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LOCOMOTOR FREQUENCIA DE ESTIMULAÇÃO E TÉTANIA - Quando um segundo estímulo ocorre após o término do período refratário, mas antes do músculo relaxar, ela será uma contração mais forte. – SOMAÇÃO DE ONDAS. - A somação e os dois tipos de tétano ocorrem quando Ca exta é liberado do REL pelos estímulos, enquanto os níveis de Ca no sarcoplasma ainda está alto, em consequência do primeiro estímulo. - Como acumula o Ca, a tensão de pico é até 10 vezes maior que a que acontece normalmente. TÉTANO INCOMPLETO (não fundido) – quando uma fibra é estimulada 20/30 vezes por segundo e só consegue relaxar parcialmente. TÉTANO COMPLETO (fundido) – 80 a 100/vezes por segundo e não relaxa de forma alguma. CONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR - A tensão total que o músculo é capaz de produzir depende do número de fibras musculares que se contraem em sincronia. - UNIDADE MOTORA: neurônio motor somático mais as fibras que ele estimula. Embora cada fibra possua apenas uma JNM, o axônio se ramifica para várias fibras. 150 em média. - Como há essa sincronia, a força total de uma contração depende, em parte do tamanho das unidades motoras e da quantidade de unidades ativas em um período. METABOLISMO MUSCULAR FOSFATO DE CREATINA - Ressintetiza o ATP sem ele passar na mitocôndria. Por isso é usado por atletas para aumentar a recuperação muscular e aumentar o desempenho no treino. - No repouso, atua como fonte de energia reserva. É um grupo fosfato de alta energia. - A creatina é sintetizada no fígado, rins e pâncreas derivada de leite, carne vermelha e alguns peixes. - Quando as fibras estão relaxadas, não precisam usar mais ATP do que produzem, então o excesso de ATP vai ser usado pra síntese de FOSFATO DE CREATINA. - A creatinoquinase (CK) catalisa um dos fosfatos do ATP para a creatina > Fosfato de creatina e ADP. - É mais abundate no sarcoplasma do que o ATP em uma fibra relaxada. Quando começa a contração e o ADP aumenta, a CK catalisa a mudança do fosfato da creatina para o ADP. > ATP. ----------------------------------------------------------------------------------- GLICOSE (respiração anaeróbica) - Quando a atividade continua e o suprimento de fosfato de creatina na fibra se esgota, a glicose é catabolizada para geração de ATP. É a fonte mais rápida e eficiente. Produção: degradação do glicogênio, ou difusão facilitada do sangue para as fibras musculares em contração. - VIA: 1 glicose > 2 piruvato + 4 ATP + 2 nadh - O piruvato entra na mitocôndria quando há oxigênio. Quando não há, é convertido em ácido lático no citoplasma. - 80% dele se difunde das fibras para o sangue, até que as células hepáticas converta-o em glicose. Importante para evitar a acidose. ----------------------------------------------------------------------------------- ÁCIDOS GRAXOS (AERÓBICA) - Atividades longas - A respiração aeróbica fornece ATP para atividade prolongada, enquanto houver O2 e nutrientes (ác. Pirúvico, ác. Graxo – da degradação de triglicerídeos – aminoácidos). - Difusão de O2 para fibras e liberação de O2 pela mioglobina TÔNUS - O tônus é estabelecido pelos neurônios encefálicos e medulares que excitam os músculos. Se esses neurônios motores forem danificados, o músculo fica flácido (tônus foi com deus). - HIPOTONIA: diminuição ou perda de tônus. Alterações no SN ou no equilíbrio eletrolítico podem resultar em paralisia flácida, caracterizada pela perda do tônus muscular, perda ou redução dos reflexos tendíneos e atrofia e degeneração dos músculos. - HIPERTONIA: aumento do tônus, expresso em espasticidade (enrijecimento associado a aumento nos reflexos tendíneos e patológicos, tipo o sinal de babinski) ou rigidez (aumento sem afetar os reflexos, como acontece no tétano). Arthur Rodrigues – Medicina @arthurnamedicina PROBLEMA 3