Buscar

Histologia do sistema urinário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Sistema urinário 
Histologia 
 
Histologia do rim 
• Função: filtração de toxinas do sangue; conservação de sais, glicose, ptns e água (o normal é que a 
proteína não seja filtrada por inteiro, ao serem retidas pela barreira de filtração); produção de 
eritropoetina (estimula produção de eritrócitos) (lesão renal = diminuição de eritrócitos = anemia); 
produção de renina (relação com aumento da pressão arterial); conversão do precursor da vitamina 
D em calcitriol (a vitamina D ingerida, a partir da ação dos rins, é ativada em calcitriol); gliconeogênese; 
produção de prostaglandinas 
• A dieta rica em proteínas pode sobrecarregar os rins; as toxinas do sangue advém da alimentação 
• Características: os rins são retroperitoneais e a avaliação/palpação é feito nas costas; o exame de 
Giordano é importante; no polo superior dos rins há as glândulas adrenais; o rim direito é mais baixo 
que o esquerdo por conta do fígado 
• Órgão capsulado (cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado), onde qualquer processo que 
provoque aumento dos rins e distensão dessa capsula provocam dor; essa capsula protege os rins; 
toda região em que há a entrada e saída de vasos renais (artéria/veia) = hilo; o ureter e vasos 
linfáticos também penetram o hilo 
• O córtex renal é mais periférico; na medula renal há estruturas chamadas pirâmides (6-12 pirâmides), a 
base dessas pirâmides fica no limite entre o córtex e a medula, e a ponta da pirâmide é a papila renal, 
que é envolta pelo cálice menor; 2/3 cálices menores juntos formam um cálice maior; os 3 ou 4 
cálices maiores são subdivisões que desaguam na pelve renal (continuada pelo ureter) 
• Túbulos uriníferos – desde o néfron até estruturas coletoras = processo de produção da urina, 
resultante da filtração sanguínea 
• As pirâmides possuem raios que se irradiam para o córtex; o lobo renal é uma porção delimitada por 
colunas corticais (de Bertin) e a pirâmide no meio; o tecido parenquimatoso entre as pirâmides é a 
coluna renal 
• Pirâmide renal: base voltada para o córtex; ápice = papila renal – aponta para o hilo; ápice perfurado 
por aberturas dos ductos de Bellini (ducto que deságua na região da área crivosa); área crivosa – 
essa região que se assemelha a uma peneira; em cada pirâmide há vários túbulos uriníferos; 
bactérias/infecção podem entupir esses túbulos 
• Região do córtex situada por sobre a base de cada pirâmide é conhecida como um arco cortical 
• Três tipos de componentes observados no córtex: (1) grânulos vermelhos - os corpúsculos renais; (2) 
túbulos contorcidos, formando o labirinto cortical; e (3) estriações longitudinais, os raios medulares, que 
são continuações corticais do parênquima localizado nas pirâmides renais. 
• Uma pirâmide renal, com seu arco cortical e colunas corticais associadas = um lobo do rim; o rim é 
um órgão multilobar; cada raio medular, com a parte do labirinto cortical que o circunda, é 
considerado um lóbulo renal, que continua na medula como uma estrutura em formato de cone 
• Os rins são altamente vascularizados; a artéria renal entra pelo hilo, vai se ramificando, até chegar em 
capilares, onde ocorre a filtragem do sangue 
• Rim lobado – no desenvolvimento fetal, os lobos possuem profundos sulcos superficiais, que 
geralmente desaparecem no adulto; mas nessa condição, o aspecto lobado permanece 
• Pessoa com triglicerídeo/colesterol alto – quadro isquêmico/ interrupção desse fluxo nos rins; infarto 
do rim gera a morte de uma parte dos rins 
• Há cálculos que obstruem o ureter, logo, a urina passa com dificuldade ou não passa, fazendo com 
que ela fique retida pra cima; os rins cheios de urina distendem capsula, o que provoca dor nos rins, 
as costas = hidronefrose (rim cheio de água/urina); a pessoa deve beber menos água, pois o rim vai 
ser forçado a funcionar, e porque já está distendido, causando dor; logo, o cálculo vai para a bexiga, 
assim, mais água deve ser ingerida, de modo a eliminar o cálculo 
• A formação de cálculo se relaciona com alteração do metabolismo 
• Doença renal crônica e hipertensão arterial são doenças silenciosas, por isso, muitas vezes são 
negligenciadas 
• Depois dos 35 e 40 anos, 1% dos componentes de filtração são perdidos 
• No lobo renal há as pirâmides + raios corticais + colunas corticais associadas 
 
