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1 GESTÃO DE NEGÓCIOS 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3 2 - PROCESSO DE NEGÓCIO ....................................................................... 5 2.1 - Hierarquia do processo ........................................................................... 6 3 - GERENCIAMENTO DE PROCESSO DE NEGÓCIO ................................. 8 3.1 - Gestão de processos x gestão de projetos ............................................. 9 3.2 A importância da gestão por processos ................................................... 11 3. 2.1 Vantagens da gestão de processos ..................................................... 13 4 - TIPOS DE PROCESSOS ......................................................................... 15 4.1 - Processos primários .............................................................................. 16 4.2 - Processos de apoio ............................................................................... 16 4.2. 1 Processos gerenciais ........................................................................... 17 4.2.2 - O processo de negócio ....................................................................... 17 4.3 - A importância dos processos nas organizações .................................... 18 4. 3.1 - A visão por processos ....................................................................... 20 5 - CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO ............................... 21 5.1 Business process management (bpm) .................................................... 23 5.2 BPMS ...................................................................................................... 24 6 - MODELAGEM DE PROCESSOS ............................................................. 26 6.1 Modelagem do novo processo (to be) .................................................... 30 6.2 - Gestão de desempenho dos processos ................................................ 33 Considerações finais ..................................................................................... 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 39 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1 – INTRODUÇÃO Não existe uma definição única para processo de negócio, porém da grande diversidade de conceitos extraiu-se a essência comum à maioria das descrições, sendo o conceito da divisão do trabalho em tarefas o ponto de consenso entre os principais pensadores da administração. A ideia de dividir o trabalho em atividades sequenciais surgiu em meados do século XVIII, no início da Revolução Industrial. A definição de negócio que vamos utilizar se refere a pessoas que executam processos, utilizando tecnologias da informação, com a finalidade de entregar valor aos clientes e gerar retorno de investimentos às partes interessadas. Para definir os processos de uma organização é necessário conhecer os objetivos do negócio, os resultados esperados e os fatores críticos de sucesso do negócio. Os objetivos do negócio devem estar alinhados ao planejamento estratégico da organização, e um processo de negócio deve estar relacionado com o objetivo essencial da organização. Todas as empresas que se dispõem a melhorar a geração valor para seus clientes através dos produtos precisam de um gerenciamento de processos de negócio. Um processo é “uma agregação de atividades e comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados”. Ou seja – toda empresa é composta por diferentes tipos de processos! O Gerenciamento de Processos é o esforço constante de identificar pontos de melhoria e desenvolver planos de ação para melhorar os processos empresariais. Todo esse esforço é direcionado para alcançar melhores resultados nos indicadores de desempenho da empresa. Quando um dono de negócio procura uma empresa de consultoria buscando a otimização de seus processos de negócio, o primeiro passo sempre é o mapeamento de processos do negócio. 4 Processos bem desenhados, executados e monitorados ajudam a manter a empresa consistente, facilitam a gestão, evitam retrabalho, economizam capital e principalmente, criam clientes mais satisfeitos. Um bom gestor deve possuir uma visão sistêmica sobre os processos da empresa. Isso é saber como eles se conectam, os envolvidos, quais os inputs e outputs são esperados. Conhecer apenas de forma superficial não é necessário – ter essas informações documentadas é importante para melhorar a gestão de sua empresa. O problema é que nem sempre essas informações são fáceis de obter, já que muitas vezes os envolvidos nos processos enfrentam uma sobreposição de funções e lhes falta um conhecimento sistêmico da organização. 5 2 - PROCESSO DE NEGÓCIO O conceito de processos, apesar de muito difundido, passa por inúmeras definições e é adotado de diferentes maneiras. Podemos definir um processo como qualquer conjunto de atividade que toma uma entrada, adiciona valor a ela e fornece valor a algum cliente específico. De maneira mais formal, podemos definir que processo é um conjunto de atividades inter- relacionadas, executadas em uma sequência determinada, para transformar uma entrada em uma saída com valor adicionado. A entrada a que estamos nos referindo não é necessariamente material, podendo ser informação, por exemplo. Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um produto oferecido por uma empresa sem um processo empresarial. Os processos são a estrutura pela qual uma organização faz o necessário para produzir valor para seus clientes. Segundo Ferreira (2010), um processo de negócio é um conjunto de atividades inter-relacionadas que processa insumos recebidos de fornecedores, para gerar produtos entregues a clientes, segundo regras preestabelecidas, realizando, com isso, parcelas essenciais do negócio, denominadas funções primárias do processo. Podemos destacar algumas características importantes dos processos: • processos de negócio são extensos e complexos, pois envolvem grande diversidade e quantidades de fluxos; • processos de negócio são extremamente dinâmicos, pois requerem muita agilidade para responder às demandas de clientes e às mudanças de mercado; • processos de negócio são distribuídos e segmentados, pois são executados dentro dos limites de uma ou mais empresas, por meio de diversas aplicações e com diferentes configurações e especificações; • processos de negócio são duradouros, pois a execução de uma transaçãosimples pode levar meses para ser executada; 6 • processos de negócio são automatizados, ou pelo menos em parte. As atividades rotineiras são executadas por computadores, quando possível, visando obter velocidade e confiabilidade; • processos de negócio são dependentes de pessoas. A intervenção de pessoas é constantemente requerida, devido ao fato de as atividades não serem estruturadas o suficiente para se delegar a um sistema informatizado, ou por requerer a interação de clientes. Um processo de negócio é composto por diversas etapas de produção ou atividades a serem executadas. Assim sendo, a sequência de atividades para se vender um produto pode ser definida como um processo de venda. Os processos são organizados de forma hierárquica contendo macroprocessos, subprocessos, atividades e tarefas. Essa divisão proporciona à empresa uma visão sistêmica sobre as suas atividades e o encadeamento lógico entre elas. 2.1 - Hierarquia do processo Os processos compõem a estrutura organizacional através de uma hierarquia. A hierarquia do processo é a forma de classificar os processos de acordo com o seu grau de abrangência na organização. Os processos mais complexos podem ser divididos em subprocessos para facilitar o seu entendimento. Quando o processo é simples, não há necessidade de subdividi-lo em subprocessos. Os processos são divididos em atividades e as atividades compostas por tarefas. 