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fitoterapicos e ansiedade

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Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
41031 
 
 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 41031-41046 apr 2021 
 
 jan. 2021 
A utilização de óleos essenciais de Lavandula angustifolia, Pelargonium 
graveolens e Citrus bergamia no combate à ansiedade 
 
the use of essential oils from Lavandula angustifolia, Pelargonium 
graveolens, Citrus bergamia in the fight against anxiety 
 
DOI:10.34117/bjdv7n4-525 
 
Recebimento dos originais: 04/02/2021 
Aceitação para publicação: 01/03/2021 
 
Fábia Cristina Chaves Lima 
Graduando em Farmácia no Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 
Instituição: Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 
Endereço: Rua Belo Horizonte, 170, Embratel, Porto Velho, RO, CEP 76820-732 
E-mail: fabiasanduba@hotmail.com 
 
Lucca Asafe Pinheiro 
Graduando em Farmácia no Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 
Instituição: Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA 
Endereço: Avenida Campos Sales, 1131, Areal, Porto Velho, RO, CEP 76804-305 
E-mail: luccaasaf@gmail.com 
 
Neuza Biguinati de Barros 
Dra. Docente no Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA 
Instituição: Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA 
Endereço: R. das Araras, 241, Eldorado, Porto Velho, RO, CEP 76811-678 
E-mail: neuzabiguinati@gmail.com 
 
Rogélio Rocha Barros 
Especialista. Docente no Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA 
Instituição: Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA 
Endereço: R. das Araras, 241, Eldorado, Porto Velho, RO, CEP 76811-678 
E-mail: rogel.lio@hotmail.com 
 
 
RESUMO 
OBJETIVOS: Descrever a eficácia da aromaterapia na diminuição dos níveis de estresse 
e ansiedade através da aplicação de óleos essenciais. METODOLOGIA: Revisão 
bibliográfica com pesquisas de materiais já elaborados por meio das bases de dados do 
United national library of medicine (pubmed), scientific electronic Libram online (scielo), 
Google Acadêmico, Science Direct envolvendo os termos: “aromaterapia; óleos 
essenciais; ansiedade; lavanda; gerânio; bergamota”. A pesquisa resultou em 56 
publicações, das quais após a leitura previa dos títulos e resumos foram selecionados 39 
materiais para elaboração deste estudo por contemplarem o tema abordado. 
RESULTADOS: Os óleos essenciais (OE) frequentemente utilizados na aromaterapia são 
relatados como produtos de grande potencial terapêutico e farmacológico. Devido suas 
variadas possibilidades e efeitos, a aromaterapia permite um tratamento individual e 
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ISSN: 2525-8761 
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personalizado, desde que acompanhado por um profissional. CONCLUSÃO: A 
aromaterapia tem sido um método bastante eficaz no tratamento da ansiedade e 
reconhecida como melhor escolha terapêutica, visto que nos tratamentos farmacológicos 
convencionais apresentam, em sua maioria, efeitos adversos, tolerância e dependência. 
Logo, a aromaterapia trata-se de uma alternativa mais segura e eficaz e vem apresentando 
resultados significativos na redução dos níveis de estresse e ansiedade. 
 
Palavras-chave: Aromaterapia. Óleos essenciais. Ansiedade. Lavanda. Gerânio. 
Bergamota. 
 
ABSTRACT 
OBJECTIVES: To evaluate the effectiveness of aromatherapy in reducing levels of stress 
and anxiety through the application of essential oils. METHOD: This bibliographic 
review consisted of a search for materials already prepared using the databases of the 
United national library of medicine (pubmed), scientific electronic Libram online (scielo), 
Google Scholar, Science Direct involving the terms: “aromatherapy; essencial oils; 
anxiety; lavender; geranium; bergamot ”. The research resulted in 56 publications, of 
which after the previous reading of the titles and abstracts, 39 materials were selected for 
the elaboration of this study because they contemplate the theme addressed. RESULTS: 
Essential oils (OE) frequently used in aromatherapy are described as products with great 
therapeutic and pharmacological potential. Due to its varied possibilities and effects, 
aromatherapy allows an individual and personalized treatment, as long as it is 
accompanied by a professional. CONCLUSION: Aromatherapy has been a very effective 
method in the treatment of anxiety, and recognized as the best therapeutic choice since in 
conventional pharmacological treatments they mostly have adverse effects, tolerance and 
dependence. Therefore, aromatherapy is a safer and more effective alternative, and has 
shown significant results in reducing levels of stress and anxiety. 
 
