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SÍNDROMES RENAIS Alice Barros – SEMIOLOGIA MÉDICA - MEDICINA UNISL PRINCIPAIS SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO ✔ Dor lombar é o mais comum. Fazer diagnóstico diferencial da dor lombar da coluna lombar e a dor lombar causada pelos rins. ✔ Pertubações da micção: disúria/estrangúria (dor, ardor ao urinar); poliaciúria (vontade constante de urinar); tenesmo vesical (vontade frequente de urinar e sensação de não esvaziamento completo da bexiga). ✔ Alterações de volume urinário: poliúria (produção de urina acima de 2,5 litros por dia); oligúria ( baixa produção de urina, excreção de urina < 500 mL/24 horas em adulto, ou < 0,5 mL/kg/h em adulto ou criança); anúria (ausência de produção e eliminação de urina). ✔ Alterações da cor da urina: hematúria (presença de eritrócitos na urina); urina turva e com odor (infecção urinária); urina espumosa (presença de proteína na urina). Urina azul, verde, roxa etc geralmente significa infecções e efeitos colaterais de medicamentos. PRINCIPAIS SÍNDROMES RENAIS: Insuficiência Renal Aguda Insuficiência Renal Crônica Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Pielonefrite/ITU INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) ✔ IRA é a redução aguda da função renal em horas ou dias. SINAIS E SINTOMAS / ACHADOS ✔ Diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário. ✔ Pode ocorrer disturbios no controle do equilíbrio hidro-eletrolitico e acidobásico. ✔ O principal achado é a oliguria ou anúria. ✔ Pacientes com distúrbios como desidratação, podem sofrer de distúrbio hidro eletrolítico e ácido básico. CLASSIFICAÇÃO DA IRA IRA pré-renal IRA renal IRA pós renal IRA PRÉ-RENAL ✔ Ocorre devido a redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular devido alguma patologia sistêmica. ✔ Causado por: hipotensão arterial, hipovolemia (hemorragia, diarreias, queimadura), sepse. No grande queimado por ex, tem que fazer uma hiper-hidratação, em crianças com vômitos também A insuficiência renal aguda ocorre nas sepses porque além das bactérias que podem afetar os rins, os rins param de receber a quantidade certa de oxigênio e assim ele para de funcionar. IRA RENAL ✔ Ocorre devido necrose tubular aguda (NTA isquêmica e/ou tóxica) devido patologias próprias dos rins. ✔ Causada por: nefrites túbulo-intersticiais (drogas, infecções), pielonefrites, glomerulonefrites e necrose cortical (hemorragias ginecológicas,peçonhas). ✔ Situações especiais comuns: Sepse, nefrotoxicidade, glomerulopatias, embolia, vascular, hipersensibilidade, síndrome hepatorenal. Outras necroses corticais podem ser decorrentes de hemorragias ginecológicas, picadas de cobras e aranha as quais fazem necrose cortical. IRA PÓS – RENAL ✔ São secundárias a obstrução intra ou extra renal por cálculos, traumas, coágulos, tumores e fibrose retroperitoneal. Pode ocorrer na hiperplasia de próstata também. ✔ Ocorre depois que a urina é filtrada e encaminhada para a pelve e ureter, nesse trajeto vai ter alguma obstrução e essa urina não vai conseguir sair. Por ex, na imagem vê-se cálculos no parênquima, isso obstrui o fluxo. QUADRO CLÍNICO DA IRA ✔ HISTÓRIA CLÍNICA: Geralmente o paciente não vem com uma queixa específica, então deve-se observar bem a HS. Indagá-lo sobre doenças, uso de drogas e contrastes, saber da possibilidade de doença renal na família, saber sobre queimaduras, infecções... ✔ FATORES DE RISCO: Idade, disfunção renal previa, co-morbidades e a gravidade da IRA. ✔ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Febre, mal estar, ‘’rash’’ cutâneo e sintomas musculares u articulares podem estar associados a nefrites intersticiais, vasculites ou glomerulonefrites. Dor lombar ou supra-púbica, dificuldades de micção, cólica nefrítica e hematúria podem sugerir IRA pós-renal. EXAME FÍSICO Os sinais e sintomas dependem das causas e do grau de comprometimento da função renal, sendo geralmente inespecíficos e mascarados pela doença de base. ✔ O principal rastreio