Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Autoras: Andréa, Belkiss, Marilza, Priscilla Disciplina: Psicologia da Educação Tema: Orientação Sexual Série: 7° ANO PLANO DE AULA Educação Afetivo Sexual Duração: 50 minutos Apresentação de vídeo (5 minutos); Leitura (10 minutos ); Dinâmica de montagem do corpo humano (20 minutos); Pós-leitura (5 minutos) OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar aos alunos a importância de perceber a sexualidade como algo inerente ao ser humano; Explorar com os alunos a necessidade de terem uma visão critica e própria sobre o que tange as relações afetivo sexual; Expressar no dia a dia as dimensões da sexualidade; Confeccionar o recorte e montagem do corpo humano; Alcançar a reflexão sobre as diferenças entre sexo e amor; Analisar a construção de conceitos .socialmente transferidos; Recursos didáticos: Vídeo, tesoura cola, desenho do corpo humano,música, debates, leitura de textos Desenvolvimento: 1 - Vídeo – O que é Sexualidade 2 - Leitura do texto abaixo. Educação Afetivo Sexual: Nossos conceitos de sexo, amor e responsabilidade. Apresentação– A sexualidade infantil se desenvolve desde os primeiros dias de vida e segue se manifestando de forma diferente em cada momento da infância. O trabalho de Orientação Sexual na escola se faz problematizando, questionando e ampliando o leque de conhecimentos e de opções para que o próprio aluno escolha seu caminho. A Orientação Sexual aqui proposta não pretende ser diretiva e está circunscrita ao âmbito pedagógico e coletivo, não tendo, portanto, caráter de aconselhamento individual nem psicoterapêutico. Isso quer dizer que as diferentes temáticas da sexualidade devem ser trabalhadas dentro do limite da ação pedagógica, sem invadir a intimidade e o comportamento de cada aluno ou professor. Com a inclusão da Orientação Sexual nas escolas, a discussão de questões polêmicas e delicadas, como masturbação, iniciação sexual, o “ficar” e o namoro, homossexualidade, aborto, disfunções sexuais, prostituição e pornografia, dentro de uma perspectiva democrática e pluralista, em muito contribui para o bem-estar das crianças, dos adolescentes e dos jovens na vivência de sua sexualidade atual e futura. Entre tantos outros aspectos importantes e fundamentais. Música – Amor e Sexo (Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor) Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha Amor é sorte Amor é pensamento, teorema Amor é novela Sexo é cinema Sexo é imaginação, fantasia Amor é prosa Sexo é poesia O amor nos torna patéticos Sexo é uma selva de epiléticos Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Amor é para sempre Sexo também Sexo é do bom... Amor é do bem... Amor sem sexo, É amizade Sexo sem amor, É vontade Amor é um Sexo é dois Sexo antes, Amor depois Sexo vem dos outros, E vai embora Amor vem de nós, E demora Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Amor é isso, Sexo é aquilo E coisa e tal... E tal e coisa... Conceito de Freud sobre a Sexualidade: Nossa conversa sobre sexo e vida neste ano tratará de informações básicas sobre as várias teorias da sexualidade. Para começar apresentamos um bom resumo das principais idéias de Sigmund Freud. Depois teremos Reich, Lowen e outros enfoques. Aproveitem! As teorias científicas surgem influenciadas pelas condições da vida social, política, econômica e nos seus múltiplos aspectos durante um determinado período da vida do autor. O primeiro grande conceito desenvolvido por Freud (1856-1939) foi o de Inconsciente. Ele inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre por acaso e, muito menos, os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam (determinismo psíquico). Uma vez que alguns eventos mentais "pareceram" ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. Quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precederam, as conexões estão no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. (1) O consciente é apenas a ponta do iceberg. Freud em suas investigações na prática clínica sobre as causas e funcionamento das neuroses, descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais e, confirmava-se, desta forma, que as ocorrências deste período de vida deixam marcas profundas na estruturação da personalidade. As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica e é desenvolvido o segundo conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil. Estas afirmações tiveram profundas repercussões na sociedade puritana da época pela concepção vigente de infância "inocente". "Os principais aspectos destas descobertas são: 1. A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes. 2. O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as ideias predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente a reprodução. 3. A libido, nas palavras de Freud, é a "energia dos instintos sexuais e só deles" (2). Foi no segundo dos "Três ensaios de sexualidade" das obras completas, que Freud postulou o processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo encontra o prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está intimamente ligada à sobrevivência. O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo (zonas erógenas) e há um desenvolvimento progressivo também ligado as modificações das formas de gratificação e de relação com o objeto, que levou Freud a chegar nas fases do desenvolvimento sexual: Referências Bibliográficas: http://www.artesdecura.com.br/revista/psicoterapia/teoria_sexualidade.htm http://www.ritalee.com.br/novo_cd_2004/musicas.asp#7 http://www.youtube.com/watch?v=Y5N_lVTUU8k
Compartilhar