Keywords: Aromatherapy. Essencial oils. Anxiety. Lavender. Geranium. Bergamot. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Em nossa sociedade a ansiedade e a depressão são problemas graves de saúde que 
afetam uma grande proporção da população. Infelizmente, as terapias medicamentosas 
nem sempre são eficazes e podem levar ao abuso de drogas, retardo do efeito terapêutico, 
dependência e tolerância (AGATONOVIC-KUSTRIN, et al., 2020). Tradicionalmente, a 
aromaterapia também é usada para o alívio da ansiedade e melhora do humor. O uso de 
óleos essenciais no alívio da ansiedade e da depressão não apresenta as desvantagens 
associadas as terapias medicamentosas utilizadas (WORONUK, et al., 2010). 
Os óleos essenciais e seus constituintes exibem diferentes atividades 
farmacológicas, como efeitos antinociceptivos, do tipo ansiolítico e anticonvulsivantes. 
Eles são amplamente aplicados como uma terapia complementar para pessoas com 
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sintomas de ansiedade, insônia, convulsão, dor e déficit cognitivo por meio de inalação, 
administração oral e aromaterapia (WANG, 2018). 
Os óleos essenciais são geralmente usados como aromaterapia para aliviar os 
sintomas de ansiedade. Em comparação com os medicamentos tradicionais, os óleos 
essenciais têm menos efeitos colaterais e formas de aplicação mais diversificadas, 
incluindo a inalação (ZHANG, 2019). 
Os óleos essenciais são tradicionalmente usados há décadas para aliviar os 
sintomas de vários problemas mentais. Em termos de propriedades do tipo ansiolítico, o 
óleo de lavanda é provavelmente o óleo essencial mais comumente usado e mais bem 
estudado (TAKAHASHI, et al., 2011). 
A Aromaterapia é uma técnica terapêutica fitoterápica que consiste na utilização 
de concentrados voláteis, conhecidos como óleos essenciais (OE) (GNATTA, 2011). Tal 
prática visa promover a saúde e bem-estar do corpo, mente e emoções (COLI, et al., 
2018). A técnica estuda as diferentes ações do óleo essencial sobre o ser humano, uma 
vez que estes podem agir fisiologicamente, psicologicamente e energicamente. A ação 
farmacológica e/ou fisiológica assemelha-se a de um medicamento ou produto cosmético 
conforme as substâncias químicas presentes no óleo (NEUWIRTH; CHAVES, 2015). 
Os óleos essenciais são substâncias complexas, voláteis e de fragrância variável, 
oriundos de qualquer parte da planta (BRITO, et al., 2013), os quais demonstram 
crescentemente a capacidade em produzir mudanças funcionais em diversos processos 
patológicos (LOPES; PIMENTEL, 2019). 
Os principais métodos usados em aromaterapia são: a inalação, o banho aromático 
e a aplicação (ANDREI, 2005). Os óleos essenciais têm inúmeros efeitos sobre nosso 
organismo, atuam restaurando energias tanto no aspecto emocional quanto no aspecto 
físico, além de complementarem terapias convencionais e terapias alternativas (SACCO; 
FERREIRA, 2015). 
Um dos principais presságios do estresse é a ansiedade, que quando em níveis 
elevados podem alterar a qualidade de vida (LYRA, et al., 2010). A ansiedade é um estado 
emocional que compreende tanto componentes psicológicos como fisiológicos, 
constituindoum conjunto de diferentes experiências humanas, e responsável por 
estimular o desempenho. Ela passa a ser patológica quando não é proporcional à situação 
ou quando não existe um objeto específico, ao qual se direcione (GNATTA, et al., 2011). 
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Assim, o presente trabalho tem por objetivo descrever a eficácia da aromaterapia 
na redução dos níveis de estresse e ansiedade, abordando sobre os principais óleos 
utilizados. 
 