7 A figura a seguir ilustra esta hierarquia entre os processos Figura 1 – hierarquia do processo Macroprocesso é um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização e cuja operação tem impacto significativo nas demais funções da organização. Dependendo da complexidade do processo este é dividido em subprocessos. Subprocessos são divisões do macroprocesso com objetivos específicos em apoio ao macroprocesso e contribui para a missão deste, organizado seguindo linhas funcionais. Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento. Os subprocessos podem ser divididos nas diversas atividades que os compõem e, em um nível mais detalhado, em tarefas. 8 Atividades são as ações principais que ocorrem dentro do processo ou subprocesso ou representam a decomposição de um subprocesso. Normalmente representamos a lógica e as regras de negócio neste nível de detalhe, evitando os detalhes operacionais. São geralmente desempenhadas por uma pessoa ou setor para produzir um resultado específico. As atividades constituem a maior parte dos fluxogramas. Tarefas são partes específicas do trabalho, ou seja, a menor parte do processo. São passos necessários para completar uma atividade e que representam as ações operacionais detalhadas. Quando as equipes executam suas atividades através dos processos, estão colaborando para que a organização possa atingir seus objetivos de forma macro. Sendo assim, é estabelecida uma relação entre o desempenho da organização com a execução das tarefas das equipes. 3 - GERENCIAMENTO DE PROCESSO DE NEGÓCIO Figura 2 youwilldobetter.com https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fyouwilldobetter.com%2F2015%2F03%2Frealmente-e-gerenciamento-por-processos-de-negocio%2F&psig=AOvVaw01xu-E10kYQ0QvwO7SvS2h&ust=1602692001342000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwiritWM-7HsAhXzD7kGHRxsCZMQr4kDegUIARDOAQ https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fyouwilldobetter.com%2F2015%2F03%2Frealmente-e-gerenciamento-por-processos-de-negocio%2F&psig=AOvVaw01xu-E10kYQ0QvwO7SvS2h&ust=1602692001342000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwiritWM-7HsAhXzD7kGHRxsCZMQr4kDegUIARDOAQ 9 O gerenciamento de processos ajuda as empresas a identificarem a importância estratégica de seus processos e a tirarem vantagens competitivas disso. Serve também para proporcionar ao gestor uma maior facilidade de encontrar oportunidades de melhoria para o serviço prestado ao cliente, através de indicadores de resultados. O gerenciamento de processos de negócios é a união da tecnologia da informação e das atividades de negócios dentro da organização, visando à melhoria dos processos de negócio, com foco na otimização dos resultados. São utilizados métodos, técnicas e ferramentas para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar processos, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização, envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação. No gerenciamento de processos é importante que se tenha uma visão ampla do que está sendo produzido (seja bens ou serviços), evitando restringirse a um único ponto ou atividade. Deve ser avaliada a sinergia entre as atividades para um melhor resultado final. O gerenciamento de processos de negócio se concentra em processos de negócio ponta a ponta que fornecem valor aos clientes, sendo o compromisso com o valor do processo e do cliente o seu maior alicerce 3.1 - Gestão de processos x gestão de projetos Não é raro as pessoas confundirem projetos com processos e vice-versa, porém existem algumas diferenças cruciais entre estas duas abordagens. A diferença mais marcante é de que projetos são limitados no tempo e visam obter resultados únicos, ou seja, diferente de tudo o que foi feito até hoje. Já os processos são caracterizados por uma atividade continuada, que sempre deve produzir os mesmos resultados. Assim, podemos dizer que o gerenciamento da produção é uma atividade de rotina, enquanto o gerenciamento de projetos apresenta desafios sempre variáveis. 10 No quadro a seguir exploramos melhor as definições e diferenças entre processos e projetos. QUADRO 1 – COMPARAÇÃO ENTRE PROCESSOS E PROJETOS Figura 3 Para exemplificar vamos analisar o caso de uma montadora de automóveis que tem como objetivo produzir e vender carros. Para isso, existe toda uma estrutura de gerenciamento da rotina de produção e venda. Neste caso, o lançamento de um novo modelo seria um projeto, pois existe uma data de lançamento que deve ser cumprida e também a necessidade de criar algo novo, diferente de todos os modelos anteriores. Já a produção contínua do novo modelo para a venda é um processo de produção. Avançando no entendimento, podemos falar sobre as principais semelhanças entre as duas estruturas (projetos e processos). Podemos perceber que ambas possuem atividades semelhantes, contudo aplicadas sobre objetos distintos. O quadro a seguir ilustra as principais atividades de cada escritório. 11 QUADRO 2 – COMPARAÇÃO ENTRE ESCRITÓRIO DE PROCESSOS E ESCRITÓRIO DE PROJETOS Figura 4 3.2 A importância da gestão por processos Quando uma empresa trabalha fundamentada em departamentos, os conflitos internos logo começam a surgir, pois cada área não possui uma visão da continuidade do processo. Quando cada departamento se enxerga de forma isolada na organização, é forte a tendência de as negociações realizadas afetarem negativamente os outros departamentos e por fim o cliente. Na gestão por processos, os processos e as necessidades do cliente são tratados pelo dono do processo, que tem por responsabilidade acompanhar o desempenho e a execução de atividades que geram valor para os produtos e serviços, garantindo a fluidez independente das barreiras departamentais. Com o crescimento da organização, crescem as tarefas e atribuições de cada colaborador e da empresa. Nesse momento, a organização necessita ter definida de forma inteligível o seu modelo de trabalho, assim como o fluxo de processos da 12 empresa. Tarefas e responsabilidades devem ser delegadas, juntamente com treinamento sobre atribuições diretas dentro de cada processo produtivo. Esse é o momento de a organização “arrumara casa” ou “definir os caminhos” para poder caminhar de forma correta e no rumo certo. A padronização de rotinas através de procedimentos e instruções de trabalho detalhadas e documentadas, onde são discriminados documentos, formulários ou ferramentas relacionadas a essas rotinas, faz parte da estruturação na gestão de processos da empresa. Para organizar a empresa por processos, todos os processos precisam estar muito bem mapeados e desenhados, podendo-se visualizar, analisar, modificar e melhorar com mais agilidade quando necessário, como também para que esses processos sejam mais confiáveis quanto às suas execuções em eficiência e eficácia. Os processos não criam apenas as eficiências de hoje, mas auxiliam a organização a aperfeiçoar de forma mais rápida seus processos produtivos. Quando a organização está estruturada por processos ficam claros quais são os meios que a organização utiliza para produzir e entregar seus produtos e serviços aos seus clientes. Assegurar que os processos sejam executados de forma clara e consistente é muito importante para que a organização possa atingir as suas metas e agregar valor aos seus clientes (cidadãos). Entretanto gerir estes processos é bem mais difícil do que parece, pois muitos deles não acontecem isoladamente, mas sim interagem entre si. A análise de processos leva a um melhor entendimento do funcionamento da organização e permite a definição adequada de responsabilidades, a utilização eficiente dos recursos, a prevenção e solução dos problemas, a eliminação de atividades redundantes e a identificação clara dos clientes e fornecedores. O emprego da abordagem por processos possibilita à organização atuar com mais eficiência no emprego dos recursos disponíveis e ao mesmo tempo ser mais eficaz nos seus resultados, estando orientada à agregação de valor no atendimento das necessidades dos seus clientes finais, os cidadãos. 