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AULA 5 - Farmacologia so Sistema Colinérgico

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Maria Eduarda Sampaio 99 (baseado no da Ana Cláudia Neves 96) 
 
1 
 
AULA 5 – FARMACOLOGIA 
FARMACOLOGIA DO SISTEMA COLINÉRGICO 
1. Revisão do Sistema Colinérgico 
a. Liberação de acetilcolina: 
 Todos os neurônios pré-ganglionares, inclusive os simpáticos (1º neurônio adrenérgicos o receptor é acetilcolina) 
 Medula adrenal 
 Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos 
 Neurônios pós-ganglionares simpáticos, apenas das glândulas sudoríparas 
 Junção neuromuscular 
 SNC. 
b. Contrarregulação de acetilcolina 
 É feita pela enzima acetilcolinesterase que está presente na fenda, quebrando a acetilcolina em acetil e colina 
c. Receptores colinérgicos 
 Geralmente o 1° neurônio é nicotínico e o 2° neurônio muscarínico. 
 Receptores nicotínicos: são encontrados no 1º neurônio (tanto no gânglios como no SNC), nas junções 
neuromusculares (realizando a contração do músculo liso e do músculo estriado) e alguns periféricos 
 Receptores muscarínicos: são encontrados no 2º neurônio quando o tecido efetor não é um músculo, no geral 
em glândulas gástricaintestinais e salivares, alguns músculos liso e o coração (o que diminui a FC é o Agonismo 
de um receptor muscaríneo) e no SNC. 
d. Ação dos fármacos 
i. Agonista colinérgico direto: mimetiza a ação da acetilcolina, ativando os receptores ao se ligar nos sítios da 
acetilcolina, gerando o efeito biológico do receptor 
ii. Antagonista colinérgico: bloqueia os receptores ao se ligar nos sítios da acetilcolina, bloqueando o efeito 
biológico do receptor 
iii. Agonista colinérgico indireto: forma é bloquear a acetilcolinesterase, aumentando a quantidade de 
acetilcolina na fenda, assim a acetilcolina aumenta em quantidade aumentando a estimulação e 
aumentando os efeitos biológicos 
 
2. Agonistas colinérgicos 
 Agentes parassimpaticomiméticos de ação direta ou vagotônicos: 
 Mimetizam os efeitos da estimulação dos neurônios colinérgicos (ação parassimpática) atuando diretamente em 
receptores da ACh. 
 A própria acetilcolina não é utilizada como fármaco, pois, em sua forma natural é rapidamente degradada pela 
acetilcolinesterase (hidrólise) e butirilcolinesterase (enzima que degrada ACh no plasma sanguíneo). Por isso, eu 
uso os análogos: Ésteres da colina e alcaloides de ocorrência natural e seus análogos sintéticos, que são 
resistentes a essa degradação. 
 Ésteres da colina: acetilcolina com pequenas alterações estruturais. 
ACETILCOLINA 
ACETILCOLINESTERASE 
Maria Eduarda Sampaio 99 (baseado no da Ana Cláudia Neves 96) 
 
2 
 
 Carbacol: manteve potência semelhante à ACh pelos receptores muscarínicos e nicotínicos, no entanto, é 
resistente à hidrolise. 
 Metacolina: atua seletivamente nos receptores muscarínicos, mas tem hidrólise rápida. 
 Metanecol: seletividade por receptores muscarínicos e resistente à hidrólise. 
 Esses agonistas não apresentam muita indicação clínica, seu uso geralmente se restringe aos olhos, glândula 
salivar e diagnóstico diferencial da asma. 
 Alcaloides de ocorrência natural e seus análogos sintéticos: 
 Pilocarpina é a mais utilizada, é uma amina quaternária, tem mais aplicação clínica em colírios 
 Muscarina – Amanita muscaria - amina quaternária; caracterização do receptor muscarínico. 
 Aeronanana – arecolina; amina terciária, sem utilidade clínica. 
 
a. Efeitos farmacológicos 
 Impulsos nervosos parassimpáticos na junção neuro-efetora 
 Diferem mais na potência que na seletividade pelos receptores muscarínicos, ou seja, não são usados para gerar 
a contração muscular 
 Apresentam efeitos farmacológicos semelhantes 
 Efeitos cardiovasculares: redução da frequência cardíaca - redução do débito cardíaco (átrios) - vasodilatação 
generalizada - óxido nítrico (geralmente é efeito adverso) 
 Medula adrenal: é inervada diretamente pelo 1º neurônio, quando estimulada libera adrenalina, noradrenalina. 
 Músculo liso: aumento do tônus do músculo e relaxamento dos esfíncteres - TGI :aumento do tônus e 
motilidade; pode ocorrer cólica- broncoconstricção - contração da bexiga – micção - contração da vesícula biliar. 
 Glândulas exócrinas: aumento da secreção, causando sudorese, lacrimejamento, salivação, secreção brônquica 
(dispnéia) 
 Olho: contração do músculo circular, gerando miose assim facilita a drenagem do humor aquoso e diminuindo a 
pressão intraocular e sem os movimentos da câmera anterior do olho, diminui a dor nas inflamações oculares. 
 