2 METODOLOGIA 
Esta revisão bibliográfica constituiu-se em uma pesquisa de materiais já 
elaborados por meio das bases de dados do United National Library of Medicine 
(pubmed), Scientific Electronic Libram Online (scielo), Google Acadêmico, Science 
Direct envolvendo os termos: “aromaterapia; óleos essenciais; ansiedade; lavanda; 
gerânio; bergamota”. Os critérios de inclusão de artigos foram avaliados de acordo com 
os resultados encontrados, títulos pertinentes ao tema abordado nas produções completa 
na modalidade de artigos científicos e materiais disponíveis online e gratuitos que 
contemplassem o tema proposto no período de 2021. Os critérios de exclusão foram 
monografias, dissertações e teses que divergem quanto ao tema presente no estudo. A 
pesquisa resultou em 56 publicações, das quais após a leitura previa dos títulos e resumos 
foram selecionados 39 materiais para elaboração deste estudo por contemplarem o tema 
abordado. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 AROMATERAPIA 
Os óleos essenciais (OE) frequentemente utilizados na aromaterapia são relatados 
como produtos de grande potencial terapêutico e farmacológico. Devido suas variadas 
possibilidades e efeitos a aromaterapia permite um tratamento individual e personalizado, 
desde que acompanhado por um profissional (GNATTA et al., 2016). Os óleos essenciais 
são tradicionalmente usados há décadas para aliviar os sintomas de vários problemas 
mentais. Em termos de propriedades do tipo ansiolítico, o óleo de lavanda é 
provavelmente o óleo essencial mais comumente usado e mais bem estudado. Embora 
haja variação de composição entre os óleos extraídos de diferentes origens, poucos 
estudos foram realizados até o momento para investigar como essas diferenças afetam a 
expressão da atividade do tipo ansiolítico (TAKAHASHI, et al., 2011). 
Os óleos essenciais são geralmente usados na aromaterapia para aliviar os 
sintomas de ansiedade. Em comparação com os medicamentos tradicionais, os óleos 
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essenciais têm menos efeitos colaterais e formas de aplicação mais diversificadas, 
incluindo a inalação. A maioria dos óleos essenciais usados em estudos clínicos provou 
ser ansiolítico em modelos animais (ZHANG, 2019). 
A Aromaterapia consiste na aplicação terapêutica de óleos essenciais (LYRA et 
al., 2010), que são substâncias empregadas com a finalidade de equilibrar as emoções, 
melhorar o bem-estar físico e mental, e que atuam de diversas formas no organismo, 
podendo ser absorvidas por meio da inalação pelas vias aéreas, por uso tópico ou ingestão 
(GNATTA; DORNELLAS, 2011). 
Segundo GNATTA et al., (2016) o termo “Aromaterapia” foi utilizado pela 
primeira vez em 1928 pelo perfumista francês René Maurice Gattefossé em seus estudos 
iniciais com óleo essencial para aplicação de perfumes. 
Nos dias atuais, a ansiedade e a depressão são problemas graves de saúde que 
afetam grande parte da população. Infelizmente, as terapias medicamentosas nem sempre 
são eficazes e podem levar ao abuso de drogas, retardo do efeito terapêutico, dependência 
e tolerância. Tradicionalmente, a aromaterapia também é usada para aliviar a ansiedade e 
melhorar o humor. Além dos óleos essenciais comumente usados na aromaterapia, 
também foi relatado que os óleos essenciais de muitas plantas medicinais populares são 
ansiolíticos. O aroma quando inalado, é capaz de despertar uma emoção interior. Porem, 
tais emoções são bastante individuais (SACCO; FERREIRA, 2015). 
Diversos fatores determinam a eficácia do tratamento aroma terapêutico. Dentre 
eles: a qualidade do óleo essencial, o método de aplicação e o conhecimento da 
aromaterapia. Os métodos mais comuns de aplicação são a pulverização e difusão aérea, 
a inalação, compressas, banhos e massagens (ANDREI, 2005). 
 
