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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

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✔ A doença exantemática é definida como 
doença infecciosa sistêmica em que 
manifestações cutâneas acompanham o quadro 
clínico, gerando dificuldade diagnóstica. 
 
✔ Exantema é uma erupção cutânea ao longo 
da superfície do corpo composta de máculas 
ou pápulas que podem apresentar aspecto 
irregular e edemaciado, estando ou não em 
associação com prurido, descamação, lesões 
bolhosas e crostas; acometendo uma região 
especifica ou espalhando-se por todo o corpo. 
✔ Enantema – lesões mucosas. 
✔ Quando é manifestado em mucosas ele é 
chamado de Exantema. 
✔ Exantema maculopapular – manifestação 
cutânea mais comum nas doenças infecciosas 
sistêmicas. 
 RUBEOLIFORME: Semelhante ao 
morbiliforme, porém de coloraão rósea, 
com pápulas um pouco menores. Pele 
lesada intercalada com pele sã. Ex: 
rubéola. 
 
 URTICARIFORME: Erupção 
papuloeritematosa de contornos 
irregulares. Mal delimitada. Tipico de 
reações medicamentosas, alergias, 
mononucleose e malária. 
 
 MORBILIFORME: Pequenas 
maculopápulas eritematosas (3 a 10mm), 
avermelhadas. Áreas lesadas intercaladas 
com aéreas sadias. Ex: sarampo. 
 
 ESCARLATINIFORME: Eritema difuso, 
puntiforme, vermelho vivo, sem solução 
de continuidade. Uniforme, micropapular, 
aspecto de lixa. Ex: escarlatina. 
 
EXANTEMA PAPULOVESICULAR: 
✔ Presença de pápulas e lesões elementares 
de conteúdo liquido (vesicular). 
✔ É comum a transformação de máculo-
pápulas em vesículas, vesico-pústulas, pústulas 
e crostas. Podendo ser localizado (herpes 
simples e zoster) ou generalizada (varicela, 
varíola, impetigo, estrófulo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
✔ Analisar idade, o tipo de exantema e 
sintomas associados. 
✔ CARACTERIZAÇÃO DOS SINTOMAS: 
Perguntar sobre a duração e a gravidade da 
febre, e a relação temporal entre a febre e o 
desenvolvimento do rash. A história também 
deve incluir a região onde o exantema 
começou, a direção da disseminação, a 
velocidade com que se espalhou e a presença 
ou ausência de prurido. 
✔ HISTÓRIA DE VACINAÇÃO: O paciente 
vacinado para RUBÉOLA, SARAMPO e 
CAXUMBA (MMR) torna os diagnósticos de 
rubéola e sarampo menos prováveis, porém 
não os excluem. 
✔ HISTÓRIA DE CONTATO: Se há 
exposição recente a paciente enfermos e 
contato com doenças sexualmente 
transmissíveis. Perguntar sobre contato próximo 
com mulheres gravidas, pois a Rubéola e o 
Parvovirus B19 (causador do eritema infeccioso) 
podem causar lesão ao feto. 
✔ HISTÓRIA DE VIAJENS: Verificar as 
doenças endêmicas nos locais onde o paciente 
esteve. 
✔ ESTADO IMUNOLÓGICO: É importante 
porque muitas doenças que resultam em febre 
e rash apresentam-se de maneira diferente em 
pacientes imunocomprometidos. 
✔ EPIDEMIOLOGIA PARA H I V: Como 
comportamento sexual de risco ou uso de 
drogas injetáveis. 
✔ EPIDEMIOLOGIA LOCAL: Verificar quais 
são as doenças infecciosas frequentes na 
comunidade local e estar informado sobre a 
ocorrência de epidemias. 
✔ USO DE MEDICAÇÕES: Sempre 
questionar a respeito dos fármacos usados nos 
últimos 30 dias devido a necessidade do 
diagnostio diferencial dos exantemas de outras 
etiologias com as farmacodermias. 
✔ EXAME FÍSICO: O médico deve avaliar a 
distribuição, configuração e arranjo das lesões. 
✔ É importante a avaliação dos sinais vitais e o 
estado geral. Devem ser pesquisados sinais de 
toxemia, adenopatia, lesões orais e conjuntivais, 
hepatoesplenomegalia, alterações na ausculta 
pulmonar e cardíaca, evidencia de escoriações, 
alterações das partes moles, dos sistemas 
osteoarticular e neurológicas. 
 