13 A gestão por processos difere da gestão tradicional em pelo menos três pontos. Na gestão por processos os funcionários e recursos são alocados para realizar um trabalho de ponta a ponta. As informações e as entregas são feitas independente de filtro da hierarquia, e, por fim, na gestão por processos a empresa emprega objetivos externos. A gestão por processos se baseia nos elementos básicos do processo, como as tarefas realizadas, entregas produzidas pelo processo e metas alcançadas. A adoção da gestão por processos nas organizações reforça a importância dos papéis ligados a processos. 3. 2.1 Vantagens da gestão de processos De uma maneira mais abrangente, uma administração orientada por processos permite compreender como de fato produtos e serviços são criados na organização, à medida que mostra claramente os problemas, os gargalos e ineficiências que em uma organização tradicional seriam mais difíceis de identificar. A gestão por processos traz alguns benefícios para as organizações. Vamos relacionar alguns deles: • redução de custos; • aumento da qualidade do trabalho desenvolvido; • aumentar a satisfação dos envolvidos; • aumentar a eficiência e eficácia interna; • redução do tempo do ciclo de processos; • aumentar a integração do trabalho; • melhorar a coordenação do trabalho; 14 • organização com foco direcionado aos clientes; • melhorar a gestão de mudanças; • efetivar mais rapidamente as mudanças complexas; • melhorar o gerenciamento dos seus inter-relacionamentos; • prover uma visão sistêmica das atividades da organização; • auxiliar a organização a entender melhor a sua cadeia de valor; • auxiliar a manter o foco nos processos. Além destes, a organização poderá conquistar benefícios, tais como: identificação de pontos críticos, redução de situações de retrabalho, registro de como as tarefas devem ser executadas, revisão de custos, tomada de decisão mais ágil e mais confiante (tendo em vista a existência de indicadores de desempenho) e maior agilidade em todos os seus processos, em ritmo de sintonia com o mercado. A gestão focada em processos proporciona às empresas aprenderem a lidar, de maneira eficaz, com seus problemas e melhor aproveitar as oportunidades do mercado. O caminho mais aconselhável às empresas é adotar uma forma de gestão focada em processos. A gestão de processos traz outros benefícios à empresa e aos funcionários, além de otimizar os processos organizacionais, pode ser um estímulo aos profissionais da empresa. Eles passam a compreender como contribuem para todo o processo de que fazem parte, a ter uma visão do todo e da importância de suas atividades para os resultados da empresa, sentindo-se mais participativos dentro da empresa. 15 4 - TIPOS DE PROCESSOS Todos os processos existentes em qualquer empresa, independente de porte e segmento de mercado, podem ser categorizados como organizacionais uma vez que estes viabilizam o funcionamento coordenado dos vários subsistemas da organização em busca do seu desempenho geral, entretanto, na prática para o melhor entendimento e agrupamento estrutural dos processos organizacionais ocorre a diferenciação dos mesmos por tipo de trabalho realizado, foco de atuação e resultados alcançados. Para que seja possível gerenciar os processos, é importante, primeiramente, entender como funcionam e quais são os tipos existentes, para então determinar como eles devem ser gerenciados para a obtenção do máximo resultado. Afinal, cada tipo de processo tem características específicas e deve ser gerenciado de forma específica. Os processos podem ser classificados em três tipos: processos primários ou de negócio, processos de apoio e processos gerenciais. Os processos primários são, sem dúvida, os mais importantes, pois afetam diretamente os clientes externos. Os de apoio ajudam ou facilitam a execução dos primários, e os gerenciais facilitam a execução destes, alocando, dirigindo e coordenando recursos e meios necessários ao bom desempenho organizacional (VALLE; OLIVEIRA, 2009). Nos processos primários estão todas as atividades que resultam na confecção de um produto ou serviço. Os processos gerenciais estabelecem as formas e procedimentos para possibilitar o funcionamento da empresa. Nos processos de apoio estão as atividades de suporte, importantes para que a empresa seja gerida da melhor maneira. 16 4.1 - Processos primários Os processos primários são todos aqueles que estão diretamente ligados à produção do produto que a organização tem por objetivo disponibilizar para seus clientes. Esta conceituação vale para todos os processos primários, em qualquer tipo de organização, seja pública, privada, ONG, igreja, militar (CRUZ, 2011). “Processos primários são ponta a ponta interfuncionais e entregam valor aos clientes.” (ABPMP, 2009, p. 38). Processos primários podem mover-se através de estruturas funcionais, ou mesmo entre organizações. Os processos primários são frequentemente chamados de processos essenciais, pois representam as atividades essenciais que uma organização desempenha para cumprir sua missão. Esses processos formam a cadeia de valor onde cada passo agrega valor ao passo anterior conforme medido por sua contribuição na criação ou entrega de um produto ou serviço, em última instância, gerando valor ao cliente. Qualquer problema que ocorra nos processos primários o cliente identifica prontamente. (ABPMP, 2009). Os processos primários são divididos em processos-chave e processos críticos. Processos-chave Os processos-chave são aqueles que apresentam alto custo para a organização e alto impacto para os clientes externos. 4.2 - Processos de apoio Entre os processos-chave, estão os processos críticos. Nem todos os processos-chave são processos críticos. Os críticos são aqueles que têm relação direta com a estratégia de negócio da empresa. Estes processos são desenhadospara prover suporte a processos primários, frequentemente pelo gerenciamento de recursos e ou infraestrutura requerida pelos processos primários. A principal diferença entre os processos primários e processos de apoio é que os processos de apoio não geram valor direto aos clientes, ao passo que os processos primários sim. O fato de processos de suporte não gerarem valor diretamente aos clientes não quer dizer que estes não são importantes para a organização. Os processos de suporte podem ser 17 fundamentais e estratégicos à organização na medida em que aumentam sua capacidade de efetivamente realizar os processos primários. Processos de apoio são os processos que colaboram com os processos primários no esforço para o sucesso com os clientes. Os processos de suporte são os conjuntos de atividades que garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos primários. Como exemplo tem-se os processos de: folha de pagamento, call center, recebimento e atendimento de pedido (fornecedor de material). (PAMPONET, 2009). 