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GLOSSÁRIO – AVALIAÇÃO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL Pesquise em dicionários médicos os seguintes termos técnicos relacionados à avaliação do pulso: 1. Bradisfigmia: Pulso periférico com frequência < 60 bpm. 2. Taquisfigmia: Pulso periférico com frequência >100 bpm. 3. Ritmo sinusal: Ritmo cardíaco normal, que está sendo comandado pelo nó sino-atrial (de Keith-Flack). 4. Extrassístoles ventriculares: Ocorrência de batimentos cardíacos extras em um ritmo regular; também são denominadas contrações ventriculares prematuras; sístole a mais = contração a mais. 5. Fibrilação atrial: Arritmia cardíaca mais frequente depois das extra-sístoles decorrentes de contrações isoladas dos átrios; contração atrial fora de compasso. 6. Pulso Parvus Tardus: Pulso pequeno e fraco; acontece quando a força de contração do ventrículo está diminuída e a ejeção do sangue expande pouco a parede do vaso; durante a palpação, há elevação lenta, retardada, com depressão no ramo ascendente. 7. Pulso célere: Pulso amplo, forte e em saltos; apresenta elevações e quedas rápidas e picos curtos/breves: ascensão rápida da onda de percussão sistólica, seguida de um colapso súbito. 8. Velocidade de Onda de Pulso: Durante a contração, o ventrículo esquerdo faz ejeção de sangue na aorta e dilata a parede da artéria, gerando uma onda de pressão que se move com uma certa velocidade ao longo da árvore arterial. A velocidade desse movimento fornece uma medida da complacência arterial, que é a velocidade de onda de pulso. 9. Ictus cordis: É a pulsação do ápice do coração; impulsão que traduz o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica; a localização usual do íctus depende do biótipo do indivíduo, mas, nos normolíneos localiza-se, geralmente, no quinto espaço intercostal esquerdo, sobre a linha Hemiclavicular. 10. Pressão Arterial Sistólica: Pressão máxima exercida contra as paredes arteriais. Depende do volume e da velocidade do sangue ejetado, da distensibilidade das artérias e do volume de sangue no interior destas ao final da diástole. 11. Pressão Arterial Diastólica: Pressão mais baixa percebida na aorta e em seus ramos. 12. Resistência vascular periférica: É a resistência ao fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura vascular e o diâmetro das veias; quanto menor o lúmen da veia, maior a resistência vascular periférica; e conforme a resistência aumenta, a pressão arterial também aumenta. 13. Pressão de pulso: É o valor da Pressão Arterial Sistólica menos o valor da Pressão Arterial Diastólica. Pode ser divergente: quando a PAS e a PAD têm diferenças inferiores a 30 mmHg; e pode ser convergente: quando a PAS e a PAD têm diferenças superiores a 40 mmHg. 14. Pressão arterial média: É a média de pressão durante todo o ciclo cardíaco. - É avaliada diretamente por métodos invasivos e estimada por algumas fórmulas, dentre elas: PAM = PAD + (PAS – PAD/3). 15. Medição direta da pressão arterial: Acessa a artéria periférica por meio da inserção de um cateter para aferição da pressão arterial. É um método invasivo e que possui riscos de infecção. 16. Medição indireta da pressão arterial: Estima os valores de PAS e de PAD, de maneira não-invasiva, por meio do esfigmomanômetro e estetoscópio por exemplo. Pode ser casual ou intermitente, e possui risco de contaminação cruzada. 17. Hipotensão ortostática: É a redução sustentada de, no mínimo, 20 mmHg na PAS e/ou 10 mmHg, por três minutos, quando há mudança rápida da posição deitada ou sentada para a de pé. 18. Hiato auscultatório: É o desaparecimento dos sons durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase I e o início da fase II dos sons de Korotkoff, com posterior retorno, resultando em valores falsamente baixos para a sistólica ou falsamente altos para a diastólica; também chamado de buraco auscultatório, lacuna e gap. 19. Pseudo-hipertensão: É a identificação de valores falsamente elevados em razão da rigidez das artérias. 20. Manobra de Osler: Realizada para identificar a pseudo-hipertensão. A manobra se dá quando se infla o manguito pelo menos 30 mmHg acima do desaparecimento do pulso radial. Classificação: Osler (+): artéria permanece palpável, indicativo de pseudo-hipertensão; Osler (-): artéria colapsada, não palpável. 21. Efeito do avental branco: Ocorre quando a diferença da Pressão Arterial (PA) entre as medidas obtidas no consultório e fora dele resulta em valores positivos (PA de consultório – PA fora do consultório = Valores positivos); valor das medidas do consultório > valor das medidas fora do consultório.
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