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Aparelho Reprodutor masculino

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• As funções reprodutoras masculinas podem ser 
divididas em: espermatogênese, desempenho do ato 
sexual masculino e regulação das funções 
reprodutoras masculinas por vários hormônios 
 
 
Anatomia fisiológica dos órgãos sexuais 
masculinos: 
• O testículo é composto por 900 túbulos seminíferos, 
onde é formado o esperma; o esperma então é 
lançado no epidídimo, que conduz ao canal 
deferente, que se alarga na ampola do canal 
deferente, antes do canal entrar no corpo da 
glândula prostática 
• 2 vesículas seminais, uma de cada lado da próstata, 
desembocam na terminação prostática da ampola, e 
os conteúdos da ampola + vesículas seminais passam 
para o ducto ejaculatório e são conduzidos, através 
do corpo da glândula prostática, e, então, 
desaguando na uretra interna 
• Os ductos prostáticos recebem conteúdo da 
glândula prostática e o conduzem para o ducto 
ejaculatório e, daí, para a uretra prostática 
• A uretra é o ultimo elo de conexão dos testículos 
com o exterior; ela tem muco vindo de glândulas 
uretrais, localizadas em toda sua extensão, e em 
maior quantidade, das glândulas bulbouretrais (de 
Cowper) localizadas próximas da origem da uretra 
 
• Altas TE da cavidade abdominal podem lesar o sptz 
e provocar infertilidade 
• Glândulas anexas – vesículas seminais, próstata, 
glândulas de Copper (importantes na lubrificação 
durante a relação sexual) 
Funções das gônadas masculinas: 
• Gametogênica – produção de sptz pelos túbulos 
seminíferos 
• Estereoidogênica – produção de hormônios sexuais 
– testosterona nas células de Leydig 
Ductos deferentes 
• Maturação dos sptz 
• Na vasectomia eles seccionam esse ducto 
• Ejaculação em pessoa que fez vasectomia: líquido 
sem sptz 
• 120 milhões de sptz são formados por dia 
• No interior dos túbulos seminíferos existem as células 
de Sertolli, que são importantes no processo de 
formação dos sptz 
• Células de Leydig, que ficam no interstício, 
produzem testosterona 
• Ductos deferentes levam sptz 
Gônada masculina – testículos – 
compartimentos morfo-funcionais: 
• Túbulos seminíferos: 
• Células de Sertoli e epitélio germinativo 
• Compartimento intratubular 
• 70% da massa testicular 
• Compartimento peritubular: 
• 30% da massa testicular 
• Células intersticiais de Leydig 
 
• Secção transversal de um túbulo seminífero: 
• Estágios de desenvolvimento dos sptz: 
Espermatogênese 
• Durante a formação do embrião, células germinativas 
primordiais migram para os testículos e tornam-se 
células germinativas imaturas = espermatogônias – 
ficam 2/3 camdas das superfícies internas dos 
túbulos seminíferos 
• A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos 
durante a vida sexual ativa, como resultado da 
estimulação pelos hormônios gonadotrópicos da 
glândula hipófise anterior, começando na puberdade 
e continuando até começar a se reduzir com a 
velhice 
• No primeiro estágio, as espermatogônias migram 
entre as células de Sertoli em direção ao lúmen 
central dos túbulos seminíferos 
• Células de Sertoli: grandes, com envoltório 
citoplasmático que envolve espermatogônia em 
desenvolvimento, durante o trajeto até o lúmen 
central do túbulo; induz maturação da 
espermatogônia 
• Todo o período de espermatogênese, da 
espermatogônia ao sptz dura 74 dias aprox 
• GnRH estimula a hipófise, que vai produzir FSH e LH 
• Estradiol é importante na espermiogênese, que é a 
transformação da espermátide em sptz 
• Nas células de Sertolli há a produção de estradiol 
através da enzima aromatase (transforma parte da 
testosterona em estradiol) 
• Quando muito FSH atua na célula de sertolli, há a 
produção de inibina que inibe o FSH 
 
