Buscar

Resumo Jessica cardiovascular Angina

Prévia do material em texto

Saúde do Adulto II 
Assistência de Enfermagem ao paciente 
com distúrbio Cardiovascular 
 
 Doenças Cardiovasculares são a 1° causa 
de morte no Mundo. 
 Angina 
➢ Dor torácica ocasionada pela isquemia 
do miocárdio 
➢ Desequilíbrio transitório entre 
suprimento sanguíneo e demanda 
metabólica 
➢ Habitualmente, causado por 
aterosclerose coronariana 
significativa 
Lesões significativas ou longa/degeneração 
tecido/morte celular/tecido fibrótico 
 
Diversos graus de disfunção miocárdica 
 
Débito cardíaco/ insuficiência cardíaca 
 
(Punho cerrado sobre tórax- sinal 
patognomônico de Angina) 
 Manifestações clínicas 
❖ Dor no tórax, próximo ao externo,do 
epigástrico, mandíbula, ombros e 
faces interna da parte superior dos 
braços. 
❖ Sinal de Levine: não qualifica 
natureza, mas coloca punho no centro 
do peito. Fraqueza ou dormência nos 
braços nos punhos e nas mãos; 
❖ Indigestão leve,sensação de 
sufocação ou peso na parte superior 
do tórax; 
❖ A neuropatia diabética compromete a 
transmissão nociceptora,reduzindo a 
percepção da dor. 
- Duração de 15 a 20 minutos. 
Tipicamente cessa com repouso ou a 
administração de nitroglicerina. 
Exame físico 
Pode estar presente: desdobramento 
paradoxal de B2, ritmo de 
galope,B3,B4, sopros valvares, desvio 
de ictus, sopros carotídeos, pulsos 
reduzidos em membros inferiores, 
estertores em bases pulmonares, 
além da pressão arterial elevada. 
Tipos de Angina 
• Angina estável: dor previsível e 
consistente que ocorre aos esforços e 
aliviada com repousoe/ou 
nitroglicerina; 
• Angina instável: (também 
denominada angina pré-infarto ou 
angina crescente)os sintomas 
aumenta em frequência e 
intensidade,pode ser aliviada com 
repouso ou nitroglicerina; 
• Angina intratável ou refrataria: dor 
toráxica incapacitante grave; 
• Angina variante : (também 
denominada de angina de Prinzmetal): 
dor em repouso com elevação 
reversível do segmento ST; acredita-
se que seja causado por espasmos de 
artéria coronária; 
• Isquemia silenciosa: existem 
evidências objetivas de isquemia( tais 
como alterações eletrocardiográficas 
em uma prova de esforço_mas o 
cliente não relata dor. 
Manejo clínico 
Jessica Lima Oliveira 
• Diminuir a demanda de oxigênio do 
miocárdio e aumentar o aporte de 
oxigênio; 
• Manter o nível de saturação de 
oxigênio spo2 superior a 90%. 
Obs.: Controle dos fatores de risco e terapia 
farmacológica. 
❖ Orientação quanto ao uso dos fármacos: 
Nitroglicerina SL, a saliva não deve ser 
deglutido até que o comprimido esteja 
diluído. Pode mastigar o comprimido. 
Deve ser administrado antes de 
qualquer esforços que provoque a dor, 
o paciente deve transportar o 
medicamento em todas as ocasiões 
como precaução. Se a dor persistir após 
3 comprimidos com intervalo de 5 
minutos, o serviço médico deve ser 
chamado. 
 Processo de enfermagem 
Indague o paciente quanto a 
localização,dor,sintomas e outros.. 
 Planejamentos e metas 
Tratamento imediato,redução da ansiedade, 
conhecimento sobre a doença, prevenção da 
angina,adesão aos cuidados pessoais e 
compreensão sobre os cuidados prescritos. 
 Diagnóstico de enfermagem 
Risco de diminuição da perfusão tissular 
cardíaca; ansiedade relacionada com os 
sintomas cardíacos e com possível morte; 
conhecimento deficiente a respeito da 
doença de base dos métodos para evitar 
complicações; não adesão manejo ineficaz 
do esquema terapêutico relacionado com a 
falha em aceitar as atrações necessário ao 
estilo de vida. 
 Intervenções de enfermagem 
-Interromper todas as atividades e sentar ou 
repousar no leito em uma posição 
semiFowler para reduzir as demandas de 
oxigênio do miocárdio isquêmico; aferir 
sinais vitais e observando os sinais de 
angústia respiratória; realização do ECG de 
12 derivações e são avaliadas as alterações 
do segmento ST e nas ondas t se o 
monitoramento cardíaco com controle 
continuo do segmento ST,verifica-se que 
ocorre alteração no mesmo; administração e 
avaliação de medicação prescrita exemplo: 
nitroglicerina por via sublingual, observando 
alívio da dor torácica e efeito sobre a 
pressão arterial ea frequência cardíaca. 
-Administrar oxigênio costuma ser 
administrado (2 litros por minuto por cânula 
nasal ) 
Obs.: Se a dor for significativa e continuar 
após essas intervenções, o cliente é 
reavaliado em relação ao IAM e pode ser 
transferido para uma unidade intermediária. 
 Infarto agudo do miocárdio 
➢ Fisiopatologia: ruptura da placa e a 
subsequente formação de trombos 
resulta na oclusão completa da 
artéria que leva a isquemia e a 
necrose do miocárdio suprido por 
aquela artéria. 
➢ Causas: Asterosclerose,trombose 
coronariana, desequilíbrio entre o 
aporte e a demanda do oxigênio 
miocárdio, diminuição do fluxo 
sanguíneo por choque ou hemorragia. 
➢ Manifestações clinicas: 
-Cardiovasculares 
 
