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16 - TETANIA, METABOLISMO MUSCULAR, CREATINA


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LOCOMOTOR 
FREQUENCIA DE ESTIMULAÇÃO E TÉTANIA 
- Quando um segundo estímulo ocorre após o término do 
período refratário, mas antes do músculo relaxar, ela será 
uma contração mais forte. – SOMAÇÃO DE ONDAS. 
- A somação e os dois tipos de tétano ocorrem quando 
Ca exta é liberado do REL pelos estímulos, enquanto os 
níveis de Ca no sarcoplasma ainda está alto, em 
consequência do primeiro estímulo. 
- Como acumula o Ca, a tensão de pico é até 10 vezes 
maior que a que acontece normalmente. 
 TÉTANO INCOMPLETO (não fundido) – quando 
uma fibra é estimulada 20/30 vezes por segundo 
e só consegue relaxar parcialmente. 
 TÉTANO COMPLETO (fundido) – 80 a 100/vezes por 
segundo e não relaxa de forma alguma. 
CONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR 
- A tensão total que o músculo é capaz de produzir 
depende do número de fibras musculares que se 
contraem em sincronia. 
- UNIDADE MOTORA: neurônio motor somático mais as 
fibras que ele estimula. Embora cada fibra possua 
apenas uma JNM, o axônio se ramifica para várias fibras. 
150 em média. 
- Como há essa sincronia, a força total de uma 
contração depende, em parte do tamanho das unidades 
motoras e da quantidade de unidades ativas em um 
período. 
METABOLISMO MUSCULAR 
FOSFATO DE CREATINA 
- Ressintetiza o ATP sem ele passar na mitocôndria. Por isso 
é usado por atletas para aumentar a recuperação 
muscular e aumentar o desempenho no treino. 
- No repouso, atua como fonte de energia reserva. É um 
grupo fosfato de alta energia. 
- A creatina é sintetizada no fígado, rins e pâncreas 
derivada de leite, carne vermelha e alguns peixes. 
- Quando as fibras estão relaxadas, não precisam usar 
mais ATP do que produzem, então o excesso de ATP vai 
ser usado pra síntese de FOSFATO DE CREATINA. 
- A creatinoquinase (CK) catalisa um dos fosfatos do ATP 
para a creatina > Fosfato de creatina e ADP. 
- É mais abundate 
no sarcoplasma do 
que o ATP em uma 
fibra relaxada. 
Quando começa a 
contração e o ADP 
aumenta, a CK 
catalisa a 
mudança do 
fosfato da creatina 
para o ADP. > ATP. 
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GLICOSE (respiração anaeróbica) 
- Quando a atividade continua e o suprimento de fosfato 
de creatina na fibra se esgota, a glicose é catabolizada 
para geração de ATP. É a fonte mais rápida e eficiente. 
Produção: degradação do glicogênio, ou difusão 
facilitada do sangue para as fibras musculares em 
contração. 
- VIA: 1 glicose > 2 piruvato + 4 ATP + 2 nadh 
- O piruvato entra na mitocôndria quando há oxigênio. 
Quando não há, é convertido em ácido lático no 
citoplasma. 
- 80% dele se difunde das fibras para o sangue, até que 
as células hepáticas converta-o em glicose. Importante 
para evitar a acidose. 
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ÁCIDOS GRAXOS (AERÓBICA) 
- Atividades longas 
- A respiração aeróbica fornece ATP para atividade 
prolongada, enquanto houver O2 e nutrientes (ác. 
Pirúvico, ác. Graxo – da degradação de triglicerídeos – 
aminoácidos). 
- Difusão de O2 para fibras e liberação de O2 pela 
mioglobina 
TÔNUS 
- O tônus é estabelecido pelos neurônios encefálicos e 
medulares que excitam os músculos. Se esses neurônios 
motores forem danificados, o músculo fica flácido (tônus 
foi com deus). 
- HIPOTONIA: diminuição ou perda de tônus. Alterações 
no SN ou no equilíbrio eletrolítico podem resultar em 
paralisia flácida, caracterizada pela perda do tônus 
muscular, perda ou redução dos reflexos tendíneos e 
atrofia e degeneração dos músculos. 
- HIPERTONIA: aumento do tônus, expresso em 
espasticidade (enrijecimento associado a aumento nos 
reflexos tendíneos e patológicos, tipo o sinal de babinski) 
ou rigidez (aumento sem afetar os reflexos, como 
acontece no tétano). 
 
Arthur Rodrigues – Medicina 
@arthurnamedicina 
PROBLEMA 3