Buscar

Inflamação e Doenças Febris: Gota e Ácido Úrico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INFLAMAÇÃO E DOENÇAS FEBRIS| GUILHERME GOMES (@GUI.GS) 
 
GOTA
 
• Podagra: dor aguda no dedão do pé. 
• A hiperuricemia causa Gota, uma vez que se depositam 
nas articulações, levando a Artrite Gotosa. 
 
• Uricosúrico: ácido úrico na urina. 
• OBS: O estrogênio é uricosúrico. 
• Uricemia: ácido úrico no sangue. 
 
• Formação do ácido úrico: é normal sua produção, pois é um 
elemento final da via metabólica das purinas. 
• Purinas – hipoxantina – xantina – ácido úrico (solúvel no 
sangue e eliminado pelos rins). 
• PRPP e HPRT: realizam a reciclagem de hipoxantina, 
levando ela para dentro do ciclo novamente a fim de zerar 
seu estoque. 
• Déficit de HPRT: hiperuricemia na infância. 
• O acúmulo de ácido úrico forma cristais de monourato 
de sódio que podem causar Artrite. 
 
• OBS: HCTZ: aumenta a concentração de ácido úrico no 
sangue, pois atuam na URAT1. 
• OBS: Estrogênio: bloqueia a enzima URAT1, 
diminuindo a reabsorção do ácido úrico. 
 
• Artrite intensa, com bastante limitações. 
 
INFLAMAÇÃO E DOENÇAS FEBRIS| GUILHERME GOMES (@GUI.GS) 
 
• Estágio I: é a melhor fase para descobrir a doença, 
sendo assim pode ser solicitado ácido úrico de rotina. 
Além disso, medidas não farmacológicas podem evitar 
a doença. 
• Estágio II: precede longo período de hiperuricemia 
assintomática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tofos: pacotes de ácido úrico, nos quais se 
desenvolvem ao seu redor tecido granulomatoso. 
• Hoje, o número de paciente com tofos são menores, 
pois existem vários medicamento que auxiliam no 
tratamento. 
 
INFLAMAÇÃO E DOENÇAS FEBRIS| GUILHERME GOMES (@GUI.GS) 
 
 
• Oscilações da uremia: ao oscilar muito rápido, os 
cristais que estavam estáveis, desestabilizam-se e 
passam a contribuir para a inflamação. 
• Álcool: causa a diminuição da uricosúria a nível 
tubular, bem como a aceleração da degradação de 
adenosina e aumento da concentração de guanosina. 
 
 
• OBS: Sempre tratar as comorbidades. 
 
 
 
• Como se tivesse “mordido” a articulação. 
• Erosões justa articulares: Artrite Reumatoide. 
• Erosões mais afastadas e mais intensas: Gota. 
 
• Nem sempre vamos ter recursos para faze diagnóstico 
definitivo. 
 
INFLAMAÇÃO E DOENÇAS FEBRIS| GUILHERME GOMES (@GUI.GS) 
 
• Os cristais são observados à microscopia. 
• Tofos são patognomônicos, não sendo necessário 
realizar a punção. 
 
• Inicialmente, no tratamento, deve-se avaliar a questão 
do uso de medicamentos uricosúricos, pois podem 
diminuir a concentração de ácido úrico no sangue 
devido à maior liberação renal. Dessa forma, deve 
solicitar ácido úrico na urina (avaliar se o paciente é 
hiposecretor – bom paciente) e o clearence de creatina 
(avaliar a função renal). 
• Objetivos do tratamento: melhorar a qualidade de 
vida e reduzir os níveis de acido úrico (< 6 g/dL). 
• Tratamento profilático não farmacológico: evitar 
consumo de alimentos ricos em purinas. 
1ª Fase: tirar o paciente da crise (tratar a artrite). 
 
• Exemplo: Prednisona. 
 
2ª Fase: diminuir a concentração de ácido úrico no sangue. 
• Nos primeiros 6 meses é crítico para o paciente ter 
novas crises devido às ocilaçoes da uricemia, sendo 
assim, deve-se manter um tratamento profilático. 
 
 
• É importante sempre individualizar o paciente, pois 
muitas vezes não adianta só sugerir mudanças do estilo 
de vida se o ele realmente não for adotá-las. 
 
 
• Paciente mais responsivo aos hipouricemiantes: 
hipoexcretor. 
 
INFLAMAÇÃO E DOENÇAS FEBRIS| GUILHERME GOMES (@GUI.GS) 
 
 
 
• Sempre associar com controle alimentar. 
 
➢ Diagnósticos Diferenciais 
 
1. Doença associada à deposição de cristais de 
pirofosfatos de cálcio-dihidratado (DPPC). 
 
a. Forma assintomática: 
• Pseudo gota, pois pode ter quadro muito semelhante. 
b. Forma osteoartrítica: 
• Pode ter sintomas muito semelhantes à Osteoartrite. 
c. Forma reumatoide: 
• Pode simular uma Artrite Reumatoide. 
 
• Na radiografia, há a presença de condrocalcionse. 
• É uma doença mais prevalente em idosos 
• Etiologia desconhecida. 
• Fisiopatologia: mutações no ANKH. 
 
• Clínica: 
a. Artrite inflamatória aguda, súbita e autolimitada. 
b. Acomete preferencialmente as articulações do joelho. 
c. Só faz o diagnóstico com a punção. 
d. Pseudo Artrite Reumatoide: inflamação mais branda, 
poli articular, normalmente soronegativa e não leva à 
grandes degenerações. 
e. Pseudo Osteoartrite: Artropatia degenerativa 
progressiva, deformidades e contraturas em flexão de 
várias articulações e diferenciando pela presença de 
condrocalcionose em radiografia. 
 
 
• Exames: 
a. Visualização direta dos cristais através da microscopia 
ótica com luz polarizada fraca. 
b. Pode ter leucocitose periférica. 
c. Formação de calcificações nos tecidos moles das 
articulações. 
 
• Tratamento: 
a. Depende do quadro clínico. 
b. Crises de pseudo gota: tratamento igual ao da Gota, 
porém sem uso de hipouricemiantes. 
c. Tratar condições endócrinas e metabólicas de base. 
 
• Para avaliar o aspecto do liquido sinovial deve solicitar: 
citometria, contagem diferencial, cultura de gram, 
analise da medula óssea com luz polarizada, sorologia 
oncótica, BAAR, cultura para fungos e microbactérias.

Continue navegando