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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA BACHARELADO EM ODONTOLOGIA PROF. MANUELA ALMEIDA RÉGILA MARIA FARIAS PINTO RELATÓRIO DE PRÁTICA TÉCNICA DE ANESTESIA MAXILAR SOBRAL- CE 2021 1. INTRODUÇÃO Existe inúmeras técnicas para obtenção de anestesia adequada dos dentes e dos tecidos moles e duros da maxila. Portanto, o tipo de injeção administrada para um dado tratamento será determinado pela extensão da área operatória. A injeção supraperiosteal, comumente denominada infiltração local, é a técnica anestésica utilizada com maior frequência na Odontologia quando se deseja a obtenção de anestesia pulpar nos dentes da arcada superior. Nessa técnica, pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local. É recomendada para procedimentos odontológicos que envolvam pequenas áreas. No bloqueio de campo, o anestésico local é infiltrado próximo aos ramos nervosos terminais maiores, permitindo o tratamento de um ou dois dentes. Tecnicamente, a injeção comumente designada em odontologia como infiltração local é um bloqueio de campo, pois a solução anestésica é depositada no ápice ou acima do dente a ser tratado. Quando o objetivo é o controle da dor em um quadrante, a técnica recomendada é o bloqueio de nervo. Nessa técnica, o anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de intervenção operatória. 2. OBJETIVO O relatório presente consta como objetivo descrever a técnica anestésica maxilar empregada na aula prática do módulo de Introdução à Clínica Odontológica II, na turma 10. 3. MATERIAL Bandeja e kit clínico (sonda exploradora n° 5, espelho clínico e pinça clínica); Gaze estéril; Seringa carpule; Anestésico tópico benzocaína; Tubete anestésico de lidocaína com epinefrina; Agulha de calibre 27. 4. MÉTODOS A técnica anestésica empregada durante a prática foi a técnica de infiltração local, onde a solução anestésica foi depositada entre os ápices dos dentes 15 e 16. Com todas as normas de biossegurança e paramentação seguidas, demos início a colocação de plástico filme no equipo, cadeira odontológica, mocho e refletor. Posteriormente, o auxiliar da dupla montou sobre o equipo a bandeja clínica estéril adjunto a seringa carpule e a gaze. Em seguida, o auxiliar passou uma gaze embebida de álcool no tubete anestésico e o adequou na seringa carpule. Prosseguindo com os passos clínicos, o operador colocou a agulha no adaptador rosqueável da seringa e verificou a presença de farpas de anzol que possam gerar uma inserção traumática da agulha. Logo após, verificou-se o fluxo da solução anestésica e posicionou o paciente em decúbito dorsal. Com cavidade oral do paciente aberta realizou-se a secagem no local de penetração da agulha com gaze e jatos de ar. Após a secagem e o afastamento do tecido com o espelho clínico, onde vai permitir uma maior visibilidade durante a injeção, colocou-se com uma haste aplicadora revestida de algodão o anestésico tópico sobre a região de fundo de sulco com a finalidade de diminuir a sensibilidade dolorosa a penetração da agulha. Nesse passo, é importante realizar movimentos de esfregaço para o anestésico tópico obter um melhor efeito. Depois, orientou-se a agulha com o bisel voltado para o osso e introduziu a agulha na altura da prega mucovestibular do dente 16. Avançou com a agulha até que o bisel tocasse o ápice do dente e aspirou. Por fim, a agulha foi retirada lentamente, reencapada e o operador realizou massagem no local da anestesia. 5. CONCLUSÃO Em resumo, o conhecimento clínico da técnica foi bastante relevante, visto que a anestesia local é um dos recursos mais utilizados e eficazes para o controle da dor na Odontologia. Sendo assim, é primordial o conhecimento da técnica anestésica empregada, da ação farmacológica dos anestésicos e considerações anatômicas.
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