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Imunoprofilaxia: produção e tipos de vacinas

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Samara Pires- MED25
Imunologi�
Imunoprofilaxia ativa e passiva (tipos de vacina e seu
desenvolvimento)
1. Profilaxia
● Parte da Medicina que estabelece medidas preventivas para a preservação
da saúde da população. Ex.: alimentação, vacinação, soroterapia.
2. Imunoprofilaxia ativa artificial: vacinas
● 1ª geração: vírus mortos ou vivos atenuados (esses últimos com capacidade
replicativa diminuída);
● 2ª geração: subunidades (antígenos naturais ou sintéticos);
● 3ª geração: DNA ou RNA de vírus.
3. Características relacionadas aos micro-organismos para vacinas eficientes
● Não deve ter variação antigênica frequente;
● Não deve interferir na resposta imune do hospedeiro.
Obs.: as vacinas podem ser utilizadas como efeito curativo (tratamento), como nos
casos de doenças em que o agente etiológico tem longo prazo de incubação, por
exemplo a raiva.
4. Requisitos indispensáveis para uma boa vacina
● Inocuidade: destituída de riscos (reações indesejáveis);
Samara Pires- MED25
● Pureza: sem contaminação (somente o imunógeno);
● Potência: deve induzir proteção imunológica duradoura, atuando nos locais
adequados do corpo;
● Estabilidade: quanto a fatores que possam interferir na vacina, como luz,
temperatura e transporte;
● Fácil administração.
5. Critérios para o desenvolvimento de vacinas
● Desenvolvimento pré-clínico: ensaios em modelos animais relevantes.
● Desenvolvimento clínico
- Fase 1: pequenos grupos de pessoas que recebem a vacina experimental;
- Fase 2: vacina é administrada a pessoas com características semelhantes
àquelas para as quais a vacina nova é direcionada → o objetivo é verificar a
capacidade de induzir resposta imune no hospedeiro;
- Fase 3: a vacina é administrada a milhares de pessoas e testada quanto à
eficácia e segurança.
● Licenciamento
- Fabricação em larga escala;
- Implementação da imunização;
- Fase 4: continua o monitoramento.
Exemplos: vacina BCG (uso de bactérias vivas/ativas atenuadas ou mortas), vacina
contra poliomelite (vírus vivos atenuados ou mortos) e vacina antitetânica (toxoide),
etc.
Obs.: vacinas que utilizam microrganismos vivos atenuados são mais potentes, pois
induzem à infecção subclínica e simulam o curso natural da infecção.
Obs.2: no caso das vacinas que apresentam microrganismos mortos, inativados ou
produtos microbianos, a capacidade de reconhecimento do organismo é menor,
então a 1ª dose induz resposta primária e as doses subsequentes, resposta
secundária.
Samara Pires- MED25
● A maioria das vacinas induz imunidade humoral.
- Geração de plasmócitos de vida longa que produzem anticorpos de alta
afinidade;
- Geração de células B de memória de longa duração.
6. Classificação das vacinas
● Número de antígenos
- Simples: antígeno de apenas um microrganismo. Ex.: vacina antitetânica e
diftérica;
- Mistas: abrange mais de uma classe de microrganismos. Ex.: vacina DPT
(difteria, tétano, coqueluche);
- Polivalente: proveniente de um único patógeno, mas de suas variantes
diferentes. Ex.: vacina contra o poliovirus (Sabin).
● Procedência do antígeno
- Estoque: vacina de produção industrial;
- Vacinas autógenas: antígeno proveniente do próprio indivíduo doente.
● Via de aplicação
- Intramuscular, subcutânea, intradérmica, oral, nasal e ocular.
● Estado físico
- Líquidas: maioria;
- Liofilizadas (pó): mais fáceis de acondicionar, necessitam de um diluente para
serem funcionais.
Obs.: não se pode combinar vacinas de vírus vivos atenuados para não
comprometer a resposta imunológica gerada pelas vacinas e para evitar prejuízo
imunológico ao hospedeiro.

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