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N2 PRÁTICA COLABORATIVA

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto abaixo:
“[...] Sem prejuízo da jurisdição tradicional, o novo CPC disciplinou os institutos da conciliação, mediação e arbitragem visando a acelerar o andamento das causas, oferecer justiça menos onerosa, aliviar processos nos tribunais, proceder à efetiva solução dos conflitos, apaziguar os ânimos exaltados da parte [...].”
 
SOUZA, C. A. M. Revolução paradigmática da decisão judicial. Mediação, Conciliação, Arbitragem em Equidade. Revista da Área de Direito do UNIVEM , Marília, v. 16, n. 1, p. 56-71, 2017. p. 64. Disponível em: https://revista.univem.edu.br/emtempo/article/view/2138 . Acesso em: 9 maio 2020.
 
Considerando o excerto apresentado, analise as afirmativas a seguir, e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F
para a(s) Falsa(s), a respeito da mediação e arbitragem:
 
I. A arbitragem é definida como autocomposição entre as partes.
II. A mediação é definida como heterocomposição entre as partes.
III. A mediação e a arbitragem são métodos de solução de conflitos.
IV. Na mediação, as partes resolvem o conflito; na arbitragem, resolve o terceiro indicado.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, F, V, V.
	Resposta Correta:
	 
F, F, V, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta. A mediação e a arbitragem são métodos de resolução de conflitos que são amparados por diversos ordenamentos jurídicos, tendo sido desencadeada pela Resolução 125/2010 do CNJ. O art. 1º dessa Normativa objetiva que as pessoas possam ter acesso à justiça, para a resolução de seus conflitos de forma consensual e voluntária. Na leitura da Lei 9.307/1996, em seu art. 3º, os interessados poderão escolher o juízo arbitral para resolução do conflito. Sendo a indicação por essa via, estão submetendo a decisão final a um terceiro, ou seja, a heterocomposição. Já a mediação será por meio da autocomposição.
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto abaixo:
“[...] Muitas vezes, a discussão da cláusula arbitral é relegada para a ‘última hora’, quando os advogados e as partes já chegaram a um acordo nas questões cruciais do contrato e não pretendem debater sobre matérias que lhes pareçam apenas eventuais e menos relevantes, como o mecanismo de solução de controvérsias [...].”
 
REYNOL, T. S. G. S. Cláusulas arbitrais patológicas e cuidados na redação de cláusula compromissórias . 2017. Dissertação (Mestrado em Direito) - Escola de Direito de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2017. p. 8. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/19097 . Acesso em: 8 maio 2020.
 
A respeito da Cláusula Compromissória Arbitral, analise as afirmativas a seguir, e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
 
I. Tanto na arbitragem judicial quanto na extrajudicial, os contratos que tenham cláusula compromissória dispensarão qualquer outra formalidade.
II. A arbitragem extrajudicial deverá ser por escrito, inclusive exigindo a assinatura de duas testemunhas, ou podendo as partes celebrarem por instrumento público.
III. O princípio do compromisso arbitral está caracterizado pela aceitação consensual entre as partes, em relação a todo o documento.
IV. Em contrato que haja cláusula compromissória, no caso de uma das partes no momento de conflito não querer usar esse instrumento, o árbitro poderá requerer revelia da parte.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, V, V, V.
	Resposta Correta:
	 
F, V, V, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A sequência está correta, pois a cláusula compromissória diz respeito ao compromisso firmado entre as partes, conforme preleciona o art. 9, em seu caput, da Lei 9.307/1996. Essa mesma lei estabelecerá que, no caso da arbitragem extrajudicial, será necessário que o compromisso a ser firmado entre as partes seja por meio de instrumento particular e constando assinatura de duas testemunhas, sob pena de nulidade (art. 9, § 1°).  O art. 7 da referida lei permite que, se a parte resistir ao uso de instrumento, ele seja utilizado à revelia.
 