3.2 ESTRESSE E ANSIEDADE 
O estresse é resultado de distúrbios da homeostase e pode contribuir para o 
desenvolvimento de muitas doenças. Um dos métodos de combate ao estresse é a 
aromaterapia, que utiliza óleos essenciais com efeito calmante e relaxante. 
(KUCHARSKA, et al., 2019). Um dos principais antecedente do estresse é a ansiedade, 
que quando em níveis elevados podem alterar a qualidade de vida (LYRA et al., 2010). 
A ansiedade é um estado emocional que compreende tanto componentes 
psicológicos como fisiológicos, constituindo um conjunto de diferentes experiências 
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humanas, e responsável por estimular o desempenho. Ela passa a ser patológica, quando 
não é proporcional à situação ou quando não existe um objeto específico, ao qual se 
direcione (GNATTA, et al., 2011). 
O estresse afeta mais de 90% da população mundial e é considerado uma 
pandemia de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sequer é uma 
doença em si, mas uma forma de adaptação e proteção do corpo contra agentes externos 
ou internos (SACCO; FERREIRA, 2015). 
 
3.3 TRATAMENTO COM ÓLEOS ESSENCIAIS 
O uso de óleos essenciais na aromaterapia a fim de melhorar os sintomas leves de 
transtornos de estresse, como ansiedade, depressão e dor crônica, tem sua fundamentação 
cientifica apoiada pelos efeitos fisiológicos e psicológicos. Estes efeitos benéficos são 
causados pela inalação dos componentes voláteis presentes nos óleos essenciais 
utilizados. Estes, agem por meio das estruturas do sistema límbico, como a formação do 
hipocampo, o hipotálamo e o córtex piriforme. Vários dados clínicos e experimentais 
indicam que a aromaterapia pode melhorar o humor, o estado de alerta e a cognição 
(NAVARRA et al., 2015). 
Mais de 20 compostos derivados de óleos essenciais mostraram um efeito 
ansiolítico em roedores, enquanto dois terços deles são álcoois e terpenos. Acredita-se 
que os neurotransmissores de monoamina, neurotransmissores de aminoácidos e o eixo 
hipotálamo-pituitária-adrenal desempenhem papéis importantes nos efeitos ansiolíticos 
dos óleos essenciais (ZHANG, 2019). 
O uso de óleos essenciais no alívio da ansiedade e da depressão não apresenta as 
desvantagens associadas às terapias medicamentosas utilizadas atualmente. Estudos in 
vivo em modelos animais verificaram os efeitos ansiolíticos desses óleos essenciais e as 
interações de seus principais componentes com os receptores do sistema nervoso central. 
(AGATONOVIC-KUSTRIN, et al., 2020). 
Os estudos avaliados mostram a capacidade da aromaterapia, obtendo redução dos 
níveis de estresse e ansiedade após a terapêutica com óleos essenciais em variados grupos 
(LYRA, et al., 2010). Conforme apontam os estudos, os óleos essenciais mais 
predominantes no tratamento aroma terapêutico são: lavanda, gerânio e bergamota 
(SACCO; FERREIRA, 2015). 
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3.3 MECANISMO DE AÇÃO DOS ÓLEOS AROMÁTICOS 
Especificamente, os óleos essenciais e seus constituintes visam o sistema 
GABAérgico e os canais de sódio e suas propriedades antinociceptivas, ansiolíticas e 
anticonvulsivantes. Alguns constituintestêm como alvo os canais do potencial receptor 
transitório (PRT) para exercer efeitos analgésicos. Alguns componentes poderiam 
interagir com múltiplas proteínas-alvo terapêuticas, por exemplo, inibir a função dos 
canais de sódio e, ao mesmo tempo, ativar os receptores GABAA (TAKAHASHI, et al., 
2011). Estudos recentes mostram que os óleos essenciais estão surgindo como uma fonte 
promissora para a modulação do sistema GABAérgico e dos canais iônicos de sódio. 
ZHANG (2019), sugere que as descobertas recentes sobre as propriedades 
farmacológicas dos óleos essenciais e compostos dos óleos e os mecanismos subjacentes 
aos seus efeitos podem ser promissores para o desenvolvimento de novos fármacos 
ansiolíticos. Portanto, parece razoável argumentar que a modulação dos sistemas de 
glutamato e neurotransmissores GABA são provavelmente os mecanismos críticos 
responsáveis pelas propriedades sedativas, ansiolíticas e anticonvulsivantes do linalol e 
dos óleos essenciais contendo linalol em proporções significativas. 
Os óleos essenciais ansiolíticos populares geralmente são ricos em álcoois 
terpenóides como linalol, geraniol e citronelol, e o monoterpeno limoneno (ou citral). 
Contudo, outros óleos essenciais ou formulações que contêm esses terpenóides como 
componentes principais podem servir como importante aroma terapêutico para o alívio 
da ansiedade (AGATONOVIC-KUSTRIN, et al., 2020). Os dados farmacológicos pré-
clínicos demonstram que o óleo essencial de bergamota (OBE) modula neurotransmissões 
específicas e mostra um efeito relaxante ansiolítico não sobreposto ao do 
benzodiazepínico diazepam, sugerindo que outras neurotransmissões, além da 
GABAérgica, podem estar envolvidas. 
 
