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APOSTILA 3º ANO EM GEOGRAFIA

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Atividades Escolares 3º ano do Ensino Médio
 
	Habilidades
	Objetos de conhecimento
	
	
	Dia
	Conteúdo
	Como realizar a atividade
	
	
 O ESTADO-NAÇÃO
	1. Leitura do textos e analise dos conceitos introdutórios da páginas 2,3,4,5,6,7 ,8,9,10 fazendo anotações das dúvidas que surgirem. 
2. Realizar as atividades da páginas 10,11,12,13.
3. Realizar leitura das atividades Complementares em anexo a apostila 13,14,15,16.
4. Podendo usar como ferramenta de estudo mapa e livros.
5. Esclarecer as dúvidas com o professor, se necessário.
	
	
	6. 
	
	
	7. 
	Mídias complementares para a expansão do conhecimento da semana
Em qual mídia encontraremos mais informações sobre o que será estudado?
	https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/marco/CartilhaUNISAL.pdf
	Registro de aprendizagem
	Quais foram às dúvidas ou dificuldades?
*Neste espaço o estudante deve anotar suas dúvidas ou dificuldades.
	
	DISCIPLINA: Geografia
	CARGA HORÁRIA: 
	CÓDIGOS DAS HABILIDADES
	OBJETOS DE CONHECIMENTOS
	EM13CHS103 EM13CHS201 EM13CHS202 EM13CHS203 EM13CHS204
	Elaborar hipóteses, selecionar evidências. Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações. Analisar e avaliar os impactos das tecnologias. Contrapor os diversos significados de território, fronteiras e vazio.
Comparar e avaliar os processos de ocupação.
ESCOLA ESTADUAL DOM VUNIBALDO DO CAMPO
PROFESSOR: VALÉRIA GOMES DA SILVA FIGUEIREDO
NOME DO ESTUDANTE: ANO:3ºE.M PERÍODO: MATUTINO ( ) VESPERTINO ( ) 
APOSTILA DO MÊS DE AGOSTO
O ESTADO-NAÇÃO	
É comum haver confusão entre os conceitos de Estado, Nação e Governo. Muitas pessoas acreditam que tais expressões possuem o mesmo significado, entretanto, trata-se de assuntos bem diferentes.
Por Estado entende-se a unidade administrativa de um território. Não existe Estado sem território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem (ao menos em tese) os anseios da população que habita o seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.
Dessa forma, o governo seria apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá- lo. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista).
A Nação, por outro lado, tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura e que já possuem uma determinada tradição histórica
1
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Alguns autores chegam a afirmar que o Estado seria a instit ucionalização da Nação. Entretanto, observa-se a existência de Estados com muitas nações – ou multinacionais – e algumas nações sem Estado constituído.
Um exemplo de Estado multinacional é o Brasil, que possui habitantes de diferentes costumes e etnias, como os indígenas e os habitantes da região do pampa gaúcho (que habitam o Sul do Brasil
http://4.bp.blogspot.com/- i0TWcGf_Vh4/UkA9eBvQbOI/AAAAAAAANqA/gZemtdBV7o4/s1600/Slide04.jpg
e partes da Argentina e do Uruguai). Entre as nações sem Estado, é destaque a situação dos curdos, um povo que habita regiões do Oriente Médio e que não possui o seu próprio território, isto é, o seu Estado constituído.
A ideia de Estado-nação nasceu na Europa em finais do século XVIII e inícios do século XIX. Provém do conceito de "Estado da Razão" do Iluminismo, diferente da "Razão de Estado" dos séculos XVI e XVII. A Razão passou a ser a força constituidora da dinâmica do Estado-nação, principalmente ao nível da administração dos povos. A ideia de pertença a um grupo com uma cultura, língua e história próprias, a uma nação, foi sempre uma das marcas dos europeus nos últimos séculos, ideal que acabariam por transportar para as suas projeções coloniais. Há um efeito psicológico na emergência do Estado-nação, pois a pertença do indivíduo a tal estrutura confere- lhe segurança e certeza, enquadramento e referência civilizacio nal. O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também. É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.
