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ARQUITETURA CORPORATIVA CONTABILIDADE APLICADA A LOGÍSTICA Faculdade de Minas 2 SUMÁRIO A RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A LOGÍSTICA ..................................... 4 A APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE NO SETOR DE TRANSPORTES ................... 5 O PAPEL DO CONTABILISTA NA ANÁLISE DOS DADOS ........................................ 5 LOGÍSTICA E CONTABILIDADE .................................................................................. 6 CONTABILIDADE DE CUSTOS .................................................................................... 7 LOGÍSTICA..................................................................................................................... 9 HISTÓRIA DA LOGÍSTICA .......................................................................................... 10 HISTÓRIA DOS TRANSPORTES ............................................................................... 12 LOGÍSTICA EMPRESARIAL ....................................................................................... 14 LOGÍSTICA E TRANSPORTES .................................................................................. 16 TIPOS DE MODAIS ..................................................................................................... 19 CONTROLE DE CUSTOS ........................................................................................... 22 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS ..................................................................... 25 PROCESSO DE GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS ............................................ 26 REFERENCIAS ............................................................................................................ 28 Faculdade de Minas 3 FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Faculdade de Minas 4 A RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A LOGÍSTICA A contabilidade vem mudando bastante nos últimos anos, conforme as alterações fiscais e tributárias que ocorrem, muitas vezes, sem qualquer tipo de aviso. Por esse motivo, escritórios que escrituram contas se tornam simplesmente imprescindíveis para o sucesso dos empreendimentos, uma vez que profissionais realmente capacitados podem ajudar — e muito! — na gestão dos negócios, tornando a burocracia uma grande aliada. E no ramo de logística não é diferente! Seja em grandes transportadoras ou em pequenas frotas, o processo para a adequada gestão do empreendimento está diretamente atrelado às informações repassadas aos contabilistas, afinal, esses profissionais têm o conhecimento necessário para interpretar os dados apresentados. A contabilidade é, basicamente, o melhor meio para se analisar o progresso das operações de uma empresa, avaliando estrategicamente o custo efetivo dos serviços prestados e os resultados alcançados por seu negócio. Quando bem orientado, o segmento de logística pode ter seus resultados mensurados gradativamente. Porém, esse tipo de métrica só pode ser mantida em médio e longo prazos se feita por um escritório de contabilidade competente, que busque a inovação e o crescente aperfeiçoamento. E atualmente o setor de transportes vem requerendo cada vez mais profissionais gabaritados e que atendam, além das expectativas de rotina administrativa e contábil, a compreensão do gerenciamento durante todo o processo de tomada de decisão. Dessa forma, a imagem do contador como um mero apurador de impostos deixa de existir, dando espaço para um trabalhador dinâmico e proativo, que participa e contribui efetivamente com os resultados da companhia. Faculdade de Minas 5 A APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE NO SETOR DE TRANSPORTES Imagine uma transportadora com várias filiais em diversas cidades de um ou mais Estados do país. Assim como em qualquer outra empresa, suas operações poderão ser divididas em departamentos de atividades-meio — como a seção de manutenção, com serviços de reparo da frota — e atividades-fim — filiais que trabalham com a captação de cargas e o departamento que transporta as mercadorias da origem ao destino, por exemplo. Para avaliar se esse empreendimento está gerando lucro, o serviço de contabilidade da companhia poderá apurar o custo e a receita de cada sucursal. Assim será possível ver quais escritórios contribuem (ou não) com a renda do negócio. Por mais que as transportadoras de pequeno porte possam considerar esse tipo de trabalho analítico não muito vantajoso, a verdade é que essas informações setoriais certamente ajudarão muito na gestão e no direcionamento de suas decisões. O PAPEL DO CONTABILISTA NA ANÁLISE DOS DADOS Confrontar despesas e lucros e conhecer cada elemento que compõe esses custos poderá ser uma valiosa ferramenta de análise. A saúde de um