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SÍNDROMES RENAIS

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SÍNDROMES RENAIS 
Alice Barros – SEMIOLOGIA MÉDICA - MEDICINA UNISL 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS DO 
APARELHO URINÁRIO 
✔ Dor lombar é o mais comum. 
 Fazer diagnóstico diferencial da dor 
lombar da coluna lombar e a dor 
lombar causada pelos rins. 
✔ Pertubações da micção: 
disúria/estrangúria (dor, ardor ao urinar); 
poliaciúria (vontade constante de urinar); 
tenesmo vesical (vontade frequente de urinar e 
sensação de não esvaziamento completo da 
bexiga). 
✔ Alterações de volume urinário: poliúria 
(produção de urina acima de 2,5 litros por dia); 
oligúria ( baixa produção de urina, excreção de 
urina < 500 mL/24 horas em adulto, ou < 0,5 
mL/kg/h em adulto ou criança); anúria (ausência 
de produção e eliminação de urina). 
✔ Alterações da cor da urina: hematúria 
(presença de eritrócitos na urina); urina turva e 
com odor (infecção urinária); urina espumosa 
(presença de proteína na urina). 
 Urina azul, verde, roxa etc geralmente 
significa infecções e efeitos colaterais 
de medicamentos. 
 
 
PRINCIPAIS SÍNDROMES RENAIS: 
 Insuficiência Renal Aguda 
 Insuficiência Renal Crônica 
 Síndrome Nefrítica 
 Síndrome Nefrótica 
 Pielonefrite/ITU 
 
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) 
✔ IRA é a redução aguda da função renal 
em horas ou dias. 
SINAIS E SINTOMAS / ACHADOS 
✔ Diminuição do ritmo de filtração 
glomerular e/ou do volume urinário. 
✔ Pode ocorrer disturbios no controle do 
equilíbrio hidro-eletrolitico e acidobásico. 
✔ O principal achado é a oliguria ou anúria. 
✔ Pacientes com distúrbios como 
desidratação, podem sofrer de distúrbio hidro 
eletrolítico e ácido básico. 
CLASSIFICAÇÃO DA IRA 
 IRA pré-renal 
 IRA renal 
 IRA pós renal 
 
IRA PRÉ-RENAL 
✔ Ocorre devido a redução do fluxo 
plasmático renal e do ritmo de filtração 
glomerular devido alguma patologia 
sistêmica. 
✔ Causado por: hipotensão arterial, 
hipovolemia (hemorragia, diarreias, 
queimadura), sepse. 
 No grande queimado por ex, tem que 
fazer uma hiper-hidratação, em 
crianças com vômitos também 
 A insuficiência renal aguda ocorre nas 
sepses porque além das bactérias que 
podem afetar os rins, os rins param de 
receber a quantidade certa de oxigênio 
e assim ele para de funcionar. 
IRA RENAL 
✔ Ocorre devido necrose tubular aguda 
(NTA isquêmica e/ou tóxica) devido 
patologias próprias dos rins. 
✔ Causada por: nefrites túbulo-intersticiais 
(drogas, infecções), pielonefrites, 
glomerulonefrites e necrose cortical 
(hemorragias ginecológicas,peçonhas). 
✔ Situações especiais comuns: Sepse, 
nefrotoxicidade, glomerulopatias, embolia, 
vascular, hipersensibilidade, síndrome 
hepatorenal. 
 Outras necroses corticais podem ser 
decorrentes de hemorragias 
ginecológicas, picadas de cobras e 
aranha as quais fazem necrose cortical. 
IRA PÓS – RENAL 
✔ São secundárias a obstrução intra ou 
extra renal por cálculos, traumas, coágulos, 
tumores e fibrose retroperitoneal. Pode 
ocorrer na hiperplasia de próstata também. 
✔ Ocorre depois que a urina é filtrada e 
encaminhada para a pelve e ureter, nesse 
trajeto vai ter alguma obstrução e essa urina 
não vai conseguir sair. 
 