4.2. 1 Processos gerenciais Processos de gerenciamento são usados para medir, monitorar e controlar os processos de negócio. Estes processos asseguram que os processos primários, ou de suporte, atinjam metas operacionais, financeiras, regulatórias e legais. Os processos de gerenciamento não agregam diretamente valor aos clientes, mas são necessários a fim de assegurar que a organização opere de maneira efetiva e eficiente. Processos gerenciais são aqueles que existem para nortear as atividades de apoio e dos processos primários. Processos gerenciais são aqueles focalizados nos gerentes e nas suas relações e incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização. Este tipo de processo inclui as ações que os gerentes devem realizar para dar suporte aos demais processos de negócio. 4.2.2 - O processo de negócio Um processo de negócio é um conjunto de atividades lógicas, relacionadas e seqüenciais que, a partir de uma entrada de um fornecedor, agrega-lhe valor e produz uma saída para um cliente (HARRINGTON, 1997). Davenport (1994) define como uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo, com um começo, um fim e entradas e saídas claramente identificadas: uma estrutura após a ação. Bulrton (2004) complementa que esta ordenação, nem sempre segue passos lógicos e que os processos têm diferentes tipos de entrada, como materiais brutos, informações ou até mesmo conhecimento, e os transforma em saídas e resultados. 18 Hammer e Champy (1994) definem como um grupo de atividades realizadas numa seqüência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço, que tem valor para um grupo específico de clientes. Hammer (1996, apud ENE; PERSSON, 2005) declara a diferença substancial entre o todo e suas partes. Em um processo, tarefas aparecem como uma atividade conduzida por uma pessoa ou um grupo de pessoas, o processo, por outro lado, é um grupo de tarefas que juntamente criam valor para o cliente. Rozenfeld (2006) descreve processos de negócio como um fenômeno que ocorre dentro das empresas. Compreende um conjunto de atividades realizadas na empresa, associadas às informações que manipula, utilizando os recursos e a organização da empresa. Forma-se uma unidade coesa que deve ser focalizada em um tipo de negócio, normalmente direcionado a um determinado mercado ou cliente, com fornecedores bem definidos. O propósito da orientação por processos é alcançar melhorias em custo, tempo e qualidade, dando à organização flexibilidade e habilidade de mudança. Organizações hierárquicas tendem a ser estáveis e inflexíveis, enquanto que as orientadas por processos podem agir rapidamente conforme o ambiente (RENTZHOG, 1998; AGUILAR et al., 1993, apud ENE; PERSSON, 2005). Atividades são as ações a serem realizadas dentro de um processo ou subprocesso. São realizadas usualmente por unidades (uma pessoa, um sistema, um departamento, etc). Uma atividade é normalmente documentada numa instrução. A instrução irá documentar as tarefas a serem executadas para concluir a atividade (HARRINGTON, 1997). 4.3 - A importância dos processos nas organizações Do ponto de vista dos consumidores, uma empresa existe somente para criar valor para eles, mesmo assim, em muitas empresas não existe um indivíduo responsável por criar e produzir valor para os consumidores. Ao invés disso, o trabalho é quebrado dentro de várias divisões ou unidades. Uma pessoa contata o 19 consumidor, outra fornece as informações necessárias, uma terceira decide o que deve ser feito, e uma quarta faz a ação. Ninguém olha o processo completo (HAMMER, 2001). Hammer (2001) destaca quatro características de um bom processo: (i) O processo deve trazer resultados ao invés do próprio trabalho. Todos dentro da empresa devem entender o porquê e a melhor forma de fazer o trabalho. Treinamento e avaliação de desempenho reforçam a orientação para os resultados dos processos. (ii) Os processos devem se focar nos clientes. Você deve avaliar os processos em si e analisá-los dentro da visão dos consumidores. (iii) Os processos são holísticos. Os processos devem transcender as atividades individuais. Isso significa entender como as atividades podem trabalhar juntas para produzir o melhor resultado. O valor superior para os consumidores é atingido quando os departamentos e colaboradores trabalham juntos para um propósito unificado. (iv) Finalmente, um processo inteligente está baseado na convicção que o sucesso do negócio depende de modelos bem desenhados de trabalho. O sucesso de uma companhia não é atribuído a um Chief Executive Officer (CEO) visionário, a um gênio em marketing ou a um criador de produtos brilhantes. Ao invés disso, as empresas de sucesso desenham maneiras altamente produtivas para se trabalhar. Elas acreditam que uma companhia atinge o seu máximo potencial quando desenha processos que possam mobilizar as habilidades de todos, ao invés de depender muito de uma única pessoa. Hammer (2001) ainda ressalta que a criação de um processo estruturado faz com que as empresas se tornam menos dependentes de pequenos grupos de pessoas talentosas, que acabam se tornando indispensáveis. As empresas que são dependentes de heróis podem se ver em apuros quando, repentinamente, eles partem. Entretanto, se o processo permanece na empresa, pessoas podem sair e outras podem usar o processo que foi desenvolvido. Smith e Fingar (2007) citam o grande valor dos processos nas empresas: “As empresas tratam processos com cuidado porque eles constituem propriedade intelectual. Processos são o negócio”. 20 4. 3.1 - A visão por processos Tendo sido dominante durante a maior parte do século XX, o modelo burocrático tem limitações, uma vez que está fundamentado na gestão funcional centrada na especialização e na delegação da coordenação para a hierarquia. Este modelo revela-se restritivo para lidar com a realidade presente, na qual a construção de organizações mais ágeis, integradas e flexíveis passa a ser uma condição importante para a atuação das organizações (DAVENPORT, 1994; HAMMER, CHAMPY, 1994; BURLTON, 2004; SMITH, FINGAR, 2003; HARMON, 2003; JESTON, NELIS, 2006a). A empresa de processos tem uma visão diferente sobre a forma de organizar o trabalho produtivo. Ela empenha-se para institucionalizar o sucesso por meio do planejamento de métodos de trabalho de alto desempenho. Segundo Hammer (2004), as organizações tradicionais não são muito dadas a processos. Elas estruturam-se em compartimentos estanques, cada um concentrado em determinada tarefa, sem importar-se com as atividades correlatas. Com processos fragmentados, como peças desconexas, fica difícil ter condições de se visualizar um processo de ponta a ponta, muito menos de fazê-lo funcionar com regularidade. Neste tipo de ambienteos erros, vícios, maus hábitos e trabalhos inúteis se proliferam. Processos desconexos não acrescentam nenhum valor direto para o cliente, porém não deixam de gerar custos. “Os processos são o Clark Kent dos conceitos de negócios: aparentemente humildes e despretenciosos, mas, na verdade, tremendamente poderosos. Por meio dos processos, a meta abstrata de pôr os clientes em primeiro lugar transforma-se em conseqüências práticas. Sem processos, as empresas afundam na espiral do caos e dos conflitos internos. ” (HAMMER, 2004 pág. 75). Todos os negócios podem beneficiar-se com o compartilhamento do conhecimento em toda a organização. Ao compartilhar informações sobre processos comuns, a organização tem mais oportunidades de identificar as melhores práticas e implantá-las com maior rapidez (KAPLAN e NORTON, 2006). 