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Histologia do Sistema Endócrino

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Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
HISTOLOGIA DA 
HIPÓFISE E 
GLANDULA 
PINEAL 
INTRODUÇÃO 
• Consiste em células secretoras que 
podem se organizar em órgãos 
exclusivos endócrinos chamados 
glândulas, ou que podem se encontrar 
distribuídas ao longo da parede de 
órgãos do sistema digestório, 
respiratório. 
• As glândulas endócrinas são formadas 
por células que secretam hormônios. 
Esses por sua vez atingem outros 
órgãos e células que possuem receptor 
especifico. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
• Hipófise, glândula pineal, tireoide e 
paratireoides, glândula suprarrenal, 
pâncreas endócrino. 
• O hipotálamo e hipófise formam m 
eixo conectado 
• O hipotálamo forma o assoalho do 
diencéfalo. 
HIPOTÁLAMO 
• Localização: assoalho do diencéfalo 
• Composição: aglomerados de 
neurônios chamados núcleos, alguns 
dos quais secretam hormônios 
• Células neuroendócrinas do 
hipotálamo: exercem efeitos positivos 
e negativos sobre a hipófise através de 
fatores de inibição e ativação. 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
 
• Rostralmente está perto do quiasma 
optico, ventralmente com a hipófise e 
dorsolateralmente com o tálamo. 
FUNÇÕES 
• Manutenção da homeostase do 
organismo. 
• Pega sinais externos e internos e a 
partir daí controla as glândulas de 
acordo com o que está ocorrendo. 
• Os sinais internos vêm também do 
SNC. 
• Sendo assim ele controla diversas 
coisas como ingestão alimentar, gasto 
energético, peso corporal, pressão 
arterial, sono, etc. 
EMINÊNCIA MEDIANA 
• É uma região entre hipotálamo e 
hipófise onde há produção de 
hormônios hipotalâmicos. 
• Permite que os hormônios 
hipotalâmicos possam ser secretados 
em pequenas quantidades evitando 
degradação por produção exagerada. 
HIPÓFISE 
• Conhecida coo pituitária ou glândula 
mestra pois regula a produção de 
várias outras glândulas 
• Localiza-se abaixo do hipotálamo 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
 
 
• Na altura dos olhas e internamente em 
uma depressão do osso esfenoide 
chamada cela turca. 
ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA 
 
PARTES DA HIPÓFISE 
• Parte tuberal forma um colar em torno 
do infundíbulo 
 
• Os núcleos paraventricular e 
supraóptico possuem corpos de 
neurônios(magnocelulares). Seus 
axônios saem e chegam a parte neural 
da hipófise. Por isso podemos falar 
que a neuro hipófise não é uma parte 
secretora e sim de armazenamento e 
posterior liberação. 
• Como há conexão dos axônios 
podemos dizer que há uma relação 
física entre hipotálamo anterior e 
neuro hipófise 
• Na parte posterior do hipotálamo há 
outro núcleo com neurônios 
parvocelulares que são mais curtos e 
produzem fatores de ativação e 
inibição que se direcionam para a 
adeno hipófise. No entanto esses 
hormônios não chegam a adeno 
hipófise diretamente, passam antes 
por uma rede de capilares (sistema 
porta). Isso ocorre pois os axônios são 
mais curtos e não chega até a adeno 
hipófise. 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO DA 
HIPÓFISE: SISTEMA PORTA 
HIPOTALÂMICO – HIPOFISÁRIO 
• A hipófise recebe suprimento 
sanguíneo a partir das artérias 
hipofisárias superior e inferior. Que 
são ramificações da artéria carótida 
interna. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
• A artéria hipofisária superior supre a 
eminencia mediana, processo 
infundibular. 
• Ela entra e forma o plexo capilar 
primário. 
• Nesse sistema porta o que temos é um 
plexo capilar primário e um plexo 
capilar secundário que são conectados 
por veias porta-hipofisárias. 
• Os neurônios parvocelulares liberam 
os hormônios no plexo capilar 
primário e em seguida ele passa para o 
plexo capilar secundário. 
ESTRUTURA HISTOLÓGICA DA ADENO-
HIPÓFISE 
HISTOLOGIA DA PARTE DISTAL 
• Há 2 tipos de componentes: 
• Cordoes de células epiteliais que 
formam a parede da glândula 
• Estroma de tecido conjuntivo frouxo 
entremeando os cordoes 
• Capilares fenestrados 
A parte distal apresenta basicamente 80% de 
toda a glândula 
CORDÕES EPITELIAIS 
• São células epiteliais. Estão sobre 
membrana basal 
• Possui 2 tipos celulares: células 
cromófobas (citoplasma pálido) e 
células cromofilias 
• As células cromofilias podem ser 
classificadas de acordo com a 
coloração quando corada com 
hematoxilina e eosina. Acidófilas 
quando seu citoplasma fica rosa ou 
laranja e basófilas ficam com 
citoplasma azul. 
 