empreendimento, independentemente de seu porte ou segmento, depende do controle efetivo e adequado de suas receitas. E por mais que cada negócio tenha suas particularidades, o contabilista é diretamente responsável por conciliar essas informações e apresentá-las aos gestores de forma que seja possível identificar se os resultados indicados viabilizam ou não a continuidade de determinadas linhas de negócio. Faculdade de Minas 6 LOGÍSTICA E CONTABILIDADE De forma resumida, a contabilidade é responsável pela geração de informações para a gestão de qualquer empreendimento, apesar do grande envolvimento que lhe é atribuído no atendimento das questões fiscais e legais. A logística, por sua vez, tem a função de dispor mercadorias e serviços de forma rápida e com informações precisas, de acordo com as necessidades dos clientes, no lugar e na hora certa, agregando valor a atividade. A informação, portanto, pode ser considerada um recurso comum das duas ciências, evidenciado quando o autor Sérgio R. Dias escreveu o livro, Estratégias e canais de distribuição, em 1993, falando de logística integrada, no qual apresenta um fluxo de materiais que segue do fornecedor para suprimentos, para a produção, para a distribuição, chegando ao cliente e um fluxo de informações, que retorna do cliente para distribuição, distribuição para suprimentos e fornecedor, de suprimentos para produção como exemplos. As operações de uma empresa de logística englobam atividades que geram custos, e realizar as coisas melhor e ao menor custo é um dos fatores estratégicos que determinam o sucesso desta atividade. Os custos envolvidos na logística reflete na importância que pode ser atribuída ao setor contábil da empresa. A informação, portanto, pode ser considerada um recurso comum das duas ciências, evidenciado quando o autor Sérgio R. Dias escreveu o livro, Estratégias e canais de distribuição, em 1993, falando de logística integrada, no qual apresenta um fluxo de materiais quesegue do fornecedor para suprimentos, para a produção, para a distribuição, chegando ao cliente e um fluxo de informações, que retorna do cliente para distribuição, distribuição para suprimentos e fornecedor, de suprimentos para produção como exemplos. As operações de uma empresa de logística englobam atividades que geram custos, e realizar as coisas melhor e ao menor custo é um dos fatores estratégicos que determinam o sucesso desta atividade. Os custos envolvidos na logística reflete na importância que pode ser atribuída ao setor contábil da empresa. Faculdade de Minas 7 Na outra via, a utilização dos conceitos da logística proporcionam para a contabilidade uma série de reflexões sobre suas práticas. De um lado a diminuição do fluxo de papéis, com uso de contratos e documentos assinados de forma digital, a redução das idas e vindas de documentos entre cliente e escritório, a folha de pagamentos assinada pelo funcionário diretamente na tela do computador e outros recursos mais. Masayuki Nakagawa e Sandra L. W Biasuz comentam sobre cinco certos da logística, produto, lugar, momento, condições e custo. CONTABILIDADE DE CUSTOS O grande segredo da eficiência e da eficácia de uma empresa está ligado diretamente à análise de custo do produto ou do serviço prestado e verificação do lucro que irá obter. A empresa que utiliza a contabilidade de custo, terá mais chance de crescimento e sucesso, além de obter informações úteis ao processo decisório. Segundo Schier (2006, p. 25), ―contabilidade de custos é uma técnica utilizada para identificação e mensuração dos custos, dos produtos em todo processo produtivo‖. A contabilidade de custos é uma variável da contabilidade financeira e da contabilidade geral e teve seu início na Revolução Industrial, usada no momento como um instrumento para resolução dos problemas da mensuração monetária dos estoques de matéria prima, demandando um controle e atribuição de custos para o processo de fabricação de forma mais efetiva e específica. Por ter sido utilizada parcialmente, a contabilidade de custos ficou estagnada, não evoluiu como instrumento de gestão. (Schier, 2006) A partir do desenvolvimento das empresas, houve a necessidade de controle e da racionalização efetiva sobre os custos, então, após algumas adaptações, começou a ser aproveitada também como instrumento de gestão. Para Schier (2006, p.26), ―nessa nova atividade, a contabilidade de custos exerce duas funções de relevante importância: auxílio ao controle e auxilio à tomada de decisões‖. Como em qualquer área do conhecimento, a contabilidade de custo possui sua própria terminologia que será abordada a seguir. Faculdade de Minas 8 Segundo Martins (2003, p. 17) gasto é um ―sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos‖. Ou seja, qualquer sacrifício que tenha desembolso ou que a empresa assuma um passivo, independente de onde este sacrifício tenha