é saber como está a diurese, se for grave já indica a sonda. ✔ Deve-se controlar a doença de base. ✔ Proteger os rins em exames de contraste, evitar drogas nefrotóxicas. O paciente para de eliminar água, ele continua sendo hidratado e a água fica dentro do vaso, e vai aumentando a pressão hidrostática que leva a hipertensão e dor de cabeça e depois isso leva a extravasamento de plasma com edema e uremia que vem com essa retenção de ureia no sangue a qual é toxica e pode levar a vômitos, edema agudo com insuficiência respiratória e etc. A não eliminação da ureia prejudica muito o organismo e é toxico, desse modo deve-se fazer hemodiálise. DIAGNÓSTICO LABORAL Sangue Urina rotina Exames de Imagem Biópsia renal ✔ Deve-se pedir as provas de função renal para avaliar o grau de comprometimento dos rins. ✔ Para investigar é indicado o hemograma que pode mostrar um padrão de sepse com desvio a esquerda. SANGUE Elevação de escórias nitrogenadas (ureia, creatinina, acido úrico). Acidose metabólica Hipo ou hipernatremia Hiperpotassemia Hipo ou hipercalcemia Hiperfosfatemia Anemia normocítica e normocrômica ✔ Deve-se utilizar CLEARANCE ESTIMADO DE CREATININA para o estabelecimento do nível real da funcão renal. ✔ Pode-se utilizar duas formas para a estimativa do TFG: ✔ Ureia e creatinina normal não quer dizer função renal normal então sempre tem que calcular essa taxa. ✔ Feito isso você pode diagnosticar. URINA ✔ Avaliação da osmolaridade, sódio, creatinina, ureia e sedimento urinário. A osmolaridade, quanto mais concentrada mais lesão renal. Cilindros indicam sofrimento renal. EXAMES DE IMAGEM ✔ Ultra-sonografia com doppler (tamanho, forma, ecogenicidade, simetria, numero de rins, obstrucao/estenose vascular e uropatia obstrutiva). ✔ EXAMES CONTRASTADOS DEVEM SER EVITADOS! Isso inclui também exames de ressonancia magnética nuclear devido ao risco de fibrose nefrogenica sistemica. BIÓPSIA ✔ É indicada apenas em casos selecionados que incluem causa desconhecida para o quadro, evolução atípica e/ou prolongada. DOENÇA RENAL CRONICA ou INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (DRC) ✔ DRC é um conjunto de alterações clinicas e laboratoriais causadas por agressão persistente e irreversível ao rim. ✔ É definida pela lesão do parênquima renal (com função renal normal) e/ou pela diminuição funcional renal presentes por um período igual ou superior a três meses. ✔ Decorre de diversas condições clinicas sendo a HIPERTENSAO e DIABETES as principais causas de doença renal terminal. ✔ É uma doença com repercussões globais que pode ser identificada em sua fase inicial com exames de baixo custo e, assim, possibilitar a prevenção de sua evolução. ✔ A idade também pode gerar insuficiência renal crônica por envelhecimento dos néfrons. Então sempre pedir exame de ureia, creatinina, eletrólitos, elementos anormais e sedimentos urinários, principalmente se o paciente é hipertenso ou diabético. ✔ CAUSAS DE DRC: Alguns pacientes possuem maior chance de desenvolver DRC e são considerados grupo de risco. Hipertensos Diabéticos Idosos Pacientes com doença cardiovascular (DCV) Familiares de pacientes portadores de DRC tem prevalência aumentada de HAS, DM, proteinuria e doença renal. Pacientes em uso de medicações nefrotóxicas. (AINES) ✏ Importante aprender! ✔ Estagio 1: rins com função normal mas com perda de proteína, isso indica lesão renal. Saber a taxa de filtração glomerular ✔ Estágio 3: indica perda da função renal pois está abaixo de 60. ✔ De 15 a 29 é falência renal importantecom indicação futura de hemodiálise. ✔ Aqueles com <15 já tem indicação de hemodiálise ou dialise peritoneal. QUADRO CLÍNICO ✔ Ausência de sintomas na fase inicial da doença, isso exige que o médico pesquise mais sobre a possibilidade de haver doença. ✔ Sintomas inespecíficos. ✔ Estabelecer o rastreamento da função renal, avaliar a cada 6 meses a função renal e ir acompanhando e dando orientações ao paciente. ✔ Diferentes sinais e sintomas podem ser obseados nas fazes avançadas da