Parte azul: cordoes de células epiteliais. A parte 
de dentro de cada cordão é o estroma de 
tecido conjuntivo. Entre um cordão e outro 
(rosa) mais claro há a presença dos capilares. 
 
Parte distal corada com HE fica mais difícil 
identificar os cordoes. Podemos ver células 
acidófilas e basófilas, cromofilias e vasos 
sanguíneos e rosa. 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
COM BASE NAS REAÇÕES 
IMUNOHISTOQUIMICAS SÃO 
IDENTIFICADOS 5 TIPOS DIFERENTES DE 
CÉLULAS NA PARTE DISTAL 
• São nomeadas de acordo com o 
produto que elaboram 
• Somatotrofos: célula cromofilia 
acidófila e secretam somatrotofina. 
Apresentam em torno de 40% a 50% 
• Mamotrofos ou lactrofos: acidófilos. 
Secretoras de prolactina 
• Corticotrofos: cromofilias basofilas e 
secretam ACTH 
• Gonadotróficos: basofilas. Secretam 
LH e FSH 
• Tireotróficos: secretam TSH. PAS 
positivo pois reduzem glicoproteínas. 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO HIPOTALÂMICA 
• O controle da secreção hipotalâmica e 
adeno-hipofisária é feita por uma 
retroalimentação negativa (feedback). 
• A tireoide produz T3 e T4. Quando 
esse hormônio está em alta no sangue 
ele faz feedback negativo na hipófise 
que regula isso diminuindo a produção 
de TSH. 
PARTE INTERMÉDIA DA ADENO 
HIPÓFISE 
• Localizada entre a parte distal e a 
nervosa. 
• É formada por uma série de cavidades 
císticas que representam a luz 
residual da bolsa de rathke 
• Sua função em humanos ainda não é 
esclarecida 
 
Parte nervosa: formada basicamente por 
axônios. Então a parte intermedia é bem 
Rudimental e basicamente formada por 
cavidades. Também há células cromofilias e 
basofilas entre as cavidades. Essa parte é mais 
desenvolvida em ratos que humanos. 
PARTE TUBERAL 
• Extensão do lobo anterior. 
• Região altamente vascularizada 
contendo veias do sistema 
hipotalâmico hipofisário. 
• Nicho de células pavimentosas e 
pequenos folículos revestidos por 
células cubicas 
NEURO-HIPÓFISE 
• É uma extensão do SNC. 
• Não é uma glândula, e sim um local de 
armazenagem de neuro secreções dos 
neurônios do núcleo supraotico e 
paraventricular. 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Consiste no infundíbulo (formado pela 
eminencia mediana e pelo processo 
infundibular) e o lobo posterior (lobo 
neural, parte nervosa) 
ESTRUTURA HISTOLÓGICA PARTE 
NERVOSA 
• Formada por 3 componentes: 
• Axônios amielinicos: magnocelulares 
• Pituicitos: células de sustentação dos 
axônios 
• Capilares fenestrados: derivados da 
artéria hipofisária inferior. 
Não há presença de barreira hematoencefálica 
apesar de ter relação com o SNC. 
 
Aspecto filamentar e branco: axônios. Núcleos: 
pituicitos. Pequenas aglomerações em rosa: 
corpos de Hering. 
Corpos de Hering 
São dilatações presentes em torno dos axônios 
amielinicos que possuem grânulos que podem 
secretar vasopressina. 
 
