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Influenza: Agente Etiológico e Manifestações Clínicas

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Influenza
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus Influenza - ssRNA ( -) segmentado
Família: Orthomyxoviridae, Gênero
Influenzavirus
ESTRUTURA VIRAL
- Glicoproteínas do envelope:
hemaglutinina e neuraminidase
- Nucleoproteínas e RPdR
- Proteína M2: alvo para drogas
antivirais
RESERVATÓRIOS
- Tipo A é mais suscetível às variações
antigênicas – responsável pela
ocorrência da maioria das epidemias
de influenza
- Tipo B sofre menos variações
antigênicas – epidemias mais
localizadas
- Tipo C é antigenicamente estável,
provoca doença subclínica e não
ocasiona epidemias
TRANSMISSÃO
INFECÇÃO
- Células epiteliais do trato respiratório
- Causa processo inflamatório
- Se conecta a uma molécula de
ancoragem.
CICLO DE TRANSMISSÃO
- Associada ao frio em função da
umidade
INFLUENZA
Variações antigênicas
Deriva antigênica
(Antigenic drift) – variações menores
↓
Pequenas mudanças nos genes HA ou
NA
↓
Influenza A e B (epidemias)
Mudança antigênica ou desvio
antigênico
(Antigenic shift) – variações maiores
↓
Coinfecção com diferentes linhagens
↓
Embaralhamento com vírus Influenza
de outros animais
↓
Influenza A (pandemias)
Manifestações clínicas:
- Sintomas de síndrome gripal:
● Febre
● Tosse
● Dor de garganta
● Mialgia
● Cefaleia
● Prostração
● Normalmente com resolução
espontânea em até 7 dias
Complicações:
● Comuns em indivíduos com
doenças crônicas, idosos e
crianças com menos de 2 anos
● Principais:
● Favorecimento de pneumonias
bacterianas e por outros vírus
● (Pneumonia primária por
Influenza: pessoas com doenças
cardiovasculares ou em
mulheres grávidas)
● Outras:
● Sinusite
● Otite
● Desidratação
Fatores de risco para aumento de morbidade e
mortalidade:
● Complicações cardiovasculares
e pulmonares prévias (ex:
doença reumática com estenose
mitral, asma)
● Doenças metabólicas crônicas
● Disfunções renais
● Indivíduos imunossuprimidos
● Gestantes (especialmente no 2º
e 3º trimestres)
● Indivíduos obesos
Exames inespecíficos:
- Leucopenia com linfopenia;
- Hipoxemia;
- Aumento de IL
- 10 (~ 10x).
Amostra clínica preferencial:
- Secreção da nasofaringe
- Período para coleta ideal 3
- 7 dias após início dos sintomas
- Em caso de síndrome respiratória
aguda grave (SRAG) de paciente
hospitalizado ou óbito por SRAG, coleta
deve ser realizada independentemente
do dia do início dos sintomas.
- Importante para vigilância
epidemiológica
Exames específicos:
Métodos diretos
- Pesquisa de vírus (isolamento viral por
inoculação em células)
- Pesquisa de genoma viral (RT-PCR)
- Imunofluorescência indireta
- Também existem testes rápidos
imunocromatográficos para antígenos
virais
TRATAMENTO
- Zanamivir/ oseltamivir: Influenza A e B
- Amantadina/ rimantadina: Influenza A

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