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Fibras Alimentares: Definição, Classificação e Métodos de Análise

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Fibras
· São substância de origem: 
-Vegetal
-Animal (quitina e quitosana)
· Carboidratos (ou derivados dos mesmos): com exceção da lignina.
· Resistem à ação das enzimas digestivas humanas, chegando intactas ao colón e aí são parcialmente hidrolisadas e fermentadas pela microbiota intestinal.
Fibra dietética ou alimentar
· Alegação de funcionalidade aprovada pela ANVISA
-Pode ser utilizada para as fibras solúveis e insolúveis desde que a porção diária do produto pronto para consumo atenda pelo menos ao atributo “fonte” de fibras alimentares.
 Divergências sobre fibras:
· Definição
· Componentes químicos 
· Métodos de análise
· Necessidade diárias de ingestão
· Efeitos fisiológico
· Rotulagem de alimentos processados
A fibra alimentar não é uma única substância. Mas uma rede tridimensional formada principalmente por carboidratos não digeridos, com a presença de outras substâncias, tais como proteínas da parede celular, lignina, compostos fenólicos, fitatos, oxalatos e outros.
Classificação:
· Carboidratos:
-Fibras insolúveis- celulose } Estruturais 
-Fibras solúveis- hemicelulose, pectinas, } Estruturais e Não estruturais
Gomas e mucilagens (excretadas pelas células vegetais)} Não estruturais
Carragena e agar (algas)
· Não carboidratos
-Fibras insolúveis- lignina } não estruturais
· Fibras insolúveis:
· aumentam o volume fecal
· evitam formação de pregas e dobras intestinais, que podem causar diverticulite
· Regulam peristaltismo, aumentando a frequência dos movimentos intestinais
· Diminuem tempo de trânsito intestinal das fezes (carcinógenos potenciais ficam menos tempo em contato com as paredes intestinais)
· Fibras solúveis
· Retardam esvaziamento gástrico e difusão dos nutrientes
· Reduzem concentrações plasmáticas da glicose (fibras retém água e açúcares que não são absorvidos)
· Aumentam viscosidade das fezes
· Facilitam evacuação (fezes mais lubrificadas)
· Fibra bruta - método original 
· Tamanho das partículas da amostra (quanto menor a partícula menor o teor de fibra)
· Presença de gordura (afeta o resultado de fibras)
· Ebulição da amostra (muito forte pode diminuir quantidade de fibras)
· Filtração (difícil e lenta)
· Difícil manter a solução alcalina na concentração padronizada (manter frasco hermeticamente fechado)
· Fibra bruta – Sharrer Kuschner -> método mais moderno, mas subestima o teor de fibra
· Fibra bruta: material vegetal, não digerível pelo organismo animal, insolúvel em ácido e em base diluídos (celulose e lignina)
· Fibra ácido detergente: resíduo obtido após a digestão especial com detergentes em meio ácido, do alimento (ou ração) após dessecação (celulose e lignina)
· Fibra neutro detergente: resíduo obtido após a digestão especial com detergente, em meio neutro do alimento (ou ração) após dessecação (celulose, hemicelulose e lignina)
· Métodos gravimétricos / Métodos detergentes 
· Não determina fibras solúveis
· Perde parte da hemicelulose solúvel
· Não solubiliza proteína totalmente
· Amido não é totalmente removido
· Não desengordura amostras como solvente, o que reduz perda da lignina
· Fibra alimentar total – mais utilizado
· Amostra dessecada e desengordurada -> gelatinização e incubação com a-amilase (alpha-amliase) -> incubaçãi com protease -> incubação com amiliglucosidade -> precipitação com volumes de etanol -> filtração em cadinho de vidro com placa de porosidade no2 -> lavagem com álcool e acetona -> secagem em estufa e pesagem -> CORRIGIR AMIDO RESISTENTE, PROTEÍNA INDIGERÍVEL E CINZAS
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