Túbulo urinífero e néfron 
• Túbulo urinífero (unidade funcional do rim) = néfron + túbulo coletor 
• O túbulo urinífero é uma estrutura enovelada que forma a urina 
• Diversos néfrons são drenados por um único túbulo coletor, e a união desses túbulos formam ductos 
mais calibrosos na porção profunda da medula (ductos de Bellini), que perfuram a papila renal na área 
crivosa 
• Os túbulos uriníferos são densamente compactados e, por isso, o estroma de tecido conjuntivo do 
rim é muito escasso; o túbulo urinífero inteiro é de natureza epitelial, e está separado do tecido 
conjuntivo do estroma por uma lâmina basal; grande parte do tecido conjuntivo é ocupada pelo rico 
suprimento vascular do rim 
• No néfron há o túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal 
• Existem 2 tipos de néfrons: cortical e justamedular (alça mais alongada); corticais são mais curtos e 
não se estendem até regiões profundas da medula; os justamedulares são mais longos, cujas partes 
tubulares se estendem profundamente na medula, e constituem apenas 15% do total de néfrons 
• Néfron = composto por corpúsculo renal + túbulo proximal + túbulo intermediário (segmento delgado 
da alça de Henle) + túbulo distal 
• Quando a urina passa pelo túbulo contorcido proximal, há a reabsorção; logo, chega as alças de Henle 
e depois túbulo contorcido distal 
• Região delgada da alça de Henle – epitélio pavimentoso simples; túbulos distais e proximais – epitélio 
estratificado simples 
 
 
• Corpúsculo renal: é composto por um tufo de capilares (glomérulo), envolvido pela cápsula de 
Bowman; no desenvolvimento, os capilares pressionaram a região, penetraram ali dentro, e a parede 
ficou bem aderida aos capilares, por isso, a cápsula possui dois folhetos – um folheto visceral (formado 
por células epiteliais modificadas = podócitos) (mais perto da víscera do órgão; é aquele que ficou 
aderido aos capilares, envolvendo-os) e um folheto parietal (epitélio pavimentoso simples; camada mais 
externa que envolve o espaço de Bowman); o espaço de Bowman possui volume reduzido 
 
• O folheto visceral, que fica aderido aos capilares, é formado por um grupo de células epiteliais, 
chamado de podócitos; essas células possuem prolongamentos, que envolvem os capilares; funcionam 
como uma barreira a filtração; o prolongamento primário não encosta no capilar, mas os secundários 
(pedicelos) abraçam o capilar; se o corpo do podócito, ou prolongamento primário encostasse no 
capilar, ele seria bloqueado, impedindo o processo de filtração; os secundários restringem/ controlam 
o processo de filtração 
 
• Pedicelos: possuem glicocálix bem desenvolvido composto por podocalixina e podoendolina; seu 
citoplasma não possui organelas, mas possui microtúbulos e microfilamentos; há fendas de filtração 
entre pedicelos adjacentes, que são cobertas pelo diafragma da fenda, que atua como parte da 
barreira de filtração 
• Polo vascular – por onde saem e entram artérias da cápsula de Bowman, que irrigam glomérulos; 
• Polo urinário – região de continuação entre o corpúsculo renal e o túbulo proximal; o espaço de 
Bowman drena para o túbulo proximal por esse polo; por onde sai o primeiro filtrado; é um epitélio 
cubico simples com microvilos 
• O glomérulo é irrigado por uma arteríola aferente, e drenado por uma arteríola eferente, logo, todo o 
leito capilar que passa pelo corpúsculo é arterial (não há veias; as veias saem pelo hilo) 
• A arteríola glomerular eferente apresenta uma maior resistência ao fluxo sanguíneo = pressão capilar 
muito elevada no glomérulo, quando comparado a outros leitos capilares. 
•O filtrado que sai do glomérulo entra no espaço de Bowman através de uma barreira de filtração 
formada pela parede endotelial do capilar, pela lâmina basal e pelo folheto visceral da cápsula de 
Bowman 
• Glomérulo: formado por inúmeras alças de capilares anastomosados originados de ramos da arteríola 
glomerular aferente; células do tecido conjuntivo em torno dos capilares são diferenciadas em células 
mesangiais: extraglomerulares (ficam no polo vascular), e intraglomerulares (ficam no interior do 
corpúsculo renal; semelhantes a pericitos; atuam na reabsorção da lâmina basal) 
 