incorrido dentro da organização, é classificado como gasto. Martins (2003) destaca ainda que gasto se subdivide genericamente em: custos, despesas e investimentos. Os custos em uma empresa são todos os gastos que estão diretamente ligados com a produção da mesma. Padoveze (2004, p. 312) conceitua custo como: [...] gastos, não são investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos objetos desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área industrial da empresa. Já despesas, de modo geral, são os gastos desembolsados por uma organização, que se torna necessário para o desenvolvimento de suas operações. Iudícibus (1998, p.66) acrescenta que despesa corresponde ao: Consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma despesa é realizada com a finalidade de se obter uma receita cujo valor se espera seja superior a diminuição que provoca no Patrimônio Líquido. Despesa envolve ainda tudo o que uma empresa precisa ter para manter seu funcionamento. Alguns exemplos de despesas são: despesas administrativas; despesas de vendas e despesas financeiras. Investimento também é um tipo de gasto e, corresponde a valores dispendidos com a finalidade de retorno. Padoveze (1997, p. 213) diz que investimentos ―são os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios futuros‖. Martins (2003, p.25) complementa que investimentos: Faculdade de Minas 9 Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante: a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente: as ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, conforme a intenção que levou a sociedade a aquisição. A Figura 1 demonstra uma síntese dos gastos envolvidos em uma empresa. Figura 1- Gastos Empresa Fonte: Bruni, Famá (2004) Por meio da Figura 1 é possível constatar que gastos incorrem em todas as áreas da empresa se dividindo de acordo com a finalidade do desembolso. Os custos são gastos consumidos na produção e despesas gastos consumidos por período para manutenção das áreas administrativas do negócio. Já investimentos são gastos incorridos na empresa que serão ativados e, posteriormente em virtude da utilização deste ativo serão mensalmente depreciados e classificados em custo ou despesa, dependendo da finalidade pela qual o investimento foi realizado. LOGÍSTICA Existe um conjunto de atividades chamado de logística, onde se tem suprimento de insumos, distribuição de produtos acabados e alguns fluxos reversos relacionados aos processos produtivos em geral. São usadas estratégias baseadas Faculdade de Minas 10 em transporte, estoque e informação nesses processos. O sistema de Logística foca no serviço de atendimento ao cliente com base no projeto e escolha de canais de suprimentos e de distribuição através de recursos de transporte, mesmo estas estratégias vêm se alterando no tempo. Nos anos 60 e 70, produtividade e informática era a grande questão. Já nos anos 80 vem o desafio de menor tempo e qualidade. Finalmente nos anos 90 surgiu a ideia de coordenação externa dos colaboradores e com ela a reestruturação organizacional, gerenciamento de riscos, custos baseados em atividades, e a globalização das operações. O planejamento logístico nas organizações está relacionado à adoção de medidas contínuas que visam à economia de valores gastos com frete e redução de estoques. Nesse sentido, a identificação de modais mais apropriados ao tipo de carga ou ao tipo de infraestrutura presente na região de origem é fundamental para a redução dos valores gastos com fretes, armazenagens, embalagens e transbordos. Para Novais (2004), no moderno conceito de Supply Chain Manegement (SCM), as funções logísticas devem ser executadas de forma integrada tornando mais difícil a identificação de cada elemento dentro do sistema. Soma-se a isso, o fato de o SCM possuir um caráter estratégico, o que faz com que as decisões sejam tomadas com vista em objetivos mais amplos além de receberem um foco com resultados a longo prazo. Tais decisões são cruciais para a sobrevivência das empresas que fazem parte desta cadeia. HISTÓRIA DA LOGÍSTICA Conforme Siqueira (2010), a palavra logística é derivada francês Logistique e tendo como significado: "a parte da arte daguerra que trata do planejamento e da realização de projeto, desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos". Ainda Segundo Siqueira (2010), a Logística também se refere a satisfação do cliente ao menor custo total. Faculdade de Minas 11 Assim definimos que os termos Logísticos e Cadeia de Suprimentos significam a mesma coisa, já que ambos têm a finalidade de satisfazer o cliente com o menor custo possível. A palavra logística, segundo outros historiadores, é proveniente do antigo grego logos, que significa razão, cálculo, pensar e analisar, a logística é vista também como ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos. Outra definição para logística é: O tempo relativo ao posicionamento de recursos. Filho (2001.p.26), nos diz que, Logística é definido como o ―Processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matéria-prima, estoque durante a produção e produtos acabados, desde do ponto de origem até o consumidor final, visando atender os requisitos do cliente.