21 5 - CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO Para uma melhor compreensão de quais são os processos de negócio em uma organização, visões como a de TOM International Benchmarking, MIT Process Handbook e a PFC – Process Classification Framework, entre outras, têm como objetivo tentar proporcionar uma visão mais ampla de processos de negócios em organizações (BALDAM et al., 2007). A PFC, originalmente criada em 1992 pela American Productivity & Quality Center (APQC), vem sendo atualizada desde então e atualmente é apoiada pela base de dados da Open Standards Benchmarching Colaborative (OSBC). Trata-se de uma visão de alto nível de modelo neutro, aplicável a benchmarking, permitindo que organizações vejam suas atividades de forma genérica. A PFC permite à organização entender seus processos internos a partir de um ponto de vista horizontal, em vez do tradicional ponto de vista organizacional. Neste modelo não são listados todos os processos de uma organização específica, nem todos os processos são presentes em todas organizações. É uma taxonomia de processos de negócio, originalmente criada a partir de um projeto que envolveu mais de 80 empresas interessadas no avanço do benchmarking no mundo, dentre as quais a Boeing, Ford, IBM e U.S. Navy. O nível macro destes processos é apresentado no quadro 2 e representa os grandes grupos onde os processos em uma organização se encontram (BALDAM et al., 2007). 22 Figura 5 23 5.1 Business process management (bpm) A BPM tem, como um dos seus principais fundamentos, a realização dos objetivos de uma organização através da melhoria da gestão e do controle dos seus processos de negócio essenciais (JESTON; NELIS, 2006b). A introdução de processos de negócio nas organizações trouxe um novo desafio à Administração: como administrar organizações orientadas por processos de negócio? Uma das respostas para este questionamento foi o desenvolvimento da teoria da gestão de processos de negócio, também conhecida como Business Process Management (BPM). O BPM envolve a descoberta, projeto e entrega de processos de negócio. Adicionalmente inclui o controle executivo, administrativo e supervisório desses processos (BPMI, 2006). DeToro e McCabe (1997, apud Contador et al., 2005) conceituaram BPM como uma estrutura gerencial orientada a processos, onde gestor, time e executores do processo são todos executores e pensadores enquanto projetam seu trabalho, inspecionam seus resultados e redesenham seus sistemas de trabalho de forma a alcançar melhores resultados. Howard Smith e Peter Fingar (2007) definiram a era atual como sendo a terceira onda da gestão de processos, onde processos podem ser visualizados por usuários humanos como informação e por máquinas, como código executável, ao mesmo tempo. Um padrão aberto é usado para definir todos os processos, na forma top-down nos níveis de estratégia de negócio e de design de processo e de forma bottom-up no nível de alinhamento com os sistemas de TI existentes. Os sistemas de gestão de processos de negócio se apóiam no profundo conhecimento do negócio para garantir o sucesso da automação das atividades. O Business Process Management (BPM) é, em síntese, um conceito que une gestão de negócio e tecnologia da informação, voltado à melhoria dos processos de negócio das organizações através do uso de métodos, técnicas e ferramentas para modelar, publicar, controlar e analisar processos operacionais, envolvendo elementos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação (BPMI, 2006). 24 O termo BPM pode ser facilmente confundido com outros acrônimos. BPM pode também ser usado para referenciar Business Performance Management (Gerenciamento de Desempenho de Processos); Business Process Modeling (Modelagem de Processos de Negócio) ou ainda Business Process Monitoring (Monitoração de Processos de Negócio). No presente trabalho o termo BPM é usado com o significado de Gestão de Processos de Negócio. Outras ambigüidades também são percebidas na semântica do termo BPM. Diversas bibliografias descrevem-no como uma ferramenta, porém a BPMI (Business Process Management Iniciative) o descreve como uma técnica gerencial, visto que envolve a descoberta, projeto e entrega de processos de negócio, além do controle executivo, administrativo e supervisório dos mesmos (BPMN, 2006). Ao longo do trabalho as referências ao termo BPM, são interpretadas conforme a abordagem da BPMI. 5.2 BPMS O termo BPMS – Business Process Management System – se refere aos sistemas de gestão de processos de negócio. O conceito de BPMS é totalmente análogo ao de DBMS – Database Management System. Enquanto o DBMS gerencia dados, o BPMS gerencia processos . Para fins práticos, pode-se chamar um BPMS de software ou ferramenta de BPM ou simplesmente BPM. Infra-estrutura de um Sistema de Gestão de Processos de Negócio (BPMS) Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Smith e Fingar (2007). 25 Pode-se definir um BPMS como uma categoria de software que visa atender o ciclo completo da Gestão de Processos, composto por: modelagem, redesenho, implementação, Diferenciais da BPM Pode-se tentar fazer uma analogia da BPM com o advento do projeto e manufatura auxiliados por computador (CAD/CAM). Tais ferramentas trouxeram eficiência e eficácia radicais para a engenharia industrial, gerando reduções no tempo do ciclo da concepção à produção em torno de 25 a 50%. A colaboração foi amplamente simplificada, padrões foram adotados, a qualidade do design foi melhorada e os custos de produção caíram, resultando em produtos mais baratos, de melhor qualidade e entregues em menor tempo. A BPM permite modelar o processo existente, testar múltiplas variações, gerenciar qualquer tipo de inovação ou melhoria que a empresa desejar adotar e rapidamente entregar o resultado (SMITH; FINGAR, 2007). A questão que fica é a seguinte: O quanto BPM difere da BPR. Será que BPM não é reengenharia disfarçada e teremos os mesmos problemas para implantá-lo? Smith e Fingar (2007) traçaram uma matriz comparativa (Quadro 4) das razões de falha da reengenharia e a perspectiva da terceira onda de gestão de processos. A matriz lista, em uma primeira coluna, as falhas relatadas em experiências de reengenharia e na segunda coluna, chamada de perspectiva da terceira onda, as principais características em que a BPM se baseia para que os erros não sejam cometidos novamente. A BPM ganha força com o uso de ferramentas que permitem não somente expressar um processo de negócio através de seus componentes (pessoas, tarefas, máquinas, softwares), como também expressar custos, tempo e consumo de recursos para cada um destes componentes. Um analista de negócio pode criar um simulado do mundo real, e literalmente simular os diversos cenários possíveis gerando métricas de eficiência temporal ou monetária para o processo. Cenários podem ser comparados, e o melhor cenário pode ser passado para o pessoal de TI para serautomatizado como um sistema de informação (SMITH; FINGAR, 2007). 