Buscar

Vôo da Fênix

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Um avião de carga é enviado à China/Mongólia. Irá resgatar um grupo 
de perfuradores americanos depois de sua atividade ter sido cancelada.Na 
extração dessa turma uma tempestade faz com que o avião venha a sofrer uma 
pane geral e o piloto é forçado a fazer um pouso no deserto de Gobi, 
previsivelmente, fora de rota. 
O grupo agora precisa encontrar uma maneira de sair dali, pois o resgate 
parece que não vai acontecer e sair caminhando é impossível. Precisam se 
proteger de nômades e gerir recursos escassos. 
É nesse ambiente de desolação que um dos passageiros se identifica 
como projetista de aviões e o grupo parte então para, com os parcos recursos, 
reconstruir algo pilotável para saírem dali. Esse é o início dos conflitos entre o 
piloto da antiga aeronave e do agora criador da recém batizada “Fênix”. Nesse 
ambiente a equipe vai se perdendo, seja literalmente, seja por intervenção dos 
nômades (leia-se assassinos). Esse desenvolvimento segue toda a segunda 
metade do filme e leva a um desfecho previsível. Não atoa foi fracasso de 
bilheteria. 
 
Impossível não formar uma analogia entre a gestão de um projeto real e 
a construção da Fênix. 
Faremos como Jack nos ensinou a fazer.... 
- Tudo começa pelo encerramento de um projeto. Material (desde o 
necessário para um poço de petróleo, instalações de funcionários até uma pista 
de avião), mão de obra especializada, tempo e recursos materiais diversos, 
desperdiçados. Muito provavelmente por uma má avaliação de projeto ou uma 
tomada equivocada de decisão sem amparo técnico geraram uma perda 
considerável de recursos e em se tratando da indústria petrolífera, de 
credibilidade. 
- A arrogância/confiança de um capitão que por não querer esperar a 
chegada de combustível para uma segunda tentativa de voo, não retorna e 
segue tempestade adentro arriscando assim a vida de seus passageiros. Aqui 
vemos aquele velho trabalhador que é eficiente no que faz, já fez diversas vezes 
algo dessa forma e sempre dá certo, então, vamos tocar assim dessa forma que 
vai funcionar. Vemos também o colega que segue junto, sem oposição. 
- Temos agora a tomada de decisão entre ir, ficar sem fazer nada e 
construir a Fênix. Note que quando a ideia de ir surgiu, todos estavam livres para 
opinar e o indivíduo foi dissuadido graças a uma explicação racional e com 
conhecimento técnico que envolveu mais de um argumentador. Mas para a 
tomada de decisão de não fazerem nada o capitão impôs sua vontade, baseada 
nos seus argumentos/bagagem de conhecimento –“Como posso deixar eles 
construírem um avião se eu não acredito que vai dar certo?”. Foi só após ver que 
perderia totalmente o controle que preferiu aceitar ceder parcialmente ele. 
- Agora temos a arrogância de um “projetista” que chega novo e se auto 
trata como superior, dono de toda a verdade e todo o conhecimento. Note que 
ao final notaremos que ele não é exatamente quem afirma/acredita ser. Aqui eu 
faço uma consideração na comparação direta do capitão e do projetista. O 
capitão é aquele funcionário que sempre esteve ali e as vezes tem o 
conhecimento apenas de fazer, porque faz isso a muito tempo e o projetista é o 
novo funcionário que chega achando que sabe tudo e que sozinho faria tudo 
melhor. Verdade é que em mais ou menos tempo, os dois morreriam se 
estivessem sós. Nada diferente que a vida real. Tudo precisa de sangue novo, 
ideias novas, novas tecnologias... novas formas de fazer e agir. Seja a pessoa, 
seja a empresa. 
Voltando, durante a construção da Fênix, podemos notar graves erros 
que vão desde falta de uma liderança sólida, passando pela falta de gestão do 
estoque e mão de obra até de segurança pessoal e do projeto. Quer dizer, só 
pode haver um comandante geral. Precisaram perder a gasolina para atentarem 
para o controle e precisaram da morte de um deles pelos nômades para 
atentarem a segurança pessoal. Nem mesmo aterraram o projeto, coisa primária 
a ser feita nas condições que se encontravam. Poderiam ter evitado o 
tombamento da parte que usavam para morar se tivessem enterrado metade da 
estrutura. 
 
Posso notar em uma comparação rápida com a indústria que os projetos 
desta e a construção da Fênix seguem basicamente os mesmos tramites: 
-Estabelecer um objetivo/motivo/necessidade (Voltar pra casa/construir 
a Fênix). 
-Conhecer os recursos disponíveis (material ou humano). Aproveitar 
bem os materiais e desenvolver bem os Humanos 
-Entregar o serviço a cada um segundo sua melhor competência. 
-Estabelecer um plano e metas para realizar esse plano, corrigindo 
sempre que necessário e o mais rápido possível, da forma que se obtenha um 
resultado mais próximo ao desejado. 
 
Existem muitas outras comparações que por certo eu deixei passar, mas 
de momento o que me vem a cabeça é mais ou menos isso.

Continue navegando