‖ De acordo com Rabelo (2014), a logística teve inicio na década de 50, onde o mercado vivia seus dias de tranquilidade, sem grandes cobranças por parte dos consumidores, onde o marketing era responsável pela distribuição dos produtos, os primeiros conceitos de logística surgiram a partir das atividades logísticas militares da Segunda Guerra Mundial, onde a administração mudou o foco da produção para a orientação do marketing começando a avaliar as necessidades dos clientes. Mas o foco na distribuição física, que é o primordial da logística, veio em meados da década de 50 e 70, onde houve um desenvolvimento representativo em relação às teorias e práticas logísticas. Assim, as empresas passaram a melhorar a filosofia econômica de uma gestão melhor dos suprimentos em vez de estímulo de demanda. Ballou (1993), nos fala que, a logística são todas atividades de movimentação e armazenagem que melhoram o fluxo dos produtos desde a fabricação até o consumo final, e também os fluxos de informação que disponibilizam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço de qualidade e menor preço possível. ―A Logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor [...]‖ (MARTINS; ALT, 2005, p.252). E com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se Faculdade de Minas 12 cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo uma vez que a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou, e nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas. Goulart e Zanatta (2009), falam que foi em meados de 1980 que a logística surgiu no Brasil, exatamente depois de acontecer a explosão da Tecnologia da Informação. Surgindo algumas entidades dando enfoque a Logística como: ASBRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associação Brasileira de Logística), IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem), entre outras, com objetivo de disseminar este novo conceito voltado para as organizações. Atualmente, é comemorado no dia 6 de junho é o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da II Guerra Mundial, imortalizado como o ―Dia D‖. Enfim, a Logística é o principal departamento para exercer a atividade de redução de custo em uma organização, é impossível se pensar em otimização dos recursos, redução de custo, sem que não se pense em Logística antes. Com isso vem a necessidade de aliar conhecimento, habilidade e atitude ao capital humano na área de logística. HISTÓRIA DOS TRANSPORTES De acordo com Keedi (2004), na história dos transportes existem fases distintas. A primeira fase, situa-se antes da Revolução Industrial na qual, utilizava-se a força humana, a força animal, tanto para tração, bem como para carga, além das correntes de água e da força eólica. A segunda fase é compreendida logo após a Revolução Industrial, na qual, começam a utilizar o vapor, a eletricidade, além de máquinas de combustão como fontes de força motriz. Desde o início da utilização dos transportes, o modal mais utilizado foi o rodoviário, porque mesmo quando as cargas eram transportadas em Faculdade de Minas 13 animais, usavam-se vias de acesso para ir e vir. Muito tempo depois do desenvolvimento deste, o modal ferroviário começou a se desenvolver também. Além desses, existem também os modais marítimo, que também já é bem antigo, o aquaviário, o aeroviário e dutoviário. Estes, no decorrer de seus respectivos desenvolvimentos, foram se aprimorando e passando por mudanças. O fator de impacto para estas mudanças foi a condição de cada um deles. As condições de cada meio de transporte foram cruciais para determinar seu modelo de utilização bem como sua estrutura organizacional, além da definição dos direitos de propriedade sobre os mesmos, sendo uma estrada de rodagem mais utilizada do que uma estrada de ferro, pois diversos tipos de veículos fazem uso da mesma, o que no transporte ferroviário é mais difícil disso ocorrer visto ser um modal que aceita apenas o tipo de veículo para o qual foi projetada. (KEEDI, 2004). Os diversos modais, citados acima, compõem a matriz de transporte da maioria dos países. No que diz respeito à matriz de transporte brasileira, esta, vem sofrendo alterações ainda que muito discretas, com mudanças graduais e lentas, mas para um futuro distante. Para Keedi (2004), o modal rodoviário sempre se apresentou soberano em todos os aspectos porque até hoje, ele é o único capaz de realizar um transporte de ponta a ponta sem a necessidade de complementação de outros modais. Entretanto, na nova ordem Logística, este modal deverá integrar-se ao