TIPO DE LESÃO 
 Máculas 
 Pápulas 
 Eritema 
 Vesiculas 
 Pustulas 
 Petequias 
 Equimoses 
 Urticária 
 Bolhas 
COR 
 Rosado 
 Roxo 
 Violeta 
 Purpura 
DISTRIBUIÇÃO 
 Localizado 
 Generalizado 
 Assimétrico 
 Centrípeto 
 Centrifugo 
 Cefalocaudal 
 Palmas e plantas 
 Dobras 
PADRÃO MORFOLOGICO 
 Morbiliforme 
 Rubiliforme 
 Escarlatiforme 
 Reticular 
 Urticaria 
 Vesiculoso 
 Purpurico 
 Polimorfo 
ANTECEDENTES 
 Idade 
 Vacinações prévias 
 Enfermidades exantematicas passadas 
 Ambiente epidêmico escolar ou familiar 
 Contatos com enfermos portadores 
 Exposição ambiental e com animais 
 Viajens a zonas de risco 
 Tratamento farmacológico 
SINTOMAS E SIGNOS 
ACOMPANHANTES 
 Período prodomico: clínica e duração 
 Febre 
 Sintomas respiratórios/digestivos/gripais 
 Prurido 
 Aferição ocular e de mucosas 
 Faringoamigdalites 
 Adenopatias 
 Hepatoesplenomegalias 
 Artralgias/artrites 
 Edemas 
 Enfermidades sistêmicas 
 Sinais meníngeos 
 Sinais de shock 
 Sinais patognomonicos 
 
Menina de 10 anos com dor de garganta e febre baixa há 4 dias é levada ao hospital infantil, devido 
aparecimento há 48 horas de erupção discreta, eritematosa maculopapular e não coalescente em 
face e no mesmo dia se espalhou pelos membros inferiores. O exantema diminui de intensidade, mas a 
menina passou a se queixar de dores em joelho e cotovelo. Ao exame físico apresenta exantema 
maculo papular róseo, aumento de linfonodos retroauriculares cervicais posteriores e occipitais 
discretamente dolorosos. 
 Qual diagnostico provável? Diagnostico provável de RUBÉOLA. 
 Quais dados falam a favor desse diagnostico? Primeiro dia com exantema na face e depois nos 
membros. Linfonodos e suas localizações, o fato da febre baixa, erupção maculo papular. Dores 
articulares. 
✔ A Rubeola é uma doença causada por um 
vírus da família Togavirus, do gênero Rubivirus 
✔ Tem um período de incubação de 14-21 dias 
(2-3 semanas) 
✔ É transmitida por gotículas de saliva ou 
secreções com partículas virais. Pode se dar 
por contato direto com secreções ou objetos 
contaminados e ainda por transmissão 
transplacentária. Essa transmissão começa 5 
dias antes do início do exantema e vai até 7 
dias após o exantema. 
✔ Rubéola em mulheres em idade fértil: 
rubéola congênita 
 
✔ PERÍODO PRODRÔMICO/PRÓDROMO 
Febre baixa, dor de garganta, conjutivite, 
cefaleia, mal estar, anorexia e linfadenopatia 
uboccipital e retroauricular. Crianças geralmente 
não cursam com o prodromo da rubeola, 
geralmente elas já iniciam com o aparecimento 
dos exantemas. 
✔ EXANTEMA: Maculopapular, róseo, inicio 
em face e dissemina-se para o tronco e 
extremidades. Com duração de 3 dias. Some 
geralmente sem descamação. 
✔ SINAL DE FORSCHHEIMER: Lesoes 
pequenas, roseas ou etequias no palato mole e 
não são patognomonicas da rubeola
✔ Trata-se de uma complicação da infecção 
pelo virus da rubéola durante a gestação, 
geralmente é uma condição clínica grave. 
✔ Quanto mais precoce a idade gestacional, 
mais elevadas são as taxas de malformações 
congênitas. 
✔ A infecção é adquirida por via intra-uterina 
(transmissão vertical) 
 
