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Compliance Concorrencial Aperfeiçoamento contínuo do programa de Compliance Concorrencial7 M ód ul o 2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Enap, 2021 Enap Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Educação Continuada SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Diogo Godinho Ramos Costa Diretor de Desenvolvimento Profissional Paulo Marques Coordenador-Geral de Produção de Web Carlos Eduardo dos Santos Equipe Alden Caribé (Conteudista, 2021). Ana Beatrice Neubauer (Revisora, 2021). Erley Ramos Rocha (Coordenador Web e Implementador Articulate, 2021). João Paulo Albuquerque Cavalcante (Diagramação e produção gráfica, 2021). Juliano Pimentel (Conteudista, 2021). Lavínia Cavalcanti (Coordenadora de desenvolvimento, 2021). Rodrigo Mady da Silva (Implementador Moodle, 2021). Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / Laboratório Latitude e Enap. 3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 1: Monitoramento e avaliação do programa de compliance concorrencial.................6 1.1. O que é aperfeiçoamento contínuo?.......................................................................................6 1.2. Lições aprendidas....................................................................................................................7 1.3. Avaliação qualitativa de processos..........................................................................................7 1.4. Avaliação e monitoramento com uso de indicadores: quando e como...................................8 1.5. Periodicidade .........................................................................................................................9 1.6. O que avaliar...........................................................................................................................9 Sumário 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Olá! Desejamos boas-vindas ao módulo 7 do curso Compliance Concorrencial. É um prazer ter você como participante e auxiliar na construção do seu conhecimento acerca desse tema. Neste módulo abordaremos os seguintes tópicos: Unidade 1: Monitoramento e avaliação do programa de compliance concorrencial M ód ul o Aperfeiçoamento contínuo do programa de Compliance Concorrencial7 6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 1: Monitoramento e avaliação do programa de compliance concorrencial Objetivos de Aprendizagem Ao final desta unidade, você será capaz de identificar as metodologias mais adequadas para promover o aperfeiçoamento integral de programas de compliance. 1.1. O que é aperfeiçoamento contínuo? Toda ação do programa de compliance é tomada visando atingir uma meta ou objetivo. Assim, a realização de um brainstorm ou a aplicação de um checklist pré-formulado tem por objetivo identificar situações de risco comuns na organização e que podem implicar responsabilização concorrencial. Os treinamentos são empregados tendo em conta o incremento do conhecimento sobre os limites de legalidade de práticas comerciais. Os hotlines, com as escolhas sobre matérias passíveis de reporte e canais disponibilizados, visam maximizar a detecção ágil de desvios. E quando eles não funcionam como esperado, o que se deve fazer? Além da frustração de expectativas em razão de fatores não previstos no planejamento, há também as alterações de identidade e de conjuntura. As organizações sofrem mudanças ao longo do tempo, assim como acontece com o entorno delas, as necessidades para as quais elas foram criadas e os terceiros com os quais ela interage. Determinadas formas de produzir, de levar a cabo negociações e fechar negócios tornam-se superadas. Como fazer o compliance se adaptar para tratar os riscos decorrentes dessas modificações? Os programas de compliance são conjuntos de ações que dependem de alto grau de adaptação às características das diferentes organizações, bem como do contexto em que estão inseridas. Apropriar-se da cultura de integridade é, antes de qualquer coisa, uma técnica que precisa ser constantemente observada, revisada e impulsionada por meio da avaliação do que resulta e do que não resulta dentro da cultura organizacional de cada entidade ou empresa. No monitoramento e na avaliação do programa de compliance, as próprias ferramentas do programa são postas em questão. O enfoque aqui deixa de ser treinar, detectar desvios ou manejar consequências, mas sim detectar aptidões ou inaptidões do próprio processo, tendo em conta as lições aprendidas e as mudanças de conjuntura. Fonte: Imagem de Free-Photos por Pixabay https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=1209640 7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública É um processo para avaliar aspectos dos processos inseridos na organização por conta do programa de compliance. É um meta-processo por definição. A ideia é monitorar o processo, em vez de monitorar os desvios. 