b. Indicações 
 São pouco utilizados por que geram muitos efeitos colaterais. 
 Pilocarpina: tratamento do glaucoma, com colírio de solução aquosa de 0,5 a 4,0 % com o objetivo de reduzir a 
pressão intraocular em poucos minutos - persiste de 4 a 8 horas, mantendo a miose o que aumenta a drenagem 
do humor aquoso 
 Tratamento da xerostomia secundária à radioterapia de cabeça e pescoço 
 Acetilcolina: miose em cirurgias oftálmicas (uso tópico) 
 Betanecol: trato urinário no tratamento de retenção urinária pós-cirúrgica, neuropatia autonômica diabética, 
hipotonia vesical miogênica ou neurogênica crônica no TGI pode ser usados para tratar distensão abdominal 
pós-operatória, atonia gástrica (ultrapassados) 
 Cevimelina: tratamento de síndrome de Sjögren (doença autoimune que produz anticorpo contra as glândulas 
salivares e lacrimais causando xerostomia e xeroftalmia), então o Agonismo colinérgico aumenta a liberação de 
saliva e das lágrimas. 
 Metacolina: diagnóstico da hiperreatividade brônquica 
 Carbacol: glaucoma, miose durante cirurgias oftálmicas (uso tópico). 
 
c. Reações adversas: sudorese, bradicardia, cólica abdominal, eructação, perda da acomodação visual 
(musculatura contraída), sialorreia e aumento da secreção lacrimal. 
 Tratamento da intoxicação: Atropina (05 a 1,0 mg/kg SC ou IV) bloqueia todos os receptores – antagonismo 
competitivo. 1,0mg de atropina são 4 ampolas (0,25mg em cada) e Adrenalina (0,3 a 0,1mg/kg – SC) é um tipo 
de antagonismo fisiológico. Cada ampola de adrenalina equivale a 1mg. 
 
d. Contraindicações: obstrução intestinal ou urinária, asma (broncoconstricção), úlcera gastrintestinal (aumento da 
acidez) e gravidez. 
 
e. Teste de broncoprovocação por metacolina 
Maria Eduarda Sampaio 99 (baseado no da Ana Cláudia Neves 96) 
 
3 
 
 É um teste usado no diagnósticos de asma em pacientes com asma brônquica oculta, tosse persistente, dispneia 
sem origem definida, chiado ambiental ou ocupacional 
 Procedimentos: espirometria com doses crescentes de metilcolina, 2 min após cada dose, o paciente realiza 
manobra respiratória forçada, se houver uma queda de 20% do VEF o teste é considerado positivo 
 Contraindicações: limitação grave do fluxo aéreo, Infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico recente, 
Hipertensão descontrolada e gestação 
 
3. Agonista colinérgico de ação indireta (anticolinesterásicos) 
 Colinesterases fazem a hidrólise da acetilcolina e são representadas por 2 enzimas: a acetilcolinesterase, que 
tem maior afinidade pela acetilcolina e é encontrada na junto aos receptores nicotínicos e muscarínicos e a 
butirilcolinesterase que tem maior afinidade pelos ésteres e é encontrada no plasma. Essa enzima tem a função 
de impedir o acúmulo de acetilcolina nos receptores, inibindo o estímulo colinérgico em excesso. 
 Os fármacos anticolinesterásicos, inibem essa enzina, aumentando o estímulo colinérgico, mas não por 
mimetizar a acetilcolina, mas sim por que inibem a enzima que a degrada, aumentando a concentração de 
acetilcolina que acaba estimulando mais ou seus receptores. 
 