Formação do esperma: 
• Cada sptz é composto por cabeça e cauda; na 
cabeça há o núcleo condensado da célula, com 
apenas a MP e camada citoplasmática 
• Acrossomo: junção de várias vesículas do complexo 
de Golgi, que possui proteínas proteolíticas, 
principalmente a hialuronidase (digere filamentos de 
proteoglicanos dos tecidos) 
• O movimento do flagelo possibilita o movimento do 
esperma – consequência do deslocamento dos 
microtúbulos; a energia para esse processo vem do 
ATP sintetizado pelas mitocôndrias no corpo da 
cauda 
• SPTZ não tem capacidade se movimentação 
perfeita até ser ejaculado, pois substancias no 
aparelho reprodutor masculino inibem esse 
movimento 
 
• A cauda do esperma (flagelo), possui 3 componentes 
principais: 
• 1 – esqueleto central, constituído por 11 microtúbulos, 
chamados de axonema - microtúbulos que permitem 
a motilidade do sptz 
• 2 – membrana celular fina cobrindo axonema 
• 3 – conjunto de mitocôndrias envolvendo axonema 
no corpo da cauda 
 
Funções das células de Sertoli: 
• Receptores para o FSH (ativadas pelo FSH) 
• Induzem à maturação das espermatogônias 
• Promovem nutrição do gameta. 
• Expressam a aromatase para converter parte da 
testosterona em estradiol (importante para as etapas 
finais da espermatogênese - espermiogênese) 
• Produzem inibina para a regulação do eixo 
hipotálamo-hipofisário 
 
• SPTZ maduro: 
• Acrossomo (enzimas proteolíticas, hialuronidase); 
núcleo 
• Parte inicial da cauda – mitocôndrias, produção de 
ATP 
• Axonema – 11 microtúbulos, movimento direcional 
 