3.3.1 Óleo essencial de lavanda (lavandula angustifólia) 
A lavanda é uma planta amplamente utilizada na aromaterapia, com folhas 
aromáticas e brácteas atraentes no topo das flores. Alguns de seus efeitos são sedativos, 
antidepressivos, antiespasmódicos, antibacterianos e anestésicos locais. Também pode 
ser usado no alívio de enxaquecas e insônia. Pertencente à família Lamiaceae e ao gênero 
Lavandula, a espécie L. angustifólia cujas sinônimas são a Lavandula officinalis e 
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Lavandula vera, apresentam-se como arbustos de folhas estreitas, nativas da região 
mediterrânea, cultivadas principalmente no sul da França (ADAMUCHIO, 2017). 
O óleo essencial de lavanda é citado diversas vezes na maioria dos estudos já 
publicados sobre aromaterapia, sendo então um dos mais comuns para esse tipo de terapia 
alternativa. Os meios de administração mais citados na literatura são a inalação direta do 
OE e o uso tópico (massagem). Os principais objetivos da utilização deste óleo essencial 
são para os tratamentos de estresse, ansiedade, insônia e depressão. Estudos sobre os 
benefícios do aroma de lavanda mostraram que o linalol e o acetato de linalila presentes 
nesta planta podem estimular o sistema parassimpático. Além disso, o acetato de linalila 
tem efeitos narcóticos e o linalol atua como um sedativo (SEIFI, et al., 2014). 
Em uma pesquisa desenvolvida por Woronuk, et al. (2010) sobre a Biossíntese e 
propriedades terapêuticas dos seus constituintes e do óleo essencial da alfazema 
constataram que estes componentes vegetais têm sido usados na medicina alternativa há 
vários séculos. Dentre os compostos voláteis que constituem os óleos essenciais de 
lavanda, incluindo linalol e acetato de linalila, têm demonstrado propriedades 
terapêuticas, e a abundância relativa desses metabólitos é muito influenciada pela 
genética e pelo ambiente das plantas em desenvolvimento. 
Takahashi, et al. (2011) descreve em sua pesquisa que embora haja variação de 
composição entre os óleos extraídos de diferentes origens de plantas, poucos estudos 
foram realizados até o momento para investigar como essas diferenças pode afetar a 
expressão da atividade do tipo ansiolítica. Nossos resultados também sugerem que o 
acetato de linalil (LA) funciona sinergicamente com o linalol (LO) e que a presença de 
LA e LO é essencial para que todo o óleo funcione como um agente ansiolítico inalado. 
Com o rápido progresso da biologia molecular e das ciências genômicas, a 
compreensão da biossíntese do óleo essencial melhorou muito nas últimas décadas. Ao 
mesmo tempo, há um aumento recente de interesse no uso de remédios naturais, incluindo 
óleos essenciais de lavanda, na medicina alternativa e na aromaterapia. Este artigo fornece 
uma revisão dos desenvolvimentos recentes relacionados à biossíntese e propriedades 
medicinais dos óleos essenciais de lavanda (WORONUK; DEMISSIE; MAHMOUD, 
2011). 
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Conforme a Farmacopeia Europeia, os principais constituintes são o linalol (20-
50%), o acetato de linalila (25 a 46%), o terpine-4-ol (3 a 5%), e outros em menor 
concentração (ALVES, 2018). 
Apresentam efeitos sedativos e auxiliam no relaxamento da mente, corpo e 
emoções. Acredita-se que o óleo de lavanda restaura o equilíbrio mental, harmoniza os 
sentimentos, traz a consciência da realidade e a paz e exerce ação imediata no corpo e na 
mente devido à sua elevada vibração (ANDREI, 2005). 
 