 
CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO – SRC 
 Infecção placentária sem infecção fetal 
 Morte e reabsorção do embrião 
 Abortamento espontâneo, natimorto 
 Anomalias congênitas 
 Recém-nascido que vai desenvolver a 
doença depois 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA SRC 
✔ A SRC constitui importante complicação da 
infecção pelo vírus da Rubéola durante a 
gestação, especialmente no primeiro trimestre, 
a rubéola pode causar aborto, morte fetal, 
parto prematuro e mal formações congênitas. 
 
✔ Clinico epidemiológico 
 Sorologia: IMG (aparece 1 ou 2 dias 
depois do início do exantema e continua 
detectável por até um mês) e IGG. 
 Hemograma: leucopenia, neutropenia, 
trombocitopenia, plaquetopenia. 
✔ A rubéola é de notificação compulsória. 
✔ Tratamento basicamente de suporte com 
antitérmicos e analgésicos. 
✔ Em crianças uma das principais complicações 
da rubéola é a trombocitopenia grave então 
utiliza-se nesses casos corticoides ou até 
imunoglobulinas. 
✔ Artrite, trombocitopenia, complicações 
neurológicas e SRC. 
✔ Pode-se evitar a rubéola através da vacinapré-exposição. 
 Triplice viral – vírus vivo atenuado – 
dada aos 12 meses e 15 meses 
 Pós exposição: pode-se utilizar a mesma 
vacina – tríplice viral – até 72 horas da 
exposição. As gestantes expostas não 
podem receber a vacina. 
✔ Desde 2019 não foram confirmados mais 
casos de rubéola no BrSIL. Em 2015, a 
Organização Pan-Americana de Saúde OPAS 
declarou a erradicação da doença e da SRC nas 
Américas. 
 
 
 
Criança de 6 anos apresenta há 4 dias erupção maculo papular no rosto em aspecto de fáceis 
esbofeteada. Há 2 dias as lesões disseminaram-se para tronco e extremidades, com aspecto rendado 
e sem outros sintomas. 
 Qual diagnostico? Parvovirus – pelo aspecto rendilhado, exantema em face – face esbofeteada 
característica de eritema infeccioso causado por parvovirus 
 
✔ Também conhecida como quinta doença, o 
eritema infeccioso é uma infecção comum e 
tem distribuição mundial. (5ª doença infantil) 
✔ O eritema infeccioso é decorrente da 
infecção primária pelo Parvovirus B19. 
✔ O vírus é transmitido por via respiratória, por 
meio de gotículas de saliva e secreções da 
nasofaringe e por via placentária e sanguínea. 
✔ O vírus é eliminado entre 7 e 11 dias após a 
infecção inicial. Quando ocorre o aparecimento 
do exantema o paciente não elimina mais o 
vírus, não necessitando ficar em isolamento. 
 