 
• Os pituicitos envolvem os axônios. 
Quando o axônio vai liberar o 
hormônio na corrente sanguíneo os 
pituicitos se recolhem para ajudar o 
processo. 
GLÂNDULA 
PINEAL 
• Encontra-se ligada ao cérebro por um 
pedículo, mas não há conexões 
nervosas diretas da glândula pinealcom o cérebro. 
• Em lugar disso, fibras nervosas 
simpáticas ganglionares derivadas dos 
gânglios cervicais superiores inervam a 
glândula pineal. 
• É recoberta por pia-máter. 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
• Situada no teto do diencéfalo na fossa 
pineal entre os tubérculos 
quadrigêmeos. 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
HISTOLOGIA 
• Dividida em lobos 
• Podem apresentar células intersticiais 
semelhantes a glia 
• O pedúnculo é constituído por 
prolongamento das células intersticiais 
PINEALÓCITOS 
• A maior parte da glândula é composta 
por pinealócitos: células secretoras 
parenquimatosas: Forma especializada 
de neurônios relacionado aos 
fotorreceptores. 
• Não tem axônios, mas contem no 
citoplasma numerosos grânulos 
secretórios e prolongamentos 
citoplasmáticos. 
• São organizados em cordoes sobre 
membrana basal sendo envolvidos por 
tecido conjuntivo, capilares 
fenestrados e nervos. 
• Um dos prolongamentos termina em 
capilares 
• O citoplasma contém várias 
mitocôndrias 
 
 
• São chamados de rosetas 
perivasculares pois forma esse 
amontoado em volta dos vasos 
 
 
CONCREÇÕES CALCÁREAS 
• São áreas de calcificação definida. Ou 
seja, deposição de matriz extracelular 
com cristais de fosfato de cálcio. 
• Aumentam com a idade 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
• São bastante basofilas. 
 
HISTOFISIOLOGIA DA GLÂNDULA PINEAL 
• Secreta e produz melatonina, 
sintetizada a partir do triptofano. 
• Liberada na circulação geral. 
MELATONINA 
• Hormônio indutor do sono 
• Relacionado com controle do ciclo 
circadiano. 
• Seus níveis vão aumento quando a 
noite vai se aproximando. 
CICLO CIRCADIANO 
• Relógio interno que controla os ritmos 
biológicos 
• Durante a noite há diminuição do 
cortisol que é o hormônio da vigia e 
aumento da melatonina. 
 
• As células ganglionares detectam 
luminosidade e reajustam os 
osciladores circadianos. 
TIREOIDE 
ANATOMIA 
• Formada por dois lobos laterais e 
localizada na parte anterior do 
pescoço. 
 
• Se conectam pelo istmo e na parte de 
cima há o lobo piramidal 
• Artéria tireoide superior e inferior 
• Cada lobo é revestido por tecido 
conjuntivo fibroso que emite septos 
para cada lobo separando-os em lobos 
irregulares. 
FOLÍCULOS TIREÓIDEOS 
• O parequema dessa glândula encontra 
se organizado em 2 parequemas 
principais: folículos e células 
parafoliculares (células C) 
• Os folículos estão envolvidos na 
produção dos hormônios tireóideos. 
 
CÉLULAS C 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Hormônio calcitonina 
• Regulador da calcemia junto com 
paratormônio 
A unidade funcional da tireoide é o folículo 
tireóideo 
ESTRUTURA DA UNIDADE FUNCIONAL 
DA TIREOIDE 
• Cada lobo tireóideo é formado por 
várias estruturas dessas e cada folículo 
é revestido por epitélio simples 
podendo varias de cubico simples a 
pavimentoso simples. 
• Entre os folículos há tecido conjuntivo 
frouxo e vasos sanguíneos, capilares 
fenestrados. 
• Ele é apoiado sobre membrana basal e 
delimitam um lúmen. Esse lúmen 
possui um gel chamado de coloide e 
rico em tiroglobulina (rosa) 
 
ESTRUTURA DO EPITÉLIO FOLICULAR 
• Formado por 2 tipos celulares 
1. Células foliculares: maior parte 
2. Células parafoliculares: em menor 
quantidade e mais difícil de identificar 
na coloração com HE 
ULTRAESTRUTURA DAS CÉLULAS 
FOLICULARES 
• Apresenta domínio apical e domínio 
basolateral 
• O domínio basolateral apresenta 
cisternas de reticulo endoplasmático 
rugoso (partes dilatadas) 
• Complexos de golgi 
 