 Por ex, na imagem vê-se cálculos no 
parênquima, isso obstrui o fluxo. 
QUADRO CLÍNICO DA IRA 
✔ HISTÓRIA CLÍNICA: Geralmente o 
paciente não vem com uma queixa específica, 
então deve-se observar bem a HS. 
 Indagá-lo sobre doenças, uso de 
drogas e contrastes, saber da 
possibilidade de doença renal na 
família, saber sobre queimaduras, 
infecções... 
✔ FATORES DE RISCO: Idade, disfunção 
renal previa, co-morbidades e a gravidade 
da IRA. 
✔ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Febre, mal 
estar, ‘’rash’’ cutâneo e sintomas musculares u 
articulares podem estar associados a nefrites 
intersticiais, vasculites ou glomerulonefrites. 
Dor lombar ou supra-púbica, dificuldades de 
micção, cólica nefrítica e hematúria podem 
sugerir IRA pós-renal. 
EXAME FÍSICO 
 Os sinais e sintomas dependem das 
causas e do grau de 
comprometimento da função renal, 
sendo geralmente inespecíficos e 
mascarados pela doença de base. 
✔ O principal rastreio é saber como está a 
diurese, se for grave já indica a sonda. 
✔ Deve-se controlar a doença de base. 
✔ Proteger os rins em exames de contraste, 
evitar drogas nefrotóxicas. 
 
 O paciente para de eliminar água, ele 
continua sendo hidratado e a água 
fica dentro do vaso, e vai 
aumentando a pressão hidrostática 
que leva a hipertensão e dor de 
cabeça e depois isso leva a 
extravasamento de plasma com 
edema e uremia que vem com essa 
retenção de ureia no sangue a qual é 
toxica e pode levar a vômitos, edema 
agudo com insuficiência respiratória e 
etc. 
 A não eliminação da ureia prejudica 
muito o organismo e é toxico, desse 
modo deve-se fazer hemodiálise. 
DIAGNÓSTICO LABORAL 
 Sangue 
 Urina rotina 
 Exames de Imagem 
 Biópsia renal 
✔ Deve-se pedir as provas de função renal 
para avaliar o grau de comprometimento dos 
rins. 
✔ Para investigar é indicado o hemograma 
que pode mostrar um padrão de sepse com 
desvio a esquerda. 
SANGUE 
 Elevação de escórias nitrogenadas 
(ureia, creatinina, acido úrico). 
 Acidose metabólica 
 Hipo ou hipernatremia 
 Hiperpotassemia 
 Hipo ou hipercalcemia 
 Hiperfosfatemia 
 Anemia normocítica e 
normocrômica 
✔ Deve-se utilizar CLEARANCE ESTIMADO DE 
CREATININA para o estabelecimento do nível 
real da funcão renal. 
✔ Pode-se utilizar duas formas para a 
estimativa do TFG: 
 
✔ Ureia e creatinina normal não quer dizer 
função renal normal então sempre tem 
que calcular essa taxa. 
 
✔ Feito isso você pode diagnosticar. 
URINA 
✔ Avaliação da osmolaridade, sódio, 
creatinina, ureia e sedimento urinário. 
 A osmolaridade, quanto mais 
concentrada mais lesão renal. 
 Cilindros indicam sofrimento renal. 
 
 
EXAMES DE IMAGEM 
✔ Ultra-sonografia com doppler (tamanho, 
forma, ecogenicidade, simetria, numero de 
rins, obstrucao/estenose vascular e uropatia 
obstrutiva). 
 
✔ EXAMES CONTRASTADOS DEVEM SER 
EVITADOS! Isso inclui também exames de 
ressonancia magnética nuclear devido ao 
risco de fibrose nefrogenica sistemica. 
BIÓPSIA 
✔ É indicada apenas em casos selecionados 
que incluem causa desconhecida para o 
quadro, evolução atípica e/ou prolongada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA RENAL CRONICA ou 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA (DRC) 
✔ DRC é um conjunto de alterações clinicas 
e laboratoriais causadas por agressão 
persistente e irreversível ao rim. 
✔ É definida pela lesão do parênquima 
renal (com função renal normal) e/ou pela 
diminuição funcional renal presentes por 
um período igual ou superior a três meses. 
✔ Decorre de diversas condições clinicas 
sendo a HIPERTENSAO e DIABETES as 
principais causas de doença renal terminal. 
✔ É uma doença com repercussões globais 
que pode ser identificada em sua fase inicial 
com exames de baixo custo e, assim, 
possibilitar a prevenção de sua evolução. 
✔ A idade também pode gerar insuficiência 
renal crônica por envelhecimento dos 
néfrons. 
 Então sempre pedir exame de ureia, 
creatinina, eletrólitos, elementos 
anormais e sedimentos urinários, 
principalmente se o paciente é 
hipertenso ou diabético. 
 