Fatores hormonais que estimulam a 
espermatogênese: 
• A testosterona é essencial para o crescimento e 
divisão das células germinativas testiculares 
• Testosterona estimula o descimento dos testículos 
• Testosterona tem importância na fertilidade e 
caracteres sexuais secundários, como a voz 
• O LH secretado pela hipófise anterior estimula as 
células de Leydig a secretar testosterona 
• O FSH estimula as células de Sertolli envolvidas no 
processo de espermiogênese – produz sptz 
• Os estrogênios formados pelas células de Sertoli a 
partir da testosterona também estimulam a 
espermiogênese. 
• Células de Leydig são mais fortes/resistentes a 
radiação/calor e vírus; sua atividade não varia muito 
com a variação de TE 
• Células de Sertolli são muito sensíveis ao calor 
• O hormônio do crescimento promove a divisão 
precoce das espermatogônias. (na sua ausência a 
espermatogênese é deficiente); é necessário para 
controlar as funções metabólicas basais dos testículos 
Maturação do sptz: 
• O sptz requer muitos dias para passar pelo túbulo do 
epidídimo (6 metros) após sua formação nos túbulos 
seminíferos; após permanecer no epidídimo de 18 a 
24 horas ele desenvolve a capacidade de mobilidade, 
embora ptns inibitórias do liquido epididimário ainda 
impeçam a mobilidade final até depois da ejaculação 
• O sptz dos túbulos seminíferos e porções iniciais do 
epidídimo não é móvel e não pode fertilizar o óvulo 
• A maioria dos sptz é estocado no canal deferente 
• Após a ejaculação, os sptz ficam móveis e capazes 
de fertilizar o óvulo = maturação 
• As células de Sertoli e o epitélio do epidídimo 
secretam liquido com nutrientes especiais essenciais 
para a maturação dos sptz (líquido contém 
hormônios – testosterona e estrogênio, enzimas) 
• A atividade do sptz maduro é muito aumentada em 
meio ligeiramente alcalino e inibida em meio 
ligeiramente ácido 
• Secreções do epidídimo são levemente ácidas 
• A atividade do sptz aumenta muito com elevação da 
TE, o que também aumenta sua atividade 
metabólica, fazendo com que sua vida se encurte 
• Expectativa de vida do sptz ejaculado, no trato 
genital feminino, é somente de 1 a 2 dias 
• Em TE muito baixas, o sêmen pode ser estocado 
por várias semanas, e quando congelado em TE 
abaixo de 100 graus celsius, os sptz tem sido 
preservados por anos 
Funções do epidídimo 
• Armazenar o sptz (podem ficar armazenados por 
até 1 mês) – são mantidos no estado inativo 
• Conferir a motilidade (ocorre a ativação da parte 
principal da cauda) 
• O epidídimo secreta ptns inibitórias da motilidade 
• O pH é ácido, o que também inibe a motilidade 
• O epidídimo confere a capacidade de fertilizaçãodo 
sptz 
Vesículas seminais: 
• Na emissão e ejaculação, cada vesícula esvazia seu 
conteúdo no ducto ejaculatório, após o canal 
deferente ter despejado os sptz; isso aumenta o 
volume do sêmen ejaculado 
• Volume: secretam 60% do volume do sêmen 
• Aspecto e consistência: dão o aspecto e consistência 
mucosa ao sêmen 
• Secreção também apresenta ácido cítrico, 
fibrinogênio 
• Nutrição: secreção rica em frutose 
• Prostaglandinas auxiliam na fertilização: aumenta a 
peristalse do trato reprodutor feminino (movendo 
sptz ejaculados em direção aos ovários), e reage 
com o muco cervical feminino tornando-o mais 
receptivo ao movimento do sptz 
• Glândula bulbouretral – libera secreção mucosa 
importante para nutrir esperma 
Próstata 
• Na emissão, a cápsula da próstata se contrai junto 
com as contrações do canal deferente, de modo 
que o liquido fino e opaco da próstata seja adicionado 
ao sêmen 
• Líquido prostático - Secreção alcalina (rica em íons 
Ca++, citrato e fosfato) – produção de um meio 
alcalino que protege os sptz contra a acidez da 
vagina e da motilidade aos sptz (Ph 7,5) 
• Secreção com enzima de coagulação – fixa sêmen 
na vafina 
• Líquido prostático representa 30% do sêmen 
Sêmen: 
• Composto de liquido e sptz do canal deferente (10% 
do total), das vesículas seminais, próstata, e pequenas 
quantidades de liquido das glândulas mucosas, 
especialmente as bulbouretrais 
• pH médio de 7,5 
• Líquido prostático da ao sêmen aparência leitosa, e 
os líquidos das vesículas seminais e glândulas 
mucosas dão ao sêmen consistência de muco 
• Enzima coaguladora do liquido prostático faz com 
que fibrinogênio do liquido da vesícula seminal forme 
coágulo de fibrina, mantendo o sêmen nas regiões 
profundas da vagina, onde se encontra o colo 
uterino 
• Mas o coágulo é dissolvido em 15-30 min pela 
fibrinosilina, formada da pró-fibrinolisina prostática; a 
medida que o coágulo se dissolve, o sptz fica mais 
móvel 
Hiperplasia prostática benigna 
• Crescimento do tecido da próstata 
• Estreitamento do lúmen da uretra e colo da bexiga 
• Queixa de redução do jato urinário, com sensação 
de micção incompleta (dificuldade miccional, redução 
do jato urinário; sensação de micção incompleta) 
Capacitação dos sptz 
• Quando os sptz entram em contato com os líquidos 
do trato genital feminino ocorrem múltiplas 
mudanças que ativam o sptz para processos finais 
de fertilização; essas alterações conjuntas são 
chamadas capacitação do sptz (levam de 1 a 10 horas) 
• Os líquidos do trato reprodutor feminino eliminam os 
fatores inibitórios que suprimem a atividade dos sptz 
nos ductos genitais masculinos 
• A membrana do acrossomo fica mais fraca e o 
Ca++ entra no sptz aumentando a atividade do 
flagelo; o Ca++ também estimula a liberação das 
enzimas do acrossomo quando o sptz penetra no 
óvulo 
Fertilização 
• Acredita-se que a hialuronidase seja importante para 
abrir caminhos entre as células granulosas para que o 
sptz possa atingir a zona pelúcida (revestimento 
espesso) do óvulo 
• Após o sptz ter penetrado a zona pelúcida do óvulo, 
os íons cálcio se difundem pela membrana do oócito 
e levam a liberação de grânulos que contêm 
substancias que impedem a ligação de sptz adicional 
Ato sexual masculino 
• SN parassimpático atua principalmente na ereção, a 
partir de acetilcolina e óxido nítrico 
• SN simpático atua na ejaculação; ocorre contração 
das células mioepiteliais; há liberação de noradrenalina 
Mecanismo de ereção: 
• Estímulo sexual estimula SN parassimpático, que 
liberam acetilcolina e óxido nítrico 
• Vasodilatação → aumento do fluxo para o corpo 
cavernoso → corpo cavernoso enche e infla: veias 
ficam mais colabadas → dificultando a drenagem 
venosa (bloqueio mecânico) → isso permite a 
ereção 
• SN simpático libera noradrenalina; 
• Quando noradrenalina é liberada, atua o alfa-1 – 
depois da ejaculação - faz vasoconstrição – não 
enchimento do corpo cavernoso – descompressão 
venosa e perda da ereção 
 
