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11 - 41233 . 7 - História da Arte e do Design

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HISTÓRIA DA 
ARTE E DO 
DESIGN 
Jéssica Pinto de Souza
Arte contemporânea
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir arte contemporânea.
 � Reconhecer as características desse movimento.
 � Listar exemplos de obras contemporâneas.
Introdução
A arte contemporânea se caracteriza por uma pluralidade de estilos que 
vêm sendo produzidos desde o final da Segunda Guerra Mundial até 
os dias de hoje. Rompendo com os conceitos preestabelecidos de arte, 
ela reinventa e inova as formas de expressão. Assim, dá liberdade total 
aos artistas, que exploram as potencialidades de discussão e reflexão da 
realidade por meio da arte.
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos de arte contemporânea. 
Também vai conhecer os diversos estilos e as características desse período 
da história da arte. Além disso, vai ver algumas obras importantes que 
ilustram essa vertente.
Formação da arte contemporânea
A arte contemporânea contempla a produção artística produzida no mundo 
a partir da segunda metade do século XX até os dias de hoje. Caracterizada 
por uma grande diversidade de linguagens, a arte contemporânea amplia o 
conceito de arte, proporcionando ao artista liberdade total para criar e se 
expressar de toda forma e com todo tipo de material.
A Segunda Guerra Mundial trouxe grandes transformações para o mundo. 
A partir dela, ocorreram a expansão do capitalismo, o desenvolvimento da 
globalização, o surgimento de uma sociedade de consumo, o desenvolvi-
mento tecnológico e a disseminação dos meios de comunicação de massa 
(rádio, televisão, cinema, etc.). Esse período também consolidou a hegemonia 
 econômica e cultural dos Estados Unidos, transferindo o eixo das artes de 
Paris para Nova Iorque, com o expressionismo abstrato do artista Jackson 
Pollock (ARGAN, 1992).
A arte contemporânea reúne um grande número de estilos vinculados a 
formas inovadoras de expressão. A arte se aproxima da realidade e provoca 
discussões e reflexões sobre a sociedade e sobre si mesma. Além disso, hoje se 
propõe o rompimento com as ideias tradicionais de arte (pintura e escultura). 
Isso resulta numa expressão em que o que importa é a ideia e o processo 
artístico, não o objeto ou a imagem final. A relação do espectador com a obra 
também se altera. O mero observador se torna participante ativo da obra. É o 
que ocorre, por exemplo, em instalações e performances, que passam a fazer 
parte da linguagem da arte contemporânea (BARROSO, 2018).
Você pode considerar as seguintes vertentes da arte contemporânea: expres-
sionismo abstrato, pop arte, minimalismo, action painting, arte cinética, arte 
conceitual, arte povera, body art, hiper-realismo, land art, neoconcretismo, 
op art, street art, entre outros.
O expressionismo abstrato de Jackson Pollock introduziu uma nova técnica 
na pintura, a drip painting (pintura de gotejamento). O artista derrama e res-
pinga a tinta sobre a tela, que fica na horizontal. Pollock ainda foi pioneiro em 
criar com a action painting (ou pintura de ação), em que o gestual da técnica 
da pintura passa a fazer parte da própria obra. Veja, na Figura 1, a obra Trilhas 
Onduladas, de Pollock (FARTHING, 2009).
Arte contemporânea2
Figura 1. Trilhas onduladas (1947), Jackson Pollock.
Fonte: Argan (1992, p. 624).
Uma grande influência da arte contemporânea são os movimentos de 
vanguarda da Europa da primeira metade do século XX. Eles romperam 
com a estética clássica das artes. Nesse contexto, se destaca principalmente 
3Arte contemporânea
o movimento dadaísta, que iniciou a discussão sobre o conceito e a função 
da arte. Marcel Duchamp revolucionou o conceito de arte ao utilizar objetos 
ready-made, como o mictório de sua obra A fonte, de 1917, que você pode ver 
na Figura 2. Pela primeira vez na história da arte, a ideia e o conceito tinham 
mais valor do que a estética e a imagem.
Figura 2. A fonte (1917), Marcel Duchamp.