 
• Função das células mesangiais intraglomerulares: fagocitose da lâmina basal cheia de partículas 
filtradas; contração – possuem receptores para angiotensina 2 e peptídeo atrial natriurético 
(vasoconstrição dos capilares diminui filtração e formação de urina = aumento da pressão arterial); 
síntese de citocinas; essas células + lâmina basal glomerular + podócitos = suporte físico aos capilares 
glomerulares 
• O glomérulo possui capilares fenestrados, com lâmina basal integra e endotélio com fenestras; 
• Lâmina basal: seleciona moléculas; possui lâmina densa (constituída por colágeno tipo IV, formado 
pelas cadeias a3, a4 e a5), lâminas raras (externa e interna) (com laminina, fibronectina, proteoglicanos, 
muito hidratados, ricos em heparan-sulfato); fibronectina e a laminina auxiliam os prolongamentos 
secundários dos podócitos (pedicelos) e as células endoteliais a manterem sua adesão à lâmina basal 
• A síndrome de Alport é uma doença autossômica recessiva, caracterizada por mutações nas cadeias 
a3 e a4 do colágeno IV; provoca perda de audição, problemas de visão, nefrite, hematúria 
microscópica; tais pacientes frequentemente sofrem de insuficiência renal, podendo necessitar de 
transplante 
• Vai haver um diafragma entre os pedicelos, que vai possuir proteínas; esse diafragma oferece certa 
resistência 
• Deve haver a limpeza da lamina basal e renovar diafragma, pois vai ocorrendo a deposição de 
partículas nessa região; renovação da lamina e diafragma da fenda – células endoteliais e podócitos 
participam desse processo; 
 
 
Processo de filtração: 
• A lâmina basal filtra o fluido que passa pelas fenestras dos capilares glomerulares; a lâmina densa 
retém moléculas grandes, e a lâmina rara impede a passagem de moléculas negativas; se as 
moléculas são pequenas o suficiente e não possuem carga, passam livremente através do diafragma 
da fenda de filtração 
• O fluido que entra no espaço de Bowman = ultrafiltrado glomerular 
• A albuminúria resulta do aumento da permeabilidade do endotélio glomerular; causas: lesão vascular, 
hipertensão, envenenamento por mercúrio e exposição a toxinas bacterianas 
• Glomerulonefrite – resulta da lesão da lamina basal a partir da deposição de complexos antígeno-
anticorpo 
• Nefrose lipóide – pedicelos adjacentes se fundem; um dos distúrbios renais mais prevalentes em 
crianças 
• Túbulo contorcido proximal – possui epitélio simples cúbico; possui longos microvilos, intimamente 
compactados, e um sistema de cavéolas entre os microvilos, os canalículos apicais; a célula possui 
prolongamentos basais e laterais; reabsorve cerca de 80% da agua, cloreto e sódio do ultrafiltrado; 
reabsorve toda a glicose, AAS e ptns; excreta íons H+ na urina; elimina solutos orgânicos, 
catecolaminas, oxalato, sais biliares, drogas (penicilina) e toxinas; são capazes de monitorar o 
ultrafiltrado pois cada célula possui um cílio primário; desce pelos raios medulares dentro do córtex e 
em seguida se continua na medula, tornando-se contínuo com o túbulo intermediário (segmento 
descendente delgado da alça de Henle) 
 