• Priapismo: ereção mantida, com dor local 
 
Ereção peniana: 
• Impulsos parassimpáticos parecem liberar acetilcolina 
e óxido nítrico que ativam a enzima guanilato ciclase 
causando aumento do GMPc que relaxa as artérias, 
causando a ereção com enchimento dos corpos 
cavernosos e esponjosos 
• Fosfodiesterase 5 degrada o GMPc, diminuindo a 
ereção 
• Viagra inibe fosfodiesterase 5, que degrada o GMPc 
- ereção 
 
Produção de testosterona: 
• Hormonio esteroidal produzido pelas células de 
Leydig pela ação do LH 
• São células muito resistentes a radiação, calor, vírus 
• Testosterona é produzida a partir do colesterol 
• A testosterona sob ação da 5-alfa-redutase induz a 
formação de di-idrotestosterona; e a aromatase 
induz a testosterona a formar beta estradiol 
• Di-idrotestosterona é um androgênio mais potente 
 
 
Efeitos da testosterona e derivados: 
• Na vida intra-uterina: desenvolvimento dos caracteres 
sexuais primários (órgãos do aparelho reprodutor, 
internos e externos – próstata, vesícula seminal, 
pênis) e a descida do testículo 
• Na própria gônada: após a puberdade, promove a 
evolução e maturação do gameta masculino 
• Efeitos sistêmicos: após a puberdade, determina os 
caracteres sexuais secundários (barba, voz grossa, 
bigode, distribuição pilosa masculina (piramidal), 
alargamento do tórax e afinamento do quadril, menor 
gordura corporal, maior massa muscular 
• Quando o cromossomo y está presente, o fator de 
determinação testicular está presente, que atua na 
crista testicular, atuando nos testículos 
• A placenta produz beta HCG 
 
Critpoquirdia 
• Testículos descem para escroto na vida intra-uterina 
• Quando os testículos não descem para a bolsa 
escrotal permanecendo no abdômen, expostos a 
altas TE 
• Pode haver lesão do epitélio do túbulo seminífero 
com infertilidade 
Efeitos sistêmicos da testosterona e 
derivados no homem 
• Testosterona: 
• Hipertrofia da mucosa da laringe – voz grave 
• Aumento da massa muscular 
• Aumento da massa óssea – estreitamento da pelve 
e aumento do tórax 
• Aumento do número de hemácias 
• Compromete negativamente o perfil lipídico – 
aumenta LDL 
• DHT (di-idrotestosterona): 
• Aumenta a próstata 
• Comportamento agressivo 
• Distribuição pilosa masculina 
• Calvície 
• Engrossamento da pele 
• Aumento da produção de sebo (acne) 
• Crescimento dos órgãos sexuais 
• Estradiol: 
• Preserva a massa óssea 
• Fechamento das epífises ósseas

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