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EPIDEMIO divisões básicas formas de investigar amostra · Agregada: Variáveis registradas em um grupo – sei quantos são, mas não sei quem é (avalia um conjunto de pessoas – todas as características analisadas são do grupo e nenhuma vai ser individual) · Individuada: Variáveis registradas por indivíduo – sei quantos são e quem é (avalia tudo de forma individual) Relação entre investigador e investigado · Intervenção: ação do investigador sobre a amostra · Observacional: análise de dados coletados de forma observacional, não tem nenhuma intervenção do investigador Dimensão temporal · Transversal · Faz um corte em um determinado período de tempo · Análise Pontual: foto -> análise em um determinado período de uma determinada população · Ex: estudo agregado sobre HAS em uma pop -> vai pegar todos os hipertensos numa ubs e faz uma “foto” pra analisar quem é obeso dentro do grupo de has, como é tipo uma foto, não sabe quem é quem e nem como ocorreu essa evolução temporal-> naquele momento tem x pessoas hipertensas e dentro desse x, tem uma porcentagem de obesos · Longitudinal · Através do tempo: prospectiva ou retrospectiva: filme · Já permite avaliar evolução temporal Amostra · Amostra é uma parcela da população que seja representativa para o estudo, tomando referências para o todo · Probabilística · Simples (sorteio) · Sistemáticas (ordena e retira) · Estratificada (divide em grupos e tira partes) · Conglomerados (sorteio de grupos) · Não probabilística · Cotas (entrevistador escolhe por cotas) · Julgamento (entrevistador escolhe todos) · Conveniência (voluntários) estudo transversal · Observacional (“foto”): determina prevalência · Mas não consegue calcular incidência -> é um estudo pontual · Análise de amostra · Inquérito: individuado · Estudo ecológico-> agregado: não individualizar afirmação -> falácia ecológica · Ex: estudo transversal ecológico para avaliar se doenças cerebrovasculares tem relação com HAS-> com essa foto, dá para analisar que grande parte desses doentes são hipertensos, mas não dá pra inferir com certeza que a causa do infarto/avc foi o HAS importante para nortear futuros estudos longitudinais · Fácil, rápido e barato · Doença e o fator de risco ao mesmo tempo e de forma única (não define risco) -> não sabe se o avc veio antes ou depois da HAS, se o avc aumentou o risco de has ou vice-versa estudo coorte · Longitudinal, prospectivo, observacional e individualizado · Fator de risco vem antes da doença-> define risco · Pega os indivíduos hipertensos e faz um filme para analisar se aumenta ou não a obesidade · Desenho: grupo de expostos X grupo não expostos · Qualidades · Bom: história natural da doença; incidência; fator de risco raro (vai ver se esse fator tem relação com alguma doença durante um período de tempo) · Ruim: doença rara (pode ficar analisando o filme durante anos e nunca pegar a doença); doença com longo período de incubação (tem que estender muito); caro, longo e sujeito a perdas (amostra desiste do estudo ao longo dele) · Coorte histórica: fator de risco antes da doença (ambos no passado) -> avaliando eles em determinado tempo do passado Estudo caso controle · Longitudinal, retrospectivo (já aconteceu em determinado período do passado, diferente do estudo coorte), observacional e individualizado · Doença vem antes do fator de risco: estima risco · Desenho: grupo com doença x grupo sem doença (controle) · Qualidades · Bom: doença rara (porque aqui a doença já ocorreu) · Ruim: fator de risco raro ensaio clínico · Individualizados, de intervenção (amostra participa de intervenção proposta pelo pesquisador) e prospectivos · Define risco e relação causal: Momento da intervenção conhecido e fatores de confusão controlados · Desenho · Distribuição da intervenção · Mascaramento e randomização: garantem avaliação homogênea dos grupos (ex: se