Ultraestrutura de um folículo tireóideo 
• Domínico apical das células apicais 
voltado para o lúmen com coloide 
• Domínio lateral com junções celulares 
periapicais 
• Presença de vesículas com cotículas de 
coloide 
 
CÉLULAS PARAFOLICULARES (CÉLULAS 
C) 
• Exibem citoplasma claro 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Estão na periferia do epitélio folicular 
e dentro da lâmina basal dos folículos 
• Nunca estão expostas ao lúmen do 
folículo, não entram em contato com o 
coloide 
 
 
• Folículos revestidos pelas células 
foliculares 
• Entre esses grupos vemos grupos de 
células mais claras e de citoplasma 
claro, que são as células 
parafoliculares 
• Diferença entre núcleos, nas células 
parafoliculares os núcleos saem 
maiores e mais pálidos 
• Elas apresentam grânulos secretores 
densos em seu citoplasma 
(calcitonina). Isso é uma característica 
interessante que não há nas células 
foliculares. 
 
Grânulos com calcitonina 
VASCULARIZAÇÃO DE CADA FOLÍCULO 
 
• Cada estrutura arredondada é um 
folículo rodeado por um plexo capilar 
• Capilares fenestrados derivados das 
artérias tireóideas superiores e 
inferiores 
Histofisiologia 
• Produz hormônios: tiroxina T4 
(tetraiodotironina) e tri-iodotironina 
T3 – são sintetizadas pelas células 
foliculares 
• A regulação é regulada pelo TSH 
• A calcitonina é sintetizada pelas 
células C e reduz os níveis sanguíneos 
de cálcio 
 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
ETAPAS DA BIOSSÍNTESE HORMONAL 
A biossíntese é resumida em várias etapas: 
 
• Esquema representando duas células 
foliculares. 
• No esquema vemos os capilares 
fenestrados e a célula apoiada sobre 
membrana basal. 
• O primeiro passo é a síntese da 
tiroglobulina, essa síntese acontece na 
cisterna do RER e são transportados 
para o complexo de golgi onde é 
empacotada em vesículas. 
• A tiroglobulina e enzima peroxidase 
são transportadas dentro da mesma 
vesícula e depois vão para o domínio 
apical e vão para o coloide 
• Em seguida um transportador 
simporte (membrana basolateral) 
capta iodedo e sódio. 
• O TSH se liga ao seu receptor que está 
acoplado a adenylatoo cyclase que 
produz amp cíclico e ativando a via de 
sinalização que leva a síntese de 
tiroglobulina e captação de iodeto. 
• O iodeto quando entra vai para a 
porção apical onde há um 
transportador de cloro e iodeto 
(pendrina) e vai para o coloide. 
• No coloide o iodeto passa por uma 
oxidação e muda para Iodo (forma 
ativa), a tireoperoxidase realiza esse 
processo. O iodo oxidado é 
incorporado na tiroglobulina que tem 
afinidade pelos resíduos de iodo. 
• A tireoperoxidase também participa na 
organificação do iodo, incorporação de 
iodo nos resíduos tirosina presente na 
tiroglobulina, então se forma MIT e 
BIT. 
• Em seguida há endocitose da 
tiroglobulina endocitada (também 
regulada pelo TSH) 
• Ele promove a endocitose de gotículas 
de coloide com tiroglobulina iodada e 
a membrana apical emite 
pseudópodes que envolvem essas 
gotículas e formam vesículas 
endocitoticas 
• Essas vesículas uma vez dentro 
fundem sua membrana com 
lisossomos e vão liberar proteases e 
produzir hidrolises em aminoácido, 
iodo, e o T3 e T4 
• O T3 e T4 estão incorporados na 
tiroglobulina e por isso precisam sofrer 
proteólise para liberar o T3 e T4 
• 1 MIT e 1 DIT forma T3 
• Depois eles vão para a membrana 
basal e liberados na corrente 
sanguínea 
• Transportados por proteínas e livres. 
PRODUÇÃO, TRANSPORTE E 
REGULAÇÃO DOS HORMÔNIOS 
TIREOIDEANOS 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Em azul: via estimuladora 
• Em rosa: via inibitória 
• Uma queda dos níveis de T3 e T4 
estimula a hipófise nos núcleos 
hipotalâmicos a produzirem TRH que 
atua estimulando TSH, por sua vez vai 
aumentar a produção de T3 e T4 
• Alguns estudos apontam queo TRH 
também pode estimular a produção de 
prolactina pelas glândulas mamarias. 
• O TSH vai para tireoide estimulando 
toda a via de secreção do T3 e T4, que 
por sua vez atuam nos diferentes 
órgãos alvo do corpo como 
crescimento, metabolismo basal, 
produção de calor corporal, 
desenvolvimento 
• O t4 é produzido em maior quantidade 
que o T3 e por isso no fígado há 
algumas enzimas que convertem T4 
em T3 (que é a forma ativa) 
• O T3 pode exercer uma 
retroalimentação negativa a nível 
hipofisário ou hipotalâmico. 
CALCEMIA 
• Aumento nos níveis séricos de cálcio 
leva a glândula tireoide através das 
células C a aumentarem a secreção de 
calcitonina 
• Ele vai diminuir os níveis de cálcio no 
sangue 
• Se os níveis de cálcio caem abaixo do 
normal há a estimulação das 
paratireoides que produzem 
paratormônio e aumenta as 
concentrações de cálcio no sangue. 
GLÂNDULAS 
PARATIREOIDES 
 
