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Arboviroses (Resumo)

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 Parte do ciclo de replicação ocorrer nos 
insetos. 
 Transmitido aos seres humanos e outros 
animais pela picada de artrópodes 
hematófagos. 
 
Dengue 
 Doença febril aguda. 
 A maioria dos pacientes se recupera após 
evolução clínica leve e autolimitada. 
 Arbovírus, da família Flaviridae, gênero 
flavivirus. 
 Quatro sorotipos: 1, 2, 3, 4. 
 A transmissão se faz pela picada do 
Aedes aegypti (vetor mais comum das 
Américas). 
Casos suspeitos: 
 Pessoa que vivam ou tenham viajado nos 
últimos 14 dias p/ áreas onde esteja 
ocorrendo transmissão de dengue ou 
tenha a presença de Ae aegypti. 
 presente febre entre 2 e 7 dias, e 
apresentar 2 ou mais sinais clássicos de 
dengue. 
 
 
 
Diagnostico: 
 Isolamento viral: Padrão ouro. 
 Pesquisa de anticorpos (sorologia): 
Confirmação de rotina; 
 Detecção do genoma viral pelo método da 
transcrição reversa seguidada PCR; 
 Pesquisa de antígeno. 
 
Exames complementares 
 Hemograma: Destacam-se a 
concentração de hematócrito e a 
trombocitopenia. 
 Hemoconcentração: aumento de 
hematócrito em 20% do valor basal. 
 Trombocitopenia: contagem de plaquetas 
abaixo de 100.000/mm3. 
 Coagulograma: aumento nos tempos de 
protrombina, tromboplastina parcial e 
trombina. 
 
Classificação de risco de acordo com os sinais e 
sintomas. 
Grupo A: atendimento de acordo com o horário 
de chegada. 
Grupo B: prioridade não-urgente 
Grupo C: urgência, atendimento o mais rápido 
possível. 
Grupo D: emergência, paciente com necessidade 
de atendimento imediato. 
 
Dengue A 
 Caso suspeito: 
o Prova do laço negativa; 
o Ausência de manifestações 
hemorrágicas espontâneas; 
o Ausência de sinais de alarme; 
o Sem comorbidades, grupo de risco 
ou condições clínicas especiais. 
 Conduta: 
o Hemograma (a critério médico); 
o Paracetamol ou dipirona; 
o Acompanhamento ambulatorial; 
o Não usar salicilatos ou AINES; 
o Orientar repouso e hidratação oral. 
 
Dengue B 
 Caso suspeito: 
o Sangramento de pele espontâneo 
(petéquias) ou induzido; 
o Ausência de sinais de alarme. 
 Conduta: 
o Exames complementares 
(hemograma – obrigatório); 
o Acompanhamento em observação 
até o resultado de exames; 
o Hidratação oral; 
o Não usar salicilatos ou AINES. 
 
Dengue C 
 Caso suspeito: 
ARBOVIROSES 
 
Sinais clássicos de dengue: náuseas, vômitos, 
exantema, mialgias, artralgia, cefaleia. Dor retro-
orbital, petéquias, prova do laço positiva pó 
leucopenia. 
o Presença de algum sinal de 
alarme. 
 Conduta: 
o Hemograma obrigatório; 
o Reposição volêmica imediata (em 
qualquer nível de atenção); 
o Reavaliação clínica após uma 
hora; 
o Exames de confirmação da 
dengue são obrigatórios; 
o Paracetamol ou dipirona. 
o Caso alta, inserir no critério B. 
 
Dengue D 
 Caso suspeito: 
o Presença de sinais de choque, 
sangramento grave ou disfunção 
de órgãos. 
 Conduta: 
o Reposição volêmica imediata 
(qualquer nível de atenção); 
o Reavaliação clínica 15-30 minutos 
e hematócrito em 2 horas; 
o Exames de imagem abdominal e 
torácico; 
o Acompanhamento em leito de UTI; 
o Após alta, critérios B. 
 