for estudo de um medicamento, se o paciente ou o médico saber pra quem ele tá dando o medicamento pode tendenciar as respostas) · Validade · Interna: Resultado pode ser aplicado nos que compõe o estudo · Externa: resultados pode ser aplicado no restante da população geral · Efeitos · Hawthorne: resultados mascarados pela mudança de comportamento/de hábito devido ao estudo · Placebo: resultados mascarados por crença da intervenção · Precisa do mascaramento e randomização para reduzir esses efeitos medidas · Frequência · Prevalência: total de doentes – estudo bom para ver é o transversal · Incidência: casos novos em um período – estudos longitudinais · Associação · Relação entre o fator e o desfecho · Se for = 1, não existe associação – tem uma igualdade entre os fatores · Se for <1, é um fator protetor · Se for>1, é um fator de risco Quais? · Coorte · Avaliar um fator de risco prospectivo – ex: avaliar se o tabagismo aumenta o não o risco de IAM · Risco relativo (RR): Quantas vezes mais o risco o grupo exposto ao fator têm de desenvolver o agravo · Ie: incidência dos expostos -> casos de doentes dentro da população exposta÷ por todos os expostos pelo fator de risco · Lne: incidência dos não expostos -> casos de doença nos não expostos÷ todos não exposto ao FR · Risco atribuível ao fator (RAF) · Le-lne · Daqueles com desfecho, quantos desenvolveram devido ao fator -> no exemplo, dentro daqueles que desenvolveram IAM, quantos foram devido ao tabagismo · Risco atribuível populacional (RAP%) · (lpopulação-lne)/lpopulação · Quantos desfechos sumiriam se tirássemos o fator · Caso controle · Odds Ratio (OR): quantas vezes mais chance o grupo exposto ao fator tem de desenvolver o agravo · Transversal · Razão de prevalência (RP): P expostos/P não expostos · Ensaio clínico · Risco relativo (RR) · Redução do risco relativo (RRR) · 1 – RR: redução do risco de desenvolver certo desfecho no grupo que recebeu intervenção · Redução absoluta do risco (RAR) · Igrupo controle-Igrupo experimento: redução no risco de desenvolver certo desfecho no grupo que recebeu intervenção em relação ao que não recebeu · Número necessário para tratamento (NNT) · 1/RAR: quantos devem ser tratados para evitar o desfecho · Ex: uso de estatina para proteção do risco cardiovascular-> quantas pessoas tem que tomar estatina para prevenir 1 evento cardiovascular conceitos · Eficácia: tratamento em condições ideais – validade interna (RRR) · Efetividade: tratamento nas condições reais – validade externa (RRR) · Eficiência: Relação custo benefício (NNT) estatística erro · Sistemático (erro do pesquisador/da programação do est) · Seleção: grupos diferentes, não comparáveis entre si · Aferição: variáveis medidas de forma diferente · Confusão: terceira variável está associada ao fator (faltou randomização dos grupos) · Aleatório · Erro ao acaso: confiabilidade · Significativo? Intervalo de confiança: fazer o estudo 100 vezes e repetir 100 vezes -> em 95 vezes deve ser semelhante = p<5% (estatisticamente significativo) · Confiável? RR contido no IC (confiável); RR contém o valor 1 (não é confiável) · Comparações; · Tipos de estudo mais confiáveis: ensaios clínicos randomizados e sus revisões sistemáticas (mais confiáveis); opiniões de especialistas (menos confiáveis) critérios de causalidade de hill · Sequência cronológica: fator antes do agravo · Força de associação: risco pelas medidas de associação · Relação dose-resposta: quanto mais fator, mais agravo · Consistência: outros trabalhos corroboram · Plausibilidade: história natural fundamenta · Analogia: outros fatores · Especificidade: com fator tem agravo, sem fator não há agravo · Coerência: sem elementos conflitantes · Evidência experimental: estudo comprova variáveis · Numéricas (quantitativas) · Discretas (números inteiros)-> quantidade de filhos · Contínuas (números quebrados)-> exemplo peso · Categóricas (qualitativas) · Ordinais (seguem uma ordem) · Nominais (não existe ordem) · Como expressar? · Medidas de tendência central · Média: razão entre a soma e o número de observações – distribuição simétrica · Moda: valor que mais se repete · Mediana: separa a metade maior da menor – distribuição assimétrica· Medidas de dispersão · Desvio médio: diferença entre o somatório dos desvios de cada observação e a moda ou mediana · Variância: razão entre a soma do quadrado dos desvios e o número de observações · Desvio padrão: raiz quadrada da variância tabela · Vertical: doentes e não doentes · Horizontal: positivos e negativos · A: doentes com resultado positivo-> verdadeiros positivos · B: não doentes com resultado positivo -> falso positivo · C: doentes com resultado negativo-> falso negativo · D: não doentes com resultado negativo-> verdadeiro negativo validação de testes sensibilidade (S) · Dentre os doentes-primeira linha da tabela- (a+c), aqueles que tiveram um resultado positivo no teste (a) -> a/a+c · Doentes não escapam-> testes com alta sensibilidade · Poucos falso negativos (c): bom para rastreio -> doenças tratáveis · Pode ter falso positivos (b): ruins para confirmação · Em paralelo: ao mesmo tempo, contar todos os positivos em todos os testes -> aumenta sensibilidade · Inerente ao teste: não muda com prevalência especificidade (E) · Dentre os não doentes –segunda linha da tabela- (d+b), aqueles que tiveram um resultado negativo no teste (d)-> d/(d+b) · Pouco positivo em não doentes · Pouco falto positivo (b): bom para confirmar –> doenças intratáveis ou impactantes · Pode ter falso negativo (c): ruins para rastreio · Em série: consecutivos – contar apenas os positivos em todos os testes (especificidade aumenta) · Inerente ao teste: não muda com prevalência valor preditivo positivo (VPP) · Dentre os indivíduos positivos no teste (a+b) aqueles doentes (a): a/(a+b) -> probabilidade de um resultado positivo representar um indivíduo doente (primeira linha da tabela) · Influências · Se a prevalência aumenta -> mais doentes -> maior a chance de encontrar um doente positivo -> aumenta VPP · Se o teste é mais específico -> menos falso positivo (b) – mais falso negativo (c) -> aumenta VPP VALOR PREDITIVO NEGATIVO (vpn) · Dentre os indivíduos negativos no teste (d+c) aqueles não doentes (d): d/(d+c)-> probabilidade de um resultado negativo representar um indivíduo não doente (segunda linha da tabela) · Influencias · Se prevalência diminui-> menos doentes -> maior chance de encontrar um não doente negativo -> aumenta VPN · Se o teste é mais sensível -> menos falso negativos (c)-mais falso positivos (b) -> aumenta VPN acurácia · Dentre todos os indivíduos (a+b+c+d) aqueles doentes positivos (a) e não doentes negativos (d) -> (a+d)/(a+b+c+d) · Soma os verdadeiros positivos e os verdadeiros negativos e divide por todas as vezes que o teste foi repetido · Probabilidade de um teste estar correto razão de verossimilhança · Chance de identificar um resultado comparando os doentes em relação aos não doentes · Positiva: quantas vezes mais chance de ter um resultado positivo nos doentes (S) quando comparado aos não doentes (1-E) · S/1-E -> Se E é negativo em não doentes, 1-E é seu inverso: positivo em não doentes · Negativa: quantas vezes mais chance de ter um resultado negativo nos doentes (1-S) quando comparado aos não doentes (E) · 1-S/E -> Se S é positivo em doentes, 1-S é seu inverso: negativo em doentes avaliação gráfica curva ROC · Relações · Se aumentar a sensibilidade: especificidade diminui · Se aumentar especificidade: sensibilidade diminui · Curva com maior acurácia? Curva A -> Maior área abaixo · Interpretando a curva (A) · Ponto mais específico? A – mais baixo · Ponto mais sensível? C – mais alto · Ponto com mais acurácia? B – mais próximo do canto superior esquerdo
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