todo de modo a assumir um papel mais nobre do que o que vinha apresentando até o momento. Essa característica de cobrir desde o ponto de origem ao ponto de destino, tende a ser substituída por outro tipo de modal que seja mais indicado para longo curso, fazendo com que o rodoviário passe a atender as pontas do percurso, dependendo da quilometragem deste. O modal rodoviário deverá tornar-se um importante elo da intermodalidade e da multimodalidade que já existe no país em forma de lei, embora não de maneira funcional, facilitando o transporte, a distribuição e a entrega de mercadoria. Faculdade de Minas 14 Cumprindo esse papel, o modal rodoviário se tornará por assim dizer uma estrela do transporte, provavelmente na mesma linha do container. LOGÍSTICA EMPRESARIAL A logística é uma das atividades econômicas mais antigas e um dos conceitos gerenciais mais modernos. Resumidamente a logística está ligada diretamente à compra, armazenagem e distribuição de materiais e mercadorias, ou seja, é uma ferramenta que está presente desde o início da produção até seu destino final, sempre procurando diminuir custos (CAMPOS; BRASIL, 2008). Diante do contexto de globalização, onde cada vez mais as empresas estão inseridas em um mercado de concorrência global, a logística, ferramenta de gestão moderna, pode assegurar a competitividade das organizações. Esta nova dinâmica de mercado é marcada pela rapidez que transitam as informações tornando o ambiente empresarial cada vez mais incerto e inseguro. Dessa forma, a logística, como ferramenta empresarial, busca garantir a competitividade de um novo modelo de gestãoque acompanhe o paradigma pós-industrial, aonde os fluxos de materiais tendem a se movimentar mais rapidamente. (SILVA, 2011). Não apenas hoje, mas há muito tempo, a logística está presente no cotidiano das pessoas, não se sabe exatamente quando ela surgiu, Razzolini Filho afirma que: Não sabemos exatamente quando o homem começou a transportar coisas, uma vez que a arqueologia não consegue determinar com precisão quando foi que o homem criou o primeiro equipamento (ou dispositivo) de transporte. Porém, temos certeza de que foi no momento em que o homem deixou de ser nômade para fixar-se em algum lugar que surgiu a necessidade de buscar coisas em outros lugares e, também, de levar para esses ambientes aquilo que ele poderia trocar com outros indivíduos. Na verdades, à medida que o ser humano foi se tornando agrário, dominando os recursos da natureza, iniciou-se um processo de desenvolvimento que demandou o transporte de bens de um lugar para outro, a fim de que se realizassem processos de trocas. (2009 p. 19). No início era apenas uma necessidade de transportar algo de um lugar para outro, mas essa ferramenta foi se aperfeiçoando com o passar do tempo e hoje ela se tornou uma ferramenta utilizada para reduzir gastos, ganhar competitividade Faculdade de Minas 15 diminuir estoque e muitas outras finalidades além do simples transporte de mercadorias. A partir da Segunda Guerra mundial tornou-se nítida a importância das atividades logísticas nas organizações. Com o advento de novas metodologias de produção, exemplificadas pelo just-in-time, no qual se substituiu a antecipação pela reação à demanda, o equacionamento logístico dos fluxos de materiais em toda a cadeia de suprimentos tornou-se fundamental. (LEITE, 2009) A figura a seguir demonstra as diversas áreas de atuação da logística empresarial: As definições de logísticas rementem à conclusão de um processo estratégico de gerenciamento das aquisições, movimentações e armazenagem de peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através das organizações e dos seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presentes e futuras por meio do atendimento de pedidos a baixo custo (CAMPOS; BRASIL, 2008). Os fluxos logísticos são fundamentais para a atividade empresarial, o objetivo de um gestor da área de logística é na verdade gerir toda a cadeia para reduzir custo e tempo, aperfeiçoar processos e consequentemente ganhar competitividade perante o mercado (SILVA, 2011). Faculdade de Minas 16 Existem várias características que apontam uma logística eficaz, Campos; Brasil apontam as seguintes: Uma logística eficaz coloca o produto certo, no local correto, no tempo exato, no estado adequado e ainda com custo competitivos: valores reais, verdadeiros. É considerada eficaz (como uma arma competitiva) a logística administrada de forma a possuir características como: Maiores expectativas no atendimento dos serviços; Pedido sempre perfeito (100% de conformidade com planos); Conectividade de informações em tempo real com ferramentas como EDI, internet, intranet e extranet; Maior racionalização de Supply Chain por meio de serviços compartilhados, com menos níveis de divisão de trabalho e com a utilização de tecnologias atualizadas. Isso significa