• Localizadas na superfície posterior da 
paratireoide 
• Penetram o parênquima tireoide 
 
• Paratireoide rodeado pelo parênquima 
tireóideo 
ESTRUTURA HISTOLÓGICA 
 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS DAS CÉLULAS 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
 
 
• Estroma de tecido conjuntivo com 
células adiposas: parte branca com 
linhas 
• Presença de cordoes celulares 
formados pelas células principais de 
núcleo pequeno e basófilo 
• As células oxifilas estão mais afastadas 
por ter mais citoplasma 
 
• Os cordoes celulares podem estar 
disposto de forma ais abertos ou 
fechada 
 
• No entorno podemos ver capsulas de 
tecido conjuntivo que rodeia a 
paratireoide 
HISTOFISIOLOGIA 
 
EFEITOS DO PTH 
 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
PAPEL DO PARATORMÔNIO NA 
DIFERENCIAÇÃO DOS OSTEOCLASTOS 
• O paratormônio ligado ao seu receptor 
no osteoblasto e estimula a produção 
de fator estimulante de colônia de 
macrófagos e RANK L 
• Monócitos que chegam a uma área de 
remodelamento ósseo estimulam M- 
CSF esse monócito se diferencia em 
macrófago e começa a expressar o 
receptor do ativador nuclear kapa 
(RANK) 
• Através desse receptor o macrófago se 
liga ao RANK L (ligante do receptor do 
ativador nuclear kapa expresso pelo 
osteoblasto 
• Uma vez ligado ao seu ligante o 
macrófago se torna uma célula 
multinucleada sendo precursor do 
osteoclasto 
• A tireoide nesse instante bloqueia a 
síntese da osteoprotegerina 
glicoproteína que tem afinidade pelo 
RANK L e essa afinidade é maior do 
que o RANK pelo RANK L 
• Nesse momento o precursor do 
osteoclasto se separa do osteoblasto 
• Há um osteoclasto em repouso e 
depois um osteoclasto funcional 
depois do surgimento da zoa 
pregueada e borda selante 
• Essa zona precisa de uma integrina e 
ele fica ativo 
GLÂNDULAS 
SUPRARRENAIS 
• Localizadas acima do rim 
• Inseridas na gordura perirrenal 
• Cada glândula tem um córtex e uma 
medula (interna) 
• Medula produz e secreta 
catecolaminas 
Estrutura histológica 
 
CÓRTEX 
• Pode ser dividido em ter zonas 
concêntricas, zona glomerulosa (mais 
externa), fasciculada (intermedia e 
espessa), zona reticulada (interna) 
 
ZONA GLOMERULOSA 
• Na foto observamos a capsula de 
tecido conjuntivo denso e mais 
internamente a zona glomerulosa 
 