✔ CAUSAS DE DRC: Alguns pacientes 
possuem maior chance de desenvolver DRC e 
são considerados grupo de risco. 
 Hipertensos 
 Diabéticos 
 Idosos 
 Pacientes com doença 
cardiovascular (DCV) 
 Familiares de pacientes portadores 
de DRC tem prevalência aumentada 
de HAS, DM, proteinuria e doença 
renal. 
 Pacientes em uso de medicações 
nefrotóxicas. (AINES) 
 
✏ Importante aprender! 
✔ Estagio 1: rins com função normal mas 
com perda de proteína, isso indica lesão 
renal. 
 Saber a taxa de filtração glomerular 
✔ Estágio 3: indica perda da função renal 
pois está abaixo de 60. 
✔ De 15 a 29 é falência renal importantecom indicação futura de hemodiálise. 
✔ Aqueles com <15 já tem indicação de 
hemodiálise ou dialise peritoneal. 
QUADRO CLÍNICO 
✔ Ausência de sintomas na fase inicial da 
doença, isso exige que o médico pesquise 
mais sobre a possibilidade de haver doença. 
✔ Sintomas inespecíficos. 
✔ Estabelecer o rastreamento da função 
renal, avaliar a cada 6 meses a função renal 
e ir acompanhando e dando orientações ao 
paciente. 
 
✔ Diferentes sinais e sintomas podem ser 
obseados nas fazes avançadas da doença 
como hipervolemia, hipercalemia, acidose 
metabolica, hipertensao, anemia e doença 
mineral óssea. 
✔ O desenvolvimento de doença renal 
terminal resulta em uma constelacao de sinais 
e sintomas conhecida como UREMIA. 
✔ A progressao rapida da doença renal é 
dfinica como declinio sustentado na TGF > 
5ml/min/1.73m2/ano. 
 Doença mineral óssea ocorre por conta 
do cálcio e da troca de cálcio com 
potássio. 
 O grande prejudicial é que a ureia fica 
retida e ela é toxica para o organismo 
podendo causar várias coisas devido a 
sobrecarga de liquido e presença de 
uremia. 
✔ NEUROLÓGICO: letargia, sonolencia, 
tremores, irritabilidade, soluço, caimbra, 
raqueza muscular e déficit cognitivo 
✔ GASTROINTESTINAIS: anorexia, náusea, 
vomito, gastrite, hemorragia, diarreia e hálito 
urêmico. 
✔ CARDIOVAR OU PULMONAR: hipertensao 
resistente ao tratamento, dispneia, tosse, 
arritmia e edema. 
✔ METABÓLICO E ENDOCRINOLÓGICO: 
perda de peso, acidose metabolica, 
hiperuricemia, hipercalemia, galactorreia, 
diminuicao de libido, impotência. 
✔ HEMATOLÓGICO: anemia e sangramentos. 
✔ URINÁRIO: noctúria e oligúria. 
 A hipertensão é resistente a 
medicamentos e assim acabamos 
usando 3-4 medicamentos pra tratar 
essa hipertensão. 
MEDIDAS PREVENTIVAS 
 Diminuir o sal (menor que 2g/dia) 
 Abandono de tabagismo 
 IMC alvo entre 20-25kg/m2 
 Dieta com restrições proteicas 
 Vacinações 
 Prevenir ou tratar distúrbios 
hemodinâmicos evitando 
desidratação, diarreia vomito, ou 
episódios de hipotensão arterial. 
 Controle pressórico com valores 
menores que 140/90. 
 Controle glicêmico nos diabéticos, 
com valores de hemoglobina glicada 
em torno de 7%. 
 Evitar medicamentos nefróticos 
como AINE, aminoglicosidos, lítios; 
ajustar a dose quando necessário 
(benzodiazepínicos, colchicina, 
digoxina, fenofibrato, metformina 
etc). 
TRATAMENTO DIALÍTICO OU 
HEMODIÁLICO. 
 Quando tudo vai evoluindo e mesmo 
assim o paciente não apresentou 
melhora ele vai pra hemodiálise. 
Ureia e creatinina normal não quer dizer 
função renal normal e saber dos grupos de 
riscos. 
 