1.2. Lições aprendidas O aperfeiçoamento de programas de compliance depende de aprendizado organizacional, este, por sua vez, é maior quanto menos dependente de lideranças específicas ou esforços individuais. Para que os aprendizados experimentados individualmente ou por pequeno grupo de pessoas se tornem transferíveis à generalidade dos que desempenham as tarefas da organização, é de grande utilidade a documentação de experiências. Uma excelente forma de institucionalizar o aprendizado nos programas de compliance é via aplicação sistemática de dinâmica de lições aprendidas. Nela, os atores envolvidos no planejamento e na execução do programa registram os resultados apurados e os comparam com os resultados esperados. A partir da conformidade ou dissonância entre esses elementos, planejam novas ações de manutenção, reforço ou reformulação das ações de controle de riscos da organização. No vídeo a seguir, você poderá acompanhar uma explicação resumida e prática sobre a metodologia da dinâmica de lições aprendidas, passível de aplicação para o aperfeiçoamento de qualquer tipo de projeto: Vídeo "Lições Aprendidas (Lessons Learned - português)" 1.3. Avaliação qualitativa de processos A avaliação qualitativa de processos é aquela que dispensa indicadores. Pode ser, por exemplo, uma avaliação que se faça sobre o funcionamento dos processos existentes buscando suas vulnerabilidades, estas são opções procedimentais que expõem a risco de frustração o objetivo buscado no procedimento. Por exemplo, se o sistema de tratamento de reportes de um hotline for planejado de forma a ter excessivos níveis de pessoas responsáveis, é possível que se frustre o objetivo de agilidade que se busca nessa ferramenta do programa de compliance. A avaliação qualitativa pode ser ilustrada ou motivada por uma avaliação com uso de indicadores. Por exemplo, pode-se decidir aumentar recursos ou redesenhar o canal helpline se o prazo de resposta a processamento de dúvidas em helplines tiver superado um dia. https://www.youtube.com/watch?v=LiJSXwc7lgc&list=PLxlAS1cFB-0KES0Hw4DnSr9IWPX8qS6lC 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1.4. Avaliação e monitoramento com uso de indicadores: quando e como O que viabiliza o aperfeiçoamento contínuo por meio de avaliação de indicadores é a existência de dados, são eles que permitem comparar o esperado e o apurado. Sendo assim, o momento de implantação do sistema de monitoramento de processos deve ser o mesmo momento da instalação dos processos a observar. Seria muito dificultoso, e às vezes impraticável, recuperar informações de um momento anterior à decisão pelo monitoramento. Planejar um bom sistema de monitoramento de processos exige selecionar indicadores adequados. Indicadores são qualidades mensuráveis dos efeitos das ações do programa.Escolhendo bons indicadores Bons indicadores devem ser específicos, simples, mensuráveis, relevantes, de custos módicos e tempestivos. Entenderemos com mais detalhes cada um desses atributos: Específicos Indicadores são específicos se são capazes de medir apenas o fenômeno analisado, e não estes em conjunto com outros. Por exemplo: se queremos apurar se um treinamento foi eficaz para aumentar a ciência de uma equipe quanto ao código de conduta da empresa, convém aplicar testes de conhecimento antes e depois do treinamento. Enquanto o primeiro teste medirá o nível de conhecimento antes do treinamento, o segundo indicará o nível de conhecimento após. A variação do desempenho dos colaboradores no teste indicará de modo específico a qualidade do treinamento para fins de promover conhecimento sobre o código de conduta. Simples Indicadores são simples quando são fáceis de entender e interpretar. Devem utilizar conceitos precisos e de fácil acesso aos monitores e avaliadores do programa, isso viabilizará medições e análises consistentes. Fonte: https://www.edupics.com/ image-set-square-i27132.html 9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Mensuráveis Indicadores devem ser mensuráveis, passíveis de medição, devendo ser possível graduá-los com um valor numérico. Por exemplo: o percentual de profissionais de vendas que receberam treinamento em compliance em dado período. Relevantes Indicadores devem ser relevantes, ou seja, devem medir os principais efeitos de uma ação, e não apenas pequena parte deles. Por exemplo: se desejamos medir a efetividade dos canais de atendimento para a detecção de desvios de conduta, seria de pouco significado registrar quantas pessoas trabalham nessa função. Melhor falar de quantas denúncias foram feitas em um dado período. De custo módico Gerar indicadores não deve ser uma atividade custosa. Bons indicadores são baratos e permitem automação na coleta. Tempestivos Indicadores tempestivos são os que são produzidos em intervalos de tempo suficientes para captar a integralidade do fenômeno que se deseja medir. Por exemplo: se há prazos finais para a realização de treinamentos em compliance pelas equipes de recursos humanos, não se deve medir o percentual de colaboradores treinados antes de decorrido esse prazo, sob pena do indicador não ter adequação temporal. 