a. Classificação 
 Carbamatos: são inibidores reversíveis da acetilcolinesterase. São antagonistas competitivos das colinesterases. 
São representados por 3 drogas: fisostigmina, neostigmina e piridostigmina. Tem baixa absorção oral. 
 O edrofonio, é um carbanato de curta duração, usado para confirmação do diagnóstico de miastenia gravis. 
 Organofosforados: inibidores irreversíveis. Geralmente, são usados comoveneno. Apenas uma droga de uso 
clínico o ecotiopato, usado no tratamento de glaucoma 
 
b. Efeitos farmacológicos 
 Junção neuromuscular: aumento das contrações musculares, porém é uma excitação assincrônica, podendo 
causar fibrilação (por isso, na reversão anestésica o anestesista associa o anticolinesterásico com atropina) 
 Sistema respiratório: broncoconstrição e aumento das secreções, dispneia 
 Sistema cardiovascular: hipotensão e bradicardia - grandes doses 
 Efeitos ganglionares e pós-ganglionares: maior tendência para o tônus parassimpático 
 Adrenal: tônus simpático 
 Olho - miose - espasmo da acomodação - diminuição da pressão intra-ocular 
 Glândulas exócrinas: aumento das secreções brônquicas, lacrimais, sudoríparas, salivares, gástricas, intestinais e 
pancreáticas 
 
c. Indicações clínicas 
 Atonia de bexiga e íleo paralítico: Neostigmina 
 Glaucoma: fisostigmina, ecotiopato 
 Miastenia grave: edrofônio (diag. Diferencial) e para o tratamento neostigmina e piridostigmina 
 Reversão do bloqueio neuromuscular: neostigmina + atropina 
d. Intoxicação por organofosforato: 1º administro atropina para antagonizar os receptores colinérgicos. 
 
4. Antagonistas colinérgicos (parassimpaticolíticos) 
 Antagonistas competitivos da acetilcolina nos receptores muscarínicos, ou seja, atuam no mesmo sítio/receptor 
da acetilcolina 
 Efeitos: relaxamento da musculatura lisa do brônquios, trato urinário, trato digestiva, midríase e serve como 
antídoto nas intoxicações por drogas colinérgicas (principalmente a atropina). 
 
a. Classificação: 
 Antimuscarínicos de ocorrência natural: Atropina e escopolamina (são antagonistas competitivos reversíveis, ou 
seja, quem tem maior concentração ocupa o sítio). 
Maria Eduarda Sampaio 99 (baseado no da Ana Cláudia Neves 96) 
 
4 
 
 A escopolamina (hioscina) é o antagonista da acetilcolina na placa motora do musculo liso, principalmente, 
impedindo sua contração no TGI, no urinário e na vesícula biliar, sendo usado no tratamento de cólica renal, 
menstrual, nefrética, etc. É o princípio ativo buscupan. 
 A atropina é um antoginista não seletivo, inibindo todos os receptores colinérgicos corporais. Também é um 
importante vasolítico (impedir o nervo vago), por isso é usada na reversão de bradicardias. 
 
 Análogos sintéticos: Ipratrópio (ação curta) e tiotrópio (ação longa) são antagonistas colinérgicos com 
seletividade para musculatura brônquica. Impedem a contração da musculatura lisa dos brônquios, sendo 
usados para reverter broncoespasmos, associados à agonistas β2 que promovem a broncodilatação. 
 O ciclopentolato (dura 24 horas), tropicamida (dura 6 horas) são utilizados como midriáticos (para gerar 
midríase) para realizar a fundoscopia. 
 
b. Mecanismo de ação – Atropina 
 Antagonistas competitivos da acetilcolina e de outros agonistas muscarínicos 
 A eficiência muda de acordo com o tecido: a eficiência da atropina é maior em glândulas salivares, brônquicas e 
sudoríparas; eficiência mediana na musculatura lisa e no coração (efeito paradoxal sobre a FC); menor eficiência 
em células parietais. 
 Pode ter efeito paradoxal na FC – o excesso da atropina pode reduzir a FC, por que diminui a refratariedade do 
NAV (diminui o tempo de condução do estímulo do NAV ao feixe de Hiss) – o estímulo seguinte pode encontrar o 
NAV no período refratário e não conseguir passar (a estimulação contínua pode causar bloqueio) e, ao invés de 
aumentar a FC, ela será diminuída, principalmente se o bloqueio for mais próximo do feixe de Hiss. 
 Atropina causa midríase, aumento da FC e da velocidade da condução (diminui o tempo de condução), inibe a 
sudorese (xerostomia), diminui as secreções gástricas, diminui as secreções pancreáticas, diminui a peristalse e 
diminui o tônus da bexiga; além de causar broncodilatação (diminui a broncoconstrição) e diminuição da 
secreção brônquica. 
 