26 Muhelen (2003 apud PYKE; WHITEHEAD 2003) afirma, porém, que não existe uma grande e unificadora teoria sobre processos de negócio. Teorias organizacionais comprovam que não existe uma única melhor maneira de otimizar a forma de gerir negócios. A teoria do cálculo de processos, pi-calculus, permite representar virtualmente qualquer tipo de processo, porém uma notação (BPMN) não é uma linguagem de modelagem, por mais que existam transformações entre modelos, uma notação por si só não é executável. A prática da BPM nas organizações é não é um conceito novo, vem sendo aplicada pelo menos nos últimos dez ou quinze anos. Durante esse período ela evoluiu para uma gestão holística, e essa evolução trouxe uma complexidade inerente, reforçada pela diversidade de conceitos e interpretações equivocadas. O resultado é visto na dificuldade, por grande parte das empresas na implantação de um processo de BPM ou em progredir para níveis mais altos de maturidade. (ROSEMANN; BRUIN, 2005). 6 - MODELAGEM DE PROCESSOS Não muito distante dos atuais avanços na modelagem de processos, um similar desconcerto de formalismos analíticos aconteceu na área de sistemas de informação. Técnicas de análise estruturada como diagramas de fluxo de dados, míni especificações em português estruturado, entre outros, foram os formalismos desenvolvidos para suprir as limitações das linguagens técnicas. Esse formalismo de representação evoluiu, na área de SI, para a linguagem UML, um padrão de fato para representação de sistemas. A UML acelerou a disseminação de projetos de tecnologia para o paradigma atual da computação, chamado de paradigma da orientação a objetos. Um formalismo consistente representa um avanço na garantia de que seja aplicada a solução técnica correta para a respectiva solução analítica. Esse aspecto é essencialmente importante falando-se de negócios, dada a complexidade da efetiva mudança de processos na medida que as aplicações de computadores foram se tornando cada vez mais fundamentais na operação dos negócios (BURLTON, 2004). 27 A modelagem de processos de negócio é o primeiro passo do processo de BPM, porém, para que um modelo se torne realmente útil, acredita-se que o passo seguinte, a execução do processo, é ainda mais importante para as organizações do que a própria modelagem (MOMOTKO e NOWICKI, 2003). Uma notação padrão para modelagem de negócios pode prover para as organizações a capacidade de entender seus procedimentos internos de negócio de forma gráfica e dar a eles a habilidade de comunicar estes procedimentos de modo padrão. Além disso, a notação gráfica facilita o entendimento das colaborações e as transações de negócio entre organizações, permitindo que empresas se entendam e também os participantes em seu negócio, permitindo que as organizações se ajustem às circunstâncias de Business to Business (B2B) rapidamente (BPMN, 2007). Modelos de processos de negócio descrevem como um negócio trabalha, ou mais especificamente, como ele cumpre missões, atividades ou tarefas. Um simples modelo mostra apenas como um negócio cumpre uma simples tarefa. Para detalhar o “como” da maioria das empresas reais, precisaríamos de uma série de modelos. Um simples processo pode ser amplamente envolvente. Pode consistir em vários atores (pessoas, organizações, sistemas) executando várias tarefas. De modo a cumprir toda uma tarefa, atores devem completar subtarefas especificadas de maneira coordenada. Algumas vezes estas sub-tarefas podem ser executadas em paralelo, outras vezes são seqüenciais. Alguns processos requerem repetição de sub- tarefas. A maioria dos processos tem pontos de decisão onde fluxos de processo podem ser ramificados, dependendo da condição do sistema ou de uma condição especifica da execução em questão. Em processos cooperativos, atores devem passar informação para outros atores, essa transferência de informação pode disparar uma ação para outro ator realizar. Também existem situações onde o ator pode não precisar completar toda uma sub-tarefa antes que ele mesmo ou outro ator inicie outra sub-tarefa dependente. Outros gatilhos também são possíveis, como o tempo ou interrupções. Alguns processos também podem ser ad-hoc, ou seja, as sub-tarefas não tem gatilhos bem definidos, acontecem de forma não programada ou semi-programada. 28 Uma metodologia de modelagem de processos de negócio deve ser capaz de representar estes diferentes aspectos da descrição de um processo, ainda que um processo pode parecer diferente quando descrito a partir da perspectiva de diferentes atores. Um bom modelo deve apresentar uma representação de uma maneira que seja fácil de ser transferida para o conhecimento tácito para quem estiver visualizando o modelo. Enquanto os métodos para desenvolvimento de modelos de empresas foram estabelecidos durante os anos 90, ambos para análise de processos de negócio e projetos, estes métodos se concentraram em como estes modelos podem ajudar as equipes de análise e projeto e a questão de como estes modelos podem ser usados de forma eficiente, compartilhando informação entre outros stakeholders foi negligenciada. A vantagem de usar modelos estruturados para a descrição de processos está na qualidade da captura e no conhecimento formalizado, comparando-se com modelos estruturados de processos com descrições textuais (KALPIC; BERNUS, 2002). A criação de um modelo de processo pode ser instrutivo por si só, revelando anomalias, inconsistências, ineficiências e oportunidades para melhoria. Uma vez criado, especialmente se de forma informatizada, é um valioso meio de compartilhar o conhecimento através da empresa. O modelo também pode ser usado para formular e avaliar mudanças, como por exemplo o lançamento de um novo produto e processos de negócio associados (KOUBARIAKIS; PLEXOUSAKIS, 2000). Existem vários usos potenciais de modelos de processos (BROWNING, 2002): a) Programar o planejamento; b) Baseline para melhoria contínua; c) Retenção de conhecimento e aprendizagem; d) Visualização do processo; e) Treinamento; 29 f) Framework para métricas; g) Conformidade e auditoria; h) Programar a execução. Modelagem do Estado Atual (As Is) Entende-se por modelagem uma atividade de construção de modelos. Um modelo é uma representação abstrata da realidade, com maior ou menor grau de formalidade. Assim sendo, não há um modelo perfeito, objetivo ou indiscutível. Nenhum modelo corresponde à realidade com exatidão, é apenas uma representação que pode parecer mais ou menos adequada, conforme o contexto, atores ou finalidades da modelagem (BALDAM et al., 2007). Como resultado da modelagem do estado atual, espera-se obter (JESTON; NELIS, 2006a): a) O modelo do processo atualmente em uso; b) Métricas apropriadas e suficientes para estabelecer uma base para futuras medidas de melhorias de processos; c) Métricas e documentação do atual desempenho do processo; d) Documentação do que está funcionando bem e do que precisa melhorar. e) Identificação dos itens mais significativos e de rápido retorno, que podem ser facilmente implementados; f) Um relatório da fase, com custo por atividade, tempo, competências, relações, agentes, itens de controle, normas, leis, conceitos, desvios, etc. (Lin, Yang, Pai, 2002). 