O aparecimento do Estado-nação corresponde à fase nacionalista do Ocidente e ao seu processo de industrialização. Assim, o seu surgimento justificou investimentos tecnológicos e com eles lucrou, fomentando as economias nacionais e gerando capacidades militares de defesa e mesmo de ataque. Além do mais, transformou o nacionalismo numa ideologia que não mais parou de ganhar adeptos e permitiu aspirações de natureza económica e territorial. Marx defendeu ainda que o proletariado era apátrida, era internacional, mas a Primeira Guerra Mundial, na sua origem como nas suas consequências, acabou por reforçar a ideia do Estado-nação e dos nacionalis mos. Estes foram combatidos pela União Soviética, plurinacional mas internacionalista, mas que na sua desagregação acabaria por ver irromper, no seu antigo território, tantos Estados-nações amordaçados durante mais de setenta anos. A União Soviética, no entanto, não era um Estado- nação, mas um conjunto de 15 Estados-nações e mais de 100 povos por eles espalhados, muitos nómadas e clânicos mas, com a sovietização, enquadrados dentro de limites territoriais impostos por Moscovo.
Se nasceu entre as potências colonizadoras no século XIX, também nesta centúria o conceito de Estado-nação ganharia os povos da Europa de Leste, ameaçando ruir os antigos impérios dinásticos da Europa, nomeadamente o Austro-Húngaro, em cujo seio estalou a Primeira Guerra Mundial, graças a um estudante sérvio que lutava pela proclamação de um Estado para a sua nação sérvia. Era a época dos nacionalismos e da emergência das nacionalidades, que Estaline reprimiria na
União Soviética e que Hitler tentara subjugar com o nazismo, mas que acabou por sair da Europae conquistar outros continentes, acelerando a descolonização africana, por exemplo. Nalguns casos, no pós-Segunda Guerra, o nacionalismo ganhou um cariz religioso, como o Irão xiita, noutros assumiu o comunismo como bandeira ideológica e política.
Mas na Europa, com Charles de Gaulle e Jean Monet, por exemplo, sem se perder a ideia do Estado-nação, criou-se, com a Comunidade Europeia, a Europa das Nações, que tem paralelo militar e político na NATO e até nas Nações Unidas. As nacionalidades não se diluíram, pelo contrário, como nos Balcãs, antes se agruparam na prossecução de interesses e estratégias que só em comum em concertação poderiam superar crises e estabelecer vias e metas para o futuro. Outros pontos do globo, a ideia de um povo, uma língua, um território, logo uma nação, daí a necessidade de Estado, a independência enfim, tem pulverizado e retalhado antigos grandes Estados, gerando conflitos e escaladas de violência inusitadas.
FRONTEIRAS, TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE	
O território é usualmente definido como uma área do espaço delimitada por fronteiras a partir deuma relação de posse ou propriedade, seja essa animal ou humana. Essa última apresenta versões políticas, culturais, econômicas, regionais, entre outras. O termo território vem do latim “territorium”, expressão que se referia a uma terra delimitada ou sob uma dada jurisdição. Apesar dessa definição simples, o conceito de território é polissêmico e transformou-se muito aolongo do tempo, o que torna difícil a sua elaboração, haja vista que, conforme a abordagemempregada, o território passa a ser visto com uma nova roupagem.
Em dicionários e modelos formais de conceituação, o território é usualmente definido como uma área administrada pelo Estado sobre a qual ele exerce a sua soberania.Contudo, à medida que os estudos sociais avançaram, essa definição tornou-se insuficiente, uma vez que ela não abrangia os territórios informais e de disputas entre as classes e os diferentes grupos que compõem as sociedades.