✔ A crise aplásica transitória é mais comum 
em pacientes com doenças crônicas como 
anemia hemolítica crônica, imunodeprimidos e 
recém nascidos. 
✔ Na crise aplasica há uma queda abrupta da 
hemoglobina e dos reticulocitos. 
✔ PERIODO DE INCUBAÇÃO: De 4 a 28 
dias 
✔ PRODROMO: febre baixa, sintomas de via 
aérea superior bem leve, cefaleia e depois 
começa a fase exantemática a qual apresenta 3 
estágios. 
 1ª FASE/ FASE ESBOFETADA: 
Paciente apresenta um eritema malar 
bilateral semelhante a asa de borboleta, 
podendo acompanhar uma palidez 
peribucal. Face esbofeteada. 
 2ª FASE: Exantema rendilhado ou 
reticulado que desaparece sem 
descamação e aparecem 1-4 dias após a 
primeira fase e ocorrem principalmente 
tronco e extremidades proximais 
poupando a região palmo-plantar. Tem 
duração de 10 dias. 
 3ª FASE: O exantema recidivante. 
Ocorre a recidiva quando o paciente se 
expõe ao sol, calor e exercício intenso e 
tem de 1 a 3 semanas de duração. 
✔ Atropatia e crise aplastica transitória. 
 Clinico epidemiológico 
 Sorologia IMG e IGG 
✔ Não há tratamento especifico, sendo apenas 
de suporte com uso de antitérmicos e 
orientações, o quadro é autolimitado e leva a 
imunidade duradoura. 
✔ Crianças com eritema infeccioso podem ir a 
escola sem restrições. Não há isolamento no 
eritema infeccioso. Más em paciente com crise 
aplasica transitória ele precisa de usolamento de 
gotículas e contato por até 1 semanas. 
 
 
Criança de 10 anos apresentando exantema e febre baixa. Inicialmente as manchas estavam localizadas 
nas bochechas se estendendo após dias para MMII e tronco, passando a apresentar aspecto rendilhado. 
O exantema durou cerca de uma semana e desapareceu, após 10 dias após exposição solar houve 
reaparecimento do exantema. 
 Qual hipótese diagnostica? Diagnostico de eritema infeccioso. Ele teve ume recidiva do eritrema. 
 
 
Criança de 15 meses apresentou febre elevada por 3 dias, tendo ocorrido convulsão febril no primeiro 
dia da doença. Permaneceu em bom estado geral. No quarto dia apresentou exantema generalizado, 
não voltando a apresentar febre. 
 Qual diagnostico? Exantema súbito 
 Qual agente? 
 
✔ É uma doença comum em pré escolares 
principalmente entre 6 e 15 meses. Antes dos 6 
meses acredita-se que os anticorpos maternos 
proteja a criança. 
✔ O exantema súbito é causado pelo 
Herpesvirus humano 6 ou 7 ( sexta doença 
infantil) 
✔ TRANSMISSÃO: A transmissão acontece 
por gotículas durante o período da febre. 
✔ PERIODO DE INCUBAÇÃO: De 5-15 dias 
✔ PRODROMO: Dividida em duas fases: 
1. FASE PRODRÔMICA: Assintomático 
ou IVAS leve. Ocorre febre alta sem 
sinais localizatorios que desaparece 
subitamente após 72 horas, irritabilidade, 
hiperemia faríngea, hiperemia conjuntival. 
2. FASE EXANTEMÁTICA: Depois de 
12 ou 24 horas do desaparecimento da 
febre aparece o exantema 
maculopapular róseo que se inicia no 
tronco e pescoço com duração de 1 a 3 
dias e depois se resolve sem 
descamação. 
 Diagnostico é clinico 
 Pode fazer sorologia IMG e IGG 
✔ Pode haver complicações febris como 
convulsão febril. 
✔ Uso de antitérmicos durante a fase de febre 
alta. Essa doença possui bom prognostico. 
✔ Não é necessário isolamento pois ele 
transmite somente na fase da febre e nessa 
fase ela ainda não foi diagnosticada. 
 
Criança de seis anos apresentou quadro de febre há uma semana, acompanhada por dor de garganta 
e vermelhidao na face, tórax e membros. Palidez peritoral, lingua hiperemiada com papailas 
proeminentes e areas de hiperpigmentação nas regioes antecubitais. 
 Qual diagnostico? Escarlatina 
 Qual a gente? 
 Quais sinais que sustentam o diagnóstico? 
 