Segmentos delgados da alça de Henle: 
• Compostos por células epiteliais pavimentosas 
• Segmento delgado descendente da alça de Henle – continuação do túbulo proximal; curvatura – alça 
de Henle; região que liga a alça a porção reta do túbulo distal – segmento delgado ascendente da 
alça de Henle 
• Células epiteliais, com microvilos e mitocôndrias no citoplasma ao redor do núcleo; possui muitos 
prolongamentos que se interdigitam com prolongamentos de células vizinhas 
• Prática: Os núcleos das células que compõem os segmentos delgados se projetam em direção ao 
lúmen do túbulo; estes segmentos assemelham-se a capilares em corte transversal; eles podem ser 
distinguidos dos capilares pelo fato de suas células epiteliais de revestimento serem mais espessas, 
seus núcleos se corarem menos, e seus lumens não conterem células sanguíneas 
• Segmento delgado descendente: altamente permeável a água, pois possui vários canais de 
aquaporinas-1; ele é razoavelmente permeável à uréia, sódio, cloreto e outros íons; o segmento 
delgado ascendente é apenas moderadamente permeável à água 
Túbulo distal: 
• Tem 3 regiões - segmento espesso ascendente da alça de Henle, a mácula densa, e a porção 
contorcida (túbulo contorcido distal) 
• Segmento espesso ascendente da alça de Henle – composto por células epiteliais cúbicas; 
impermeável a água ou ureia; suas células possuem bombas de coloreto-sódio que retiram sódio e 
cloreto do lúmen tubular = filtrado com pouca concentração de sal, mas a de ureia permanece alta; 
suas células também sintetizam a proteína de Tamm-Horsfall (uromodulina), que é liberada no lúmen 
desse segmento para impedir a formação de cálculos renais e diminuir as chances de infecção 
urinária (exceto pessoas com característica hereditária) possui zônulas de oclusão altamente eficientes 
entre suas células 
• À medida que o segmento espesso ascendente da alça de Henle passa próximo ao corpúsculo renal 
que a originou, ele se interpõe entre as arteríolas glomerulares aferente e eferente; esta região = 
mácula densa 
• Túbulo contorcido distal ascendem acima do seu corpúsculo renal de origem e drenam para a porção 
arqueada dos túbulos coletores.; é impermeável à água e à uréia; nas suas células há uma alta 
atividade da Na+,K+-ATPase; em resposta a aldosterona, essas células podem reabsorver ativamente 
quase todo o sódio restante (e, passivamente, o cloreto) do lúmen tubular em direção ao interstício 
renal; os íons potássio e hidrogênio são ativamente secretados para dentro do lúmen, controlando o 
nível de potássio no fluido extracelular e a acidez da urina 
 
Aparelho justaglomerular: 
• Possui 3 componentes: a mácula densa do túbulo distal, as células justaglomerulares da arteríola 
glomerular aferente e as células mesangiais extraglomerulares 
• Função no controle da pressão arterial 
• Células justaglomerulares são musculares lisas modificadas que se localizam na túnica média da 
arteríola glomerular aferente; são ricamente inervadas por fibras nervosas simpáticas; seus núcleos 
são esféricos; contêm grânulos, contendo renina; a ECA, a angiotensina I e a angiotensina II também 
estão presentes nestas células 
• Mácula densa: monitora o volume do filtrado e a concentração de sódio; se ele estiver baixo estimula 
células mesangiais extraglomerulares 
 