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 1 pontos
	
	
	
	Cada país, de acordo com a sua cultura e raízes, cria organismos normativos para que possa organizar e disciplinar as relações entre as pessoas na sociedade, com o objetivo de evitar conflitos nessas relações sociais. O Brasil segue o sistema republicano federativo, constituído pelos três poderes:  Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
Analise as afirmativas a seguir, a respeito do papel dos três poderes conforme a Constituição Federal de 1988, e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
 
 
 
I - ( ) O Legislativo é responsável pela solução de conflitos da sociedade e pela garantia de direitos dos cidadãos.
II - ( ) O Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as normativas previstas na CF/1988.
III - ( ) O Judiciário é o poder exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
IV - ( ) Os três poderes terão como objetivo manter de forma integrada os sistemas de controles internos do país.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, V, V, V.
	Resposta Correta:
	 
F, V, F, V.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A sequência está incorreta, pois os poderes no Brasil estão organizados de acordo com o Título IV da CF/1988, sendo cada poder disciplinado da seguinte forma: Capítulo I trata a respeito do Legislativo; o Capítulo II, do Executivo; e o Capítulo III, sobre o judiciário.
O artigo 74 da CF/1988 trata de a questão sobre os três poderes manterem integrados os sistemas de controle interno do Brasil.
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Dona Marcela, há mais de vinte anos, vende apostas do jogo do bicho em seu bar. O Sr. Luiz, toda semana, joga no cavalo. Finalmente, a sorte bateu à porta do Sr. Luiz, que foi buscar seu prêmio no valor de R$ 5.000,00. Porém, Dona Marcela informou que não tinha o dinheiro. Durante a discussão, um advogado que estava no estabelecimento sugeriu que resolvessem a situação pela via arbitral.
 
No caso apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifique as opções que indicam se, de fato, o caso poderá ser resolvido pela via arbitral.
 
I. O caso poderá ser resolvido pela via arbitral, uma vez que presente o elemento dinheiro, ou seja, patrimônio disponível.
II. O caso poderá ser resolvido pela via arbitral, já que presentes os usos e os costumes, pelo tempo que Dona Marcela vendia as apostas.
III. Não poderá ser realizado pela via arbitral, já que o jogo do bicho é uma contravenção penal.
IV. No caso em questão, a situação deverá ser resolvida na forma negocial entre as partes, sem qualquer interferência dos meios de conciliação formal.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
III e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
III e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois, de acordo com o art. 2º, da Lei 9.307/1996, a arbitragem somente é possível com base nos princípios gerais de direito. Como o jogo do bicho é caracterizado como contravenção penal (Decreto-lei 9.215/1946), não será possível a realização da resolução de conflito por esse ou qualquer outro meio formal. As partes deverão dialogar echegar a um consenso, por meio de negociação direta.
 
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	A empresa Ligue Fácil, de venda de celulares, vendeu um celular de alto valor para o Sr. Rodrigo. Porém, decorridos três dias, o aparelho apresentou defeitos. Ao retornar à loja e falar com o proprietário, ele disse que não devolveria o dinheiro nem realizaria a troca ou o conserto do aparelho, e que a situação seria resolvida por meio da arbitragem. O proprietário alegou que o contrato firmado no momento da venda, conforme constava na cláusula 10, em caso de resolução de conflitos, seria resolvido por meio de Câmara Arbitral daquela comarca.
 
No caso apresentado, identifique as opções que correspondam às formas possíveis para resolução do problema:
 
