazendo com que moléculas 
adentrem os enterócitos, causando a 
disbiose. 
• No adolescente ➞ relacionado com as 
escolhas alimentares. 
• No idoso ➞ atrofia das glândulas 
salivares e da mucosa gástrica, 
achatamento/desgaste das vilosidades 
intestinais, etc. 
⤷ Estresse: 
• Psicológico: 
⇁ Diminuição na produção do suco 
gástrico ➞ digestão deficiente (partículas 
alimentares podem ser absorvidas pela 
mucosa intestinal ou podem ser levadas 
para o cólon, sendo fermentadas, 
provocando gases, distensão abdominal 
Microbiota intestinal 
 
 
e diminuição da produção dos ácidos 
graxos de cadeia curta). 
⇁ Alteração do peristaltismo. 
⇁ Redução da mucina (presente no 
intestino ligando-se a pequenas bactérias 
e fungos e carreando-as para as fezes/os 
componentes da mucina funcionam como 
falsos receptores para os 
microrganismos, fazendo com que os 
mesmos sejam envoltos pela camada de 
muco, não expressando sua capacidade 
patogênica) e mucopolissacarídeos. 
⇁ Redução da produção de IgA. 
• Fisiológico: 
⇁ Alteração do fluxo sanguíneo 
mesentérico. 
⇁ Desidratação. 
⇁ Hipertermia ➞ elevação da 
temperatura do corpo (ocorre quando o 
organismo produz ou absorve mais calor 
do que consegue dissipar). 
⤷ Medicamentos: 
• Antibióticos (principalmente), anti-
inflamatórios, analgésicos, entre outros. 
• Situações provocadas por estes 
medicamentos que levam ao aumento 
das bactérias patogênicas: 
⇁ Ativa a ciclo-oxigenase da mucosa 
intestinal ➞ enzima envolvida na atuação 
sobre o ácido graxo araquidônico (AA) e 
na transformação/conversão do AA na 
prostaglandina, que é um mediador 
inflamatório (molécula pró-inflamatória). 
⇁ Aumenta a produção de radicais livres. 
⇁ Estimula a proteólise ➞ degradação 
das proteínas. 
⇁ Altera a homeostase do cálcio. 
⇁ Diminui a fosforilação oxidativa ➞ 
produção de ATP. 
⤷ Parto: 
• Crianças nascidas de parto cesariano 
possuem menor porcentagem de 
bactérias probióticas do que as nascidas 
de parto normal. 
⇁ Pois o parto normal permite o contato 
da criança com o canal vaginal, 
promovendo a inoculação de bactérias 
que ajudam na formação da microbiota 
intestinaldesta criança. 
• O indivíduo que nasceu de parto 
cesárea possui uma maior probabilidade 
de desenvolver disbiose intestinal 
quando comparado ao indivíduo que 
nasceu de parto normal. 
⤷ Amamentação: 
• O leite materno possui propriedades 
antimicrobianas, anti-inflamatórias e 
imunomoduladoras ➞ possui bactérias 
benéficas que irão favorecer a microbiota 
da criança. 
• O leite materno também contém 
espécies de Bifidobacterium, encontradas 
nas fezes de crianças amamentadas. 
⇁ Em compensação, nas fezes de 
crianças não amamentadas (ou 
amamentadas durante um curto período), 
há maior concentração de amônia e 
outros metabólitos prejudiciais. 
⤷ Hospitalização: 
 
 
• Doença de base e doenças associadas. 
• Risco de contaminação. 
• Uso de medicamentos. 
• Estresse psicológico e fisiológico. 
• Desnutrição ➞ é comum o pouco 
consumo alimentar dentro dos hospitais, 
acarretando a desnutrição de uma 
parcela dos pacientes. 
» Consequências da disbiose: 
⤷ Perda da permeabilidade seletiva 
(capacidade seletiva) e translocação de: 
• Toxinas ➞ produzidas por alimentos ou 
pelo organismo. 
• Subprodutos e fragmentos bacterianos. 
• Macromoléculas alimentares ➞ 
substâncias alimentares não digeridas 
que não possuíram a capacidade de 
entrar nos enterócitos se não fosse a 
quebra da permeabilidade. 
• Alérgenos alimentares. 
• Metais tóxicos. 
⤷ Translocação bacteriana ➞ resposta 
inflamatória sistêmica. 
 