 
 
GLOMERULONEFRITE (Síndrome 
Nefrítica) 
✔ A glomerulonefrite GN, é a lesão 
glomerular que abrange um grupo de 
doenças que geralmente, mas não 
necessariamente, se caracterizam por 
alterações inflamatórias nos capilares 
glomerulares e na membrana basal 
glomerular. 
 
✔ As alterações inflamatórias são, em geral, 
mediadas imunologicamente. 
 
✔ CAUSAS: GN membranosa, doença de 
lesao minima, glomeruloesclerose segmentar 
e focal, nefropatia por imunoglobulina A, 
formas de GN rapidamente progressiva, 
nefrite do lupus eritematoso sistêmico como 
formas mais comuns, danos glomerulares em 
outras doenças sitemicas como diabetes, 
amiloidose, mieloma e uma variedade de 
infecções (Streptococcus beta-hemolitico do 
grupo A, infecoes respiratorias, infeccoes 
gastrointestinis, hepatite B). 
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS 
 Presença de fatores de risco 
 Hematúria 
 Edema 
 Hipertensão arterial 
 Outros: oligúria, anorexia, náuseas, 
mal-estar. 
 
✔ Paciente que chega com glomérulo nefrite: 
quando acontece a glomerulonefrite – por ex 
paciente jovem com amigdalite e derrepente 
ele ficou com edema de mmi, etc. Então ele 
teve a amigdalite e ela levou por meio da 
toxina a uma lesão renal, então ele vai fazer 
uma glomerulonefrite e ele vai começar a 
diminuir o volume urinário, ele vem com 
quadro de oligúria, hematúria, urina pouca 
com cor escura-cor de coca cola ou vermelha, 
essa situação indica insuficiência renal aguda 
e ai vai acontecer o acumulo de água dentro 
do intravascular e aumenta a pressão 
hidrostática e aumenta a PA gerando dor de 
cabeça, e isso leva ao extravasamento de 
liquido pro terceiro espaço gerando o edema. 
✔ A glomérulo é caracterizada por 
hematúria, edema, hipertensão, pode 
ocorrer perda de proteína mas ela não é 
maciça e isso a diferencia da síndrome 
nefrotica. 
✔ Os rins estão sofrendo agressão nos 
glomérulos, inflamação, e isso leva a 
insuficiência renal aguda ou seja vai diminuir 
a taxa de filtração glomerular, diminui o 
volume urinário, vai aumentar a volemia e 
isso vai aumentar a tensão da parede e levar 
a hipertensão arterial, e gerar edema. 
✔ ANAMNESE: edema, urina escura, cefaleia, 
e EXAME FÍSICO com manifestações 
extrarrenais que possam indicar uma etiologia 
específica. 
 
✔ Paciente com hipertensão, dor de cabeça, 
sinais de lúpus como queda de cabelo, dor 
articular, manchas de impetigo, edema na 
face e pés, MMI. 
 Quando o paciente é diabético você já 
espera alguma lesão renal. 
DIAGNÓSTICO 
✔ Caso a síndrome nefrítica seja a única 
condição do paciente, o médico deve 
perguntar sobre faringite ou piodermite 
prévias recentes. 
 
✔ Indagar sempre se esse paciente teve 
alguma infecção 30-40 dias atrás. Impetigo 
e amigdalite podem causar glomerulonefrite. 
DIAGNÓSTICO LABORAL 
URINA I 
✔ Hemácias dismórficas, presença de 
cilindros hemáticos, granulosos, hialinos e 
leucocitários, osmolaridade elevada e 
proteinúria positiva (raramente maciça). 
 Pedir pesquisa de dismorfismo 
eritrocitário pois a hemácia passa pelos 
glomérulos e se deforma. 
 
