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SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP) - Conceito, fisiopatologia, etiologia, classificação, tratamento

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PS LAFIm
SÍNDROME DO OVÁRIO 
POLICÍSTICO 
CONCEITO 
- Anovulação crônica hiperandrogênica ou policistose 
ovariana, é um distúrbio endócrino heterogêneo e 
complexo, com disfunção ovulatória, hiperandrogenismo 
e ovários morfologicamente policísticos. 
EPIDEMIOLOGIA 
- de 5 a 12% das mulheres em idade reprodutiva. 
Associada a obesidade (50%), resistência insulínica (50 a 
90%), aumenta os riscos de diabetes M, HAS, síndrome 
metabólica e dislipidemia. 
ETIOLOGIA 
a base fisiopatológica está no hiperandrogenismo, de 
origem ovariana, adrenal ou periférica e a interação 
entre fatores genéticos e ambientais. 
- As teorias mais dinfudidas: aumento da frequência e 
amplitude dos pulsos de LH, resistência a insulina e a 
fatores de crescimento similares a insulina (IGF). 
- Há influência negativa sobre o eixo HHOA, gerando 
inibição da ação hipotalâmica da dopamina e 
aumentando o hormônio liberador de gonadotrofina e 
secreção de LH, hiperestimulando as células tecias 
ovarianas e a produção de mais androgênios, de 
prolactina e mais androgênios pelas adrenais. 
DIAGNÓSTICO 
CARACTERÍSTICAS VARIADAS, Destacando-se: hirsutismo, 
distúrbios menstruais, acne, obesidade, alopecia, 
infertilidade e acantose nigricans. 
- Primeiros critérios: hiperandrogenismo clínico e/ou 
bioquímico e anovulação crônica, após exclusão de 
outras doenças como tireoide, hiperprolactinemia, 
cushing, hiperplasina congênita. 
- Ficou estabelecido que, para realizar o diagnóstico de 
SOP, são necessários dois dos três critérios a seguir: história 
de anovulação crônica (amenorreia e/ou 
oligomenorreia), hiperandrogenismo clínico (hirsutismo, 
acne, alopecia temporal, clitoromegalia, oleosidade da 
pele e do couro cabeludo) e/ou laboratorial (aumento 
dos níveis sanguíneos de testosterona livre ou total, ou 
sulfato de dehidroepiandrosterona) e ovários policísticos 
(OP) à ultrassonografia (US). 
TRATAMENTO 
- Estilo de vida 
- Tratamento dos distúrbios metabólicos - resistência a 
insulina (metformina) e dislipidemia (estatinas) 
- Tratamento antiandrogênico: finasterida, ACO 
(anticoncepcional combinado), espironolactona, 
acetato de ciproterona, flutamida. 
- Tratamento dos distúrbios menstruais: ACO 
- Tratamento da infertilidade: Citrato de clomifenno (CC), 
inibidores da aromatase, gonadotrofinas, técnica de 
reprodução assistida, coagulação laparoscópica 
ovariana (CLO), 
 
 
 
Arthur Rodrigues – Medicina 
@arthurnamedicina 
PROBLEMA 1

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