doença como hipervolemia, hipercalemia, acidose metabolica, hipertensao, anemia e doença mineral óssea. ✔ O desenvolvimento de doença renal terminal resulta em uma constelacao de sinais e sintomas conhecida como UREMIA. ✔ A progressao rapida da doença renal é dfinica como declinio sustentado na TGF > 5ml/min/1.73m2/ano. Doença mineral óssea ocorre por conta do cálcio e da troca de cálcio com potássio. O grande prejudicial é que a ureia fica retida e ela é toxica para o organismo podendo causar várias coisas devido a sobrecarga de liquido e presença de uremia. ✔ NEUROLÓGICO: letargia, sonolencia, tremores, irritabilidade, soluço, caimbra, raqueza muscular e déficit cognitivo ✔ GASTROINTESTINAIS: anorexia, náusea, vomito, gastrite, hemorragia, diarreia e hálito urêmico. ✔ CARDIOVAR OU PULMONAR: hipertensao resistente ao tratamento, dispneia, tosse, arritmia e edema. ✔ METABÓLICO E ENDOCRINOLÓGICO: perda de peso, acidose metabolica, hiperuricemia, hipercalemia, galactorreia, diminuicao de libido, impotência. ✔ HEMATOLÓGICO: anemia e sangramentos. ✔ URINÁRIO: noctúria e oligúria. A hipertensão é resistente a medicamentos e assim acabamos usando 3-4 medicamentos pra tratar essa hipertensão. MEDIDAS PREVENTIVAS Diminuir o sal (menor que 2g/dia) Abandono de tabagismo IMC alvo entre 20-25kg/m2 Dieta com restrições proteicas Vacinações Prevenir ou tratar distúrbios hemodinâmicos evitando desidratação, diarreia vomito, ou episódios de hipotensão arterial. Controle pressórico com valores menores que 140/90. Controle glicêmico nos diabéticos, com valores de hemoglobina glicada em torno de 7%. Evitar medicamentos nefróticos como AINE, aminoglicosidos, lítios; ajustar a dose quando necessário (benzodiazepínicos, colchicina, digoxina, fenofibrato, metformina etc). TRATAMENTO DIALÍTICO OU HEMODIÁLICO. Quando tudo vai evoluindo e mesmo assim o paciente não apresentou melhora ele vai pra hemodiálise. Ureia e creatinina normal não quer dizer função renal normal e saber dos grupos de riscos. GLOMERULONEFRITE (Síndrome Nefrítica) ✔ A glomerulonefrite GN, é a lesão glomerular que abrange um grupo de doenças que geralmente, mas não necessariamente, se caracterizam por alterações inflamatórias nos capilares glomerulares e na membrana basal glomerular. ✔ As alterações inflamatórias são, em geral, mediadas imunologicamente. ✔ CAUSAS: GN membranosa, doença de lesao minima, glomeruloesclerose segmentar e focal, nefropatia por imunoglobulina A, formas de GN rapidamente progressiva, nefrite do lupus eritematoso sistêmico como formas mais comuns, danos glomerulares em outras doenças sitemicas como diabetes, amiloidose, mieloma e uma variedade de infecções (Streptococcus beta-hemolitico do grupo A, infecoes respiratorias, infeccoes gastrointestinis, hepatite B). PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Presença de fatores de risco Hematúria Edema Hipertensão arterial Outros: oligúria, anorexia, náuseas, mal-estar. ✔ Paciente que chega com glomérulo nefrite: quando acontece a glomerulonefrite – por ex paciente jovem com amigdalite e derrepente ele ficou com edema de mmi, etc. Então ele teve a amigdalite e ela levou por meio da toxina a uma lesão renal, então ele vai fazer uma glomerulonefrite e ele vai começar a diminuir o volume urinário, ele vem com quadro de oligúria, hematúria, urina pouca com cor escura-cor de coca cola ou vermelha, essa situação indica insuficiência renal aguda e ai vai acontecer o acumulo de água dentro do intravascular e aumenta a pressão hidrostática e aumenta a PA gerando dor de cabeça, e isso leva ao extravasamento de liquido pro terceiro espaço gerando o edema. ✔ A glomérulo é caracterizada por hematúria, edema, hipertensão, pode ocorrer perda de proteína mas ela não é maciça e isso a diferencia da síndrome nefrotica. ✔ Os rins estão sofrendo agressão nos glomérulos, inflamação, e isso leva a insuficiência renal aguda ou seja vai diminuir a taxa de filtração glomerular, diminui o volume urinário, vai aumentar a volemia e isso vai