✔ É a única entre as doenças exantemáticas 
que é causada por uma bactéria. 
✔ É causada por um streptococo do grupo A, 
beta hemolítico (Streptococos pyogenes). Mas 
eu só vou ter escarlatina quando esse 
estreptococos pyogenes estiver infectado por 
um bacteriófago que é capaz de produzir 
exotoxina espirogenicas ou toxinas 
eritrogenicas que são as responsáveis pelo 
aparecimento da clínica. 
✔ TRANSMISSÃO: Mais comum entre o 
inverno e primavera e ocorre por gotículas. 
 
✔ Paciente cursa com faringite: febre alta, dor 
de garganta, dor abdominal, mal estar, cefaleia. 
✔ Após 24-48 horas do início dos sintomas o 
paciente evolui com o exantema micropapular 
(lixa) que se inicia em pescoço e se espalha pro 
tronco e pros membros sempre poupando 
palma das mãos e planta dos pés. 
✔ O exantema é acentuado em dobras, ‘’linhas 
de pastia’’. Tem duração de 3-4 dias e some 
deixando uma descamação fusfuracea em 
tronco, e descamação laminar nos dedos. Além 
disso, há a face esbofeteada e língua em 
framboesa com edema das papilas linguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diagnostico é clinico 
 Identifica o agente etiológico por cultura 
de orofaringe e Strep test que é mais 
rápido. 
 ASLO: Sorologia 
 Anti-DNAse B 
✔ Uso de antitérmicos. Mas sempre tem que 
orientar o uso de antibiótico não só no curso 
da doença mas também para erradicar o 
estreptococos para evitar contaminações e 
prevenir complicações.. 
✔ Pode-se utilizar Penicilina benzatina IM – 
dose única ou Amoxacilina VO por 10 dias. 
✔ Escarlatina trata com penicilina procaína 
✔ Supurativas como linfadenite cervical e 
abcesso peritonsilar 
✔ Não-supurativas como febre reumática que 
é prevenivel com o uso do ATM nos primeiros 
9 dias da doença. Ou glomérulo nefrite pós 
estreptocócica. 
 
Lactente de 9 meses levado a consulta na UBS com febre elevada há 6 dias, secreção sero mucosa 
nasal, hiperemia e secreção conjuntival intensa. Procurou UBS no início do quadro sendo diagnosticado 
quadro gripal. Mãe retorna para reavaliação pois a febre mão cessou, os sintomas pioraram com o 
surgimento de manchas avermelhadas no rosto, que progrediram para o tronco há um dia. 
Ao exame físico: BEG, ativo, afebril, fc 120bpm, fr 40irpm, ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. 
Boa perfusão periférica. Otoscopia normal. Oroscopia com mucosa hiperemiada e pequenas manchas 
brancas com halo eritrematoso próximo aos pés molares. Pele com exantema maculopapular em 
tronco e face. 
 Qual diagnostico? Sarampo 
✔ Em 2013 tivemos um surto importante no 
Nordeste, em 2017 o sarampo retornou na 
região Norte associado aos venezuelanos. Em 
2019, no Porto de Santos, não conseguiram 
conter o surto o qual acometeu principalmente 
crianças menores de 1 ano e adultos jovens.Foram lançadas diversas campanhas de 
vacinação com 2 estratégias principais que era 
de vacinar os adultos jovens até 29 anos e 
instituir a dose zero do sarampo em crianças 
de 6 a 12 meses. 
 
✔ O sarampo é um paramyxovirus do gênero 
morbilivirus. 
✔ Tem ocorrência mundial, sem predileção 
por sexo, raça ou classe social. 
✔ TRANSMISSÃO: Por aerossóis, a 
transmissão se inicia 3 dias antes do exantema 
e vai até 4-6 dias depois do exantema. O vírus 
pode ficar suspenso no ar por até 1 hora. 
✔ PERIODO DE INCUBAÇÃO: De 8 a 15 
dias, com média de 10 dias. 
✔ RESERVATÓRIO: O homem é o único 
hospedeiro natural conhecido. 
✔ TRANSMISSÃO: Via aérea por meio da 
inalação de gotículas de secreções 
nasofaringeas do doente. 
✔ SUSCETIBILIDADE: 95% dos suscetíveis 
contraem a doença. 
✔ IMUNIDADE: Ativa ( infecção natural ou 
pela vacinação). Passiva (anticorpos maternos) 
✔ Periodo prodromico dura em média 6 dias. 
Paciente cursa com coriza, tosse, conjutivite, 
febre acima de 38,5º, mal estar, anorexia, tosse 
produtiva, fotofobia, diarreia, manchas de Koplik 
– patognomonica do sarampo. 
✔ EXANTEMA: O periodo exantmático dura 
em média 7 a 8 dias. Exantema maculopapular, 
eritematoso, morbiliforme com progressao 
cefalocaudal, inicio retroauricular. 
✔ O periodo de convalescença dura em média 
6 a 10 dias, as manchas escurecem e surgem 
descamações finas, furfuraceas, que poupa mao 
e pés. 
 