30 6.1 Modelagem do novo processo (to be) O desenho de processo é a fase de projeto do novo processo, corrigindo as rupturas identificadas no processo atual e garantindo o atendimento das metas estabelecidas pela organização, através do planejamento estratégico. A modelagem do novo processo, também chamada de desenho do processo, é a representação gráfica de um processo a ser implementado, normalmente utilizando o mesmo padrão de notação utilizadona modelagem As Is. O desenho do processo envolve a criação de especificações para processos novos ou modificados dentro do contexto dos objetivos de negócio, objetivos de desempenho do processo, fluxo de trabalho, aplicações de negócios, plataformas tecnológicas, recursos de dados, controles financeiros e operacionais e integração com outros processos internos e externos (ABPMP, 2009). Nesta fase pretende-se criar um ambiente de discussão entre as partes envolvidas de forma a melhorar o processo em questão, inová-lo ou mesmo questionar se ele se faz necessário e se de fato agrega valor necessário à organização. A modelagem do novo processo pode ocorrer em duas situações: 1. concepção de um novo processo, com atividades novas; 2. introdução de melhorias decorrentes da análise dos processos As Is já modelados. O desenho do processo busca garantir a eficácia e a eficiência de um processo, ou seja, deve garantir que ele produza os efeitos desejados e de forma planejada. O desenho do novo processo serve também como documentação escrita do processo, assim como as descrições de atividades detalhadas, interações com o cliente, regras de negócio e saídas. 31 Com o desenho do processo temos condições de direcionar verdadeiramente o novo processo e com isso alcançar uma melhoria da capacidade competitiva, inclusive, melhorar o time to market – tempo total desde a concepção da ideia à entrega do produto ou serviço (CAPOTE, 2011). Para iniciar o desenho do novo processo, a equipe precisa criá-lo conceitualmente, identificando as principais características que o processo deverá ter para atender o seu objetivo. Uma forma de clarificar estas características é identificar as entradas, as saídas, o cliente e os subprocessos necessários para realizar o processo. O próximo passo é desenhar o processo detalhadamente, desdobrando os subprocessos em atividades que o compõem. Atividades são passos que precisam ser realizados para executar um processo. Ao projetar o novo processo, vale a pena recordar algumas ferramentas propostas por Harrington, que certamente nos ajudarão a melhorar significativamente o desempenho do processo (ROCHA; ALBUQUERQUE, 2007). 1. Eliminar a burocracia: remover tarefas administrativas, aprovações e fluxos de papel desnecessários. 2. Eliminar duplicidade: remover atividades idênticas, realizadas mais de uma vez no processo. 3. Assegurar o valor agregado: analise se cada atividade do processo realmente agrega valor do ponto de vista do cliente. Atividades que realmente agregam valor são aquelas que o cliente pagaria para serem feitas. 4. Simplificar: reduza ao máximo a complexidade do processo. 5. Reduzir o tempo de ciclo do processo: determine meios para comprimir os prazos do processo, visando exceder as expectativas dos clientes e reduzir o custo de estoque. 6. Impossibilitar o erro: tornar difícil a ocorrência de erros quando da execução de tarefas. Críticas por meio de sistemas informatizados são um mecanismo poderoso, 32 em alguns casos, para criar atividades à prova de erro. Outras vezes, uma solução simples pode tornar o erro impossível. Por exemplo: no momento em que foram lançados automóveis que só trancam a porta com chave, o erro comum de se trancar o carro com a chave dentro tornou-se impossível. 7. Simplificar a linguagem: tornar os documentos que circulam pelo processo de fácil compreensão por aqueles que o utilizam. 8. Uniformizar: selecionar uma única maneira de executar a atividade e assegurar que todos a façam de acordo com o procedimento. 9. Tornar os fornecedores parceiros: as saídas finais dos processos são altamente influenciadas pela qualidade das entradas, muitas das quais entregues por fornecedores externos. O redesenho do processo quase sempre afeta essas entradas e o relacionamento com esses fornecedores – dos quais precisamos nos aproximar e procurar envolvê-los nas soluções adotadas, negociando formas de torná-los parte integrante do processo e da melhoria do desempenho. O nível de detalhamento do desenho do processo deve ser o nível necessário para que a mudança seja facilmente implementada e entendida por todos os envolvidos. Quanto maior a magnitude da mudança do processo, maior a tendência de maior detalhamento. Após o desenho do processo, estes entram em processo de melhoria contínua, que é a evolução planejada de um processo de negócio, utilizando uma metodologia para garantir que o processo continue a atingir os objetivos do negócio. Segundo Harrington (1993), uma das melhores oportunidades atuais para diminuir o desperdício e aumentar a satisfação do cliente é melhorar continuamente nossos processos empresariais. Mesmo que os processos tenham se tornado melhores ou que os produtos/ serviços sejam ótimos, nunca se deve parar de melhorar. A necessidade da melhoria contínua justifica-se em decorrência dos seguintes aspectos: 33 1. O ambiente empresarial continuamente está mudando, tornando obsoletos processos que antes eram eficientes. 2. A cada dia surgem novos métodos, programas e equipamentos. 3. As expectativas dos consumidores e dos clientes mudam diariamente. 4. Processos que não são cuidados acabam se degenerando ao longo do tempo. 5. Não importa quão bom o processo seja hoje, sempre haverá outro melhor. 6.2 - Gestão de desempenho dos processos Uma das etapas do planejamento estratégico consiste em definir uma cesta equilibrada de indicadores de desempenho, que ajudem a alta direção a analisar se os objetivos estratégicos estão sendo atingidos. Estes indicadores, em sua maioria, medem o resultado final da performance do negócio e, se bem definidos, não devem passar de 15 a 20 indicadores, suficientes para uma boa análise. Por outro lado, a análise da performance de cada um dos processos de negócio, através de seus respectivos indicadores, ajuda a mostrar o esforço que está sendo feito para alcançar as estratégias definidas. (SANTOS, 2011). Gerenciamento de desempenho de processos é o monitoramento formal, planejado da execução do processo e o rastreamento dos resultados para determinar a eficácia e eficiência do processo. Essas informações são utilizadas para tomar decisões sobre a melhoria ou eliminação de processos existentes e/ou sobre a introdução de novos processos para atender aos objetivos estratégicos da organização. Eficácia é fazer a coisa certa no tempo certo, na qualidade certa de modo a atender aos requisitos das partes interessadas. É a capacidade de estabelecer objetivos adequados à organização, aproveitando ao máximo as oportunidades existentes e concentrando os recursos e esforços nessas oportunidades. Pode ser definida também como a relação entre o produto realizado e o produto esperado. 