Fonte: Argan (1992).
Em meio às discussões sobre o papel da arte, a pop art surge como um dos 
primeiros movimentos que rompem com os conceitos estabelecidos. Artistas 
como Andy Warhol utilizam objetos e linguagens típicos das propagandas de 
Arte contemporânea4
massa de produtos de consumo e os transformam em arte. Observe, na Figura 3, 
a obra Caixas de Brillo. Para criá-la, Warhol empilhou caixas de sabão em 
pó para uma exposição, discutindo a questão da arte enquanto mercadoria e 
questionando o próprio conceito de arte (ARCHER, 2011).
Figura 3. Caixas de Brillo (1964), Andy Warhol.
Fonte: Archer (2011).
5Arte contemporânea
Como você pôde ver, a arte contemporânea explora as mais variadas formas 
de expressão. Ela expandiu o campo da arte para além da pintura e da escul-
tura. Assim, surgiram, por exemplo: instalações, videoarte, videoinstalação, 
assemblage (colagens com objetos em três dimensões), performance, body 
art (arte no corpo), arte digital, entre outros.
Principais vertentes da arte contemporânea
A arte contemporânea tem como característica a pluralidade de estilos e formas 
de expressão. A seguir, você vai ver algumas das principais vertentes da arte 
contemporânea e as suas características centrais.
Minimalismo
O minimalismo surgiu na década de 1960, em Nova Iorque, em contraposição 
ao expressionismo abstrato de Pollock. Ele se caracteriza pelo uso da instalação 
como forma de expressão. Ou seja, o espaço e o entorno passam a fazer parte 
do conceito da obra. Além disso, o minimalismo organiza formas geométricas 
simples e puras em sequências que compõem e transformam o espaço. Entre 
os principais artistas minimalistas, você pode considerar: Donald Judd, Carl 
Andre, Sol LeWitt, Robert Morris e Dan Flavin.
Op art
A denominação op art deriva do termo em inglês optical art, que significa 
arte óptica. Esse estilo ganhou força na metade dos anos 1950. Ele se 
caracteriza por explorar as características e falhas da visão humana por 
meio da ilusão de óptica. Geralmente, se expressa por meio de figuras geo-
métricas abstratas na pintura. A principal intenção da op art é representar 
o movimento. Entre os principais artistas, estão: Ad Reinhardt, Kenneth 
Noland e Bridget Riley.
Arte cinética
A arte cinética surgiu em Paris, na década de 1950. Ela se caracteriza por 
explorar o movimento, principalmente nas esculturas. Está ligada à op art por 
explorar também a ilusão de óptica na busca pelo movimento. Pode utilizar 
Arte contemporânea6
diversos materiais para o movimento da estrutura, como motores, eletromag-
netismo, vento, água e interação com o público. Entre os principais artistas 
da arte cinética, você pode incluir: Victor Vasarely, Pol Bury, Yaacov Agam, 
Jean Tinguely e Jesus Rafael Soto.
Arte conceitual
A arte conceitual surgiu em meados de 1960, na Europa e nos Estados Unidos. 
Ela se caracteriza por valorizar mais o conceito e as ideias do que o objeto 
em si. A arte deixa de ser visual e passa a ser uma ideia, uma expressão, um 
questionamento. Os artistas utilizam as mais variadas formas de expressão 
e os mais variados materiais, como fotografia, filmes, fotocópias, etc. Entre 
os artistas que se destacam na arte conceitual, estão: Barbara Kruger, Jasper 
Johns, Joseph Beuys, Joseph Kosuth e Daniel Buren.
Arte povera
A arte povera (arte pobre) surgiu na Itália, na década de 1960. Ela se caracteriza 
pelo empobrecimento da arte por meio do uso de materiais simples e naturais, 
como madeiras, folhas, areia e até sucata. A arte povera faz uma crítica à 
sociedade de consumo e destaca a efemeridade da arte contemporânea, bem 
como a sua desvinculação com o mercado das artes. Os principais artistas da 
arte povera incluem: Giovanni Anselmo, Jannis Kounellis, Richard Long e 
Giuseppe Penone.