I. A situação poderá ser resolvida por meio de negociação direta entre as partes, sem que haja necessidade de resolver pelas vias judiciais ou outras formas conciliatórias, bastando diálogo e boa vontade.
II. A situação poderá ser resolvida por meio de mediação tanto na esfera judicial como na extrajudicial, podendo, inclusive, ser resolvida por meio da Câmara de Arbitragem, já que havia cláusula prevendo a possibilidade.
III. O caso não poderá ser resolvido pela via arbitral, já que se trata de conflito gerado na esfera consumerista, sendo nula de pleno direito a cláusula que estabeleceu esta via para resolução do conflito.
IV. O cliente poderá inicialmente propor negociação conciliatória junto ao Procon, e, caso não seja resolvido, poderá impetrar ação em um dos juizados especiais, que, inclusive, poderá determinar pré-audiência conciliatória ou mediação.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, III e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A sua afirmativa está incorreta, pois a situação não poderá ser resolvida via arbitragem. Por se tratar de relações consumerista, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078/90, art. 51, não permite cláusula de arbitragem preestabelecida em contratos de consumo. É necessária a anuência da parte, a situação poderá ser resolvida por mediação ou no Juizado Especial, respeitando o valor da causa.
BRASIL. Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em conformidade com as normas que dispõem sobre os métodos de conciliação, eles estão cada vez mais presentes nas esferas judicial e extrajudicial. O objetivo é o enfrentamento de uma sociedade cada vez mais complexa, buscando que as soluções sejam mais rápidas, evitando desgastes e oportunizando a composição amigável, por meio do respeito entre as partes.
 
A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Os mediadores da esfera extrajudicial serão pessoas com formação em qualquer área do ensino superior, devendo fazer parte do conselho profissional de sua titulação.
Pois:
II. Os mediadores da esfera judicial serão pessoas com formação na área do direito há, pelo menos, dois anos, e que tenha horas de capacitação na escola de mediadores.
 
A seguir assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois as asserções I e II são falsas. De acordo com a Lei de Mediação 13.140/2015, tanto os mediadores judiciais como os extrajudiciais deverão ser formados no ensino superior há, pelo menos, dois anos, independentemente do curso, e não é necessário estarem vinculados a qualquer tipo de conselho. Porém, é obrigatório que tenham formação na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM. (Lei 13.140/2015, art. 11).
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 4 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5 º e incisos, traz o tema da igualdade em nosso país, e o caput do mesmo artigo dispõe da seguinte forma: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade [...] (BRASIL, 1988, on-line )”.
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em: 6 maio 2020.
 
Considerado disposto acima, analise as afirmativas a seguir, sobre a igualdade em território brasileiro:
 
I. A igualdade é atribuída a homens e mulheres em direitos e obrigações.
II. As manifestações devem ser livres, sendo, inclusive, permitido que as pessoas realizem esses movimentos anonimamente.
III. As pessoas são livres para agir de acordo com suas vontades, desde que sigam as normativas legais.
IV. As pessoas não serão submetidas a violências como tortura ou tratamento desumano.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, III e IV apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, III e IV apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois, de acordo com a Constituição Federal de 1988, artigo 5 º, inciso I, tanto homens como mulheres são iguais em direitos e obrigações. O inciso II, deixa claro que ninguém deve ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, a não ser por meio da lei; nesse caso, encontra-se o poder normativo estatal. O inciso III da CF/1988 dispõe que não serão permitidos atos violentos, desumanos ou degradantes.
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	Maurício trabalha em uma das Câmaras Arbitrais de sua cidade, sendo indicado para participar de vários tipos de conflitos, principalmente porque tem especialização em questões empresariais de alta complexidade. Em uma de suas heterocomposições, foi recusado por uma das partes após a sua nomeação, uma vez que a parte alegou que Maurício não tinha conhecimentos específicos em empresa aérea.
No caso apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifique as opções que indicam se, de fato, Maurício poderia ter sido recusado.
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm . Acesso em: 5 maio 2020.
 
 
I. De acordo com os princípios da arbitragem, Maurício não poderia ter sido recusado, uma vez que não há dúvidas quanto à sua imparcialidade no caso. O fato de não deter conhecimento específico na área não é motivo para a recusa.
II. De acordo com a lei de arbitragem, as partes podem, a qualquer tempo e sem motivo justificável, recusar o árbitro que foi indicado, independentemente de inicialmente ter sido aceito.
III. Maurício somente poderia ter sido recusado após a sua nomeação caso fossem provadas relações que pudessem ocasionar impedimento ou suspeição.
IV. Em razão da situação instalada entre as partes, pelo pedido de recusa do árbitro,as partes terão, nesse caso, de procurar resolver a situação pelas vias judiciais, não sendo possível prosseguir por esse meio de composição.
 