3.3.2 Óleo essencial de gerânio (pelargonium graveolens) 
O gênero Pelargonium conhecido como gerânio ou malva-cheirosa é uma planta 
aromática originária da África do Sul. Apresenta um aroma único, brando e quente. É 
uma das espécies mais utilizadas para fins terapêuticos e aromáticos. Possui sua estrutura 
bem ramificada e de folhas largas com a presença de pelos lhes conferindo textura 
aveludada, os quais apresentam as glândulas responsáveis pelo armazenamento do OE, 
garantindo um aroma característico (RABELO, 2014). 
O óleo essencial de gerânio possui alto teor de substâncias pertencente ao grupo 
Éster, o qual lhe confere efeito calmante e equilibrante (OLIVEIRA, 2019). Possui como 
principais componentes o citronelol e geraniol (ANDREI, 2005). Em sua constituição 
química, Pelargonium graveolens possui flavonoides como quercetina, caempferol e 
miricetina. É ainda destacado por sua maior concentração dos primeiros compostos e 
protocianidinas (ROMITELLI; MARTINS, 2013). 
Sendo assim, o OE de gerânio é capaz de estimular o córtex suprarrenal onde são 
produzidos os hormônios sexuais, agindo agente estimulante e equilibrador dos órgãos 
femininos e do sistema nervoso (ANDREI, 2005). 
A bibliografia ainda refere que o OE de gerânio e indicado para tratar ansiedade, 
agitação, raiva, medo e mudança de humor (OLIVEIRA, 2019). 
 
3.3.3 Óleo essencial de bergamota (citrus bergamia) 
Citrus bergamia Risso et Poiteau, também conhecida como "Bergamota", é uma 
planta pertencente à família Rutaceae, definida como um híbrido de laranja amarga e 
limão. É uma planta endêmica da região da Calábria (Itália). A fruta da bergamota é usada 
principalmente para a extração de seu óleo essencial (óleo essencial de bergamota. 
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Os estudos clínicos sobre as aplicações terapêuticas do OBE enfocam 
exclusivamente o campo da aromaterapia, sugerindo que seu uso pode ser útil para reduzir 
a ansiedade e o estresse (NAVARRA, et al., 2013), são usados também para minimizar a 
dor e facilitar a indução do sono (ROMBOLÀ, et al., 2020). 
Os óleos essenciais são obtidos pelo processo de raspagem da casca, apresentando 
em sua composição maior quantidade de compostos oxigenados do que a normalmente 
encontrada em óleos de outras frutas cítricas. É também amplamente utilizada na 
aromaterapia (ARAUJO,FARIAS, 2003). 
A composição química do OE de bergamota foi amplamente investigada e é bem 
conhecida (NAVARRA, et al., 2013). Possui como principais constituintes: linalol, 
geraniol, bergapteno, terpineol e dipenteno (ANDREI, 2005). 
Embora os mecanismos de ação do OE de bergamota sob o sistema nervoso 
central ainda não tenham sido totalmente compreendidos, foi sugerido que eles poderiam 
ser mediados pela liberação de aminoácidos que interagem com mecanismos que 
modulam a plasticidade sináptica (NAVARRA, et al.,2015). 
O óleo essencial de bergamota apresenta efeito relaxante e antidepressivo no 
organismo (OLIVEIRA, 2019). De acordo com as pesquisas mais recentes, ele neutraliza 
o comportamento de ansiedade em ratos por meio da via de resposta ao estresse, 
reduzindo a atividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenocortical (HPA) (WATANABE 
et al., 2015). 
 