fazer chegar aonde não chega hoje, assim como aonde os outros não chegam, com menor custo, mais rápido, com constância e com menos estoque. (2008, p. 145) Não basta apenas saber que a demanda afeta todo o processo produtivo, desde fornecedores até clientes. A adequada administração do abastecimento de forma integrada exige o conhecimento dos impactos causados (presentes e futuros) nas organizações envolvidas, assim como na sociedade em geral. (CAMPOS; BRASIL, 2008). LOGÍSTICA E TRANSPORTES A logística é uma variável extremamente importante no atual contexto mundial e globalizado, com o mundo integrado e sem fronteiras. Isto se deve ao alto grau de competitividade que as empresas têm sido obrigadas a mostrar para que possam participar neste jogo internacional de comercio exterior cada vez mais disputado por empresas e países. Para Ballou (2001, p. 19), a Logística está ―para agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo‖. As demais atividades que fazem parte das relações comerciais internacionais são muito importantes. No entanto, a atividade de Logística tem se destacado das demais. É ela quem está fazendo a diferença na competitividade das empresas. Isto tem ocorrido no plano mundial. Pode-se dizer que no Brasil o que vem ocasionando estas mudanças é a privatização de operações portuárias, privatização operacional Faculdade de Minas 17 da malha ferroviária, o renascimento da navegação de cabotagem. Internacionalmente, a abertura econômica mundial tem sido uma das principais responsáveis por este cenário. A logística como diferencial competitivo agrega cada vez mais valor aos serviços de comercio exterior prestado por empresas e países. No atual cenário globalizado, o aumento da concorrência mundial tem impulsionado as empresas a atenderem satisfatoriamente aos seus clientes internacionais. Ligada a essa mudança comportamental dos mercados, viu-se a necessidade de adaptação destes à medida que o relacionamento entre empresas e clientes se desenvolvem e se afirmam. Sendo assim, a Logística vem em auxílio a estas organizações que procuram se destacar internacionalmente. Produtos semelhantes, várias empresas oferecem; o que irá diferenciar uma da outra será a forma, a rapidez e a eficiência com 14 que estes chegarão aos seus destinos finais. Também segundo Ballou (2001, p.38), ―tem como objetivo [...] providenciar bens e serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível.‖ Para oferecer tais serviços, a empresa exportadora tem a necessidade de conhecer bem o mercado para o qual vai exportar, além de conhecer a cultura deste. De acordo com o Council of Logistics Management - CLM ―é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes‖. Desse modo, os componentes da Logística, ou os elementos que a formam, são: Processo de planejar, operar e controlar; Fluxo e armazenagem (do ponto de origem a ponto de destino); Matéria prima; Produtos em processo Informações; Faculdade de Minas 18 Dinheiro. Tais componentes devem ser de forma econômica, eficiente e efetiva além de satisfazer as necessidades e preferências do cliente. Os componentes logísticos devem ser de mão dupla, ou seja, estes devem tanto levar informações do consumidor final ao fornecedor para promover mudanças e melhorias nos produtos, o fluxo de materiais vai em direção ao consumidor, e este devolve ao fornecedor o fluxo de dinheiro. Todos estes fluxos 15 devem ter uma finalidade fundamental, que é satisfazer as necessidades e preferências do consumidor final. Porém, Porém, dentro da Cadeia Logística, cada elemento é cliente de seu fornecedor. É neste ponto em que há a necessidade da gestão da cadeia, a fim de se estabelecerem parcerias fidedignas e que estejam atendendo aos objetivos comuns dos demais componentes da cadeia, chegando-se assim ao seu objetivo primário: a satisfação plena do consumidor final. Por isso, dentro da cadeia, se faz necessário um rígido controle para que cada um dos elementos estejam de acordo ao modificarem seus processos e ao se adequarem a fim de atender às necessidades específicas almejadas. (NOVAIS,2004). Tendo estas premissas, a Logística moderna deve incorporar: Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo de toda a Cadeia de Suprimento; Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa; Integração efetiva e estreita (parcerias) com fornecedores e clientes; Busca da otimização global, envolvendo a racionalização dos processos e a redução de custos em toda a Cadeia de Suprimento; Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado. Faculdade de Minas 19 TIPOS DE MODAIS Existem cinco tipos de modais: o aeroviário, o rodoviário, o aquaviário, o ferroviário e dutoviário e cada um possui uma característica própria, um custo diferenciado de acordo com a capacidade, agilidade, abrangência, o que permite ao departamento de logística a possibilidade de traçar