Body art
A body art (arte do corpo) surge no final dos anos 1960 em contraposição ao 
minimalismo e à arte conceitual. Ela se caracteriza pela utilização do corpo 
como forma de expressão ou como suporte para a expressão da arte. Utiliza 
frequentemente aperformance como forma de expressão. Ou seja, a execução 
da obra se torna parte dela, e esse processo pode ser desenvolvido para um 
público que assiste ou que interage com a criação do artista. Uma série de 
obras provocativas da body art foi criada para questionar guerras. Tais obras 
incluíam automutilação e autoflagelação dos artistas. Entre os principais 
nomes da body art, você pode considerar: Yves Klein, Bruce Nauman, Piero 
Manzoni e Vito Acconci.
7Arte contemporânea
Land art
A land art (arte da terra) também surge no final dos anos 1960. Ela se caracteriza 
pela utilização dos meios da natureza como suporte, ou seja, como espaço 
e como material para a expressão artística. Geralmente, as obras assumem 
grandes dimensões e só podem ser compreendidas a partir de fotografias ou 
vídeos. A land art extrapola os limites das galerias de arte e museus. Entre 
os principais artistas dessa vertente, estão: Robert Smithson, Richard Serra 
e Walter de Maria.
No Brasil, a arte contemporânea surgiu a partir da atuação dos artistas Flávio 
de Carvalho, Lygia Clark e Hélio Oiticica, no início da década de 1960. A obra de 
Oiticica se caracteriza pela interação do espectador com a instalação, explorando 
a experiência sensorial, muitas vezes acompanhada da experiência auditiva. Já 
Clark é pioneira na criação de obras que estimulam a interação com público. Em 
sua série Bichos (Figura 4), esculturas metálicas articuladas podem ser manuseadas 
e transformadas pelo espectador, que passa a fazer parte da obra por meio da 
participação ativa.
Figura 4. Bicho Caranguejo (1984), Lygia Clark.
Fonte: Clark (2018, documento on-line).
Arte contemporânea8
Obras em destaque
O pluralismo de estilos da arte contemporânea se expressa em um grande 
número de obras. Muitas delas se destacaram e foram importantes para as 
definições dos novos rumos que a arte assumiu na segunda metade do século 
XX. A seguir, você vai conhecer algumas obras representativas dos estilos 
listados na seção anterior.
Na Figura 5, você pode ver a obra minimalista do artista Carl Andre. 
Nela, blocos de madeira são organizados e dispostos em composições 
que se repetem. A obra explora a composição e a relação com o espaço, 
se afastando de qualquer elemento que seja decorativo ou irrelevante 
(FARTHING, 2009).
Figura 5. Os blocos não talhados (1975), Carl Andre.
Fonte: Farthing (2009, p. 513).
Na Figura 6, você pode ver um exemplar da op art, da artista Bridget Riley. 
A ilusão de óptica e a ideia de movimento se dão por meio da distorção dos 
círculos da pintura da artista. A obra feita em duas dimensões dá a ilusão de 
movimento e de três dimensões.
9Arte contemporânea
Figura 6. Fission (1962), Bridget Riley.
Fonte: Farthing (2009).
Arte contemporânea10
Na Figura 7, você pode ver a obra cinética do artista venezuelano Jesus 
Rafael Soto. Ela consiste em um cubo construído com fios de nylon, que 
remetem a vibrações e movimentos à medida que o espectador circunda o 
espaço em torno do objeto (ARCHER, 2011).
Na Figura 8, você pode ver a obra conceitual do artista alemão Joseph 
Beuys. Ela consiste em um trenó com um kit de sobrevivência, que remetem a 
uma experiência do artista ao ser resgatado após um acidente de avião. A ideia 
que o artista quer passar se sobrepõe ao objeto final, que é uma composição 
com objetos já existentes.
Na Figura 9, você pode ver a obra de arte povera do artista italiano Gio-
vanni Anselmo, que consiste em dois blocos de granito unidos com folhas de 
alface entre eles. À medida que a folha murchava e secava, o bloco menor se 
desprendia e caía. Então, as folhas eram substituídas e o processo se iniciava 
novamente (FARTHING, 2009).