• A zona glomerulosa possui cordoes 
celulares arredondados entremeados 
por capilares fenestrados 
• As células podem ser cubicas ou 
acilindricas 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Bastante REL e complexo de golgi, 
gotículas lipídicas esparsas 
• Sua função principal é a produção de 
mineralocorticoide como aldosterona 
• Ela aumenta a reabsorção de potássio 
e hidrogênio 
• O hormônio trófico é a angiotensina II 
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE FUNCIONAL DA 
ZONA GLOMERULOSA 
• Uma queda da pressão arterial, 
volume sanguíneo ou sódio dietético o 
aparelho presente no rim age 
sintetizando e secretando renina 
• Ela ativa o angiotensinogenio 
produzido no fígado para angiotensina 
I que por sua vez é convertida em 
angiotensina II por via sanguínea 
chega na zona glomerulosa 
estimulando a produção e secreção da 
aldosterona. 
 
ZONA FASCICULADA 
• Zona intermediaria da suprarrenal 
• Organizam-se em longos cordoes 
retilíneos entremeados por capilares 
fenestrados 
• REL desenvolvido (mais que o da zona 
glomerulosa), mitocôndria com cristas 
tubulares e maior quantidade de 
gotículas de lipídios no citoplasma 
• Há muitos vacúolos no seu citoplasma 
devido as gotículas e são chamados de 
enpongiócitos 
 
➢ Capsula de tecido conjuntivo, 
zona glomerulosa com cordoes 
circulares, zona fasciculada com 
condões retilíneos 
 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
• a função da zona fasciculada é a 
produção de cortisol 
 
• também secreta andrógenos 
ZONA RETICULADA 
• camada mais interna 
• células menores 
• cordoes circulares anastomosadas 
irregularmente 
• células acidófilas por ter muito 
lisossomas e poucas cotículas lipídicas 
 
A parte de cima é a zona fasciculada. Podemos 
ver a diferença pois os cordoes estão mais 
irregulares, e bem corados pois não há tanta 
gordura (aspecto vacúolo) 
 
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 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Na medula observamos citoplasma mais 
basófilos e espaço branco que seria a veia 
central 
• ela é o local onde há produção dos 
hormônios sexuais 
• principal fonte de andrógenos nas 
mulheres 
 
EIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – 
SUPRARRENAIS 
• estresse e níveis baixos de cortisol e 
vasopressina estimula a produção e 
secreção de CRH que estimula a 
produção de ACTH (corticotrofos) 
• ele por sua vez estimula a zona 
fasciculada e reticulada a produzir os 
hormônios sexuais 
• o cortisol é transportado para o 
sangue e fígado e ele mesmo regula 
sua produção por feedback negativo 
MEDULA 
• mais interna 
• células cromafins (capacidade das 
catecolaminas de oxidar sais de cromo 
produzindo pigmento castanho) ficam 
de cor amarelo acastanhado 
 
• citoplasma com grânulos densos 
contendo proteína da matriz granular 
(cromograninas) 
 
 
(ver se tem no material) 
VASCULARIZAÇÃO DAS 
SUPRARRENAIS 
 
• Derivados de algumas artérias entram 
na capsula para formar o plexo 
capsular 
• Daí surgem capilares corticais suprem 
a zona glomerulosa e fasciculada 
• Quando chegam na zona reticulada 
formam um plexo que depois se 
continuam com os capilares medulares 
fenestrados 
• Os capilares medulares que derivam 
da artéria suprarrenal inferior entram 
nas trabéculas e se ramifica em 
capilares medulares fenestrados e se 
abrem na veia medular central 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
PÂNCREAS 
 
 
• Nas setas são as ilhotas de Langherans 
• Lobos delimitados por capsula de 
tecido conjuntivo 
• Mais acima temos os acinos serosos 
(parênquima da glândula) 
ILHOTAS DE LANGERHANS 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro\ Histologia – Fernanda Daumas 
 HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
• Dupla vascularização: Sistema porta 
insuloacinar E sistema vascular acinar 
• Irrigada por artéria aferente que se 
capilariza na artéria pancreática que 
abandona a ilhota e rodeiam os ácidos 
serosos e possibilita a ação local dos 
hormônios produzidos 
 
O segundo sistema vascular acinar é 
independente e supre os acinos serosos

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