Está correto o que afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II, III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
 I e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A afirmativa está incorreta, pois, em conformidade com o  art. 14, § 2, da Lei 9.307/1996, há dois momentos em que é possível ocorrer a recusa do árbitro: primeiro, quando o árbitro não foi nomeado diretamente pela parte; segundo, quando forem identificadas situações de impedimento ou suspeição. Havendo recusa do árbitro, é possível a indicação de um novo árbitro, sem a necessidade de extinção da ação (art. 15, parágrafo único, da Lei 9.307/1996).
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	A transportadora Entrega Rápida estabelece vários contratos com clientes e fornecedores, tanto de âmbito público como privado. O seu contato não tem previsão do uso de Câmara Arbitral em caso de algum tipo de conflito no decorrer das relações firmadas. Ocorreu, recentemente, um conflito entre a transportadora e um fornecedor, referente à compra de um caminhão especial de entregas, estimado em mais de 50 salários mínimos.
 
No caso apresentado, sobre a transportadora necessitar resolver o mais breve possível o conflito gerado com o fornecedor, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
 
I. Nesse caso, a transportadora terá de se reportar ao judiciário, já que não contém cláusula para resolver pela via arbitral.
II. A transportadora e o fornecedor poderão chegar a um acordo de forma consensual e voluntária, sem a necessidade do judiciário.
III. Poderá interpor ação em juizado especial, para que a solução do conflito seja resolvida o mais rápido possível, por meio de conciliação.
IV. Poderá utilizar a via arbitral mesmo sem cláusula contratual, sendo, portanto, desnecessária a via judicial.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, V, F, V.
	Resposta Correta:
	 
F, V, F, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A sequência está correta, pois a melhor maneira de se chegar a um acordo é aquela em que as partes se utilizam de empatia e acordam a resolução de forma a atender a todos, sem a necessidade da via litigiosa. O caso se trata de um bem patrimonial disponível, podendo ser realizado pela via arbitral, mesmo que não haja cláusula contratual, desde que haja consenso das partes para utilização dessa via, conforme preleciona o art. 6º, da Lei 9.307/1996.
BRASIL. Lei n° 9.307 de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	“[...] Outro ponto de suma importância no procedimento arbitral é a irrecorribilidade, ou seja, não existe previsão de recurso de sentença arbitral no contexto da Lei de Arbitragem, Lei 9.307/1996, isso tudo tende a tornar tal procedimento imensamente mais célere, mais econômico, ou seja, a economia para as partes é essencial nos dias atuais, principalmente no que tange à economia de tempo e de dinheiro [...].”
 
SARAIVA, R. P. Evolução histórica da arbitragem do Brasil. Revista Jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina , Palhoça, v. 9, n. 16, p. 187-191, 2018. p. 191. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/issue/view/274 . Acesso em: 26 maio 2020.
 
I - A arbitragem tem em sua essência o escopo do judiciário; dessa forma, a sentença deverá ser proferida no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data da sessão de encerramento da arbitragem.
II - As partes, obrigatoriamente, deverão estabelecer a data para que o juiz arbitral possa proferir a sentença, no caso de as partes não terem conseguido chegar a uma decisão consensual.
III - As partes decidirão sobre a data em que deverá o juiz arbitral proferir a sentença. Caso não tenha sido estipulada, deverá ser realizada no prazo de 6 (seis) meses contados da data do início da arbitragem.
IV - Não caberá às partes decidir a respeito da data em que o árbitro deverá proferir a sentença, sendo de competência do árbitro decidir sobre o prazo e a data.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois, de acordo com o art. 23, da Lei 9.307/1996, apesar de a arbitragem ser denominada heterocomposição, é um meio de as partes, de forma consensual, chegarem a uma decisão. Quando não é possível ocorrer a interferência do árbitro que foi escolhido de comum acordo entre as partes, da mesma forma, será consensual entre as partes a data a ser proferida pelo juiz arbitral. Caso não tenha sido convencionado o prazo, ele será de seis meses, contados a partir da arbitragem, ou caso ocorra a substituição do árbitro.
 
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.

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