Para o geógrafo suíço, Claude Raffestin, o território não é precisamente estabelecido apenas pela construção e delimitação de fronteiras. Para que um território seja estruturado, mais do que isso são necessárias a sua afirmação e a apropriação a partir de uma relação de poder. Territorializar, nesse sentido, significa manifestar um poder em uma área específica.
Já Robert Sack, pensador norte-americano, contribuiu em muito com esse debate, sobretudo quando ele “livrou” o conceito de território da noção de Estado e considerou que as relações
de territorialidade, ou seja, de imposição dos territórios, transformam-se no tempo e no espaço. Um exemplo foi apontado por Marcelo Lopes de Souza ao mencionar o território das prostitutas em uma rua do Rio de Janeiro. Esse território é estabelecido em oposição ao dos travestis e apenas em uma temporalidade específica, o período noturno.
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Nesse sentido, o território também conhece a sua multiescalaridade, ou seja, comporta-se em múltiplas escalas. Ele pode ser muito amplo, como o território das nações que compõem a União Europeia, ou até muito específico, como os territórios de domínio dos traficantes em uma ou mais favelas e bairros. Portanto, a compreensão de um dado território dependerá da abordagem empregada e do que será nele estudado.
Além disso, inúmeros autores, como Milton Santos e Rogério Haesbaert, consideraram a dinâmica do território-rede, que se estabelece por diferentes pontos do espaço em áreas não necessariamente contínuas, mas com ligações e fluxos de informações e mercadorias. Com o avanço da Globalização e dos meios de transporte e comunicação, podem existir redes internacionais de territórios, sejam elas referentes a práticas lícitas ou ilícitas, exercidas sobre certo comando ou domínio.
O território é, dessa forma, alvo de diferentes definições e debates, sendo construído não somente por suas fronteiras (uma vez que essas nem sempre são precisas ou visíveis), mas principalme nte pelas relações simbólicas, estruturais e de poder que garantem a sua existência e dinamicidade.
O território brasileiro possui como característica principal a sua grande extensão, o que o faz ser considerado como um país de dimensões continentais, ou seja, apresenta uma área equivalente à de um continente, detendo 8.514.876 km² de extensão. Por definição, todo país ouregião que apresente uma área maior que a da Austrália (7.692.024 km²) é considerado continental, pois esse país equivale à extensão, quase totalmente, do menor continente existente na Terra, a Oceania. Assim sendo, o Brasil é o quinto maior país existente , ficando atrás de Rússia, Canadá, Chinae Estados Unidos. Sua área é tão grande que, a título de comparação, é pouco menor que a Europa, que possui cerca de 10,5 milhões de km². Dessa forma, podemos ter uma ideia do quantoo espaço geográfico e também o meio natural do nosso país são amplos e diversos, apresentando as mais distintas características.
A extensão do território brasileiro é marcada pela grande distanciação de seus pontos extremos de localização. No sentido norte-sul, o Brasil possui uma distância de 4.394 km entre o Monte
Caburaí – ponto localizado no estado de Roraima e posicionado no extremo norte do país – e o Arroio Chuí, esse último posicionado no extremo sul, no Rio Grande do Sul. Já no sentido leste-oeste, a distância é bastante parecida, com 4.319 km separando a Nascente do Rio Moa (Acre), no extremo oeste, da Ponta do Seixas (Paraíba), no extremo leste.
Mapa dos pontos extremos brasileiros *
Em termos de posição, a localização do território brasileiro é considerada a partir de vários fatores. O nosso país encontra-se em três hemisférios diferentes ao mesmo tempo: a maior parteno hemisfério sul, uma pequena parte no hemisfério norte e todo o seu território no hemisfério oeste. É cortado ao norte pela Linha do Equador e ao Sul pelo Trópico de Capricórnio, apresentando 92% de sua área em uma zona tropical.
