Buscar

EXERCICIOS DEONTOLOGA 6 PERIODO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EXERCÍCIOS DE DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO – 6 º PERÍODO
1. Em 07/04/2019, o CRF-MG recebeu denúncia com anexo cópia de propaganda realizada pelo estabelecimento Farmacêutico ME em rede social, a qual informava a manipulação de medicamentos fitoterápicos (não havendo menção da necessidade de apresentação de prescrição médica) e realização de acupuntura em estabelecimento farmacêutico. Em 13/05/2019, o CRF-MG realizou inspeção conjunta com a Vigilância Sanitária no estabelecimento e constatou: produtos de origem estrangeira sem identificação de procedência e sem prazo de validade; fórmulas da farmácia A ME sem identificação do paciente, com rótulo “Farma A”; embalagens de óleo essencial de citronela orgânico sem identificação de procedência e panfleto com propaganda de “Terapias Avançadas” para ser entregue ao público. Segundo o Dr. Farmacêutico, é realizado atendimento de terapia natural em uma sala de serviços farmacêuticos no interior do estabelecimento. Ao inspecionar o local, foram encontradas duas pinças cirúrgicas e uma tesoura cirúrgica, “sementes de aguaí” sem identificação de procedência, pastilhas adesivas para reequilíbrio de frequências energéticas, curativo estéril e talonário para prescrição de medicamentos homeopáticos que, segundo o Dr. Farmacêutico, são indicados e vendidos após consulta naturalista. Analisando os fatos expostos, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
2. Em 20/02/2019, o CRF-MG realizou inspeção fiscal no estabelecimento Drogaria ME e constatou uma fila de pessoas em frente ao estabelecimento. Ao serem questionadas, informaram que a fila era para realizar atendimento com o Dr. Farmacêutico. Uma pessoa da fila informou que os atendimentos ocorrem somente durante a semana, que levou seu neto há alguns anos e que ele ficou curado de uma coceira na perna, portanto, agora estava retornando devido a outro problema. Ao ser questionado, Dr. Farmacêutico informou que há um escritório dentro da drogaria, utilizado para realizar orientações aos pacientes do estabelecimento. Que seus atendimentos visavam a orientação e apoio à família, ocorrendo apenas de forma verbal e espiritual, com orações e sem fins lucrativos. Realiza somente pequenos curativos, aplicação de injetáveis, lavagem de ouvido e verificação de garganta. Os pacientes aguardam atendimento em fila para receber orientação profissional e, ao final, prescreve medicamentos, incluindo os de venda sob prescrição médica, como antimicrobianos, e realiza a dispensação dos medicamentos somente mediante solicitação do paciente. Analisando o fato exposto, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
3. Em 16/12/2019, o CRF-MG recebeu denúncia de Médica psiquiátrica, informando que a Dra. Farmacêutica encaminhou e-mail à Médica solicitando a emissão de receita médica de Ritalina® 40mg, para correção de estoque do estabelecimento ao qual a Dra. Farmacêutica é responsável técnica. O motivo da solicitação foi a dispensação incorreta, tendo em vista que a prescrição realizada pela Dra. Médica foi de Ritalina® 10mg, contudo houve a dispensação de Ritalina® 40mg. A Dra. Farmacêutica justifica ainda que o SNGPC não dá alternativa para a correção de estoque por dispensação incorreta, que o paciente foi contatado e houve a troca do medicamento. Porém, a Dra. Farmacêutica não pode dar entrada no estoque do medicamento que já havia dispensado, tendo ficado sob sua responsabilidade o medicamento e a correção do estoque. Analisando o fato exposto, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
4. Em 16/01/2020, o CRF-MG recebeu da Vigilância Sanitária denúncia informando que foi constatado em inspeção fiscal no estabelecimento Consultório Farmacêutico EPP, que o Dr. Farmacêutico realizava teste de colesterol e verificação de ouvido e garganta com equipamentos. Após diagnóstico, realizava prescrição de medicamentos, inclusive aqueles de venda sob prescrição médica. Dr. Farmacêutico compareceu no CRF-MG para esclarecimentos e declarou que é proprietário de um consultório farmacêutico desde 2014, que realiza consultas particulares diariamente e, após diagnóstico, prescreve medicamentos. Começou a exercer esta atividade logo após a publicação de uma resolução do CFF que permite esses procedimentos, porém não se recorda o número dessa norma. Analisando o fato exposto, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
5. Foi enviado e-mail ao CRF-MG denunciando a dispensação de medicamento em desacordo com a prescrição médica: “...estava com vermelhidão e coceira nos olhos e decidi passar no pronto-socorro. Chegando lá, o médico me examinou e receitou 2 remédios para eu aplicar nos olhos. Saí do pronto-socorro e fui direto para a farmácia. Chegando lá, o atendente pegou a receita, ficou por alguns minutos tentando entender o que o médico tinha escrito, me disse que a letra estava difícil de decifrar e perguntou se eu lembrava dos nomes dos medicamentos. Como eu não lembrava, ele então foi até o farmacêutico e, após alguns minutos, o farmacêutico indicou na prateleira quais eram os remédios. O atendente pegou os remédios e me entregou. Fui para casa e pinguei os colírios nos olhos, o que resultou em uma dor insuportável, ardência e irritação. Ao ler os dizeres da embalagem do tal colírio e a bula, notei que estava escrito “USO ORAL”...Fui ao pronto-socorro novamente e o médico me afirmou que a medicação que eu comprei e passei nos olhos estava incorreta...” Conforme fotos da prescrição médica, do medicamento dispensado à denunciante e do cupom fiscal eletrônico de compra, foi dispensado o medicamento Profenid® gotas de uso oral mediante prescrição médica do colírio PredMild®. Analisando o fato acima exposto, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
