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Exodontias em dentes com destruições coronárias

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, 
Dentes com amplas destruições coronárias, dilacerações apicais e anquiloses poderão ter abordagens 
muito parecidas. Estes dentes são grandes candidatos à extração aberta. 
Embora o dente seja abraçado pelo fórceps principalmente pela raiz, uma parte da força é aplicada à 
coroa. Tais pressões podem produzir fratura da coroa dos dentes que possuem cárie extensa ou 
grandes restaurações. Ao contrário do que pode parecer, a extração aberta, que não é um 
procedimento necessariamente difícil, poderá evitar a necessidade de força excessiva e resultar em 
uma extração mais fácil e mais rápida. 
Dentes com grandes dilacerações apicais ou com raízes amplamente divergentes (em especial as 
raízes do 1º MS) podem se tornar difíceis de serem removidas caso o profissional não opte por uma 
extração aberta, pois poderá ter o risco de fratura de uma ou mais raízes. Ao optarmos pela 
realização de um retalho mucoperiostal seguindo da divisão das raízes com uma broca, a extração fica 
mais controlada, planejada e com menores riscos. 
A anquilose é encontrada com frequência em molares decíduos que ficaram retidos e encontram-se 
em infraoclusão. Além disso, é também encontrada, ocasionalmente, em dentes não-vitais que 
passaram por tratamento endodôntico vários anos antes da extração. Radiograficamente, podemos 
observar a ausência do ligamento periodontal em sua totalidade ou apenas em parte da porção 
radicular dentária. Se o clínico desconfiar de que o dente esteja anquilosado, é melhor planejar sua 
remoção cirúrgica com abertura de retalho, realização de osteotomia e, em alguns casos, 
odontossecção. 
DENTES MONORRADICULARES 
No caso de extrações abertas em dentes monorradiculares, pode-se realizar a 
seguinte abordagem: 
1) Retalho envelope e descolamento mucoperiostal Pode ser que nesta etapa, 
apenas com a exposição do dente subgengival, já seja possível introduzir a 
alavanca e realizar o movimento de luxação. 
2) Ostectomia Liberação da porção cervical até permitir a exposição dentária necessária para que a 
alavanca possa ser inserida. 
 
3) Odontossecção Em alguns casos, especialmente em graves dilacerações ou anquiloses importantes, 
deveremos realizar odontossecção. Esta poderá ser realizada no sentido longitudinal do dente, 
permitindo a divisão do mesmo em duas porções: mesial e distal. 
 
DENTES POLIRRADICULARES 
No caso de extrações abertas em dentes polirradiculares, pode-se realizar a seguinte planejamento: 
1. Retalho envelope e descolamento mucoperiostal 
Pode ser que nesta etapa, apenas com a exposição do dente subgengival, já seja possível 
introduzir a alavanca e realizar o movimento de luxação. 
Ainda, em dentes polirradiculares, especialmente se a visualização estiver muito prejudicada, 
podemos lançar mão do retalho em L aberto. 
2. Ostectomia 
Liberação da porção cervical até permitir a exposição dentária necessária para que a alavanca 
possa ser inserida. 
3. Odontossecção 
Divisão das raízes para que seja possível extraí-las de maneira individual. 
A divisão deverá seguir de acordo com o número das raízes: 
- Pré-molares superiores com 2 raízes: divisão longitudinal no sentido mesiodistal. 
- Pré-molares inferiores com 2 raízes: divisão longitudinal no sentido mesiodistal. 
- Molares superiores: apresentam 3 raízes. Realizar divisão em forma de T ou Y. 
- Molares inferiores: apresentam 2 raízes. Realizar divisão longitudinal no sentido vestíbulo-lingual. 
 
