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Das partes: deveres, responsabilidades e substituição DESAFIO e EXERCICIOS (UNIDADE – II) 3 DESAFIO Joana Alves, mãe de Pedro Henrique, menor com 6 anos de idade, ingressa, representando seu filho, com ação de alimentos contra João Silvério. Nessa situação, identifique as partes e os sujeitos processuais envolvidos. Padrão de resposta esperado As partes são os sujeitos que têm interesse direto na demanda, então, o caso em questão, o autor é o menor Pedro Henrique, e o réu é o seu pai João Silvério. Os sujeitos processuais são todas as pessoas envolvidas, de alguma forma, no processo. No caso apresentado, os sujeitos são: 1) as partes - autor (Pedro Henrique) e réu (João Silveiro), a representante do menor, Joana Alves, o juiz de primeira instância, o promotor de justiça que interviu no processo e a assistente social que realializou o estudo social, atuando como auxiliar da justiça. EXERCICIOS (UNIDADE – II) 3 1. O artigo 6º do Código de Processo Civil de 2015 dispõe que: “todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”. Esse é o princípio da cooperação ou da colaboração e é dirigido: A. Ao autor e ao réu, somente. Por que esta resposta não é correta? O artigo 6º do CPC fala em todos os sujeitos processuais e este diploma legal, em seu Livro III, traz como sujeitos do processo as partes e seus procuradores, o terceiro, o amicus curiae, o juiz e os auxiliares da justiça, o ministério público, a advocacia pública e os defensores públicos. B. Ao juiz, somente. Por que esta resposta não é correta? O artigo 6º do CPC fala em todos os sujeitos processuais e este diploma legal, em seu Livro III, traz como sujeitos do processo as partes e seus procuradores, o terceiro, o amicus curiae, o juiz e os auxiliares da justiça, o ministério público, a advocacia pública e os defensores públicos. Você acertou! C. Ao autor, ao réu, ao juiz e a todas as demais pessoas envolvidas no processo. Por que esta resposta é a correta? O artigo 6º do CPC fala em todos os sujeitos processuais e este diploma legal, em seu Livro III, traz como sujeitos do processo as partes e seus procuradores, o terceiro, o amicus curiae, o juiz e os auxiliares da justiça, o ministério público, a advocacia pública e os defensores públicos. D. ao autor, ao réu e ao juiz, somente. Por que esta resposta não é correta? O artigo 6º do CPC fala em todos os sujeitos processuais e este diploma legal, em seu Livro III, traz como sujeitos do processo as partes e seus procuradores, o terceiro, o amicus curiae, o juiz e os auxiliares da justiça, o ministério público, a advocacia pública e os defensores públicos. E. A todas as pessoas envolvidas no processo, com exceção do Ministério Público. Por que esta resposta não é correta? O artigo 6º do CPC fala em todos os sujeitos processuais e este diploma legal, em seu Livro III, traz como sujeitos do processo as partes e seus procuradores, o terceiro, o amicus curiae, o juiz e os auxiliares da justiça, o ministério público, a advocacia pública e os defensores públicos. 2. De acordo com o art. 80 do Código de Processo Civil, configura litigância de má-fé: A. A narrativa de fatos reais. Por que esta resposta não é correta? O art. 80 do Código de Processo Civil apresenta algumas das situações em que ocorre litigância de má-fé, a saber: 1) deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 2) alterar a verdade dos fatos; 3) usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 4) opor resistência injustificada ao andamento do processo; 5) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 6) provocar incidente manifestamente infundado; 7) interpor recurso com intuito manifestamente protelatório. Resposta correta B. A parte que opõe resistência injustificada ao andamento do processo. Por que esta resposta é a correta? O art. 80 do Código de Processo Civil apresenta algumas das situações em que ocorre litigância de má-fé, a saber: 1) deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 2) alterar a verdade dos fatos; 3) usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 4) opor resistência injustificada ao andamento do processo; 5) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 6) provocar incidente manifestamente infundado; 7) interpor recurso com intuito manifestamente protelatório. C. Ingressar com ação judicial, buscando direitos que entende como devidos. Por que esta resposta não é correta? O art. 80 do Código de Processo Civil apresenta algumas das situações em que ocorre litigância de má-fé, a saber: 1) deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 2) alterar a verdade dos fatos; 3) usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 4) opor resistência injustificada ao andamento do processo; 5) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 6) provocar incidente manifestamente infundado; 7) interpor recurso com intuito manifestamente protelatório. D. A parte que usa do processo para conseguir objetivo legal. Por que esta resposta não é correta? O art. 80 do Código de Processo Civil apresenta algumas das situações em que ocorre litigância de má-fé, a saber: 1) deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 2) alterar a verdade dos fatos; 3) usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 4) opor resistência injustificada ao andamento do processo; 5) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 6) provocar incidente manifestamente infundado; 7) interpor recurso com intuito manifestamente protelatório. E. A parte que procede com emoção, mas de modo correto no processo. Por que esta resposta não é correta? O art. 80 do Código de Processo Civil apresenta algumas das situações em que ocorre litigância de má-fé, a saber: 1) deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 2) alterar a verdade dos fatos; 3) usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 4) opor resistência injustificada ao andamento do processo; 5) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 6) provocar incidente manifestamente infundado; 7) interpor recurso com intuito manifestamente protelatório. 3. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, conforme o art. 112 do CPC. Porém, ele precisa provar que comunicou a renúncia ao mandante. A respeito dessa comunicação: A. No caso da parte ter 3 advogados, e um deles renunciar, é necessária a comprovação da comunicação nos autos. Por que esta resposta não é correta? O art. 112 do CPC determina que “o advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista nesse código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor”. Porém, essa comunicação é dispensada “quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados, e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia” (parágrafo segundo do art. 112 do CPC). B. Os advogados nunca precisam comprovar a comunicação nos autos. Por que esta resposta não é correta? O art. 112 do CPC determina que “o advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista nesse código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor”. Porém, essa comunicação é dispensada “quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados, e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia” (parágrafo segundo do art. 112 do CPC). C. O advogado não pode renunciar a um mandato, nem comunicando à parte a ao juiz. Por que esta resposta não é correta? O art. 112 do CPC determina que “o advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista nesse código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor”. Porém, essa comunicação é dispensada “quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados, e a parte continuar representada por outro, apesarda renúncia” (parágrafo segundo do art. 112 do CPC). D. No caso da parte ter 3 advogados, se um deles renunciar, a renúncia alcança todos os três. Por que esta resposta não é correta? O art. 112 do CPC determina que “o advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista nesse código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor”. Porém, essa comunicação é dispensada “quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados, e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia” (parágrafo segundo do art. 112 do CPC). Resposta correta E. No caso da parte ter 3 advogados, e um deles renunciar, não é necessária a comprovação da comunicação nos autos, se a parte continuar representada pelos outros dois advogados. Por que esta resposta é a correta? O art. 112 do CPC determina que “o advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista nesse código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor”. Porém, essa comunicação é dispensada “quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados, e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia” (parágrafo segundo do art. 112 do CPC). 4. Na hipótese de morte de uma das partes: A. O juiz determinará, de ofício, a sua substituição pelo seu procurador. Por que esta resposta não é correta? Na hipótese de morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o juiz suspenderá o processo (art. 313 caput e § 1º do CPC). B. O juiz determinará, de ofício, a sua substituição pelo seu espólio. Por que esta resposta não é correta? Na hipótese de morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o juiz suspenderá o processo (art. 313 caput e § 1º do CPC). Você acertou! C. O juiz suspenderá o processo. Por que esta resposta é a correta? Na hipótese de morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o juiz suspenderá o processo (art. 313 caput e § 1º do CPC). D. O juiz dará o ganho de causa à parte adversa. Por que esta resposta não é correta? Na hipótese de morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o juiz suspenderá o processo (art. 313 caput e § 1º do CPC). E. O juiz, de ofício, arquivará o processo. Por que esta resposta não é correta? Na hipótese de morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o juiz suspenderá o processo (art. 313 caput e § 1º do CPC). 5. Com relação à substituição processual do alienante ou cedente pelo adquirente ou cessionário: Resposta correta A. É possível, desde que a parte contrária consinta. Por que esta resposta é a correta? O parágrafo primeiro do art. 109 do CPC assegura que “o adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente”, sem que a parte contrária consinta. B. Não é possível, mesmo que a parte contrária consinta. Por que esta resposta não é correta? O parágrafo primeiro do art. 109 do CPC assegura que “o adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente”, sem que a parte contrária consinta. C. É possível, se o juiz consentir. Por que esta resposta não é correta? O parágrafo primeiro do art. 109 do CPC assegura que “o adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente”, sem que a parte contrária consinta. D. Não é possível, mesmo que o juiz consinta. Por que esta resposta não é correta? O parágrafo primeiro do art. 109 do CPC assegura que “o adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente”, sem que a parte contrária consinta. E. É possível, se houver o consentimento da parte contrária e do Ministério Público. Por que esta resposta não é correta? O parágrafo primeiro do art. 109 do CPC assegura que “o adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente”, sem que a parte contrária consinta.
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