 
 
✔ Pneumonia e otite media aguda, diarreia, 
vômitos, apendicite, convulsões, encefalite. 
 Clínico epidemiológico 
 Sorologia IGM e IGG 
✔ Hidratação adequada, uso de antipiréticos 
(acetamifeno e dipirona), suporte ventilatório 
nos casos graves. Antibioticoterapia não é 
recomendada. 
✔ Administrar vitamina A a pacientes de 6 
meses a 2 anos, hospitalizados com sarampo e 
 
 
 
suas complicações; pacientes maiores de 6 
meses com imunossupressão ou evidencia de 
deficiência de vitamina A, alterações de 
absorção intestinal e desnutrição moderada a 
grave. 
✔ Isolamento respiratório durante os primeiros 
4 dias após início do exantema e durante toda 
a doença em imunodeprimidos. Aerossois. 
✔ Notificação compulsória 
✔ Medidas de controle no plano coletivo, uma 
alta cobertura vacinal, acima da 95% 
✔ Vacinação de rotina em crianças com 12 
meses (tríplice viral e reforço aos 15 
meses(tetra viral) 
✔ Vacinação de bloqueio – dentro de 72h 
após exposição – exceto em gestantes 
suscetíveis, imunodeprimidos e menores de seis 
meses 
✔ Imunoglobulina em até seis dias quando a 
vacina está contra-indicada – gestantes 
suscetíveis, imunodeprimidos e menores de seis 
meses. 
✔ Vacinação em campanhas 
Lactente com 6 meses de idade, chega ao pronto socorro com história de irritabilidade e febre de 
38ºC há dois dias. A mãe refere que hoje notou lesões avermelhadas e vesiculares em toda a região 
da cabeça e orofaringe. Ao investigar a história familiar, a mãe conta que a avó, que mora com a 
família, estava com lesões em região de face esquerda iguais as que são mostradas na figura abaixo: 
 
 Diagnostico? Varicela 
✔ Pode ficar latente o vírus e ai por alguma 
intercorrência esse vírus pode ser reativado 
com quadro de herpes zoster que transmite e 
dá varicela 
 
✔ Popularmente conhecida como catapora e 
costuma ter um curso benigno e autolimitado 
na infância. 
✔ Causada pelo vírus varicela zoster VVZ 
✔ Vacina Tetra Viral aos 15 meses, e segunda 
dose aos 4 anos de vida com a vacina da 
Varicela. 
✔ TRANSMISSÃO: Ocorre por aerossóis de 
saliva e contato com a secreção da vesícula. O 
período de transmissão aparece de 1 a dois dias 
antes do exantema e vai até 3-7 dias após o 
exantema, até todas as lesões tornarem-se 
crostas. 
 