Túbulos coletores: 
• Compostos de um epitélio cúbico simples; transportam e modificam o ultrafiltrado do néfron até os 
cálices menores do rim 
• Não fazem parte do néfron; tem origens embrionárias diferentes 
• Os túbulos contorcidos distais se unem para formar o túbulo de conexão, que conduz ao túbulo 
coletor 
• São impermeáveis à água; mas, na presença do ADH eles se tornam permeáveis à água (e, até 
certo grau, à ureia); na ausência do ADH, a urina é volumosa e hipotônica, e na presença do ADH a 
urina é concentrada e seu volume é baixo 
• Os túbulos coletores tem 3 regiões: cortical, medular, papilar 
• Os túbulos coletores corticais estão localizados nos raios medulares e são compostos de dois tipos de 
células cúbicas: 
• Células principais – possuem muitos canais de aquaporina-2 que são muito sensíveis ao ADH, 
tornando-se permeáveis à água 
•Células intercalares - dois tipos: tipo A, cuja membrana luminal possui H+-ATPase, que atua no 
transporte de H+ para o lúmen tubular, acidificando a urina; e tipo B, cuja membrana basolateral 
possui H+-ATPase, atuando na reabsorção de H+ e na secreção de HCO3- 
• Túbulos coletores medulares possuem um calibre maior porque são formados pela união de vários 
túbulos coletores corticais 
 
Vias excretoras 
BCTD 
Cálices: 
• Cada cálice menor recebe urina da papila renal de uma pirâmide renal, através dos ductos de Bellini; 
até quatro cálices menores podem lançar sua urina em um cálice maior 
• Porção do ápice da pirâmide: revestida por epitélio de transição 
• Abaixo da lâmina própria há uma camada de musculo liso que impulsiona a urina para um cálice maior 
• Cálices menores: epitélio cúbico 
Ureter: 
• São tubos ocos constiruídos das camadas: mucosa, que reveste o lúmen; túnica muscular; camada 
fibrosa de tecido conjuntivo (adventícia) 
• A mucosa do ureter é formada por epitélio de transição (urotélio); o epitélio de transição, recobre 
uma camada de tecido conjuntivo frouxo fibroelástico, que constitui a lâmina própria; o epitélio está 
separado da lâmina própria por uma lâmina basal 
• Túnica muscular: composta de duas camadas de células musculares lisas; a camada externa é 
circular, enquanto a camada interna é longitudinal; no terço inferior do ureter, a orientação das fibras 
musculares é longitudinal externa, circular média, e longitudinal interna; essas camadas musculares 
estão dispostas numa configuração helicoidal, na qual a extensão das hélices varia de curta a longa, 
dando a aparência de orientação circular ou longitudinal 
• adventícia seguida de tecido adiposo 
• Túnica adventícia: túnica fibrosa externa; nas suas porções proximal e distal ela se funde com a 
cápsula do rim e com o tecido conjuntivo da parede da bexiga, respectivamente; a contração 
muscular da parede do ureter cria ondas semelhantes ao peristaltismo que transportam a urina para a 
bexiga urinária; conforme os ureteres perfuram a face posterior da base da bexiga, uma prega da 
mucosa semelhante a uma valva cobre cada um dos orifícios do ureter, impedindo o refluxo da urina 
da bexiga para os ureteres 
• Urotélio (epitélio de transição), com conjuntivo em torno (submucosa), com musculo 
longitudinal (músculo em espiral frouxo) e em seguida um circular (músculo em espiral firme) 
• Células mais superficiais – células em cúpula 
• Na luz do ureter: borda das células; algumas células em cúpula; possuem revestimento que 
impedem a facilidade de liquido passar por entre elas; quando o epitélio estiver esticado, as 
células em cúpula vão se assemelhar a células pavimentosas 
Bexiga urinária: 
 
