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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR, DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
 MELZ, Ana Júlia
		 RU:1273911
 FAGUNDES, Jerusa Alves
RESUMO
Essa pesquisa é importante, pois com ela percebemos a importância do brincar no desenvolvimento da criança. O artigo tem o objetivo de demonstrar que o brincar favorece um crescimento saudável na criança. Brincadeiras e jogos fazem parte do universo infantil, dentro e fora do ambiente escolar. Entretanto é na escola que as crianças têm chance de vivenciar brincadeiras planejadas por professores aptos, com intencionalidade pedagógica, de acordo com a faixa etária. É principalmente na escola que através das brincadeiras ocorre grande parte do processo de interação e socialização. Brincando a criança se torna criativa, responsável e trabalhadora, assumindo outros papeis durante a brincadeira como no faz de conta, “brincar de casinha, mamãe e papai...”. No brincar a criança constrói a sua personalidade, pois brincando a criança desenvolve a sua imaginação “o faz de conta”, seu raciocínio, sua criatividade, o emocional, quando as crianças brincam juntas umas com as outras. As brincadeiras são muito importantes na vida das crianças contribuindo para o desenvolvimento integral do seu eu. Portanto a metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica, artigos, livros e sites, que mostram a importância dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento da criança e o papel do professor como mediador na educação. 
PALAVRAS CHAVES: Brincar. Jogos. Desenvolvimento. Aprendizagem. Educação Infantil.
1. INTRODUÇÃO
A primeira infância é uma fase muito importante e deve ser tratada como tal, pois é a base para o desenvolvimento do ser humano como um todo. A curiosidade é nata nas crianças, o que faz com que elas constantemente explorem o ambiente ao seu redor.
A educação possui um progresso construído historicamente, no qual o professor possui um papel importante, sendo um profissional que estimula o aluno a buscar sua identidade e a agir de forma crítica e reflexiva na sociedade.
E o ensino lúdico tem sido um método muito discutido e utilizado por professores da educação infantil. Cada vez mais temos presente nos cursos de formação inicial e continuada, disciplinas voltadas as brincadeiras e jogos para o desenvolvimento infantil. Isso nos mostra que a uso do lúdico como recurso pedagógico na sala de aula pode se apresentar como um caminho para ir ao encontro da formação completa das crianças e do atendimento de suas precisões.
A educação lúdica é uma ação natural da criança, que também está presente em todas as idades, tendo um grande significado, pois está em muitos momentos da vida. Lúdico está relacionado com o jogo ou brincadeira, ou seja, é quando as crianças aprendem de uma forma divertida. O lúdico se torna um recurso pedagógico com a função de ajudar no processo de aprendizagem.
É através das brincadeiras que as crianças conhecem o mundo. Sozinhas ou acompanhadas elas exploram e fazem descobertas. Vivem experiências. Expressam suas emoções e percepções de modo de modo espontâneo. A Brincadeira é tão antiga quanto a humanidade e passado como herança cultural.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar qual a importância dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento da criança, os pontos favoráveis do brincar no ambiente familiar e escolar, as contribuições dos jogos e das brincadeiras com as crianças na escola.
O interesse pelo tema partiu do momento em que observei como as crianças se interessam por atividades realizadas contendo brincadeiras e jogos, tornando muito mais prazeroso o aprendizado. 
2. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA
Brincar é coisa séria ou um simples passa tempo? Depende de como entendemos o brincar. Para a criança brincar é coisa séria, já para um adulto pode ser visto como uma ação de tempo vago, sem intencionalidade. 
Na educação infantil é fundamental que as crianças estejam em ambientes que possam manipular objetos, brinquedos e interagir com outras crianças e que possam aprender, pois o brincar é uma valorosa forma de comunicação. O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da autonomia e da criatividade e da reflexão. Segundo RCNEI, Brasil, (1998), brincar é umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia.
As pesquisas e as práticas educacionais evidenciam que as atividades lúdicas, os jogos, as brincadeiras, possibilitam o desenvolvimento das aprendizagens cognitivas e socioemocionais, facilitando a evolução da expressão, comunicação, socialização, construção do conhecimento, além do desenvolvimento psicomotor.