✔ A infecção primária leva a Varicela, mas 
depois disso o vírus fica latente nos gânglios 
sensoriais e ele pode reativar dando origem a 
uma infecção recorrente que ganha o nome 
de Herpres zoster. 
✔ PERIODO DE INCUBAÇÃO: De 10 a 21 
dias. Depois desse período a pessoa evolui com 
prodromo de febre, mal estar, dor abdominal, 
anorexia, cefaleia. Isso aparece geralmente 24 
horas antes do início do exantema. 
✔ EXANTEMA: Papulovesicular polimórfico, 
com início na cabeça e despois desce pra 
tronco e membros com distribuição centrípeta. 
Essas vesículas evoluem para crostas que 
depois domem e deixam uma macha no local. 
Com duração de 7 dias. As lesões são bastante 
pruriginosas. 
✔ A varicela pode evoluir com casos graves 
também, principalmente em lactantes, 
adolescentes/adultos, imunodeprimidos ou 
pacientes em uso de corticoide sistêmico. 
Nesses casos pode ter um maior número de 
lesões, envolvimento visceral e coagulopatias. 
✔ Todo caso de varicela grave é de 
notificação compulsória. 
✔ Infecções bacterianas cutâneas nas lesões, 
pneumonia e alterações neurológicas como 
meningoencefalite. 
 Clinico 
 Leucopenia < 72h 
 Linfocitose 
 Elevação de transaminases 
 ETIOLOGICO: OCR nas lesões cutâneas 
e cultura tecidual 
✔ Antitermicos, anti-histaminicos de primeira 
geração. 
✔ Em riscos de complicações (adolescentes, 
doenças cronicas e uso de corticoide) deve-se 
utilizar ACICLOVIR ORAL mesmo antes da 
doença não se complicar. 
✔ ACICLOVIR ENDOVENOSO quando a 
doença esta grave, infeccao disseminada, 
imunodeprimidos e gravidas. 
✔ Isolamento respiratorio e de contato até que 
todas as lesoes estejam em crostas. 
✔ PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO 
 
 
✔ Vacinação indicada para imunocompetentes 
e com mais de nove meses de vida. Aplicar até 
3-5 dias do contato. 
✔ Em imunodeprimidos, gravidas, recém 
nascidos e menores de 9 meses de idade usa 
IGHAVZ em até 96 horas após o contato. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS EXANTEMAS MACULOPAPULARES 
✔ LACTENTES podem ser acometidos por sarampo e por rubéola. 
SARAMPO RUBÉOLA EXANTEMA 
SUBITO 
DOENÇA DE 
KAWASAKI 
Exantema dura 7 
dias 
Exantema que dura 
3 dias. Em geral 
quando o exantema 
está no tronco ele 
já some do rosto 
Febre alta por uns 
3 a 5 dias e 
quando a febre 
cessa 
abruptamente se 
inicia o exantema 
maculopapular no 
tronco. 
Febre 
prolongada 
por 5 dias ou 
mais. 
Se acompanha de 
sintomas de via 
aérea superior como 
coriza, conjuntivite e 
tosse. IVAS 
Linfonodos occipitais Exantema no 
tronco 
Exantema 
maculopapular 
+ hiperemia 
ocular, 
conjuntivite + 
alterações 
orais + 
alterações de 
extremidades 
+ linfonodo 
cervical 
✔ Em ambas as doenças vai ter alterações orais dignas de nota.. 
✔ PRÉ-ESCOLARES podem ser acometidos por Sarampo, Rubeola e Doença de Kawasaki. 
 
 
✔ Manchas de Koplik são patognomonicas de Sarampo. As manchas de forchheimer já podem ser 
visíveis em outros tipos de doenças. 
✔ Em ESCOLARES E ADOLESCENTES eles podem ser acometidos pelo eritema infeccioso e 
escarlatina. Ambos vão apresentar a face esbofeteada com um eritema malar que não acomete nariz, 
fronte e região pele oral. 
 
ERITEMA INFECCIOSO ESCARLATINA 
Exantema rendilhado ou seja, um 
clareamento central dessas lesões 
Exantema e lixa, micropapular 
Esse exantema some sem 
descamação 
Se resolve com descamação 
furfurácea no tronco e laminar nos 
dedos 
Esse exantema é recidivante, ele pode 
voltar quando a criança é exposta ao 
sol, estress ou atividade física exaustiva 
Linhas de Pastia que é a acentuação do 
exantema nas dobras do corpo.

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