 
 
 
 
 
 
zika 
 Arbovírus do gênero Flavivírus, família 
Flaviviridae. 
 A infecção durante a gravidez tem sido 
associada a microcefalia congênita. 
Modos de transmissão: 
 Pela picada de mosquitos do gênero 
Aedes infectados, sobretudo o Aedes 
aegypti e o Aedes albopictus; 
 Período de viremia até o quinto dia do 
início dos sintomas; 
 O RNA do vírus da zika já foi detectado no 
sangue, urina, sêmen, saliva, líquor, 
líquido amniótico e leite materno. 
Manifestações clínicas Sinais e sintomas: 
 Infecção assintomática mais frequente; 
 Período de incubação - 2 a 14 dias após a 
picada do mosquito vetor. 
O quadro clínico tipicamente 
 Exantema maculopapular frequentemente 
acompanhado de prurido; 
 Febre baixa (37,8 a 38,5°C); 
 Artralgia (principalmente nas articulações 
dos pés e mãos) conjuntivite não 
purulenta; 
 Cefaleia; 
 Dor retro orbitária e astenia 
 Menos comum: edema periarticular, 
linfonodomegalia, úlceras orais, dor 
abdominal, náuseas e diarreia. 
Caso suspeito 
 Exantema maculopapular pruriginoso 
acompanhado de dois ou mais dos 
seguintes sinais e sintomas: 
o Febre; 
o Hiperemia conjuntival sem 
secreção e prurido; 
o Poliartralgia; 
o Edema periarticular. 
Caso confirmado 
 Caso suspeito com um dos seguintes 
testes positivos/reagentes específicos: 
o Isolamento viral; 
o Detecção de RNA viral por reação 
da transcriptase reversa (RT-
PCR); 
o Sorologia IgM. 
Complicações congênitas 
 Malformações congênitas, incluindo 
microcefalia - acometer o tecido nervoso 
em formação. 
 Caracteriza-se pela ocorrência de 
microcefalia com ou sem outras 
alterações no SNV em crianças cuja mãe 
Sinais de Alarme: Dor abdominal intensa e 
continua ou dor á palpação do abdômen, vomito 
persistente, acumulo de líquidos, sangramento 
de mucosas, hipotensão postural e/ou lipotimia, 
hepatomegalia >2cm, letargia e/ou irritabilidade 
e aumento progressivo do hematocrito. 
Dengue grave: Choque, Sangramento grave e 
comprometimento grave de órgãos. 
tenha história de infecções peloVírus Zika 
na gestação. 
 A microcefalia pode ser acompanhada de 
epilepsia, paralisia cerebral, retardo no 
desenvolvimento cognitivo, motor e fala, 
além de problemas de visão e audição. 
Manejo da síndrome aguda por zika 
 Não existe tratamento antiviral específico 
 Repouso, hidratação oral e uso de 
medicamento sintomáticos. Analgésicos e 
antitérmicos como dipirona e paracetamol. 
 Anti-histamínicos orais para o controle do 
prurido. 
 Antiinflamatórios (AINEs) não devem ser 
usados até que seja descartado o 
diagnóstico de dengue. 
 Evitar em gestantes com > 32 semanas 
de gestação pelo risco de fechamento 
precoce do ducto arterial. 
 Evitar uso de AAS em crianças menores 
de 12 anos pelo risco de Síndrome de 
Reye. 
 
Chikungunya 
 Aqueles que se dobram 
Sintomas 
 No Maximo 7 dias, começa a febre. 
 Não há no organismo humano anticorpos 
contra a chikunguya. 
 Os sintomas são semelhantes aos da 
dengue. 
Tratamento 
 O tratamento PE para aliviar os sintomas 
com uso de analgésicos e antitérmicos. 
Grupos de Risco 
 Recém-nascidos; 
 Idosos (≥ 65 anos); 
 Pessoas com comorbidades; 
 Crianças; 
 Pacientes que estão em uso de alguns 
fármacos; 
 Gestantes. 
 