• É um órgão de armazenamento de urina até que a pressão se torne suficientemente alta para 
induzir o impulso da micção 
• Durante a distensão, as células em raquete (grandes células de citoplasma apical arredondado e em 
formato de cúpula; binucleadas) do epitélio de transição se estendem e mudam sua morfologia, 
tornando-se achatadas 
• A membrana plasmática apical das células em raquete, a qual é composta de um mosaico de regiões 
especializadas, rígidas e espessadas, caracterizadas como placas, espaçadas por áreas de membrana 
plasmática normal, as regiões interplaca; quando a bexiga está vazia, as regiões de placas ficam 
dobradas para o interior do citoplasma apical das células em raquete, formando vesículas de contornos 
angulares irregulares, as quais desaparecem quando a célula é distendida; 
• Essas placas são impermeáveis a água e sais, por isso, as células atuam como uma barreira osmótica 
entre a urina e a lâmina própria subjacente; as células superficiais do epitélio de transição são unidas 
por desmossomos e por junções de oclusão, as quais também ajudam no estabelecimento da 
barreira osmótica impedindo a passagem de fluido entre as células 
• A região triangular da bexiga, cujos ápices são os orifícios dos dois ureteres e da uretra, é conhecida 
como trígono vesical; a mucosa do trígono é sempre lisa e nunca forma dobras; a origem 
embrionária do trígono difere do resto da bexiga 
• A lâmina própria da bexiga pode ser subdividida em duas camadas: uma mais superficial, de tecido 
conjuntivo frouxo, e uma camada mais profunda, de tecido conjuntivo denso não modelado; a lâmina 
própria contém glândulas (mucosas) somente na região que circunda o orifício da uretra; estas 
glândulas secretam um fluido claro e viscoso que, lubrifica o orifício da uretra 
• A túnica muscular da bexiga urinária é composta de três camadas entrelaçadas de músculo liso; elas 
estão organizadas em uma delgada camada longitudinal interna, uma espessa camada circular média, e 
uma delgada camada longitudinal externa; a camada circular média forma o músculo esfíncter interno 
ao redor do orifício interno da uretra. 
• A adventícia da bexiga é composta de um tecido conjuntivo frouxo, contendo uma quantidade 
generosa de fibras elásticas; algumas regiões estão cobertas por mesotélio, constituindo uma serosa, 
enquanto outras regiões podem estar envolvidas por gordura 
 
Uretra: 
• Ao cruzar o períneo, fibras musculares estriadas esqueléticas formam o músculo esfíncter externo, 
envolvendo a uretra; este músculo permite o controle voluntário da micção; a uretra do homem é 
maior do que a da mulher e possui uma função dupla, pois atua como via de eliminação da urina e do 
sêmen 
 
• Feminina: A uretra feminina possui cerca de 4 a 5 cm de comprimento; ela se estende da bexiga 
urinária até o orifício externo da uretra logo acima e anteriormente à abertura da vagina; 
normalmente seu lúmen se encontra colabado, exceto durante a micção 
• Próximo à bexiga ela é revestida por um epitélio de transição, e ao longo de seu comprimento 
restante por um epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado 
• Ao longo de toda a extensão da uretra há numerosas glândulas claras secretoras de muco, as 
glândulas de Littré 
• Uma delgada camada de vasos de paredes delgadas, semelhante a um tecido erétil, envolve a 
mucosa, assemelhando-se ao corpo esponjoso da uretra masculina 
• A camada muscular da uretra é contínua com a da bexiga, mas é constituída apenas por duas 
camadas de músculo liso, uma longitudinal interna e uma circular externa 
 
• Masculina: possui de 15 a 20 cm de comprimento; 
• A uretra prostática encontra-se dentro da próstata; é revestida por um epitélio de transição e nela se 
abrem muitos ductos pequenos da próstata, o utrículo prostático (homólogo rudimentar do útero) e o 
par de ductos ejaculadores 
• A uretra membranosa passa pela membrana perineal (diafragma urogenital); é revestida por epitélio 
estratificado cilíndrico intercalado por porções de epitélio pseudo-estratificado cilíndrico 
• A uretra esponjosa (uretra peniana): a porção mais longa da uretra (15 cm de comprimento); passa 
por toda a extensão do pênis, terminando na ponta da glande peniana como o orifício externo da 
uretra; localizado no corpo esponjoso; revestido por epitélio estratificado cilíndrico intercalado por 
áreas de epitélio pseudo-estratificado cilíndrico e epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado; 
a porção terminal dilatada da uretra na glande do pênis (a fossa navicular) é revestida por epitélio 
estratificado pavimentoso não-queratinizado 
• A lâmina própria de todas as três regiões é composta de tecido conjuntivo frouxo fibroelástico 
altamente vascularizado.; contém numerosas glândulas de Littre, cuja secreção mucosa lubrifica o 
epitélio que reveste a uretra 
• A perda do controle voluntário do músculo esfíncter externo da uretra causa incontinência urinária, 
uma condição que afeta principalmente as mulheres idosas