34 Eficiência é a capacidade de minimizar o uso de recursos e maximizar a produtividade na realização de um produto. Significa manter os custos baixos, através do melhor aproveitamento da matéria-prima, assim como o desenvolvimento e aperfeiçoamento da qualificação dos trabalhadores. Pode ser definido também como a razão entre os recursos previstos e os efetivamente consumidos. A medição de desempenho de processos é um elemento crítico para o ciclo de vida de BPM ao prover informações valiosas para outras atividades como a análise, desenho e transformações dos processos. A medição de desempenho deve prover a informação necessária para que os gestores tomem as decisões corretas sobre a alocação de recursos em suas operações de negócio, de forma a atingir os objetivos previamente estabelecidos. O sistema de medição de desempenho é um sistema de informação composto por: 1 - indicadores que quantificam o resultado de cada atividade; 2 - relacionamentos causais entre estes indicadores; 3 - relacionamento com o ambiente em que é operado. Os indicadores quecompõem o sistema de medição de desempenho representam as necessidades e as expectativas das partes interessadas, quantificam as entradas e saídas dos processos, o desempenho de fornecedores e a satisfação dos clientes. Para cada indicador é atribuída uma meta de desempenho alinhada aos objetivos estratégicos da empresa que indica o valor que se deseja alcançar deste indicador em determinado período. (OLIVEIRA, 2012). Todos os processos têm uma métrica e medição associadas com o trabalho ou saída do processo que é executado. Segundo o ABPMP (2009, p. 80-81), estas métricas e medições são baseadas nas seguintes dimensões fundamentais: 1 Tempo – é uma métrica de duração do processo. 35 • Tempo de ciclo – mede o tempo que leva entre o início e fim do processo. 2 Custo – é uma métrica do valor monetário associado a um processo. • Custo de recurso – é uma métrica de valor monetário associado com os recursos (humanos ou não) necessários para completar um processo. • Custo de oportunidade – é o valor que é perdido de um processo por não produzir o resultado esperado. Um exemplo é quando um pedido de venda é perdido devido a um erro (métrica de qualidade) no pedido. 3 Capacidade – é o montante ou volume de uma saída, produto ou serviço viável associado a um processo. • Um exemplo seria o número de transações associadas a um processo. Capacidade geralmente tem uma conotação de receita associada. Por exemplo, se uma linha de produção pode melhorar sua margem (reduzir variação), então o número de produtos que poderiam ser vendidos para clientes aumentaria, gerando maior receita. • Capacidade pode também estar associada a rendimento. Um exemplo seria quando em um processo manual, pedidos de venda são ingressados manualmente no sistema por vendedores. O número de pedidos processados por hora seria limitado pelo número de vendedores e quantos pedidos podem ser processados por hora (preferencialmente sem erros). Se pedidos pudessem ser processados através da interface de um browser diretamente pelo cliente em um sistema de gerenciamento de pedidos, então o número de pedidos processados por hora estaria limitado pelo número de usuários simultâneos no website, contudo, seria provavelmente maior que os pedidos processados por pessoal de vendas. 4 Qualidade – é geralmente expressa como um percentual do real em relação ao ótimo ou máximo em termos de processo e pode ter várias formas: • Satisfação – é a métrica da satisfação do cliente, que está geralmente associada a um nível de expectativa. 36 • Variação – é a métrica de quantidade, extensão, taxa ou grau de mudança que é, geralmente, expressa como a diferença entre o resultado real e o esperado. • Erro ou taxa de defeito – é um exemplo de variação na medição de erros associados com a saída de um processo. Estas métricas e medições apresentadas são aplicadas nos processos através de indicadores do processo. O processo de gerenciamento de desempenho tem quatro etapas, conforme ilustrado na figura a seguir. Para qualquer processo de controle, estas quatro etapas são de fundamental importância, não sendo nenhuma delas mais ou menos importante que as demais, pois estão interligadas, e a má definição ou execução de cada uma delas compromete o processo todo. Assim, a melhoria de uma avaliação só pode ocorrer pela melhoria destas etapas do processo de controle. Etapas do processo de gerenciamento de desempenho 37 Considerações finais A gestão de processos possibilita uma maior percepção das atividades exercidas, permitindo ao gestor direcionamento para entender quais os pontos fundamentais para o melhor desempenho da organização utilizando custos baixos e pessoas capacitadas para realização das tarefas definidas. Para isso é preciso aperfeiçoar treinar e integrar as pessoas visando um fluxo maior das atividades o que significa medir, atuar e melhorar. Para que uma organização se fortaleça no mercado ela deve estar atenta às diversidades e as mudanças que existem. Conhecer a necessidade do cliente é um fator muito importante, mas conhecer a si mesma irá influenciar de forma direta no seu desempenho e proporcionalmente na satisfação do cliente e no envolvimento dos colaboradores nas soluções para alcançar a maturidade dos processos. A empresa deve estar estruturada para atender a demanda do mercado que é cada dia maior e mais exigente com relação à agilidade e eficiência. Isso implica na mudança da sua cultura, redesenhar os processos e envolver todos os atores ligados direta ou indiretamente ao atendimento ao cliente. Em suma, o gerenciamento de processos está ligado diretamente à gestão da qualidade e as empresas, para manterem-se competitivas no seu segmento, devem estar sempre revendo os seus processos por todos os ângulos. Por questões práticas e para melhor entender o conjunto de processos existentes em uma organização, é comum classificá-los em macroprocessos (os mais abrangentes ou maiores), processos e subprocessos, sendo o subprocesso uma divisão do processo, e este, do macroprocesso (MARANHÃO e MACIEIRA, 2008). A ausência de gestão de processos nas empresas reflete direta e negativamente no atendimento ao cliente. Como incorporar, de fato, a visão do cliente ao processo de desenvolvimento de estratégia empresarial? Como usar a avaliação do cliente para identificar as áreas e serviços onde deverá ser implantada uma melhoria ou redesenho? Como diminuir e eliminar empecilhos organizacionais, para que as atividades da empresa enfoquem com sucesso o cliente? 38 Segundo Adair e Murray (1994 p. 26), a resposta para estas questões devem ser encontrada na própria organização. A adoção da visão processual possibilita o entendimento da execução das atividades em cada etapa do processamento, tornando as operações mais simples e corretas, assegurando ao mesmo tempo, que os clientes internos e externos passem a receber produtos ou serviços de qualidade excepcional. E, além disso, possibilita que se identifique e melhore o gerenciamento dos processos empresariais críticos, tornando-os mais eficazes, eficientes e adaptáveis ao cliente. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIATION OF BUSINESS PROCESS MANAGEMENT PROFESSIONALS (ABPMP). Guia para o gerenciamento de processos de negócio: corpo comum de conhecimento (BPM CBOK). [S.l.]: ABPMP, 2009. Disponível em: . Acesso em: 24 jul. 2013. BALDAM, Roquemar; VALLE, Rogério; PEREIRA, Humberto; HILST, Sérgio; ABREU, Maurício; SOBRAL, Valmir. Gerenciamento de processos de negócios – Bpm – Business Management. São Paulo: Érica, 2007. CARDOSO, Vinicius C. Modelagem de processos. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2013. 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