aumentar a tensão da parede e levar a hipertensão arterial, e gerar edema. ✔ ANAMNESE: edema, urina escura, cefaleia, e EXAME FÍSICO com manifestações extrarrenais que possam indicar uma etiologia específica. ✔ Paciente com hipertensão, dor de cabeça, sinais de lúpus como queda de cabelo, dor articular, manchas de impetigo, edema na face e pés, MMI. Quando o paciente é diabético você já espera alguma lesão renal. DIAGNÓSTICO ✔ Caso a síndrome nefrítica seja a única condição do paciente, o médico deve perguntar sobre faringite ou piodermite prévias recentes. ✔ Indagar sempre se esse paciente teve alguma infecção 30-40 dias atrás. Impetigo e amigdalite podem causar glomerulonefrite. DIAGNÓSTICO LABORAL URINA I ✔ Hemácias dismórficas, presença de cilindros hemáticos, granulosos, hialinos e leucocitários, osmolaridade elevada e proteinúria positiva (raramente maciça). Pedir pesquisa de dismorfismo eritrocitário pois a hemácia passa pelos glomérulos e se deforma. FUNÇÃO RENAL ✔ Níveis séricos de ureia e creatinina elevados, hiponatremia, acidose metabólica e hipercalemia. HEMOGRAMA ✔ Anemia e plaquetopenia BIÓPSIA RENAL ✔ Biopsia renal fica pra quando você não tem nenhuma doença sistêmica que possa causar glomerulonefrite. TRATAMENTO Repouso (ajuda no retorno venoso) Medidas dietéticas (pouco sal, poucas proteínas, restrição hídrica) Diuréticos Antibióticos Corticóides Diálise/Hemodiálise ✔ Restringir proteínas para evitar lesão renal, diminuir líquidos pois ele já está encharcado de agua, então você vai restringir água até a função renal melhorar, pode usar diuréticos e tendo cuidado, como é doença auto imune usa-se corticoides e se tiver histórico de infecção usa antibióticos. ✔ E se isso não for suficiente deve realizar a dialise-hemodiálise, você chama o nefro para fazer a avaliação e indicação de um ou outro tratamento. Glomerulonefrite vai levar o paciente a levar insuficiência renal aguda. Oliguria, hematúria, hipervolemia, aumento da PA, edema, pode ter proteinúria mas ela nunca será maciça. SÍNDROME NEFRÓTICA ✔ A síndrome nefrotica se diferencia um pouco da glomerulonefrite. ✔ A síndrome nefrótica é caracterizada pela presença de proteinúria maciça, edema, hipoproteinemia e dislipidemia. Vai ocorrer uma lesão renal que vai causar perda de proteina pela urina. ✔ O paciente passa a fazer uma diurese espumosa indicando a presença de proteinuria. Se ele está perdendo a proteína pela urina, a proteína no sangue fica baixa ou seja hipoalbuminemia Se eu perco proteína e tenho diminuição da albumina então eu tenho diminuição da pressão coloidosmotica, sendo que esta mantém a proteína dentro do vaso, assim vai gerar o edema. ✔ Outra situação que diferencia da glomerulonefrite é o aumento do colesterol e triglicerídeos, isso porque quem transporta esses componentes no sangue são as proteínas e como eu vou ter poucas proteínas essas substancias vão se acumular no sangue. Então tem que pensar se esse paciente está com glomerulonefriteou síndrome nefrotica. Na glomerulonefrite a proteinuria é macica, acima de 20g de proteínas. Então saber a diferença entre glomerulonefrite e síndrome nefrotica. ✔ Proteinúria maciça é definida como uma exreção urinária acima de 3,6g de proteina por 1,73m2 de superficie corporal em 24h ou acima de 50mg/kg de peso em 24h. ✔ Na síndrome nefrotica a proteinuria é macica, tem que analisar durante 24h. ✔ A síndrome nefrótica acomete tanto adutos quanto crianças, sendo causada por doenças primariamente renais (síndrome nefrotica idiopática ou primária) ou por diversas doenças (síndrome nefrótica secundária). ✔ A síndrome nefrotica primaria ou idiopática é a mais frequente tanto em adultos como em crianças. ✔ Em adultos, apenas 20-25% dos casos são de síndrome nefrotica secundaria (diabetes melitus, lúpus eritematoso sistêmico, amiloidose, infecções bacterianas e virais, neoplasias, medicamentos). ✔ CAUSAS: Doenças renais que causam síndrome nefrotica primária: Glomeruloesclerose sedimentar e focal (GESF) Glomerulonefrite