FUNÇÃO RENAL 
✔ Níveis séricos de ureia e creatinina 
elevados, hiponatremia, acidose 
metabólica e hipercalemia. 
HEMOGRAMA 
✔ Anemia e plaquetopenia 
BIÓPSIA RENAL 
✔ Biopsia renal fica pra quando você não tem 
nenhuma doença sistêmica que possa causar 
glomerulonefrite. 
TRATAMENTO 
 Repouso (ajuda no retorno venoso) 
 Medidas dietéticas (pouco sal, 
poucas proteínas, restrição hídrica) 
 Diuréticos 
 Antibióticos 
 Corticóides 
 Diálise/Hemodiálise 
✔ Restringir proteínas para evitar lesão 
renal, diminuir líquidos pois ele já está 
encharcado de agua, então você vai restringir 
água até a função renal melhorar, pode usar 
diuréticos e tendo cuidado, como é doença 
auto imune usa-se corticoides e se tiver 
histórico de infecção usa antibióticos. 
✔ E se isso não for suficiente deve realizar a 
dialise-hemodiálise, você chama o nefro para 
fazer a avaliação e indicação de um ou outro 
tratamento. 
 Glomerulonefrite vai levar o 
paciente a levar insuficiência renal 
aguda. 
 Oliguria, hematúria, hipervolemia, 
aumento da PA, edema, pode ter 
proteinúria mas ela nunca será 
maciça. 
 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
 
✔ A síndrome nefrotica se diferencia um 
pouco da glomerulonefrite. 
✔ A síndrome nefrótica é caracterizada pela 
presença de proteinúria maciça, edema, 
hipoproteinemia e dislipidemia. Vai ocorrer 
uma lesão renal que vai causar perda de 
proteina pela urina. 
 
✔ O paciente passa a fazer uma diurese 
espumosa indicando a presença de 
proteinuria. 
 Se ele está perdendo a proteína pela 
urina, a proteína no sangue fica baixa 
ou seja hipoalbuminemia 
 Se eu perco proteína e tenho 
diminuição da albumina então eu 
tenho diminuição da pressão 
coloidosmotica, sendo que esta 
mantém a proteína dentro do vaso, 
assim vai gerar o edema. 
✔ Outra situação que diferencia da 
glomerulonefrite é o aumento do colesterol 
e triglicerídeos, isso porque quem transporta 
esses componentes no sangue são as 
proteínas e como eu vou ter poucas 
proteínas essas substancias vão se 
acumular no sangue. 
 Então tem que pensar se esse paciente 
está com glomerulonefriteou 
síndrome nefrotica. 
Na glomerulonefrite a proteinuria é 
macica, acima de 20g de proteínas. Então 
saber a diferença entre glomerulonefrite e 
síndrome nefrotica. 
✔ Proteinúria maciça é definida como uma 
exreção urinária acima de 3,6g de proteina 
por 1,73m2 de superficie corporal em 24h ou 
acima de 50mg/kg de peso em 24h. 
 
✔ Na síndrome nefrotica a proteinuria é 
macica, tem que analisar durante 24h. 
✔ A síndrome nefrótica acomete tanto adutos 
quanto crianças, sendo causada por doenças 
primariamente renais (síndrome nefrotica 
idiopática ou primária) ou por diversas 
doenças (síndrome nefrótica secundária). 
✔ A síndrome nefrotica primaria ou idiopática 
é a mais frequente tanto em adultos como 
em crianças. 
✔ Em adultos, apenas 20-25% dos casos são 
de síndrome nefrotica secundaria (diabetes 
melitus, lúpus eritematoso sistêmico, 
amiloidose, infecções bacterianas e virais, 
neoplasias, medicamentos). 
✔ CAUSAS: 
 Doenças renais que causam 
síndrome nefrotica primária: 
 Glomeruloesclerose sedimentar e 
focal (GESF) 
 Glomerulonefrite membranosa 
idiopática (GNMI) 
 Alterações glomerulares mínimas 
(AGM) 
 Glomerulonefrite 
membranoproliferativa (GNMP) 
 Mais raramente, glomerulonefrite 
por IgA (GNIgA). 
DIAGNÓSTICO 
✔ É feito por critérios clínicos, laboratoriais e 
por exame histopatológico de materiald e 
biopsia renal. 
 