c. Indicações clínicas 
 Distúrbios do SNC: Doença de Parkinson (causada por uma deficiência de dopamina nos núcleos da base, o 
tremor sendo mediado pela via colinérgica) – benztropina, triexifenidila, biperideno. Cinetose – escopolamina; 
reações adversas: sedação e xerostomia. 
 Distúrbios oftalmológicos: Paralisia ciliar, medir refração (tropicamida, ciclopentolato), evitar a aderência na 
uveíte e na irite (homatropina) 
 Distúrbios respiratórios: asma e DPOC – principal medicamento é o ipratrópio (Atrovent). A diferença é o 
tempo, ipratróprio é anticolinérgico de curta duração e o tiotrópio é de longa duração. São melhores para a 
DPOC do que na asma (responde melhor à β2 agonista). Normalmente, o uso é combinado, já que ao realizarem 
broncodilatação por efeitos farmacológicos distintos, quando administrados de forma conjunta haverá um 
sinergismo. 
 Distúrbios do TGI: Síndrome do cólon irritável (dicicloverina). Doença com fundo emocional, períodos de 
constipação e períodos de diarreia (impede o transito intestinal). Diarreia do viajante, hipermotilidade leve, 
endoscopia, radiologia TGI – escopolamina. 
 Distúrbios urinários: Espasmo vesical após cirurgia urológica (oxibutinina - incontinência urinaria); bloqueio do 
estímulo colinérgico. A bromoprida passa pouco pela BHE, diferentemente do plazil – bromoprida aumenta o 
transito, não serve para enjoos cinéticos (de viagem), pois não tem efeito central, mas serve para enjoo 
alimentar (acelera o esvaziamento gástrico). ▪ Incontinência urinária – tolterodina, imipramina. ▪ Urolitíase – 
eficácia questionável. Na urolitiase há uma barreira física para a urina sair e o espasmo da musculatura uretral é 
importante para expulsão do cálculo, se o estimulo colinérgico da musculatura lisa do tgu o cálculo pode não ser 
expelido e pode haver ocorrência de infecção urinária. 
 Medicação pré-anestésica: reduzir secreções – escopolamina e atropina (principalmente). A manipulação da via 
aérea para entubação gera estímulo vagal (estímulo do vômito) – paciente pode ter parada devido ao estímulo 
vagal durante a manipulação da orofaringe posterior. 
 Sistema CV: IAM que evolui para bradicardia sinusal, BAV (tônus vagal excessivo – infarto da parte de baixo do 
coração); controle rigoroso da dose. A atropina é utilizada quando se quer subir a FC, bloqueio do estimulo vagal 
Maria Eduarda Sampaio 99 (baseado no da Ana Cláudia Neves 96) 
 
5 
 
sobre o coração é mais utilizado do que o agonismo adrenérgico. PCR – adrenalina faz o indivíduo voltar; com a 
bradicardia é administrada a atropina. 
 Intoxicação colinérgica: inseticidas organofosforados, ingestão de cogumelos, gases dos nervos (bradicardia, 
hipotensão). Atropina – amina terciária: 1 a 2mg IV a cada 5 a 15min, até o aparecimento dos sintomas 
atropínicos. A intoxicação pode durar mais de 48h, principalmente se for por organofosforados ou carbamatos. 
OBS.: 1mg = 4 ampolas de atropina. 
 
d. Efeitos adversos 
 Atropina: Efeitos antimuscarínicos. Droga segura em adultos; para lactentes e crianças são muito sensíveis 
(criança não tem amadurecimento completo do sistema nervoso autônomo – droga vasolítica influencia muito). 
 Superdosagem: seco como um osso, cego como um morcego, vermelho como uma beterraba, louco como um 
chapeleiro. Vasoconstrição central e vasodilatação periférica. 
 
e. Contraindicações: glaucoma (aumenta a pressão intraocular, dificultando a drenagem do humor aquoso), 
hiperplasia prostática (bloqueio do estímulo colinérgico, causando retenção urinária), úlceras TGI (pode piorar 
pois diminui a motilidade e aumenta a secreção). 
 
5. Bloqueio da transmissão neuromuscular 
 Os bloqueadores neuromusculares. Atuam na placa motora. 
a. Classificação pelo mecanismo de ação 
 BNM despolarizantes – bloqueia por hiper-despolarização, a musculatura contrai e relaxa (succinilcolina). 
Paralisia muscular induz parada respiratória. Primeiramente há uma contração geral e posteriormente um 
relaxamento. Tem efeito muito rápido, não precisa ser revertido. 
 BNMadespolarizantes – antagonistas simples. Bloqueia o receptor de ACh na placa motora, impedindo a 
contração muscular (derivados do curare). Atracúrio, cisatracúrio, mivacúrio, rocurônio, vecurônio. Utilizados 
para o bloqueio neuromuscular da cirurgia e do paciente em ventilação mecânica. Reversão do bloqueio 
neuromuscular por acetilcolinesterase consegue expulsar os derivados do curare (neoestigmina – bloqueia a 
acetilcolinesterase, aumentando a quantidade de ACh que competirá com o rocurônio e passará a ter efeito). 
RECEPTOR DE 
ACETILCOLINA ACETILCOLINA ACETILCOLINESTERASE ROCURÔNIO