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Bradiarritmias: tipos, causas e tratamentos

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BRADIARRITMIAS
GRUPO
Camila de Souza 
Daiane Rocha
Franciele Sayonara
Luisa Ribas
Maria Eduarda Amaro
Gabriela Haydee
Sarah Boy
 
A arritmia é um distúrbio no ritmo cárdico.
As bradiarritmias são arritmias que cursam com FC < 60 bpm
INTRODUÇÃO
A bradicardia pode ser funcional: O coração diminui os batimentos quando dormimos, por exemplo, ou quando o indivíduo é um atleta.
 Mas em outras situações, esse ritmo mais vagaroso é patológico e precisa de tratamento.
INTRODUÇÃO
TIPOS DE BRADIARRITMIA
1. Disfunção do nó sinusal:
Bloqueios sinoatriais (BSA)
Pausas sinusais
Síndrome bradicardia-taquicardia
2. Bloqueios atrioventriculares (BAV):
BAV 1º grau
BAV 2º grau
BAV 3º grau
CAUSAS DE BRADIARRITMIA
	Doença do nó sinusal	Tumor no sistema nervoso central
	Infarto	Hipotermia
	Hipotermia	Hipertensão intracraniana
	Hipotireoidismo	Apneia do sono,
	Hipoglicemia	Uso de medicamentos para hipertensão ou arritmia
	Diminuição na concentração de potássio ou cálcio no sangue	Exposição a substâncias tóxicas, como a nicotina, por exemplo
	Meningite	
BRADIARRITIMIA NA EMERGÊNCIA
PACIENTE INSTÁVEL?
O reconhecimento da apresentação clínica do paciente é importante para a tomada de decisão.
Os sintomas de instabilidade são os 5 Ds!
Diminuição da PA
Desmaio
Dispneia
Dor torácica
Diminuição do nível de consciência
FLUXOGRAMA DE INTERVENÇÕES
FC< 60 BPM, se sintomático avaliar se quadro clínico é atibuível à bradcardia
Monitorar, Oxigenação, acesso Venoso , ECG de 12 derivações
Critério de instabilidade?
NÃO
SIM
Atropina 0,5mg IV de 3/3 min., máximo de 3mg. 
Preparar marca-passo transcutâneo
Manter monitorização
FLUXOGRAMA DE INTERVENÇÕES
Atropina 0,5mg IV de 3/3 min., máximo de 3mg. 
Preparar marca-passo transcutâneo
Se refratário
Adrenalina 2-10 mcg/min, EV
Dopamina 2-10 mcg/kg/min, EV
Marcapasso transcutâneo
TODO paciente que necessitou de terapia de segunda linha deve ser encaminhado para o marca-passo transvenoso e consulta com especialista.
MARCA-PASSO TRANSCUTÂNEO
O paciente deve estar sob sedação leve e analgesia potente 
(morfina ou fentanil)
EXAME DIAGNÓSTICO
ECG convencional de 12 derivações é importante para determinar a FC, ritmo cardíaco, presença de bloqueios cardíacos do tipo atrioventriculares ou bloqueio de ramos e outras arritmias.
1º PASSO: Analise a frequência cardíaca
2º PASSO: Analisar onda P
3º PASSO: Observe o intervalo PR!
EXAMES COMPLEMENTARES
Diagnóstico
Gravação contínua do ritmo cardíaco por um período de 24 ou 48 horas
Holter
Permite identificar de arritmias induzidas pelo esforço e avaliar o prognóstico de uma arritmia
Permite a análise do tamanho do coração, das válvulas, contração do músculo e de regiões funcionalmente inativas
Teste ergométrico
Ecodoppler
Estudo
eletrofisiológico
Eletrodos intracardíacos para registro e estimulação miocárdica, para avaliar a função do nó sinoatrial e a condução atrioventricular
DOPAMINA 
ATROPINA
2-20 microg/kg/min
0,5mg IV de 3/3 min., máximo de 3mg
2-10 microg/min
MEDICAMENTOS USADOS
ADRENALINA
Estas duas últimas medicações devem ser empregadas como medida temporária à instalação do marcapasso, nos casos em que o paciente não responde à atropina ou quando nas situações em que o marcapasso não se mostra efetivo no tratamento da bradicardia.
A ação se baseia no bloqueio reversível dos receptores muscarínicos (m1, m2, m3, m4 e m5), competindo com a acetilcolina e os colinomiméticos pelo sítio de ligação. É uma medicação de primeira linha, que tem ação do: 
Bloqueio dos receptores m2 da musculatura cardíaca 
Favorecendo m1 pré-juncionais do nodo sinoatrial
Na vasculatura, as artérias coronárias e o leito vascular dos músculos esqueléticos sofrem bloqueio da vasodilatação.
ATROPINA
É indicado em caso de:
Hipotensão
 
Choque (cardiogênico, séptico, anafilático, hipovolêmico [com reposição volêmica criteriosa])
Retenção hidrossalina de etiologia variada.
Atua como um neurotransmissor percursor da noradrenalina e da adrenalina. Que tem como função aumentar o débito cardíaco e o aumento da pressão arterial, que irá proporcionar a restabilização do quadro clinico do paciente. 
DOPAMINA
É indicado em suporte hemodinâmico em situações de parada cardiorespiratória ou estados de choque, além de ser usado em demais patologias. 
A função da medicação tem como ação promover taquicardia, elevar o débito e contração cardíaca.
A Adrenalina interage-se com os receptores α e β, assim como com alguns de seus subtipos. 
ADRENALINA
Em relação a bradicardia ele atua nos receptores β1 – adrenérgico: aumento da contração da musculatura miocárdica e da frequência cardíaca
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
O enfermeiro deve sempre transmitir segurança ao paciente, estabelecendo diálogo, possibilitando à mesma expor seus sentimentos de impotência e insegurança, a fim de diminuir sua ansiedade.
Avaliar frequência cardíaca em intervalos menores e estar atento quando seu valor for menos que 50 bpm
Manter paciente em monitorização cardíaca e oximetria de pulso continuamente
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Avaliar sinais de baixo débito
Reconhecer existência de extra-sístoles ventriculares durante a bradicardia 
Manter o paciente calmo em repouso sempre dando informações do seu estado
Avaliar níveis de consciência , dor e perfusão tissular 
Orienta ao uso de meia elástica para circulação.
REFERÊNCIAS
Bradicardia (Bradiarritmia): Resumo completo com fluxograma! - Sanar Medicina. Sanar Medicina. Disponível em: https://www.sanarmed.com/bradicardia-bradiarritmia-resumo-fluxograma-yellowbook. Acesso em: 3 abr. 2021.
GISMONDI, Ronaldo. Conheça novas recomendações da diretriz AHA/ACC 2018 sobre bradicardia - PEBMED. PEBMED. Disponível em: https://pebmed.com.br/conheca-novas-recomendacoes-da-diretriz-aha-acc-2018-sobre-bradicardia/. Acesso em: 4 abr. 2021.
RODRIGO, Enio. Bradiarritimia: O coração em câmera lenta. Sociedade brasileira de arritimias cardiacas – SOBRAC. Disponível em: https://www.sobrac.org/campanha/bradiarritmia-o-coracao-em-camera-lenta/. Acesso em 05 de abril de 2021.
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