» Disbiose é causa e/ou coadjuvante no 
desenvolvimento de: 
⤷ Doenças crônicas degenerativas 
(obesidade, DM, HAS), pancreatites, 
obstipação, diarreia, alergias e 
intolerâncias alimentares, infecção 
vaginal recorrente, fibromialgia, mudança 
de humor, fadiga, síndrome do cólon 
irritável e câncer. 
⤷ Recentemente, no tratamento de 
doenças renais com o uso de probióticos. 
» Redução da imunidade ➞ associada a 
doenças: 
⤷ Inflamações. 
⤷ Infecções. 
⤷ Câncer ➞ bactérias patogênicas podem 
bioativar substâncias alimentares, 
transformando-as em carcinógenos. 
⤷ Doenças autoimunes ➞ Doença 
Inflamatória Intestinal (DII), 
Hipertireoidismo de Hashimoto, Artrite 
Reumatoide, etc. 
 
» Alimentos sulfurados: 
⤷ Alimentos ricos em enxofre. 
• Fontes: bebidas alcoólicas, vegetais 
desidratados, peixes, frutas secas, 
aminoácidos sulfurados (elite, queijo, ovos 
e carne vermelha). 
⤷ Causam flatulência, distensão 
abdominal, timpanismo. 
⤷ Inibem a oxidação do ácido butírico 
(butirato) ➞ ácido graxo de cadeia curta 
que serve como combustível primário 
para os enterócitos (células intestinais). 
 
 
⤷ Diminuem a absorção de íons, síntese 
do muco e de lipídios para os colonócitos. 
» Dietas hiperproteicas: 
⤷ Dieta hiperproteica ➞ proteína não 
digerida completamente pelo estômago e 
pelo intestino ➞ partículas não digeridas 
de proteína serão fermentadas pelas 
bactérias localizadas no cólon ➞ 
aumento da produção de amônia, 
aminas, fenóis, etc. 
⤷ O excesso de amônia altera o 
metabolismo intermediário e reduz a vida 
das células mucosas ➞ aumento da 
permeabilidade. 
» Pouca ingestão de fibras: 
⤷ Diminui o peristaltismo ➞ ocorre 
alteração na microbiota ➞ leva à 
hiperpermeabilidade. 
» Carência de frutas e vegetais: 
⤷ Diminuição de: fibras, oligossacarídeos, 
prebióticos, fitoquímicos, flavonóides, 
polifenóis, etc. 
» Carência de alimentos integrais: 
⤷ Diminuição de fibras e amido resistente 
➞ menor nutrição para as bactérias ➞ 
diminuição dos AGCC (butirato, acetato e 
propinato) responsáveis por grande parte 
da nutrição dos enterócitos. 
» Excesso de carboidratos simples: 
⤷ Relacionado com o suporte ao 
crescimento de leveduras e a inibição da 
atividade fagocitária. 
 
» Avaliação do consumo alimentar: 
⤷ Analisar o que a pessoa consome, 
quanto, como e com que frequência. 
⤷ Utilizar frequência alimentar (preferível) 
ou recordatório para analisar: 
• Alimentação rica em carboidratos 
simples. 
• Elevado consumo de proteína animal. 
• Baixo consumo de vegetais. 
• Pouco tempo de 
amamentação/desmame precoce. 
» Histórico de vida: 
⤷ Tipo de parto. 
⤷ Hospitalizações. 
⤷ Uso de medicamentos de forma 
rotineira. 
⤷ Nível de estresse físico ➞ referível a 
doenças e a rotina de vida do indivíduo. 
⤷ Se o paciente possui alguma doença 
crônica. 
⤷ Se habitualmente relata problemas 
intestinais ou não. 
⤷ Há quanto tempo ocorrem os sintomas. 
» Perfil clínico: 
⤷ Presença e grau de acne. 
⤷ Aspecto da língua ➞ saburrosa 
(esbranquiçada). 
» Alterações gastrointestinais: 
 
 
⤷ Consistências das fezes e ritmo 
intestinal (RI) ➞ presença de diarreia ou 
obstipação. 
• Utilização da Escala de Bristol. 
⤷ Distensão abdominal, eructação, pirose 
(sensação de ardor/queimação) e 
flatulência pós-prandiais ➞ de forma 
constante, rotineira e excessiva. 
⤷ Plenitude gástrica ➞ sensação de 
barriga cheia. 
⤷ Presença de restos alimentares não 
digeridos nas fezes. 
⤷ Mau hálito ➞ o que não está associado 
com a falta de higiene. 
» Testes/exames laboratoriais: 
⤷ Teste de tolerância à lactose ➞ já que, 
uma das questões associadas à disbiose, 
é a não digestão de substâncias 
alimentares (intolerantes não possuem a 
capacidade de digerir e quebrar a 
lactose em glicose e galactose). 
• O teste é realizado através de medidas 
da glicemia do paciente em diferentes 
momentos ➞ glicemia basal após jejum e 
glicemia 30, 60 e 120 minutos após a 
administração, por via oral, de lactose 
dissolvida em água. 
• Em pacientes com absorção normal de 
lactose, observa-se aumento da glicemia 
em 20 mg/dL ou mais em pelo menos um 
dos intervalos medidos no teste ➞ já que 
ocorreu a quebra normal da lactose, logo, 
a glicose sobe na média fisiológica 
normal e esperada. 
• Exercício ➞ Paciente com queixas de 
desconforto abdominal pós-prandial e 
presença de acne grau III na face. 
Baseando-se no resultado do texto de 
intolerância à lactose, o paciente possui 
intolerância ou não? 
 