 
 
FASES 
 
Fase Aguda ou Febril 
 Dura em média 7 dias. 
 Aparecimento abrupto de febre alta 
(>38,5°C), dor articular (artralgia) intensa 
e exantema maculopapular. 
 Sintomas menos frequentes: febre, em 
aproximadamente metade dos pacientes. 
Cefaleia, dor difusa nas costas, mialgia, 
náusea, vômitos, poliartrite e conjuntivite. 
Fase subaguda 
 10 a 90 dias. 
 A febre desaparece, podendo haver 
persistência ou agravamento da artralgia. 
 Poliartrite distal, exacerbação da dor 
articular nas regiões previamente 
acometidas e tenossinovite hipertrófica 
subaguda em punhos e tornozelos são 
observadas comumente 2 a 3 meses após 
o início da doença. 
Fase crônica 
 Sintomas inflamatórios, articulares e 
musculoesqueléticos persistentes. 
Gestação 
 Raros relatos de abortamento 
espontâneo. 
 Mães que adquirem chikungunya no 
período intraparto podem transmitir o vírus 
a recém-nascidos por via transplacentária. 
 A taxa de transmissão, neste período, 
pode chegar até 49%, desses, cerca de 
90% podem evoluir para formas graves. 
 Não há evidências de que a cesariana 
altere o risco de transmissão. 
 O vírus não é transmitido pelo aleitamento 
materno. 
Tratamento 
 Dipirora + cloridrato de tramadol. 
 Uso de corticoides apenas p/ dor articular 
subaguda e crônica não responsiva a 
AINE e analgésicos em paciente com 
dores moderadas ou intensas.Febre Amarela 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período de incubação 
 3 a 6 dias, embora se considere que 
possa se estender até 15 dias. 
Período de transmissibilidade 
 Compreende dois ciclos: um intrínseco, 
que ocorre no homem, e outro extrínseco, 
que ocorre no vetor. 
 A viremia humana dura, no máximo, 7 
dias, e vai de 24-48 horas antes do 
aparecimento dos sintomas ate 3 a 5 dias 
apos o inicio da doença. 
Suscetibilidade e imunidade 
 Universal. 
 A infecção confere imunidade duradoura. 
 Os filhos de mães imunes podem 
apresentar imunidade passiva e transitória 
durante os 6 primeiros meses de vida. 
Caso suspeito 
 Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 
dias), de início súbito. 
 Icterícia e/ou manifestações 
hemorrágicas. 
 Residente ou precedente de área de risco 
para febre amarela ou de locais com 
ocorrência de epizootias em primatas não 
humanos ou isolamento de vírus vetores 
nos últimos 15 dias. 
 Não vacinado contra febre amarela ou 
com estado vacina ignorado 
Manifestações Clínicas 
 
Período de infecção 
Tem início súbito e sintomas inespecíficos como 
febre, calafrios, cefaleia (dor de cabeça), 
lombalgia, mialgias generalizadas, prostração, 
náuseas e vômitos. 
Remissão 
Ocorre declínio da temperatura e diminuição dos 
sintomas, provocando uma sensação de melhora 
no paciente. 
Período toxêmico 
Reaparece a febre, a diarreia e os vômitos têm 
aspecto de borra de café. Instala-se quadro de 
insuficiência hepatorrenal caracterizado por 
icterícia, oligúria, anúria e albuminúria, 
acompanhado de manifestações hemorrágicas. 
Tratamento 
 Não há medicamentos específicos contra 
o vírus. 
 
Primata Haemagogus sabeths 
sabeths 
Homem 
Aedes aegypti 
SABETHS 
Homem 
Ciclo silvestres 
Ciclo urbano 
 Evitar o uso de anti-inflamatórios e ácido 
acetilsalicílico (AAS). 
Imunização 
 Indicação: Residentes ou viajantes para 
as áreas com recomendação da vacina 
(todos os estados das regiões Norte e 
Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; 
alguns municípios dos estados do Piauí, 
Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul) devem ser 
vacinados pelo menos 10 dias antes da 
viagem, no caso de pessoas que nunca 
foram vacinadas ou sem comprovante de 
vacinação. 
 A vacinação é indicada para toda a 
população a partir dos 9 meses de idade, 
com a administração de dose de reforço 
aos quatro anos de idade. 
 
 Todas as doenças transmitidas pelo Aedes 
aegypyti são de notificação compulsória

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