Outro aspecto da posição geográfica do Brasil são as suas latitudes e longitudes, ou seja, as suas coordenadas geográficas, que costumam ser medidas a partir da Linha do Equador (latitudes) e a partir do Meridiano de Greenwich (longitudes). Sendo assim, em termos latitudinais, o território brasileiro estende-se desde algo próximo aos 5º Norte até cerca de 33º Sul. Em termos longitudinais, a extensão vai desde os 35º oeste até um pouco menos que os 75º oeste. Mas isso se desconsiderarmos algumas ilhas oceânicas situadas no Atlântico, essas posicionadas em longitudes um pouco menores.
Em razão de sua larga extensão no sentido leste-oeste, o Brasil apresenta uma variação grande de fusos horários, totalizando quatro regiões distintas. O primeiro fuso está duas horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich (-2GMT, portanto) e abrange apenas as ilhas do Atlântico. O segundo e mais importante fuso (-3GMT) abrange a maioria dos estados brasileiros, incluindo o
Distrito Federal e a capital Brasília, sendo, portanto, o horário oficial do país. O terceiro fuso (- 4GMT) abrange alguns estados a oeste, a saber: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e a maior parte do Amazonas. Já o quarto fuso (-5GMT) abrange uma pequena parte oeste do Amazonas e o estado do Acre.
As fronteiras do Brasil
Ao todo, o Brasil apresenta 23.102 km de fronteiras, sendo que 15.735 km são compostos por fronteiras terrestres e 7.367 km são fronteiras marítimas. Na América do Sul, o Brasil faz fronteira com quase todos os países do continente, com exceção apenas do Chile e também doEquador, o que representa toda a faixa de limitações terrestres do nosso país.
O Brasil faz fronteira com quase todos os países da América do Sul
Já nas áreas oceânicas, as fronteiras brasileiras estendem-se durante todo o Oceano Atlântico e são formadas quase que totalmente por praias e regiões completamente habitáveis, elevando o potencial turístico brasileiro. Vale lembrar que, além do espaço terrestre, o Brasil detém soberania sobre 12 milhas além do litoral (Mar Territorial), sem falar nas zonas contíguas e zonas econômicas exclusivas, que foram estabelecidas em tratados internacionais.
Em geral, quando falamos em território brasileiro, falamos em um espaço muito amplo e privilegiado, pois, além de ser um dos maiores países do mundo, o Brasil também é um dos que possuem as maiores áreas habitáveis e produtivas. Isso acontece porque os países maiores do queo nosso apresentam, em geral, muitas áreas inóspitas, como regiões polares, montanhosas ou desérticas, o que praticamente inexiste no Brasil. Portanto, em termos naturais, podemos dizer que o Brasil é um espaço dotado de inúmeras riquezas e importâncias.
FRONTEIRAS 
Existem dois termos muitos utilizados no âmbito da Geografia e em outras áreas do conhecime nto que são frequentemente considerados como sinônimos no senso comum e até em algumas abordagens acadêmicas: os conceitos de limite e fronteira. No entanto, trata-se de expressões que possuem significados diferentes e expressam, portanto, dinâmicas territoriais e sociais distintas entre si.
A diferença entre limite e fronteira está no grau de abrangência de cada um desses termos, além do grau de dinamismo que um apresenta em relação ao outro.
O conceito de limite relaciona-se com a ideia de divisão, que muitas pessoas imaginam pertencer à ideia de fronteira, o que não é correto. O limite é a divisão entre uma unidade territorial e outra, geralmente entre dois países. A ideia desse conceito remonta à constituição do Estado moderno e sua necessidade de determinar com total precisão os pontos do território sobre o qual ele exerce sua soberania, incluindo os seus valores constitutivos, idiomas, moeda e outros aspectos.