-Respiratórios 
 
-Digestórios 
 
-Geniturinários 
 
-Pele e outros. 
➢ Diagnóstico: História 
clínica+ECG+Ecocardiograma+Exa
mes laboratoriais. 
 Intervenções 
Suplementação de 
oxigênio,noitroglicerina,morfina,betabloquea
dor,inibidor de enzima da angiotensina em 
24H e outros.. 
 Tratamento Farmacológico 
Morfina,Oxigênio,Nitratos,AAS,Betabloquead
ores,IECAs,Clopidogrel,Heparina. 
 Intervenções de enfermagem 
Equilibrar o aporte de oxigênio miocárdico a 
demanda (fluxo de 2 a 4 litros por 
minuto)costuma ser adequada para manter 
os níveis de saturação de oxigênio de 96 a 
100%,aferir os sinais vitais e observando os 
sinais de dor ou sintomas de isquemia aguda, 
avaliação regular e cuidadosa da função 
respiratória (oximetria de pulso),repouso no 
leito ou em cadeira durante a fase inicial do 
tratamento auxilia na redução do consumo de 
oxigênio do miocárdio, avaliação da 
temperatura da pele e os pulsos periféricos 
para promoção de perfusão tissular 
adequada. 
 Aterosclerose Coronariana 
 
 
 
 Hipertensão Arterial 
-Excede 140/ 90 mmHg nas aferições. 
-Média de duas ou mais aferições precisas da 
pressão arterial obtidas durante duas ou mais 
consultas com um profissional de saúde. 
-O risco da doença cardiovascular aumenta à 
medida que a pressão arterial aumenta e as 
pessoas com uma PA superior a 120/80 
mmHg são consideradas pré hipertensas e de 
risco. 
-A elevação da PA de longa duração pode 
resultar em um aumento da rigidez das 
paredes dos vasos, provocando a lesão do 
vaso e consequente resposta inflamatória 
(fatores de promoção do crescimento, que 
causam hipertrofia do vaso e 
hiperresponsividade >> aterosclerose). 
-A HÁ aumenta o esforço do vent´riculo 
esquerdo.O aumento do esforço causa o 
aumento do volume e da espessura do 
coração, e, finalmente,pode levar à 
insufiviência cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de risco para hipertensão arterial 
-Genética de 30 a 50%. Idade enrijecimento 
progressivo e perda e perda de 
complacência das grandes artérias pontos 
sexta década de vida: maior prevalência e PA 
maior nas mulheres.Sobrepeso/obesidade-
IMC e circunferência abdominal -CA e 
Ingestão de sódio: superior a 2 g de sódio, o 
equivalente a 5 g de sal de cozinha e outros. 
 
 
 Os exames laboratoriais 
De rotina inclui: urinálise, bioquímica sérica( 
sódio,potássio e creatinina,glicose em jejum 
e colesterol total, LDL,HDL). 
 
 
 Manejo clínico 
-Manter a pressão arterial em 140/90 mmhg 
ou menos, pressão inferior de 130/80 
mmmHg para pessoas com DM ou nefropatia 
crônica, redução da taxa de filtração 
glomerular(TFG).Creatinina sérica superior a 
1,3mg/dl em mulheres ou superior a 1,5 
mg/dl em homens, ou albumina superior a 
300 mg/dia. 
 
 
 