1.5. Periodicidade Ações como testes de funcionamento ou auditorias específicas podem ser feitas com frequência. Exercícios de lições aprendidas podem ser feitos a cada conclusão de ação (por exemplo: ao final de um treinamento, da elaboração de um novo código de conduta ou da conclusão de uma resposta à dúvida ou investigação do hotline). Reexames completos do programa, contudo, dependem de prazos mais longos de observação e maturação. De 3 a 5 anos seriam prazos adequados. 1.6. O que avaliar Processos de aprimoramento periódicos precisam ser amplos e devem avaliar todos os elementos do planejamento inicial do programa de compliance. 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Nos Estados Unidos, programas de compliance críveis podem justificar a redução de punições aplicáveis a empresas. Para dar operacionalidade ao que deve ser considerado um programa crível, o Departamento de Justiça atualizou os seus critérios de avaliação. O resultado desse trabalho é um documento (disponível aqui) que pode ser de grande utilidade para o aperfeiçoamento contínuo de qualquer organização. Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um programa crível deve responder satisfatoriamente três questões fundamentais: 1. O programa de compliance é bem planejado? 2. O programa dispõe de poderes e recursos suficientes para funcionar de modo efetivo? 3. O programa funciona na prática? A resposta a cada uma dessas perguntas é desenvolvida ao logo de tópicos estruturados com até dezenas de sugestões de perguntas. De modo resumido, diz o seguinte: 1 - Há bom planejamento quando: A – A avaliação de riscos é adequada à instituição, com escolha por metodologia aderente às suas possibilidades e características, com a opção por alocar recursos prioritariamente em áreas de controle de alto risco e contratos de alto valor, ao invés de priorizar áreas e rotinas de menor relevância. São sinais de programa consistente a atualização periódica da matriz de riscos e seu tratamento, bem como a documentação de lições aprendidas. São exemplos de eventos de controle prioritário os contratos de prestação de serviços de consultoria, bem como contratos obtidos por meio de licitações em setores com histórico de desconformidade (obras públicas, por exemplo). Em relação a esses casos, há precedentes de contratos de prestação de serviços usados para mascarar remuneração por organização de cartel, bem como uso de subcontratação como solução para evitar oferta de lance independente de competidor em leilões de licitação de obra pública. B – As políticas e procedimentos internos conferem conteúdo prático e efetividade às normas éticas da organização. A atenção aqui é para a participação das equipes cujos riscos se deseja controlar no planejamento dos procedimentos; a abrangência dos controles de risco inerentes; e o fácil acesso ao canal de denúncia e ao código de conduta. Algo que aumenta o sentido prático e a efetividade é a disponibilização informática do código de conduta para que seja pesquisável por palavras-chave e viabilize o rastreamento dos termos e questões mais buscados. Isso aumenta a ciência da organização sobre os pontos sujeitos à preocupação e melhoria da comunicação. Fonte: Imagem de mohamed Hassan por Pixabay https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=3209053 11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública C – As ações de comunicação e treinamento são eficazes. Os treinamentos devem ser personalizados aos riscos efetivamente enfrentados pelas equipes, com estudo de caso e cenários experimentados na organização ou em outras similares. A linguagem das cartilhas e guias deve ser adaptada ao tipo de público que se quer atingir. As violações sérias devem ser objeto de comunicação geral pelas gerências, sinalizando reprovação e reafirmando as condutas esperadas. D – A confidencialidade dos canais de comunicação e dos processos de investigação interna são respeitadas. A ciência dos colaboradores sobre a função dos canais hotline deve ser periodicamente examinada (testes ou levantamento de número de condutas reportadas em dado tempo, por exemplo), bem como esses canais devem ser testados quanto aos caminhos que seguem as denúncias, aos prazos de processamento, a rapidez da comunicação sobre o encaminhamento ao denunciante e ao controle disciplinar, quando adequado. Também importa assegurar os recursos alocados, incluindo a tecnologia e o grau de qualificação das pessoas que processam as denúncias. E – A relação com terceiros é objeto de preocupação. Deve-se assegurar a integridade de terceiros relacionados à organização, se possível com due diligence que informe as práticas mais comuns. O desenho contratual deve favorecer o cumprimento da lei por terceiros, e as violações devem ensejar ações reais de responsabilização e controle. Saiba mais Due diligence (em português, “diligência prévia”) é o processo de levantamento de informações detalhadas da organização com a qual se deseja estabelecer relação. Envolve conhecer suas atividades principais, o perfil de seus diretores, as infrações nas quais tenha se envolvido, exposição de mídia, solvência, patrimônio, etc. F – As fusões e aquisições são precedidas de due diligenge destinada a identificar e avaliar riscos e passivo concorrencial das organizações associadas ou incorporadas. Para além do passivo, um plano de treinamento para incorporação dos colaboradores é essencial, visando preservar a cultura de integridade já alcançada. 