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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE- CCS CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS SÓCIO FILOSÓFICOS PROFA.: MARININA GRUSKA BENEVIDES ALUNA: LIANA SOARES BARROSO PERGUNTAS REFERENTES AO CAPÍTULO 3 DO LIVRO “SOCIOLOGIA” DE ANTHONY GIDDENS FORTALEZA-CE 2021 1. Como pode a globalização ser considerada também um fenômeno local? O processo de globalização busca integrar os países e gerar uma vasta interdependência entre eles, além de um fluxo de culturas e costumes. Nesse viés, muitos pensam que esse processo só ocorre em escala global, todavia, é possível visualizar a influência da globalização como um fenômeno local, visto que consumimos produtos advindos de outros países com frequência de maneira comum, usamos roupas que foram produzidas na China, por exemplo, absorvemos uma cultura diferente da nossa ao ouvir músicas popularizadas em outros países, dentre outros aspectos. Ademais, nós também disseminamos nossa cultura e nossos costumes para fora do Brasil. Dessa forma, podemos concluir que a globalização é um processo local somado a um processo mais global. 2. A globalização causou a queda do Comunismo? Uma importante influência da globalização foi o colapso do comunismo, uma vez que essa doutrina visa ao bem comum, de maneira que todos tenham acesso igual aos bens de consumo e serviços. A globalização vai de encontro ao comunismo, visto que para se alcançar uma maior integração é necessário que haja um fluxo de mercadorias, pessoas e serviços, tornando assim evidente a altas taxas de exportação e importação. Na perspectiva comunista, tal realidade é vista como errônea, tendo em vista que o comunismo busca isolar os países, cada um com sua cultura, costume e história. Diante disso, pode-se dizer que a globalização foi uma consequência do colapso do comunismo. 3. A “McDonaldização” é essencialmente um fenômeno de dimensão econômica, cultural ou política da globalização? A McDonaldização é um fenômeno que engloba economia, cultura e política, haja vista que no viés econômico é possível notar que os “fast foods” no geral atingem os diversos países do mundo, sendo provável encontrar esse tipo de alimentação em qualquer lugar a qualquer momento, o que influencia na economia por trazer lucro e movimentar a economia do país, no que diz respeito à empregabilidade e ao lucro da patente. Já no viés cultural, a globalização acelerou o ritmo da sociedade, cobrando cada vez mais do estudante e do trabalhador, sendo necessário usufruir de alimentações mais rápidas, tornando-se assim um costume social. Por fim, no viés político, é possível notar que a chegada de uma empresa transnacional promove uma maior visibilidade política, uma vez que movimenta a economia do país e o torna mais integrado. 4. Com o sentido crescente do individualismo, seremos hoje em dia livres de ser quem desejamos ou ficaremos sem saber que caminho seguir? A globalização permitiu uma maior liberdade de escolha, uma vez que a mulher, antes inserida em um contexto totalmente patriarcal, passou a assumir papéis que foram muito além do lar e da maternidade, ou seja, pôde ingressar no mercado de trabalho de forma ativa. Somado a isso, no passado, existia uma linha de sucessão dentro da família, isto é, os filhos deveriam seguir os exemplos dos pais com relação à profissão. Essa realidade hoje está bem diferente, o jovem possui inúmeras opções de escolhas para o seu futuro que vão muito além das sugeridas pelos pais. Dessa forma, é evidente que esse crescente individualismo possibilita que sejamos livres e possamos escolher o que desejamos para o nosso futuro profissional e pessoa, tornando-nos livres de tradições. 5. As transnacionais têm realmente mais poder que os governos? As transnacionais têm forte influência nesse processo de globalização, tendo em vista que elas são capazes de ultrapassar as fronteiras dos países e influenciar a globalização e a distribuição internacional do trabalho. Essa grandes empresas têm muito poder, sendo comparadas ao poder estabelecido pelos governos, tendo em vista que elas possuem um poder de alcance imensurável ao atingir vários países, disseminando, dessa forma, produtos, culturas, costumes e serviços, ou seja, possuem um papel similar aos governos que buscam uma hegemonia e visibilidade. 6. Porque se diz que cada vez mais os riscos são “manufaturados”? Antigamente os riscos estavam associados a fatores externos e naturais. Hoje, com a globalização, os riscos estão relacionados aos manufaturados, tendo em vista que o homem é o principal causador desses riscos, sendo eles visualizados na natureza e na saúde. Um exemplo são os riscos ambientais, o impacto causado pelo homem no meio ambiente, por meio da urbanização, poluição, industrialização, construção vertical e outros que causou uma destruição generalizada, causando, dessa forma, a potencialização do aquecimento global, a inversão térmica e diversos problemas ambientais. Além disso, os manufaturados trouxeram risco à saúde, no que diz respeito à eliminação de gases tóxicos como o monóxido de carbono, os quais causam doenças respiratórias, à destruição da camada de ozônio, desencadeando câncer de pele e outras doenças, ao maior consumo de produtos industrializados que não são saudáveis, além de inúmeras doenças relacionadas à falta de uma alimentação regulada, como hipertensão arterial, obesidade e diabetes.
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