Figura 7. Cubo do espaço ambíguo (1969), Jesus Rafael Soto.
Fonte: Archer (2011, p. 20).
11Arte contemporânea
Figura 8. Trenó nº 6 (1969), Joseph Beuys.
Fonte: Farthing (2009, p. 453).
Figura 9. Sem título (1968), Giovanni Anselmo.
Fonte: Archer (2011, p. 91).
Arte contemporânea12
Na Figura 10, você pode ver um exemplo de body art na obra de Yves Klein. 
A obra foi executada por mulheres cobertas de tinta que imprimiram marcas 
na tela com seus corpos. A performance da execução foi feita em frente a um 
público espectador, que se tornou parte da própria obra.
Figura 10. Celebração de uma nova era antropométrica (1960), Yves Klein.
Fonte: Archer (2011, p. 28).
Na Figura 11, você pode ver a obra de land art do artista Robert Smithson, 
que construiu um molhe na forma de espiral de 457 m de extensão e 4,6 m de 
largura com basalto, sal e barro, em um lago de Utah, nos Estados Unidos. 
A obra permite a interação com os espectadores, que podem andar sobre ela. 
Contudo, só pode ser compreendida em seu todo à distância. Como você pode 
notar, Smithson retira a arte dos ambientes restritos das galerias e museus, 
levando-a para grandes espaços abertos (FARTHING, 2009).
A Figura 12 mostra a obra do artista brasileiro Hélio Oiticica. Ela consiste 
em uma instalação de placas de madeira colorida suspensas que formam um 
núcleo que pode ser penetrado pelo observador. A intenção é explorar as 
sensações e as formas visuais de diferentes ângulos.
13Arte contemporânea
Figura 11. Molhe espiral (1970), Robert Smithson.
Fonte: Archer (2011, p. 97).
Figura 12. O grande núcleo (1966), Hélio Oiticica.
Fonte: Borges (2003, documento on-line).
Arte contemporânea14
Na Figura 13, você pode ver uma obra do artista conceitual brasileiro Cildo 
Meireles. Essa obra fez parte de uma série intitulada Inserções em Circuitos 
Ideológicos, desenvolvida na década de 1970, durante o período da ditadura 
militar. Nesse trabalho, o artista imprimiu mensagens políticas em garrafas de 
refrigerante, que na época eram retornáveis. Assim, as embalagens passaram 
a circular com as mensagens de Meireles.
Figura 13. Projeto Coca-cola (1970), Cildo Meireles.
Fonte: Westerman (2016, documento on-line).
15Arte contemporânea
1. Uma das principais características 
da arte contemporânea é a 
expansão do conceito de arte a 
partir da diversidade de formas de 
expressão. Assinale a alternativa 
que lista inovações da arte 
contemporânea relativas aos 
meios de expressão dos artistas.
a) A arte contemporânea passa a 
utilizar a pintura não figurativa, 
rompendo com as características 
estéticas da arte clássica.
b) A arte contemporânea passa 
a utilizar a perspectiva como 
forma de se aproximar da 
realidade em suas pinturas.
c) A arte contemporânea passa 
a utilizar a performance 
como forma de expressão, 
indo além dos limites da 
pintura e da escultura.
d) A arte contemporânea passa 
a utilizar apenas a escultura 
como forma de expressão 
mais ampla do que a pintura.
e) A arte contemporânea passa 
a utilizar materiais inovadores 
como a tela e a tinta para a sua 
representação e a sua expressão.
2. O principal representante do 
expressionismo abstrato, o artista 
americano Jackson Pollock, é 
considerado um dos pioneiros na 
transição da arte moderna para 
a arte contemporânea. Assinale 
a alternativa que contém a 
correta contribuição desse artista 
para a arte contemporânea.
a) Jackson Pollock inovou ao 
pintar formas abstratas sem 
referências à pintura figurativa.
b) Jackson Pollock inovou 
ao misturar a pintura com 
elementos em três dimensões.
c) Jackson Pollock inovou ao pintar 
quadros de grandes dimensões.
d) Jackson Pollock inovou ao 
inventar e patentear um tom 
de azul próprio em suas obras.
e) Jackson Pollock inventou a 
action painting, que fez com 
que o processo de produção 
da arte passasse a ter tanta 
importância quanto a obra final.