membranosa idiopática (GNMI) Alterações glomerulares mínimas (AGM) Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) Mais raramente, glomerulonefrite por IgA (GNIgA). DIAGNÓSTICO ✔ É feito por critérios clínicos, laboratoriais e por exame histopatológico de materiald e biopsia renal. ✔ O achado mais característico é o EDEMA, que se apresenta inicialmente de form insidiosa, evoluindo posteriormente para edema generalizado (ANASARCA). ✔ Na avaliação inicial, a historia e o exame fisico bem elaborados permitem levantar suspeitas de potenciais causas secundárias, como diabetes, lupus, infecções virais ou bacterianas, uso de medicamentos, neoplasias, etc... O edema vai começar nos pés e vai aumentando podendo chegar a ter ascite, derrame pleural, pericárdico, ANASARCA. A clínica é essa! ✔ Falar da urina espumosa com hipoalbumineamia e exame de urina com perda de proteína. Pedir pra dosas proteinuria de 24 h. DIAGNÓSTICO LABORAL ✔ PROTEINÚRIA NEFRÓTICA: excreção urinária acima de 3,5g de proteina por 1,73mg de superficie corporal em 24h ou acima de 50 mg/kg de peso em 24h. ✔ HIPOPROTEINEMIA: albumina sérica abaixo de 3g/dl. ✔ DISLIPIDEMIA: elevação dos niveis de colesterol total ou do colesterol de baixa densidade LDL ou de trigliceridios, presentes na maioria dos pacientes nefroticos. DIAGNÓSTICO HISTOPATOLOGICO ✔ A biópsia renal percutanea deve ser feita, pois o exame histopatologico define, alem da etiologia, o planejamento terapeutico e prognóstico. TRATAMENTO Restrição de sal Uso judicioso de diuréticos para tratamento do edem Inibidores da enzima conversora da angiotensina para redução da proteinuria Estatinas para tratamento da dislipidemia Anticoagulantes no caso de fenômenos tromboembólicos Corticoides e imunossupressores Na glomerulonefrite tem hematúria e hipertensão, a síndrome nefrotica tem urina espumosa e dislipidemia. PIELONEFRITE/INFECÇÃO URINÁRIA ✔ É uma situação grave que pode levar a perder o rim. ✔ Pielonefrite é a infecção especifica do parênquima e pelve renal, sendo caracterizada pela necrose e supuração. Todo o parênquima renal foi destruído por uma infecção e ai teve que retirar o rim. ✔ O que caracteriza a pielo? É uma infecção especifica do parênquima renal e pelve renal e ela se caracteriza por necrose e supuração renal. QUADRO CLÍNICO ✔ Lombalgia, astenia, fraqueza, síndrome febril acompanhada de leucocitose, piuria, bacteriuria e em alguns casos bacteremia e hematúria. ✔ Como vai haver infecção, eles chegam com muita dor lombar, com lombalgia importante, fraqueza, indisposição, febre com calafrios, febre alta mesmo e isso já indica investigação. ✔ As vezes eles nem vem com manifestações urinarias, mas o clássico é dor lombar, febre e calafrio. Você vai fazer a punho-percussao e a dor vai ficar exacerbada. ✔ Então você começa com antibioticoterapia. DIAGNÓSTICO ✔ O diagnóstico é realizado pelo exame clinico e complementado pela avaliação laboratorial. ✔ Hemograma com suspeita de anemia, exame de urina etc.. ✔ Você pode pedir um exame de imagem também, tem que pedir a cultura de urina pra poder isolar a bactéria e iniciar antibiótico. Mas inicia o antibiótico o quanto antes. ✔ A evolução clássica é caracterizada por inicio abrupto de calafrios, febre alta, dor no flanco ou ângulo costo-vertebral, exacerbada pelo punho-percussão lombar, acompanhada ou não por disúria, polaciúria e urgencia miccional. DIAGNÓSTICO LABORAL Sedimento urinario revela leucocituria, hematuria, proteinuria, nitritos alem de cilindruria. A urocultura revela crescimento de 105 colonias/ml. O hemograma com leucocitose Aumento da proteina C reativa Exames de imagem sempre recomendados, Utrassonografia de rins e vias urinárias, TC ou RNM, uretrocistografia miccional. TRATAMENTO Hospitalização Antibioticoterapia ✔ Tem que internar o paciente e fazer antibioticoterapia plena. ✔ Levofloxacina ✔ Pede hemocultura e urinocultura pra ver antibiograma pra você fazer a escolha do melhor antibiótico.
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