suas estratégias para receber a mercadoria no momento certo a um custo adequado. Se compará-los em relação à velocidade, o modal que oferece mais agilidade é o modal aéreo, porém isso deve ser considerado para longas distâncias, pois o tempo de carga e descarga nos aeroportos é relativamente longo, o que pode neutralizar a vantagem deste modal sobre o rodoviário, em viagens de curta distância. (RAZZOLINI FILHO, 2009). Ainda de acordo com Razzolini Filho (2009, p. 144) ―A velocidade do modal de transporte está relacionada ao tempo disponível para a realização da entrega dos bens nos prazos combinados e à distância pela qual esses bens serão transportados‖. A figura abaixo apresenta a comparação entre os modais em função da sua velocidade: Devido a essa vantagem no fator velocidade, o modal aeroviário é indicado para cargas perecíveis, produtos de alto valor agregado ou materiais com urgência de recebimento ao destinatário. Faculdade de Minas 20 Outra comparação que pode ser realizada entre os modais é em relação à confiabilidade, ou consistência. Com base nesse parâmetro de comparação pode-se notar que o dutoviário aparece no topo, ao contrário do que acontece em relação à velocidade. Apresenta-se esse cenário, pois o modal dutoviário funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, independentemente das condições climáticas, já o modal aeroviário é extremamente dependente dessas condições. (RAZZOLINI FILHO, 2009) A figura abaixo apresenta a comparação entre os modais em função da confiabilidade: Ao comparar os modais de acordo com suas capacidades, levando em consideração um único veículo, o que se apresenta com maior capacidade é o modal aquaviário e o com menor capacidade o dutoviário. Faculdade de Minas 21 O modal ferroviário apresenta-se em segundo lugar, pois é possível montar composições com vários vagões, o que aumenta a capacidade de carga em uma mesma viagem. O aeroviário aparece como o terceiro colocado no quesito capacidade de movimentação, isso se dá porque atualmente existem aeronaves com grandes capacidades de carga. O modal rodoviário aparece em penúltimo lugar devido à baixa capacidade de movimentação de cargas em um único caminhão se comparado aos demais modais. (RAZZOLINI FILHO, 2009). Faculdade de Minas 22 Outro aspecto relevante para o desenvolvimento da cadeia logística interna e internacional é conhecer as vantagens e desvantagens de cada modal de transporte e sua forma de contratação, a tabela a seguir apresenta de forma resumida as vantagens e desvantagens dos modais de transporte aeroviário, aquaviário, ferroviário, rodoviário, dutoviário: Figura 7: Vantagens e desvantagens dos modais CONTROLE DE CUSTOS Diante de um cenário econômico altamente competitivo, o controle de custos torna-se essencial para o sucesso das organizações, em que nos últimos anos os gestores passaram a ter uma maior preocupação em como gerir seus custos de forma correta, a fim de garantir melhores resultados. No setor de logística não é diferente. As atividades empresariais devem estar voltadas para atender os processos, atividades e tarefas que sejam capazes de proporcionar menor custo e o Faculdade de Minas 23 melhor serviço, tendo em vista que caso estas medidas não sejam tomadas como consequências a empresa terá oportunidades perdidas na redução de custos e melhoria na logística dos serviços oferecidos aos clientes (BALLOU, 2006). Cabe ressaltar que no setor de logística os custos recebem um tratamento diferenciado, em que se diferem nas empresas devido às suas operações. Neste sentido, os custos logísticos podem ser considerados como aqueles relativos às atividades de planejamento, implantação e controle de todos os materiais e serviços de entrada, bem como aqueles em processamento e os produtos ou serviços de saída da empresa, desde a origem até o ponto de consumo (FREIRES, 2000). Farahani, Rezapour e Kardar (2011) destacam que a logística tem como finalidade levar o produto certo, na qualidade requisitada, ao lugar certo e a um custo adequado. Assim, percebe-se que os gestores precisam desenvolver um sistema logístico diferenciado que possibilite a produção ou prestação de serviços com eficiência e eficácia ao menor custo possível, sendo esta a essência da logística integrada (FARIA; COSTA, 2010). Neste contexto, evidencia-se que uma das principais dificuldades dos gestores é o de identificar os custos logísticos nas atividades empresariais, onde na maioria das vezes os custos logísticos são atrelados apenas ao custo de transporte e de frete. Todavia, pode-se perceber que os custos logísticos não podem se resumir apenas a estes já mencionados. Para facilitar esta compreensão, a Figura 7 apresentará os principais custos logísticos e as suas definições. Faculdade de Minas 24 Figura 8: Tipos de custos Ante o exposto, percebe-se a necessidade de os gestores conhecerem todos