Segundo Kishimoto, (2001), enquanto a criança brinca, sua atenção não está em seus resultados ou efeitos sua concentração está na atividade em si. “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu”. (WINNICOTT, 1975, p.80). 
As Crianças antigamente aprendiam observando os adultos nas tarefas do dia a dia. Hoje em dia já sabemos que esse olhar sobre a infância mudou, sabe –se que a criança interage de um jeito diferente dos adultos e possui seu próprio espaço na sociedade. Segundo Chateau:
“ A infância é, portanto a aprendizagem necessária à vida adulta. Estudar na infância somente o crescimento, o desenvolvimento das funções, sem considerar o brinquedo, seria negligenciar esse impulso irresistível pelo qual a criança modela sua própria estátua. ” (CHATEAU, 1954, p14).
A ação de brincar possibilita o desenvolvimento integral da criança, devido a conexão da profundidade que compõem o ser humano e para melhor proveito, o brincar com intencionalidade colaboram para o desenvolvimento de áreas específicas de modo que podem influenciar as demais dimensões do ser humano. 
A criança utiliza apenas de sua atividade motora, do ato, para agir sobre o mundo, sem ter consciência da ação e dos processamentos nela envolvidos e unicamente através da interação com indivíduos com mais experiência, ela vai desenvolvendo uma habilidade simbólica e reunindo-a a sua atividade prática, tornando-se mais lúcido de sua própria experiência. Isto dá origem às formas exclusivas humanas de inteligência abstrata e prática.
As interações da criança com as pessoas de seu ambiente desenvolvem, pois, a fala interior, o pensamento reflexivo e o comportamento voluntário, ou seja, A construção da real parte, pois, do social (da interação com outros, quando a criança imita o adulto e é orientada por ele) e, paulatinamente, é internalizada pela criança. (VYGOTSKY 1984 p. 101).
O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959 como consta na Declaração Universal do Direitos da Criança. A Lei Federal nº 8069/90, mostra que toda criança tem o direito de brincar, mostra também que “Todas as crianças têm direito: à vida e à saúde, à liberdade, ao Respeito e à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à educação, à cultura e ao lazer, à proteção ao trabalho..." (2004). Sendo assim, todas as crianças têm o direito de brincar, pois a brincadeira é saudável.
A criança começa com uma situação imaginária, que geralmente é uma imitação da situação real vivenciada, sendo a brincadeira muito mais a lembrança de alguma coisa que aconteceu, do que uma nova situação imaginária. À medida que a brincadeira avança, observamos um movimento em direção à realização consciente da sua intenção.
A brincadeira fornece, ampla estrutura essencial para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real.
Nela aparece à ação na esfera imaginativa numa situação de faz de conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. (VYGOTSKY, 1984 p. 117).
Brincando a criança expressa a sua imaginação, seus problemas e permite aos educadores o estímulo da criatividade infantil e o desenvolvimentocognitivo e afetivo. Para Vygotsky (1984), a ideia de brincar origina-se na imaginação criada pela criança, em que desejos impossíveis podem ser realizados, reduzindo a tensão e ao mesmo tempo, adquirindo habilidades para lidar com conflitos e frustações da vida real.
Brincar leva a criança a tornar-se mais flexível e a buscar alternativas de ação. Enquanto brinca, a criança concentra sua atenção na atividade em si e não em seus resultados e efeitos, permitir brincar às crianças é uma tarefa essencial do educador. (VYGOTSKY 1984, P. 64)
Bruno Bettelheim, alega que a brincadeira é uma ponte para realidade, e que nós adultos, através da observação de uma brincadeira de criança podemos compreender como ela vê o mundo, quais são seus problemas, suas preocupações, como ela gostaria que fosse sua vida. Ela expressa o que não consegue falar, brincar é sua linguagem secreta e devemos respeitar mesmo que não entendemos.
3. A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Para Piaget (1978), a origem das manifestações lúdicas acompanha o desenvolvimento da intelectualidade vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada estágio no desenvolvimento está relacionado a um tipo de atividade lúdica que acontece do mesmo modo para todos os seres humanos. 