Por outro lado, o conceito de fronteira é mais dinâmico e designauma frente de expansão ou uma zona de inter-relações entre os diferentes meios, que podem ou não ser territórios diferentes. Ao contrário de limite, que é uma noção mais exata e fixada juridicamente, as fronteiras são mais fluidas e há mais comunicação e interação.
Quando usamos o termo “fronteira agrícola do Brasil”, por exemplo, estamos falando das áreas mais ou menos definidas onde a produção agropecuária avança sobre as áreas naturais. Não se trata, dessa forma, de um limite preciso, mas de uma zona móvel onde acontecem diferentes interações em diferentes perspectivas, incluindo, nesse caso, conflitos territoriais, grilagem de terras, ocupação de áreas públicas e privadas e vários outros elementos.
A partir da criação dos Estados como nação, todos eles sentiram a necessidade de estabelecer fronteiras, promovendo a separação entre os países para que não houvesse uma intervenção da
soberania, ou seja, para que um país não tentasse ingressar no território vizinho.
Atividades Escolares 3º ano do Ensino Médio
Os limites entre os territórios têm como objetivo identificar onde começa um território e termina outro. Todos os limites territoriais existentes na face da Terra foram firmados por meio de acordose tratados entre os países envolvidos. Após esse processo foram impla ntadas linhas imaginár ias que são, em grandes casos, marcadas por meio de elementos naturais como rios, lagos, serras e montanhas ou uma construção de um marco artificial sobre o terreno.
Diversas vezes a expressão limite é confundida com fronteira, no entanto, essa corresponde à toda extensão da linha limite de um país (exemplo fronteira entre Argentina e Brasil). Todo país que possui litoral detém parte do território em áreas marinhas até um certo ponto do oceano, denominada	de	fronteira	marítima.
As zonas próximas às fronteiras entre duas nações normalmente são urbanizadas e produzem um grande fluxo comercial e cultural entre habitantes das nacionalidades envolvidas.
Um grande número de países possui um esquema de defesa nas faixas de fronteiras no continente e no mar, com intuito de proteger o território e conservar a soberania, além de evitar a entrada de contrabando, drogas, armas, imigrantes ilegais, entre outros.
ATIVIDADES
QUESTÃO 1
Com extensão territorial de 8.514.876 quilômetros quadrados, o território brasileiro corresponde a 48% do subcontinente sul-americano. Sua grande dimensão e localização proporcionam fronteiras com quase todos os países da América do Sul. Marque a alternativa que indica as duasúnicas nações sul-americanas que NÃO fazem fronteira com o Brasil.
a) ( ) Argentina e Uruguai.
b) ( ) Equador e Chile.
c) ( ) Colômbia e Suriname.
d) ( ) Chile e Panamá.
e) ( ) Paraguai e Venezuela.
QUESTÃO 2
“Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)”.
(JOR, J. B. ; SIMONAL, W. País Tropical. Intérprete: Jorge Ben Jor).
Ao dizer que o Brasil é um “país tropical”, o trecho acima está, em uma perspectiva geográfica,
a) correto, pois o território brasileiro é cortado por ambos os trópicos da Terra.
b) incorreto, pois nenhum trópico, de fato, corta a área do país.
c) correto, pois a maior parte do país encontra-se em uma zona intertropical.
d) incorreto, pois não existe o “clima tropical” na classificação climática do Brasil.
QUESTÃO 3
Analise o mapa da América do Sul e indique, através da utilização da rosa dos ventos, o sentido das fronteiras do Brasil com os seguintes países:
 
a) Uruguai
b) Suriname
c) Peru
d) Colômbia
e) Argentina
QUESTÃO 4
O Brasil possui 15.719 quilômetros de fronteiras. O país que apresenta o maior trecho fronteiriço com o território brasileiro é:
a) Suriname
b) Chile
c) Bolívia
d) Paraguai
e) Argentina
QUESTÃO 5
Cite os principais problemas nas fronteiras do Brasil com os países sul-americanos.