⇁ Resposta: intolerante ➞ já que o 
resultado entre a glicemia basal e a 
glicemia após 30min subiu apenas 
8mg/dL. 
⤷ Coprológico funcional ➞ visa o estudo 
das funções digestivas abrangendo as 
provas de digestibilidade macroscópicas, 
exames químicos e outras, cujos 
resultados permitem diagnosticar os 
diferentes quadros que são agrupados 
em síndromes coprológicas 
⤷ Teste de lactulose ➞ molécula teste de 
carboidrato que não é absorvível. 
• Quando a lactulose é ingerida por um 
indivíduo com a permeabilidade intestinal 
normal, a molécula não será identificada 
na corrente sanguínea. 
• Quando a lactulose é ingerida por um 
indivíduo com interpermabilidade 
intestinal, a molécula será identificada na 
corrente sanguínea. 
 
 
 
» Restrições para o tratamento da 
disbiose: 
⤷ Durante sete dias, no mínimo, não serão 
permitidos os seguintes alimentos: 
• Açúcar, alimentos alergênicos, 
automedicação, aveia, carnes, doces, 
enlatados, farinha refinada, frituras, 
frutas cítricas, glúten, gorduras (em 
especial as hidrogenadas), lacticínios 
(leite e derivados), leguminosas (feijão, 
soja, etc), manteiga e margarina, mel, 
oleaginosas (nozes, castanha, amêndoa, 
etc), ovos, produtos de padaria, 
refrigerantes, sementes, trigo, vísceras. 
⤷ Alimentos que não devem ser utilizados: 
• Aditivos alimentares e produtos 
industrializados, cafeína, bromato, 
gorduras trans, corantes, nitrato de 
potássio, nitrato de sódio, glutamato 
monossódico, adoçantes artificiais 
(sacarina, ciclamato, aspartame, 
acessulfame K). 
⤷ Alimentos permitidos: 
• Arroz, milho, quinoa, raízes, frutas não 
ácidas, peixe, tapioca, cereal de arroz, 
chás prescritos. 
» Como prevenir e tratar a disbiose: 
⤷ Suplementação ➞ principalmente com 
simbióticos. 
⤷ Prébioticos ➞ 6 a 12g/dia. 
⤷ Probióticos ➞ 109. 
• Alimentares ➞ como o kefir e o 
kombucha. 
• Farmacológicos. 
⤷ Spirulina: 
• Usualmente denominadasmicroalgas, o 
que inclui os microrganismos unicelulares 
que realizam fotossíntese. 
• Aumenta a quantidade de 
microrganismos como Bifidobacterium e 
Lactobacillus ➞ benéficos para a 
microbiota intestinal. 
• Benefícios: 
⇁ Inibição da replicação viral. 
⇁ Atividade antitumoral. 
⇁ Redução da hipercolesterolemia e 
outras hiperlipidemias. 
⇁ Efeito antidiabetogênico e efeito anti-
hipertensivo. 
⇁ Modulador do sistema imunológico e 
regulador da resposta alérgica. 
⇁ Aumento da absorção intestinal de 
vitaminas e minerais, aumento dos 
lactobacilos intestinais. 
⇁ Coadjuvante no tratamento de 
indivíduos obesos e anêmicos. 
⇁ Redução da nefrotoxicidade por metais 
pesados e medicamentos. 
⤷ Glutamina: 
• Repara a mucosa intestinal. 
• Prepara o intestino para ação do 
probiótico. 
 
 
• Para adultos e adolescentes ➞ 5 a 
10g/dia durante 30 dias. 
⤷ Polifenóis: 
• Fontes de compostos fenólicos: açaí, 
suco de uva natural, mirtilo, uvas roxas, 
amora, morango, jabuticaba, azeite de 
oliva, vinho, chá verde. 
 
• Efeito antimicrobiano. 
• Efeitos protetores da mucosa intestinal 
➞ flavonóides: 
⇁ Fitoquímicos e seus derivados podem 
afetar a ecologia intestinal. 
⇁ A ingestão de alimentos ricos em 
flavonoides modificam a composição da 
microbiota intestinal. 
⇁ Exercem efeitos semelhantes aos 
prebióticos.

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