 
 Processo de enfermagem 
Histórico + exame físico que indiquemlesão 
em órgão alvo; 
-Pode incluir angina, dispneia, alterações na 
fala, na visão, ou no equilíbrio, epistaxe 
cefaleias, tontura. 
 Diagnóstico de enfermagem 
-Conhecimento deficiente a respeito da 
relação entre o esquema de tratamento e o 
controle do processo da doença; 
- Não adesão ao esquema terapêutico 
relacionada com os efeitos colaterais da 
terapia prescrita. 
 Intervenções de enfermagem 
-Orientações para alterações no estilo de 
vida;administração dos medicamentos 
conforme prescrito, explicar que são 
necessários de dois a três meses para 
adaptação das papilas gustativas nas 
alterações na ingestão de sal pode auxiliar o 
cliente a se ajustar na redução da ingestão 
de sal, orientação para limitar o consumo de 
bebidas alcoólicas e evitar o uso de tabaco, 
monitoramento e manejo de complicações 
potenciais. 
 Crises hipertensivas 
❖ Emergências 
hipertensivas(EH):Elevação 
acentuada da PA(definida como PAS 
≥180 e ou PAD≥120mmHg) com lesão 
de órgão alvo aguda e progressiva, 
com risco iminente de morte 
-PA média ≤ 25% na 1a hora 
- PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 H 
-PA 135/85mmHg em um período de 24-48h 
subsequente 
 Medicação 
-Capitopril (pico de 60-90 minutos) e a 
clonidina pico de (30 a 60 minutos) 
-Vasodilatadores intravenosos: 
nitratoprussiato de sódio,clevidipino,mesilato 
e nitroglicerina, apresentações imediatas e 
breve (minutos há 4 horas); 
Avaliação da volemia>> reposição com soro 
fisiológico. 
❖ Urgências hipertensivas (UH): -
Elevação acentuada da pressão 
arterial definida como PA sistólica 
PAS≥180 e a diastólica PAD 
≥120mmHg sem lesão de progressiva 
em órgãos alvos e sem risco iminente 
de morte. 
- As pressões arteriais elevadas associada: 
a cefaleia intensa, epistaxe ou ansiedade são 
classificadas como urgências. 
 Manejo clínico 
- Normalizar a pressão arterial em 24 horas 
a 48 horas; 
-Monitoramento hemodinâmico. A obtenção 
dos sinais a cada 5 minutos é apropriada se 
a pressão arterial apresentar alterações 
rapidamente vírgulas em intervalos de 15 ou 
30 minutos de situação mais estável. 
 Medicação 
-Bloqueadores betaandrenérgicos(labetalol), 
inibidores da ECA (Captopril), ou alfa 2 
agonista ou alfa2agonistas (clonidina). 
 
 
 Insuficiência Cardíaca 
 
- Resulta distúrbios cardíacos estruturais ou 
funcionais que comprometem a capacidade 
dos ventrículos de serem preenchidos ou 
ejetar sangue. 
- Caracterizada por sinais e sintomas de 
sobrecarga de líquido e perfusão tissular 
inadequada. 
-Não gera débito cardíaco suficiente para 
atender as demandas do corpo de oxigênio e 
nutrientes. 
- Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) >> 
Congestão pulmonar ou periférica com 
edema. 
-O termo insuficiência ou falência cardíaca 
indica doença miocárdica na qual o 
comprometimento da contração do coração 
(disfunção sistólica) ou do enchimento 
cardíaco (disfunção diastólica) pode causar 
congestão pulmonar ou sistêmica. 
- Alguns casos de insuficiência cardíaca são 
reversíveis, dependendo da causa. 
-Condição crônica e progressiva. 
-Alterações do estilo de vida e 
medicamentos para prevenir episódios de 
insuficiência cardíaca descompensada 
aguda. 
-A insuficiência cardíaca aumenta com a 
idade mais de 75 anos de idade 
 Tipos de Insuficiência Cardíaca 
❖ Insuficiência cardíaca sistólica 
(enfraquecimento) 
❖ Insuficiência cardíaca diastólica 
(rigidez) 
 
Fração de ejeção(FE): por meio de 
ecocardiograma para auxiliar na 
determinação do tipo de insuficiência 
cardíaca. 
- Fração de ejeção normal é de 55 a 65% 
do volume ventricular, o ventrículo não 
esvazia completamente entre as 
contrações. 
-A fração de ejeção é normal na 
insuficiência cardíaca diastólica, mas 
está muito reduzida na insuficiência 
cardíaca sistólica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diagnóstico 
❖ Eletrólitos séricos, ureia sérica, 
creatinina, teste de função hepática, 
hormônio tireoestimulante, 
hemograma completo, BNP e urinálise 
de rotina. 
 
 Manejo clínico 
Melhora da função cardíaca por meio da 
redução da pré-carga e pós-carga, redução 
dos sintomas e melhores estados funcional, 
estabilização da condição do cliente redução 
do risco de hospitalização, adiantamento da 
progressão de insuficiência cardíaca e 
extensão da expectativa de vida, promoção 
de um estilo de vida que conduz com a saúde 
cardíaca. 
 Abordagem terapêutica 
 -Medicamentos orais e intravenosos(IV), 
alterações importantes no estilo de vida, 
suplementação de oxigênio, implantação de 
dispositivo cardíaco e abordagens 
cirúrgicas,incluindo transplante cardíaco, 
restrição de sódio alimentar, evitar 
tabagismo, incluindo passivo, evitar ingestão 
excessiva de líquido e álcool etílico, redução 
de peso, quando indicada;exercício físicos 
orientados regulares.

Continue navegando