QUESTÃO 6
Uma das fronteiras mais movimentadas do Brasil, cujo marco divisório é a Ponte da Amizade, passando sobre o Rio Paraná, separa o país do:
a) Uruguai
b) Bolívia
c) Equador
d) Paraguai
e) Peru
Atividade complemenetar 
O processo de migração ontem e hoje
Um dos aspectos que caracteriza o ser humano é sua capacidade de mobilidade. Desde sempre, ele se desloca no espaço. Destaque para
as primeiras organizações humanas, que eram nômades, ou seja, não possuíam residência fixa e viviam se deslocando buscando proteção e alimentos, mas, mesmo com a fixação dos grupos em assentamentos, passando a se tornarem sedentários, o movimento não cessa. Este fenômeno foi denominado de migração.
A migração é o deslocamento de pessoas de uma região para outra com a intenção de fixar sua residência. Isso pode acontecer, em qualquer escala, como de um bairro ao outro, de uma cidade à outra, de um estado ao outro ou até de um país ao outro. O conceito de migração traz embutida a noção de emigração e imigração.
O conceito de emigração se refere a quem sai de uma região; já a noção de imigrante remete a quem chega à determinada região. Nessa perspectiva, uma pessoa migrante – que realiza o deslocamento de uma região à outra – é emigrante em relação ao seu lugar de origem e imigra nte em relação a seu lugar de chegada. Por exemplo, se você sai do Brasil e vai morar nos Estados Unidos você é um emigrante do Brasil – saindo do país – e, por outro lado, é um imigrante nos Estados Unidos – chegando ao país.
Existem ainda algumas características do movimento migratório que torna possível delimitar subgrupos. Pode-se falar na existência de uma migração temporária, quando uma pessoa já chega a determinado lugar com a intenção de retornar ou migrar novamente, sendo esse seu movime nto migratório uma espécie de etapa ao longo de sua vida. Isso é claramente observado nos milha res de brasileiros que imigram para os Estados Unidos objetivando juntar dinheiro para retornar ao seu primeiro lugar de origem.
Outro subgrupo importante da migração são as migrações ilegais, em que a pessoa não possui a permissão legal juridicamente de fixar residência em determinado espaço. Essa é uma situação observada, em especial, na Europa, onde milhares de africanos realizam o movimento migrató r io de forma ilegal (e muitas vezes precárias) e fixam-se no local sem o consentimento do Estado. Esta situação cria um mal-estar diplomático, resultando muitas vezes em deportações. Outra situação importante são as de refúgio e de asilo: em ambas as situações, as pessoas são “obrigadas”a se deslocarem, seja por situação de guerra ou de catástrofes (refúgio ); ou decorrente de perseguição política (asilo).
De maneira geral, explica-se a migração como resultado de um “cabo-de-guerra” de um efeito de expulsão e de um efeito de atração – assim, o primeiro contribuiria para explicar porque uma pessoa sai de sua região, devido a situações adversas; enquanto o segundo contribui para a pessoa determinar seu lugar de imigração, ou seja, elementos que o atraem e que são interessantes para sua fixação. O processo de migração formou grandes colônias de imigrantes nos seus locais de destino. Isso se deve a uma necessidade de fazer perpetuar os traços característicos de sua cultura no lugar de origem, garantir uma maior coesão interna e criar uma rede de apoio. Essa formação é muito comum nos Estados Unidos e na Europa, podendo ser lembrado a famosa China Town em Los 
. Angeles e Nova York, bairros onde predominam os migrantes chineses. Outro exemplo é o caso dos banlieus franceses onde estão, em sua maioria, jovens migrantes do norte da África e de ex- colônias francesas.
Essa situação pode ser pensada também no Brasil, onde a maioria dos imigrantes alemães estão
nas cidades do Sul do país, ou dos imigrantes japoneses que estão, em grande maioria, no interior paulista.