3.4 MODO DE USO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS 
Através da inalação, o OE ativa o sistema olfativo pelo bulbo e nervos olfativos, 
permitindo uma ligação direta com o Sistema Nervoso Central, estimulando o sistema 
límbico que é responsável pelo controle da memória, impulsos, sexualidade, emoção e 
reações instintivas. Na absorção por via cutânea, o óleo essencial é absorvido e 
transportado através da circulação sanguínea, sendo conduzido até os órgãos e tecidos do 
corpo. Quando ingeridos, suas moléculas são absorvidas pelo intestino e levadas aos 
diversos tecidos corporais (GNATTA, 2011). 
Relevância etnofarmacológica: a inalação de Lavandula angustifolia (lavanda) 
tem sido usada na medicina popular para o tratamento da ansiedade e estudos clínicos e 
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em animais corroboraram seu efeito ansiolítico, ainda que seu mecanismo de ação ainda 
não seja totalmente elucidado. 
A inalação e a administração oral foram dois métodos comuns para a 
administração de óleo essencial em ensaios pré-clínicos e clínicos. A massagem foi usada 
apenas nos ensaios clínicos, enquanto a injeção intraperitoneal foi usada apenas nas trilhas 
pré-clínicas. 
Um recente estudo realizado no Hospital Surrey Oakland no Reino Unido avaliou 
o efeito do OE de L. angustifólia no tratamento aroma terapêutico de pacientes com 
ansiedade e depressão. Os pacientes receberam massagens utilizando o óleo essencial 
diluído em óleo mineral por 12 semanas. Após o tratamento, compararam com um grupo 
que recebeu a mesma massagem, porém sem o OE. Foi então observado que os pacientes 
administrados com o OE de lavanda apresentaram uma redução do nível de ansiedade e 
depressão, comprovando sua eficácia (ALVES, 2018). 
Gnatta; Ornellas; Silva (2011) apontaram em seus estudos melhoras nos índices 
de ansiedade após utilizar em um determinado grupo o óleo essencial de lavanda, porém, 
sem significância estatística. 
Conforme descrito pelos pesquisadores Grune-Baum; et al. (2011), que avaliaram 
os efeitos do OE de lavanda através do método de olfação, foi demonstrado que o OE 
aumenta a atividade parassimpática do SNC, favorecendo para a promoção de 
relaxamento. 
Em um ensaio clínico controlado, a aromaterapia associada à massagem 
demonstrou resultados superiores nas análises subjetivas quando comparadas às objetivas 
TAKEDA et al., 2008). 
ALVES (2018) citou sobre a eficácia demonstrada em estudos de cápsulas 
comerciais Lasea® contendo 80mg de óleo essencial de lavanda para o tratamento de 
ansiedade, insônia e outros transtornos. Tal combinação demonstrou resultados positivos, 
amenizando os sintomas da ansiedade, insônia e agitação. 
 
4 CONCLUSÃO 
Diante dos artigos analisados, percebe-se que a aromaterapia é um método 
bastante eficaz no tratamento da ansiedade e reconhecida como melhor escolha 
terapêutica, visto que nos tratamentos farmacológicos convencionais apresentam, em sua 
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maioria, efeitos adversos, tolerância e dependência. Logo, a aromaterapia se apresenta 
como uma alternativa mais segura e eficaz, na medida em que apresenta resultados 
significativos na redução dos níveis de estresse e ansiedade. 
Contudo, como todo tratamento ou procedimentos que envolvem a saúde humana, 
há a necessidade do acompanhamento de um profissional habilitado. Este profissional 
deve possuir conhecimentos sobre os constituintes químicos e suas propriedades, além de 
adquirir óleos de boa procedência, de fornecedores que realizem o correto controle de 
qualidade dos produtos, a fim de assegurar sua eficácia. 
Além disso, é necessário compreender melhor a segurança e eficácia em longo 
prazo dos medicamentos fitoterápicos para a insônia, bem como o impacto dos diferentes 
parâmetros de administração, extração e preparação nos resultados dos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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