6. Dr. Farmacêutico atua como Responsável Técnico pelo estabelecimento Farmácia e Laboratório de Manipulação e Homeopatia com horário de assistência declarado das 08h00 às 19h00, de segunda à sexta-feira, com intervalo das 12h00 às 14h00, e aos sábados das 08h00 às 14h00. Em 31/01/2020, foi realizada inspeção fiscal do CRF-MG no estabelecimento supramencionado das 08h37 às 08h50 e o profissional estava ausente, conforme Termo de Visita. Dr. Farmacêutico não protocolou recurso. Em 12/07/2020, foi realizada nova inspeção fiscal do CRF-MG no estabelecimento das 08h30 às 08h45 e o profissional estava ausente, conforme Termo de Visita. Dr. Farmacêutico não protocolou recurso. Em 23/08/2020, foi realizada inspeção fiscal do CRF-MG das 08h50 às 09h08 e o profissional estava ausente, conforme Termo de Intimação. Em 05/09/2020, o Dr. Farmacêutico protocolou recurso informando que no ato da inspeção estava em visitação médica. O recurso não pôde ser apreciado, pois foi interposto intempestivamente. Em 20/09/2020, o profissional foi convocado a comparecer no CRF-MG para orientações e esclarecimentos, tendo comparecido e declarado que atuava como Responsável Técnico pelo estabelecimento e dentre suas atividades, a que lhe demandava maior tempo, era a de visitação aos profissionais prescritores; por esse motivo não permanecia no estabelecimento durante todo o horário de assistência técnica declarado ao CRF-MG. O profissional se comprometeu a regularizar a situação. Em 19/10/2020, foi realizada inspeção fiscal do CRF-MG no estabelecimento das 08h40 às 08h57 e o profissional estava ausente, conforme Termo de Intimação. Na ocasião, foi constatada a manipulação de medicamentos por pessoa não habilitada na ausência do farmacêutico. Em 19/10/2020, Dr. Farmacêutico protocolou recurso informando que no ato da inspeção estava na vigilância sanitária resolvendo assuntos do estabelecimento. O recurso não pôde ser deferido, visto que a inspeção fiscal foi realizada dentro do horário de assistência declarado em Termo de Compromisso. Analisando o fato acima exposto, verifica-se que a conduta do profissional está em desacordo com: 
7. A farmácia do bairro de uma pequena cidade realiza procedimentos de lavagem de ouvido,remoção de verrugas, aferição de pressão e teste de glicemia, contudo não possui autorização da VISA local para a realização de nenhum serviço. Na sala de serviço farmacêutico havia diversos aparelhos, dentre eles: perfurador de lóbulo, aparelho de aferição de pressão sem certificado de calibração, aparelho para teste de glicemia, otoscópio. Não havia nenhum formulário preenchido que comprovasse a realização dos serviços. O farmacêutico também realizava a atenção farmacêutica domiciliar e o estabelecimento prestava serviço de delivery. Durante a fiscalização, o balconista da farmácia prestou serviços de aferição de pressão e teste de glicemia. A fiscal encontrou blocos de notificações de receita azul e receituário comum, ambos estando em branco. Várias notificações estavam com dados do paciente faltando, isto é, com preenchimento incompleto. O estabelecimento não possuía autorização de funcionamento especial da Anvisa, contudo havia notas e receitas que comprovassem a compra de medicamentos controlados pela Portaria 344/98. Não havia nenhum envio no SNGPC e livros de controle de dispensação de medicamentos. Existiam alguns medicamentos com a embalagem violada, o que comprovava o fracionamento. Havia prescrição de medicamentos manipulados armazenados juntamente com receitas de medicamentos sob controle especial. Os medicamentos estavam armazenados de forma incorreta e diretamente em contato com o chão e próximos da parede, em contato direto com umidade e luz. Não havia controle de temperatura e umidade do estabelecimento. Identifique as possíveis irregularidades éticas do farmacêutico ocorridas no caso acima, bem como as irregularidades sanitárias, com base na legislação vigente:
8. A Vigilância Sanitária do Município encaminhou ofício ao CRF-MG esclarecendo que, durante as três visitas que fez à farmácia no mês de julho, a farmacêutica responsável técnica não estava presente, somente comparecendo no final da última visita, devido a exigência das fiscais da VISA. Na inspeção foram constatadas várias irregularidades, dentre elas o estabelecimento apresentava condições precárias de higiene, possuindo sujidade excessiva de prateleiras da área de venda, na sala de serviços farmacêuticos e nas demais dependências. A farmácia possuía comunicação direta com uma residência e outro comércio, que vendia produtos animais. A sala de prestação de serviços farmacêuticos apresentava umidade e tinha acúmulo de papelão, além do armazenamento de resíduos de materiais perfurocortantes em local sem segurança. A lavagem das mãos era realizada utilizando sabão em barra e toalha de pano. Constatou-se um armário com a presença de objetos em desuso, como seringas, algodão, embalagens, entre outros. A documentação para funcionamento não estava exposta para visualização obrigatória ao público, também havia amostras grátis armazenadas, bem como o fracionamento de vários medicamentos anticoncepcionais. Os medicamentos com data de validade expirada não estavam separados e identificados, mas armazenados de forma exposta dentro de sacos plásticos. A farmácia possuía um armário para medicamentos sujeitos a controle especial, dentre eles diazepam, fluoxetina, fenitoína e fenobarbital. Contudo, o estabelecimento não tem autorização para dispensação destes medicamentos e não possui cadastro no SNGPC. Na farmácia não havia retenção de prescrição de antimicrobianos. Identifique as possíveis irregularidades éticas do farmacêutico ocorridas no caso acima, bem como as irregularidades sanitárias, com base na legislação vigente:

Continue navegando