3. A arte contemporânea introduz 
muitas inovações no mundo das 
artes. Uma das mais importantes 
é o rompimento com a estética 
do objeto. Assinale a alternativa 
que sintetiza os novos valores 
da arte contemporânea.
a) A habilidade e a perfeita 
execução da obra têm mais 
valor do que o processo 
e a ideia do artista.
b) A reprodução da realidade 
a partir da habilidade do 
artista tem mais valor do 
que a beleza finalda obra.
c) A utilização de regras de 
composição e proporção 
garante a qualidade formal 
da obra contemporânea.
d) O conceito e a ideia do artista 
têm mais valor do que a sua 
habilidade e a beleza do objeto.
e) A arte contemporânea cria 
novos limites para a expressão 
artística que havia sido 
distorcida pela arte moderna.
4. As instalações são formas de arte 
contemporânea que extrapolam 
Arte contemporânea16
as potencialidades da escultura e 
ampliam a experiência do público. 
Assinale a alternativa que contém 
a correta definição de instalação.
a) As instalações são estruturas 
dispostas em um espaço, 
explorando os sentidos 
do público a partir da 
interação com o ambiente 
ou com a própria obra. 
b) As instalações são esculturas 
que mostram a mecânica 
por trás de sua construção, 
deixando exposta a sua 
estrutura de sustentação, 
como fios e cabos de aço.
c) As instalações são formas 
de expressão realizadas por 
meio de ações que exploram 
as potencialidades do corpo 
dos artistas, em interação 
direta com o público.
d) As instalações são as salas dos 
museus, que são pensadas 
para abrigar as obras de 
arte contemporâneas de 
grandes dimensões.
e) As instalações são os suportes 
das telas das pinturas dos 
artistas contemporâneos, 
que passam a fazer parte da 
expressão artística, como uma 
extensão da própria obra.
5. A obra do artista da vanguarda 
moderna Marcel Duchamp é 
considerada uma influência para 
a arte contemporânea. Assinale 
a alternativa que descreve 
corretamente como o dadaísmo 
de Duchamp influenciou a 
arte contemporânea.
a) A utilização da estética abstrata 
na pintura introduz o conceito 
de arte não figurativa.
b) A utilização de objetos de 
consumo de massa introduz a 
discussão sobre a sociedade 
consumista e os meios de 
comunicação de massa.
c) A utilização de tecnologia nas 
obras de Duchamp introduz a 
discussão da interferência da 
inteligência artificial na vida da 
sociedade contemporânea.
d) A utilização de materiais 
perecíveis introduz na obra de 
Duchamp a discussão sobre 
a efemeridade do tempo, 
característica do período pós-
Segunda Guerra Mundial.
e) A utilização dos objetos ready-
made de Duchamp traz pela 
primeira vez a noção de que 
a ideia é mais importante 
do que a estética do objeto 
ou a sua execução.
17Arte contemporânea
ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ARGAN, G. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: 
Cia das Letras, 1992.
BARROSO, P. F. História da arte. Porto Alegre: Sagah, 2018.
BORGES, R. A arte experimental de hélio oiticica. Obvious, 2003. Disponível em: <http://
obviousmag.org/pintores-brasileiros/helio_oiticica/as-principais-obras-de-helio-oiti-
cica.html>. Acesso em: 10 out. 2018.
CLARK, L. Bicho Caranguejo, 1984. TNT Arte, 2018. Disponível em: <https://www.artsy.
net/artwork/lygia-clark-bicho-caranguejo-2>. Acesso em: 10 out. 2018.
DENIS, R. C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
FARTHING, S. 501 grandes artistas. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
WESTERMAN, J. 'Cildo Meireles, Coca-Cola Project 1970', in Performance At Tate: Into 
the Space of Art. Tate, 2016. Disponível em: <https://www.tate.org.uk/research/publi-
cations/performance-at-tate/perspectives/cildo-meireles>. Acesso em: 10 out. 2018.
Arte contemporânea18
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