 Piaget (1978), identifica três grandes categorias de estruturas mentais que surgem sucessivamente na evolução do brincar na infância: o exercício, o símbolo e a regra. 
O Jogo de exercício representa a forma inicial do jogo no indivíduo e identifica o período sensório-motor do desenvolvimento cognitivo. Manifesta-se de 0 a 2 anos e acompanha o ser humano durante toda a sua vida.
De acordo com Piaget ( 1978), o jogo simbólico inicia com o aparecimento da função simbólica, geralmente no final dos dois anos, quando a criança começa a etapa pré-operatória do desenvolvimento cognitivo. O principal marco é a habilidade de diferenciar alguma coisa utilizada como símbolo e o que ela realmente representa, ou seja seu verdadeiro significado.
Sendo assim, conhecendo a estrutura do símbolo como ferramenta de apropriação lúdica, Piaget observa que durante o desenvolvimento do ser humano, aparecem novos e diferentes símbolos lúdicos.
Para Piaget (1978), o jogo de regras é formado por jogos do ser socializado e surge quando, por volta dos 4 anos de idade, ocorre uma diminuição nos jogos simbólicos e a criança demostra estar começando a se interessar pelas regras.
Nesse sentido, para o autor acima citado, existe um equilíbrio entre o eu e a vida social, marcando a passagem dos jogos infantis para os jogos de adultos. O Jogo de regras se desenvolve por toda vida, como é o caso das cartas e dos esportes.
Para Vygostky (1999), a relação entre o jogo e a aprendizagem é estreita e de suma importância. Vale lembrar que a zona de desenvolvimento proximal é o principal conceito da teoria de vygostky. Na qual ele define a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve adversidades com auxilio, na qual desenvolvem a consciência que conseguem fazer do conseguiriam sozinhos.
Conforme Vigostky não é em todos os jogos que permitem a criação da zona de desenvolvimento proximal, porém no jogo simbólico as condições para que ela apareça estão presentes. 
Vygostky afirma que as regras fazem parte do jogo simbólico, embora não tenha o caráter de antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente regrados. No jogo simbólico, a criança ensaia comportamentos e papéis, espelha-se em atividades de adultos, ensaia valores, hábitos e situações que ainda não estão preparados para realmente vivenciar.
A noção da zona proximal de desenvolvimento, conecta-se a sensibilidade do professor em relação a capacidade e necessidades de cada aluno, para passar do que sabe fazer e aprender a fazer coisas que ainda não sabe. Sendo assim as brincadeiras oferecidas devem estar de acordo com o desenvolvimento de cada criança.
Desde o nascimento o ser humano vai passando por fases que contribuem na construção de conhecimento e do seu eu. Como já dito anteriormente, a criança aprende através do corpo. É olhando, observando, tocando, experimentando, manipulando que vai produzindo conhecimento. Na busca do conhecimento aonde pode-se jogar, brincar em um ambiente seguro, onde a imaginação pode desenvolver-se de forma sadia, esse é o ambiente propicio para produzir conhecimento e crescer. 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança. Desde muito cedo a criança pode se comunicar através de sons e gestos. Quando as crianças brincam de faz de conta, elas aprendem sobre a relação entre pessoas, sobre o outro e sobre o seu eu. Podendo desenvolver capacidades importantes através das brincadeiras, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, entre outras. 
... desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante. (CARVALHO 1992, P. 14)
Primeiramente, foi fundamental entender que o termo lúdico se refere às ações do brincar que se manifesta por toda a existência dos seres humanos. O lúdico se revela por meio do jogo, da brincadeira e do brinquedo, termos que, apresentam diferentes conceitos.