os custos atrelados ao setor logístico para que assim possam alcançar uma produção e prestação de serviços com a minimização dos custos e maximização da qualidade, satisfazendo assim as necessidades dos clientes e ganhando vantagens competitivas frente ao mercado. Faculdade de Minas 25 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Diante do avanço tecnológico em grande parte dos setores econômicos, faz com que os gestores necessitem de informações mais acuradas para as suas decisões, tanto estratégicas como operacionais. Assim a Gestão Estratégica de Custos (GEC) surge como uma relevante ferramenta passível de ser utilizada para a tomada de decisão. Neste viés, a gestão estratégica de custos pode ser definida com o ―uso de dados de custos para desenvolver e identificar estratégias superiores que produzirão uma vantagem competitiva sustentável‖ (HANSEN; MOWEN, 2001, p. 423). Para Desai e Bhargav (2006) a GEC tornou-se essencial e de grande relevância para a continuidade da entidade, pois trata-se da relevância da formulação da estratégia para a realização de objetivos globais da organização, sendo o guia de custos e deve ser claramente identificada. Segundo Martins (2003) a GEC vem sendo utilizada nos últimos tempos para designar a relação que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa como um todo, pois a mesma requer análises que vão além dos limites da entidade, tornando-se necessário conhecer não apenas os custos de cada entidade, mas também dos seus fornecedores e clientes, identificando ao longo da cadeia de valor, até chegar ao consumidor final, onde estão as chances de redução de custos e de aumento de competitividade. Neste sentido, Muniz (2010) comenta que para que sejam supridas as necessidades de informações, faz-se necessário que as pesquisas tenham como objetivo alinhar as práticas existentes na teoria com as necessidades empresariais, na qual essas variamde acordo com o porte e a precisão da empresa, assim, não existe uma prática indicada como sendo a melhor, pois necessita do alinhamento com os escopos da entidade. Desta forma, a GEC é um dos responsáveis por receber e enviar informações ao ambiente externo, com isso é necessário verificar quais são os fatores que a influenciam. Para Shank e Govindarajan (1997) o surgimento da GEC resulta da mistura de três temas: Faculdade de Minas 26 a) Cadeia de valor: conjunto de atividades criadoras de valor desde as fontes de matéria-prima até o produto final entregue ao consumidor; b) Posicionamento estratégico: trata-se da avaliação das oportunidades ambientais externas, dos recursos existentes, da definição de metas e de um conjunto de planos de ação para realizá-los; c) Direcionadores dos custos: entendidos como fatores determinantes de custos, é a busca pela compreensão da complexa interação da ocorrência de custos em ação numa determinada situação, sejam eles fatores estruturais – como escalas, escopos e tecnologia – sejam eles de execução – como capacidade de executar bem Cada um destes itens representa uma corrente de pesquisa e análise em que a informação de custos é apresentada muito distinta daquela em que é vista no custo tradicional. Nesta perspectiva, a gestão estratégica de custos tem por objetivo auxiliar a empresa a criar uma vantagem competitiva, sendo considerados como elementos estratégicos relevantes para o crescimento e sobrevivência da entidade em longo prazo. PROCESSO DE GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS Diante de um cenário de incertezas e de competitividade, surge a necessidade dos gestores terem informações cada vez mais detalhadas e precisas. No que tange a gestão de custos logísticos, verifica-se a necessidade de serem adotadas ferramentas de controle e de gerenciamento que contribuam no fornecimento de informações úteis para a gestão eficaz e para a tomada de decisões racionais. Diante disso, Souza et al. (2013) discorrem que algumas práticas têm sido desenvolvidas para a gestão da cadeia logística de suprimentos, sendo também aplicáveis à gestão de custos logísticos, as quais podem ser destacadas as seguintes: Activity Based Costing (ABC), Costumer Profitability Analysis (CPA), Direct Product Profitability (DPP), Total Cost of Ownership (TCO) e Efficient Faculdade de Minas 27 Consumer Response (ECR). Para uma melhor visualização e compreensão, A figura 8, logo abaixo, sintetiza as principais características destes métodos. Figura 9 – Práticas de gestão de custos logísticos Faculdade de Minas 28 REFERENCIAS ADMIN-DEC. Logística mais Contabilidade: Entenda Essa Relação. 2015. Disponível em: <https://www.decisivacontabil.com.br/logistica-contabilidade- entenda-essa-relacao/>. Acesso em: 01/08/2019. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. Tradução de: Hugo T. Y. Yoshizaki. _______________. 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