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Prevenção de Riscos em Saúde

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CONCEITO 
Conjunto de ações destinadas a prevenir, a 
controlar, a mitigar ou a eliminar riscos inerentes 
às atividades que possam interferir na qualidade 
de vida, na saúde humana e no meio ambiente. 
TIPOS DE RISCO AOS 
PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
São classificados como: Acidentes, Ergonômicos, 
Físicos, Químicos e Biológicos. 
ACIDENTES 
Fator que coloque o trabalhador em situação 
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu 
bem-estar físico e psíquico; 
ERGONÔMICOS 
Fator que possa interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador, causando 
desconforto ou afetando sua saúde (Ex.: trabalhos 
repetitivos, posturas inadequadas, prolongados 
períodos de trabalho); 
FÍSICOS 
As diversas formas de energia a que possam estar 
expostos ou trabalhadores (Ex.: temperatura, 
pressão e radiação); 
QUÍMICOS 
Substâncias, compostos ou produtos que possam 
penetrar no organismo do trabalhador pela via 
respiratória, ou ter contato ou ser absorvido pelo 
organismo através da pele ou por ingestão (Ex.: 
aldeído); 
BIOLÓGICOS 
As bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros 
(Ex.: HIV, Hepatite B e C). 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL 
Todo dispositivo ou produto, de uso individual 
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no 
trabalho. 
EPC – EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO COLETIVA 
Auxiliam na segurança do trabalhador nos 
serviços de saúde e laboratórios, na proteção 
ambiental e na proteção do produto ou pesquisa 
desenvolvida. Ex: exaustores, lava olhos e 
extintores. 
 
INSERINDO OS EPIS 
 
 
RETIRANDO OS EPIS 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – 
AGENTES BIOLÓGICOS 
Os agentes biológicos que afetam o homem, os 
animais e as plantas são distribuídos em classes 
de risco: 
Risco 1 
Baixo risco 
individual e para a 
comunidade; não 
causam doenças em 
animais e pessoas 
saídas. 
Ex.: 
Lactobacillus 
sp. e Bacillus 
subtilis 
Risco 2 
Moderado risco 
individual e 
limitado risco para 
a comunidade, 
agentes que 
provocam infecções 
no homem ou nos 
animais, existem 
medidas profiláticas 
e terapêuticas. 
Ex.: 
Schistosoma 
mansoni e 
Vírus da 
Rubéola 
Risco 3 
Alto risco 
individual e 
moderado risco 
para a comunidade 
e no meio 
ambiente, têm a 
capacidade de 
transmissão, em 
especial, por via 
respiratória, e que 
causam doenças em 
humanos ou animais 
potencialmente 
letais, para as quais 
existem usualmente 
medidas profiláticas 
e terapêuticas. 
Ex.: Bacillus 
anthracis e 
HIV 
Risco 4 
Alto risco 
individual e para a 
comunidade, 
grande poder de 
transmissibilidade 
por via respiratória 
ou de transmissão 
desconhecida. Não 
há medida 
profilática ou 
terapêutica eficaz. 
Ex.: Vírus 
Ebola e 
Vírus Lassa 
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) 
Conjunto de estratégias da Prevenção 
Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as 
formas de intervenção para evitar novas infecções 
pelo HIV no mundo. 
 O primeiro Atendimentos após a 
exposição ao HIV é uma emergência 
médica. 
A PEP devem ser iniciadas, 
idealmente nas primeiras 2 horas 
após a exposição. 
Tendo como limite as 72 horas 
subsequentes à exposição. 
*Ressalta-se que pessoas que procurarem 
atendimento após 72 horas, apesar de a PEP para 
HIV não estar mais indicada, devem sempre ser 
avaliadas quanto à necessidade de 
acompanhamento clínico e laboratorial e de 
prevenção de outros agravos. 
AVALIAÇÃO DO RISCO DA 
EXPOSIÇÃO 
No Atendimento inicial após a exposição ao HIV, 
o profissional deve avaliar como e quando 
ocorreu a exposição, investigar a condição 
sorológica da pessoa exposta e da pessoa fonte da 
infecção. 
A partir da avaliação desses critérios objetivos 
será possível definir se há ou não indicação de 
início da profilaxia pós-exposição. 
ADESÃO À PEP 
✓ Completar os 28 dias de uso dos 
antirretrovirais é essencial para a maior 
efetividade da profilaxia. 
✓ Estudos publicados mostram baixa 
proporções de pessoas que completaram o 
tratamento de PEP. 
✓ As taxas de abandono são especialmente 
altas entre adolescentes e aqueles que 
sofreram violência sexual. 
✓ A pessoa exposta deve ser orientada a 
observar rigorosamente as doses, os 
intervalos de uso e a duração da profilaxia. 
A INDICAÇÃO DE PEP REQUER A 
AVALIAÇÃO DO RISCO DA 
EXPOSIÇÃO, O QUE INCLUI: 
• O tipo de material biológico envolvido; 
• O tipo de exposição; 
• O tempo transcorrido entre a exposição e 
o atendimento; 
• A condição sorológica para o HIV da 
pessoa exposta e da pessoa fonte. 
CUIDADOS COM A ÁREA EXPOSTA 
I. Lavagem exaustiva do local exposto com 
água e sabão nos casos de exposição 
percutânea e cutânea; 
II. Nas exposições de mucosas (olhos, boca e 
nariz), deve-se lavar exaustivamente com 
água ou solução salina fisiológica; 
III. O usos de soluções antissépticas 
degermantes pode ser utilizado; 
IV. Contraindicados procedimentos que 
aumentem a área exposta, tais como 
cortes, injeções locais e 
V. A utilização de soluções irritantes, como 
éter, hipoclorito ou glutaraldeído. 
ESQUEMA ANTIRRETROVIRAL 
PARA PEP 
Duração de 28 dias. 
PREFERENCIAL 
➢ Tenofovir (TDF) 
➢ Lamivudina (3TC) 
➢ Atazanavir (ATV/r) 
ALTERNATIVOS 
Quando Tenofovir (TDF) for contraindicado: 
➢ AZT 
➢ Lamivudina (3TC) 
➢ Atazanavir (ATV/r) 
Quando Atazanavir (ATV/r) for contraindicado: 
1º esquema 
➢ Tenofovir (TDF) 
➢ Lamivudina (3TC) 
➢ Lopinavir (LPV/r) 
2º esquema 
➢ Tenofovir (TDF) 
➢ Lamivudina (3TC) 
➢ AZT 
OUTRAS MEDIDAS NO 
ATENDIMENTO À PESSOA 
 Cuidados com a área exposta 
 Anticoncepção de emergência 
 Profilaxia das infecções sexualmente 
transmissíveis (IST) 
 Imunização para Tétano 
 PEP em gestantes e aleitamento materno 
 Procedimentos de Vigilância 
Epidemiológica 
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO-
LABORATORIAL 
Deve levar em consideração: 
➢ A toxicidade dos antirretrovirais; 
➢ O diagnóstico de infecção aguda pelo 
HIV; 
➢ A avaliação laboratorial, incluindo 
testagem para o HIV em 30 e 90 dias após 
a exposição; 
➢ A manutenção de medidas de prevenção 
da infecção pelo HIV. 
IMPORTANTE 
Recomenda-se profilaxia em todos os casos de 
exposição com risco significativo de transmissão 
do HIV. Existem casos em que a PEP não está 
indicada, em função do risco insignificante de 
transmissão e nos quais o risco de toxicidade dos 
medicamentos supere o risco da transmissão do 
HIV.

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