O brinquedo é suporte da brincadeira quando serve a uma atividade espontânea, sem intencionalidade inicial, que se desenvolve de acordo com a imaginação da criança. O jogo é suporte quando atende, além da imaginação, a uma prática lúdica que possui um sistema de regras que ordenam as ações. (KISHIMOTO 1994) 
Quando observarmos as crianças brincando nos momentos lúdicos o “faz de conta”, podemos reparar como ele narra a brincadeira, transmitindo o que ouve ou é visto em sua própria casa, demostrando criatividade em suas brincadeiras. Nesse sentido, para Piaget (1976), o jogo simbólico é uma forma de assimilação do real e um meio de auto expressão, pois, quando a criança brinca de casinha ou de escola, representando papéis, esta, ao mesmo tempo, criando novas cenas e imitando situações reais por ela presenciadas.
 Friedmann (1996, p.70), em seus estudos, destaca a importância do lúdico como recurso pedagógico. “...o educador pode conhecer a realidade lúdica dos seus alunos, seus interesses e necessidades, comportamentos, conflitos e dificuldades. “
Quando as crianças estão brincando elas expressam várias emoções, como alegria, tristeza, raiva quando outra criança pega o seu brinquedo, mas sentimentos sempre são passageiros, depois de um tempo já estão brincando juntas.
É difícil imaginar uma criança que não goste de brincar. Freud (1968) nos diz que a ocupação preferida e mais intensa da criança é o brincar. Elas entregam se às suas brincadeiras, aos seus jogos, às suas histórias, com seriedade. Faz de seu corpo um versátil brinquedo com o qual explora a realidade.
 Ao vermos crianças brincando bate aquela saudade da infância, em que a gente vivia para brincar, e a utilização dos brinquedos e jogos estavam de acordo com o contexto daquele momento da nossa vida. Onde sentimos que havia coisas lindas através da nossa imaginação, que para nós existia. Quando criança, o mais importante era o brincar, era a nossa única preocupação. Criança tem que brincar, se divertir, sentir o gostinho de como é poder viver num mundo extraordinário. Portanto a brincadeira é uma atividade característica do ser humano e essencial na infância por existir em tudo que a criança faz. Entendemos que o brincar é muito valoroso para o desenvolvimento da criança.
A criança não brinca numa ilha deserta. Ela brinca com as substâncias materiais e inerente que lhe são propostas,ela brinca com o que tem na mão e com o que tem na cabeça. (Brougere 2001, p.105)
As crianças ao brincarem “no faz de conta”, elaboram e reelaboram suas atitudes, utilizam o raciocínio, a memória, expressam sua alegria, sua tristeza, sua perda, sua vitória, a imitação, a criatividade, a imaginação, a autonomia, a cooperação, a autoconfiança, a autoestima, entre outras. Sabe-se que, por meio das brincadeiras e dos jogos, a criança constrói a sua brincadeira, com isso ela traz o mundo imaginário para a realidade de suas brincadeiras.
Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer. (CUNHA 2001, P.14)
A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. “...é no brincar, e somente no brincar que o indivíduo, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu” (Winnicott, 1975 p. 12). 
Segundo Piaget (1967): “ O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral. “
O brincar e o jogar são atividades fundamentais para o desenvolvimento da criança. Brincando a criança transmite alegria, pois quando olhamos para elas, sentimos saudades da infância, onde tudo era lindo e maravilhoso, não havia horário e nem regras a serem obedecidas. 
Na situação de brincadeira, a criança imita papéis exercidos pelos alunos e ensaia futuros papéis e valores, levando a criança a desenvolver a motivação, as habilidades e as atitudes que serão necessárias para a sua participação social.( VYGOTSKY 1998, P. 143).
O jogo traz benefícios às crianças, traz uma forma prazerosa de brincar, sem se preocupar com a vida adulta, da realidade, e sim só se espelhando nas suas brincadeiras criadas pela imaginação. 