✔ O achado mais característico é o EDEMA, 
que se apresenta inicialmente de form 
insidiosa, evoluindo posteriormente para 
edema generalizado (ANASARCA). 
✔ Na avaliação inicial, a historia e o exame 
fisico bem elaborados permitem levantar 
suspeitas de potenciais causas secundárias, 
como diabetes, lupus, infecções virais ou 
bacterianas, uso de medicamentos, 
neoplasias, etc... 
 O edema vai começar nos pés e vai 
aumentando podendo chegar a ter 
ascite, derrame pleural, pericárdico, 
ANASARCA. A clínica é essa! 
✔ Falar da urina espumosa com 
hipoalbumineamia e exame de urina com 
perda de proteína. Pedir pra dosas proteinuria 
de 24 h. 
DIAGNÓSTICO LABORAL 
✔ PROTEINÚRIA NEFRÓTICA: excreção 
urinária acima de 3,5g de proteina por 
1,73mg de superficie corporal em 24h ou 
acima de 50 mg/kg de peso em 24h. 
✔ HIPOPROTEINEMIA: albumina sérica abaixo 
de 3g/dl. 
✔ DISLIPIDEMIA: elevação dos niveis de 
colesterol total ou do colesterol de baixa 
densidade LDL ou de trigliceridios, presentes 
na maioria dos pacientes nefroticos. 
DIAGNÓSTICO HISTOPATOLOGICO 
✔ A biópsia renal percutanea deve ser feita, 
pois o exame histopatologico define, alem da 
etiologia, o planejamento terapeutico e 
prognóstico. 
 
TRATAMENTO 
 Restrição de sal 
 Uso judicioso de diuréticos para 
tratamento do edem 
 Inibidores da enzima conversora da 
angiotensina para redução da 
proteinuria 
 Estatinas para tratamento da 
dislipidemia 
 Anticoagulantes no caso de 
fenômenos tromboembólicos 
 Corticoides e imunossupressores 
 
Na glomerulonefrite tem hematúria e 
hipertensão, a síndrome nefrotica tem 
urina espumosa e dislipidemia. 
 
 
PIELONEFRITE/INFECÇÃO URINÁRIA 
 
✔ É uma situação grave que pode levar a 
perder o rim. 
✔ Pielonefrite é a infecção especifica do 
parênquima e pelve renal, sendo 
caracterizada pela necrose e supuração. 
 
 Todo o parênquima renal foi destruído 
por uma infecção e ai teve que retirar 
o rim. 
✔ O que caracteriza a pielo? É uma infecção 
especifica do parênquima renal e pelve renal 
e ela se caracteriza por necrose e supuração 
renal. 
QUADRO CLÍNICO 
✔ Lombalgia, astenia, fraqueza, síndrome 
febril acompanhada de leucocitose, piuria, 
bacteriuria e em alguns casos bacteremia e 
hematúria. 
 
✔ Como vai haver infecção, eles chegam com 
muita dor lombar, com lombalgia 
importante, fraqueza, indisposição, febre 
com calafrios, febre alta mesmo e isso já 
indica investigação. 
✔ As vezes eles nem vem com manifestações 
urinarias, mas o clássico é dor lombar, febre 
e calafrio. Você vai fazer a punho-percussao 
e a dor vai ficar exacerbada. 
✔ Então você começa com antibioticoterapia. 
DIAGNÓSTICO 
✔ O diagnóstico é realizado pelo exame 
clinico e complementado pela avaliação 
laboratorial. 
 
✔ Hemograma com suspeita de anemia, 
exame de urina etc.. 
✔ Você pode pedir um exame de imagem 
também, tem que pedir a cultura de urina pra 
poder isolar a bactéria e iniciar antibiótico. 
Mas inicia o antibiótico o quanto antes. 
✔ A evolução clássica é caracterizada por 
inicio abrupto de calafrios, febre alta, dor no 
flanco ou ângulo costo-vertebral, exacerbada 
pelo punho-percussão lombar, acompanhada 
ou não por disúria, polaciúria e urgencia 
miccional. 
DIAGNÓSTICO LABORAL 
 Sedimento urinario revela leucocituria, 
hematuria, proteinuria, nitritos alem de 
cilindruria. 
 A urocultura revela crescimento de 105 
colonias/ml. 
 O hemograma com leucocitose 
 Aumento da proteina C reativa 
 Exames de imagem sempre 
recomendados, Utrassonografia de rins 
e vias urinárias, TC ou RNM, 
uretrocistografia miccional. 
TRATAMENTO 
 Hospitalização 
 Antibioticoterapia 
✔ Tem que internar o paciente e fazer 
antibioticoterapia plena. 
✔ Levofloxacina 
✔ Pede hemocultura e urinocultura pra ver 
antibiograma pra você fazer a escolha do 
melhor antibiótico.

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