A migração sempre esteve presente na história da humanidade, desde os primeiros grupos humanos que eram nômades e viviam viajando1. Mas mesmo depois da fixação em assentamentos sedentários, a história da migração continua. Por exemplo, a Bíblia no antigo testamento apresenta um dos grandesmovimentos de migração: a peregrinação dos judeus no deserto. Essa migração se torna muito importante no Império Romano em que se tornam um grande território ao longo de quase toda Europa, parte do Oriente Médio e Norte da África, criando longas estradas e intensas trocas comerciais e propiciando o movimento migratório2.
Esses movimentos foram reduzidos na Idade Média devido a sua organização social em feudos, que acabaram reduzindo o número de viagens e de possibilidade de migração – embora ela não cesse3. Com o Renascimento ao longo do século 16 e 17 retorna a importância da migração, com a reabertura de antigas rotas comerciais e o desenvolvimento das grandes navegações, permitindo ainda expandir a distância dos movimentos migratórios como se pode ver durante o período do colonialismo, nas Américas e na África4.
A primeira revolução industrial desenvolveu novos fluxos migratórios, tanto internamente, no âmbito da Europa, como externos, por exemplo, a vinda dos italianos - devido a industrialização do país - para o Brasil. Outro momento importante a ser destacado foi o momento das guerras mundiais, que estimularam, devido ao conflito armado, a migração de milhares de pessoas, em especial judeus durante o período de expansão do nazismo que imigraram para os Estados Unidos. Atualmente, os fluxos se tornam cada vez mais complexos, existe uma infinidade de origens e de destinos. Destacam-se as migrações ilegais para os países desenvolvidos5, a chamada fuga de cérebros dos países asiáticos, onde os universitários ganham oportunidades em instituições de países desenvolvidos, à migração de europeus dos países em crises para os países “em desenvolvimento” em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Pode-se pensar uma rápida história da migração no contexto brasileiro, em que se tem a chegada dos portugueses em 1500, que iniciam o processo de ocupação do país pelos europeus e também pelos africanos, obrigados a migrarem na condição de escravos. Esse padrão perpetua até o século
19. A migração interna, ou seja, aquela que ocorre dentro da fronteira do Brasil, acompanhou o ciclo econômico – concentrada na Mata Atlântica na exploração de pau-brasil, depois nos canaviais e ainda depois se deslocando para o interior à época das minerações e do café.
REFERÊNCIAS: PENA, Rodolfo F. Alves. "Limite e Fronteira"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/limite- fronteira.htm. Acesso em 17 de maio de 2021.
Referencia- https://sesieducacao.com.br/brasil/texto.php?id=792
QUESTÃO 1
Qual o termo que designa corretamente a pessoa que faz um movimento de saída, ou seja, sai doseu lugar de origem, em busca de um outro lugar para moradia?
A) ( )Forasteiro.
B) ( ) Imigrante.
C) ( ) Emigrante.
D) ( ) Nômades.
E) ( ) Turistas
QUESTÃO 2
No Brasil, o processo de migração interna foi amplamente verificado ao longo do século XX. Nopaís, predominam as migrações por motivações
A) ( ) econômicas.
B) ( ) climáticas.
C) ( ) religiosas.
D) ( ) militares.
E) ( ) linguísticas.
QUESTÃO 3
É um país localizado na América do Norte conhecido internacionalmente pelas rígidas leis migratórias. É muito procurado, em especial por imigrantes latino-americanos que buscam melhores condições de trabalho e renda.
O período acima remete a qual país americano?
A) ( ) Canadá.
B) ( ) Brasil.
C) ( ) Estados Unidos.
D) ( ) Reino Unido.
E) ( ) Emirados Árabes.
 BONS ESTUDOS!!!! 
11
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 MÊS DE AGOSTO 
 
 
 
 
Disciplina: Geografia Ano/Série: 3º Ano Médio __ 
Docente: Valéria Gomes da Silva Figueiredo

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