2 - Há poderes e recursos suficientes quando: A – Há comprometimentopor dirigentes de alto e médio escalão com o programa. Os ocupantes de posições nestes níveis devem reprovar violações e, sempre que possível, impedir comportamentos contrários à ética que se deseja estabelecer, 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública mesmo quando isso ensejar menor volume de negócios ou receita. Nesse item, considera-se como violação grave supervisionar de forma insuficiente ou simular ausência de ciência com relação a malfeitos (“vista grossa”). B – Há suficiência de contingente de tecnologia, de pessoal e de qualificação dos responsáveis pelo programa. A equipe de compliance não pode ser subordinada a instâncias inferiores da organização, deve ser formada por pessoas com qualificação suficiente e máxima experiência e a sua chefia deve ter hierarquia de alto escalão. Suas reservas orçamentárias não podem estar sujeitas a aprovação individual das instâncias que precisa treinar, supervisionar e disciplinar. Deve ser assegurado acesso aos dados e documentação disponíveis, necessários ao seu trabalho. C - Há imposição consistente de medidas disciplinares e incentivos a alinhamento ético. A motivação na aplicação de medidas disciplinares deve ser explícita e elas devem ser impostas de modo uniforme, independentemente da posição do violador na organização. Existem incentivos para alinhamento ético quando benefícios financeiros, promoções profissionais ou negação à progressão são realizados, tendo em conta o bom ou mau desempenho no respeito às regras de integridade. 3 - O programa funciona na prática se: A – É continuamente aprimorado, testado e revisado. Achados de auditoria e lições aprendidas em processos de constatação de violações precisam ser usados como insumo para o redesenho de procedimentos, visando remediar a falha. A matriz de riscos deve ser periodicamente atualizada e o nível de consciência dos colaboradores, incluídos dirigentes, acerca dos padrões éticos precisa ser objeto de medição periódica. B – Efetivamente investiga desvios. A existência de exemplos de processos bem conduzidos por pessoas capacitadas e com consequências efetivas é uma boa sinalização do funcionamento dos programas. C – Malfeitos inspiram reflexão sobre causas profundas das violações. Violações podem ser simples manifestações de problemas sistêmicos e estar atento a isso é fundamental em programas que funcionam. Deve-se buscar a causa raiz das violações, incluindo-se aí a identificação das falhas nos processos de controle e financiamento das atividades que resultaram em violação. 13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011. Estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. […] e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, 2011. BRASIL. Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990. Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, 1990. BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Guia Programas de Compliance: orientações sobre a estruturação e benefícios da adoção de programas de compliance concorrencial. Brasília: CADE, 2016a. Disponível em: https://cdn.cade.gov.br/ Portal/centrais-de-conteudo/publicacoes/guias-do-cade/guia-compliance-versao-oficial.pdf?_ ga=2.115214023.1762744349.1612482262-741839812.1586804804. Acesso em: 03 fev. 2021. BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Guia Termo de Compromisso de Cessação para casos de cartel. Brasília: CADE, 2016b. Disponível em: https://cdn.cade.gov.br/Portal/centrais-de-conteudo/publicacoes/guias-do-cade/guia-tcc- atualizado-11-09-17.pdf?_ga=2.43319653.1762744349.1612482262-741839812.1586804804. Acesso em: 03 fev. 2021. BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Guia Programa de Leniência Antitruste do Cade. Brasília: CADE, 2016c. 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Office of Fair Trade. How your business can achieve compliance with competition law. Londres: OFT, 2011. Disponível em: https://assets.publishing.service.gov.uk/ government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/284402/oft1341.pdf. Acesso em: 03 fev. 2021. https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/284402/oft1341.pdf https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/284402/oft1341.pdf Unidade 1: Monitoramento e avaliação do programa de compliance concorrencial 1.6. O que avaliar 1.5. Periodicidade 1.4. Avaliação e monitoramento com uso de indicadores: quando e como 1.3. Avaliação qualitativa de processos 1.2. Lições aprendidas 1.1. O que é aperfeiçoamento contínuo?
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