É na atividade de jogo que a criança desenvolve o seu conhecimento do mundo adulto e é também nela que surgem os primeiros sinais de uma capacidade especificamente humana, a capacidade de imaginar (...). Brincando a criança cria situações fictícias, transformando com algumas ações o significado de alguns objetos. ( VYGOTSKY 1991, P. 122)
O jogo é espontâneo, motivador, peculiar para cada criança. O jogo potencializa a comunicação na medida em que possibilita novos contatos e construções colaborativas algo essencial na dinâmica de socialização. As conexões que o brincar e o jogo oportunizam, propicia a superação do individualismo, desenvolvendo a solidariedade e a empatia, principalmente no compartilhamento de jogos e brinquedos. Serrão, (1999, P.99) afirma: “A sociabilidade das brincadeiras e jogos permitem que se crie laços emocionais, integração produtiva e unidade de grupo. ”
4. METODOLOGIA
Este estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas, sobre a importância dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento da criança. Feito através do livro Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: formação pessoal e social, de vários autores, como Vygotsky, e entre outros citados no texto acima. Brinquedos, jogos e brincadeiras devem ser usados como forma estimuladora, facilitadora e enriquecedora, através do lazer, eles estimulam o processo de aprendizagem do aluno.
O brincar é importante em qualquer fase da vida dos seres humanos, podendo enfatizar na vida estudantil, principalmente na educação infantil, o qual serve como meio intermediário do conhecimento, oportunizando a aprendizagem, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas que se estabelece durante toda formação escolar. 
Foi feito um estudo bibliográfico detalhado sobre o tema, apoiando-se em autores que defendem uma educação de qualidade, e comprometida.
A pesquisa é uma forma de investigação que desenvolve uma série de procedimentos necessários para que seja realizada e concluída de forma satisfatória. Esse conjunto de procedimentos tem por objetivo produzir novos conhecimentos em determinado campo cientifico, contribuindo assim com o desenvolvimento das diferentes áreas do conhecimento... (JUSTINO 2011, P. 14)
Portanto, “BRINCAR” é viver, as crianças brincam porque é indispensável, assim como a saúde, a alimentação e a educação. Além da interação, o brinquedo, a brincadeira e o jogo proporcionam satisfação, que é importantíssimo mecanismo para desenvolver a linguagem, a memória, a atenção, a criatividade e agilidade para facilitar a aprendizagem. Nessa perspectiva, os brinquedos e os jogos e as brincadeiras vêm contribuir para o importante desenvolvimento das estruturas cognitivas e psicológicas das crianças. 
Através desta pesquisa qualitativa foi possível adquirir novos conhecimentos e compreender realmente a Importância dos jogos e das brincadeiras.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi uma grande oportunidade ao qual se desenvolveu, baseando-se no desenvolvimento das crianças na educação infantil. Dessa forma, foi possível notar que os jogos e brincadeiras contribuem no desenvolvimento da criança, sendo que a brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, constrói, destrói e reconstrói, desorganiza e organiza o seu mundo.
O brincar é significativo para um bom desenvolvimento da criança, mas também um grande colaborador na construção do conhecimento infantil. Além de permitir lidar com as emoções, ressaltar a sua personalidade, faz a criança equilibrar seu mundo cultural na sociedade, construir sua individualidade, ajuda na memória, atenção e concentração, explorar diferentes estímulos, a antecipar resultados, ter diferentes hipóteses e estratégias, o professor por sua vez atuante na educação infantil, trabalhará com os aspectos físico, motor, cognitivo e emocional , os jogos e brincadeiras são um método de analisar a criança, porque é no brincar que a criança desenvolve muitas aprendizagens.
Entendemos que brincando a criança aprende com muito mais entusiasmo. Os brinquedos não precisam ser só comprados, a criança deve explorar sua imaginação. Com o brincar a criança experimenta, exercita, cria, descobre, vivenciando assim uma experiência que enriquece sua capacidade de ser tornar um ser humano criativo. 
Na escola o brincar é sempre divertido, nos jogos, nas brincadeiras livre “lúdico”, ou em outras atividades. O professor avalia, as diferentes formas da criança brincar, de se relacionar com o outro, nas suas ações na qual a criança demostra muitas vezes, o reflexo do ambiente familiar no momento do brincar.
A escola, família, e professores, devem andar juntos no caminhar do desenvolvimento da criança. O professor como mediador no processo da aprendizagem, segue as suas atividades propostas em sala e aula, mas para ajudar a criança, muitas vezes eles precisam de apoio da família.
A pesquisa ampliou o conhecimento sobre a importância das brincadeiras e dos jogos, alcançando o objetivo deste trabalho. Foi encontrado materiais bibliográficos interessantes e de fácil compreensão. Para quem gosta de ler o método de pesquisa bibliográfica é o mais indicado.