 
 
 
 
 
Caso ocorra fratura do terço apical (3 a 4 mm) da raiz durante uma extração fechada, as primeiras 
tentativas devem ser extrair o ápice pela técnica fechada (não realizando retalho mucoperiostal e 
remoção de osso). 
Anteriormente à decisão de qual técnica utilizar, é importante saber que é impossível remover um 
pequeno fragmento de raiz sem que o cirurgião-dentista possa claramente visualizá-lo. Ou seja, boa 
iluminação, boa lavagem e boa secagem da região (com sugador ou gaze) são imprescindíveis. 
TÉCNICA FECHADA x ABERTA: 
- As técnicas fechadas são mais úteis quando o dente estiver bem luxado e com mobilidade antes de 
ocorrer a fratura do ápice. 
- Se houve luxação suficiente antes da fratura, o fragmento radicular ainda estará móvel e pode ser 
removido com mais facilidade. 
- Entretanto, nos casos de dilaceração radicular ou hipercementose, a técnica fechada possui menos 
chances de sucesso. 
ABORDAGEM CIRÚRGICA 
1. :O alvéolo deve ser irrigado com vigor e a sucção deve ser feita com pequena ponta 
aspiradora, pois pequenos fragmentos dentários luxados podem, ocasionalmente, ser removidos 
do alvéolo pela irrigação. 
2. Se a técnica de irrigação-sucção não surtir efeito, deve-se movimentar cuidadosamente o 
ápice luxado para fora do alvéolo com um sindesmótomo, enxada apical ou alavanca menor. 
Não deve ser aplicada força apical ou lateral excessivas na alavanca. A força apical pode resultar em 
deslocamento do fragmento radicular para dentro de outras estruturas anatômicas, como o seio 
maxilar. A força lateral pode resultar em um encurvamento ou em fratura da extremidade desse tipo 
de alavanca.. 
3. Se a técnica fechada não obtiver sucesso, o dentista deverá substituíla sem demora pela 
técnica aberta e esta pode ser feita de diversas maneiras: remover o osso da parede vestibular 
com broca esférica até a exposição do ápice ou circundar o ápice com uma broca fina esférica 
ou troncocônica até que o mesmo fique livre para avulsão. 
Quando um ápice radicular fraturar, os métodos fechados de remoção não tiverem êxito e um 
método aberto puder ser muito traumático, o cirurgião-dentista deve pensar em manter o fragmento 
no lugar. Em algumas situações, os riscos de remoção de um pequeno fragmento de ápice fraturado 
podem sobrepor-se aos benefícios. 
Devem existir três condições para que uma raiz seja deixada no processo alveolar: 
 1) O fragmento da raiz deve ser pequeno, em geral com não mais de 4 a 5 mm de comprimento. 
2) A raiz deve estar profundamente inserida no osso e não superficial, para evitar que a reabsorção 
óssea posterior venha a expor a raiz. 
3) O dente envolvido deve estar livre de infecção e não deve apresentar áreas radiolúcidas ao redor 
do ápice radicular. 
Caso o cirurgião-dentista prefira deixar a raiz no lugar, deve seguir um rigoroso protocolo: 
- O paciente deve ser informado de que, de acordo com o julgamento do cirurgião-dentista, deixar a 
raiz no lugar será menos arriscado que a sua remoção. 
- Obter e manter nos registros do paciente uma documentação radiográfica da presença e da posição 
do fragmento radicular. 
- O fato de o paciente ter sido informado sobre a decisão de se deixar a raiz no lugar deve ser 
registrado em seu prontuário. 
- Fazer o controle do caso, chamando o paciente para acompanhamento nos anos seguintes. 
- Instruir o paciente para que contate o cirurgião-dentista imediatamente, caso ocorra qualquer 
problema na área da raiz residual. 
QUANDO NÃO REALIZAR A REMOÇÃO DO FRAGMENTO 
- Se a remoção da raiz for causar destruição excessiva do tecido circunvizinho; 
- Se a remoção da raiz põe em risco estruturas importantes, como nervo alveolar inferior; 
- Se as tentativas de remoção da raiz residual puderem deslocá-la para dentro dos espaços teciduais 
ou para dentro do seio maxilar.

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