REFERÊNCIAS
Internet:
Xavier, Claudia. A importância do papel do professor como mediador https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-rio-branco/a-importancia-do-papel-do-professor-como-mediador/
Bruini, Eliane da Costa. Jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/jogos-brincadeiras-no-processo-aprendizagem.htm 
Gonçalves, Renata. Jogos e brincadeiras. https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/jogos-brincadeiras.htm
Valério, Joana Simão. A importância do brincar no desenvolvimento da criança http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?a-importancia-do-brincar-no-desenvolvimento-da-crianca&codigo=AOP0394 
Redação portal aprendiz. Crianças que não brincam têm seu desenvolvimento prejudicado http://portal.aprendiz.uol.com.br/arquivo/2012/12/18/criancas-que-nao-brincam-tem-seu-desenvolvimento-prejudicado/Albareli, Ana Carolina. O lúdico, a criança e o educador http://www.efdeportes.com/efd163/o-ludico-a-crianca-e-o-educador.html 
Sousa, Polyana dos Santos. A Relevância do Uso de Jogos e Brincadeiras como Recurso Pedagógico para o Desenvolvimento da Criança http://www.pedagogia.com.br/artigos/usodejogosebrincadeiras/ 
Sousa, Deborah Lauriane da Silva; Carvalho, Débora Costa; Marques, Eliana de Sousa Alencar. Uso de recursos tecnológicos em sala de aula: relato envolvendo experiências do pibid do curso de pedagogia da UFPI http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/54229abfcfa5649e7003b83dd4755294.pdf 
Trombini, Lacir Mendonça. A importância do brincar na educação infantil para a psicomotricidade: Uma pesquisa de campo http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4709/1/MD_EDUMTE_VII_2012_11.pdf 
Rodrigues, Naiana Roberta Dias. As contribuições dos jogos tradicionais para o desenvolvimento integral da criança 
http://www.efdeportes.com/efd168/jogos-tradicionais-para-o-desenvolvimento-integral.htm 
Obras Literárias:
EDUCAÇÃO INFANTIL: formação pessoal e social. Vol. 2.
PIAGET, J. Piaget e a construção do homem: conhecimento, afeto e moral.
 A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahr 1978
VIGOSTKY, Lev Senovich. Pensamento e Linguagem.
A teoria Construtivista e o processo ensino aprendizagem na Pré-escola
Sommerhalder, Aline. Alves, Fernando Donizete - Jogo e a Educação da Infância: Muito prazer em aprender. Editora CRV
Autores diversos - REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL: formação pessoal e social. Vol. 2.
	Comment by -: Ana, este é um momento singular em nossas vidas, você está no processo da formação tão almejada e eu tenho o privilégio de acompanhar sua atividade. Na perspectiva de aprendizagem, irei fazer alguns apontamentos sobre seu trabalho, conforme exposto a seguir:- Você fez algumas correções em relação ao primeiro envio. Entretanto, permanecem algumas semelhanças do seu texto com sites disponibilizados na internet. Lembre-se que a ideia do trabalho de curso é construir um artigo sobre determinada temática. Claro, você pode e deve utilizar autores para embasar teoricamente o trabalho, contudo, sempre que o fizer deve-se citar e referenciar o autor. Mesmo em sites/documentos é possível identificar o autor de um texto disponível para consulta.No Manual do TCC as orientações sobre citações são expostas nas páginas 23-26. É preciso rever todas as citações do trabalho para verificar se estão de acordo com as normas.- Além disso, é preciso que o trabalho contenha no mínimo, 15 páginas. Sendo assim, é necessário complementar a introdução do trabalho e trazer mais referenciais teóricos para o desenvolvimento. Além disso, é preciso retirar o espaçamento em branco entre os tópicos. - Corrija todas as citações do trabalho. Tenha certeza do nosso compromisso com a sua formação. Bons estudos!Profa. Ana Rosa Massolin Albrecht (Especialista em Gestão e Docência em Educação Infantil; Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial).

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