Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BDEH - EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR LANGMAN CAP 13 - Estabelecimento e padronização da área cardiogênica primária ou primeiro campo cardíaco -O coração será o primeiro órgão do corpo a funcionar HEMANGIOBLASTOS -São células diferenciadas -Se juntam e formam agregados VASCULOGÊNESE -Formação de novos vasos, quando surge o vaso -Precisa da vasculogênese para acontecer a angiogênese -VEGF -Acontece só no embrião -Começa a surgir no mesoderma do saco vitelínico, ele é indiferenciado, eles sofrem uma sinalização e se diferenciam em hemangioblastos que começam a se juntar e formar ilhas. As células que estão na periferia dessas ilhas começam a se transformar em células endoteliais, dentro dessas células ocorre hematogenes que é a formação do sangue se formam a partir das células endoteliais que ficaram no centro do vaso, essas serão os primeiros eritrócitos ANGIOGÊNESE -Acontece no embrião e no adulto -Formação de novos vasos por brotamento de vasos já existentes HEMATOGÊNESE -Outros órgãos irão produzir o sangue até a formação da medula óssea ESPLANCNOPLEURA -Mesoderma LATERAL da origem ao coração primitivo PRECURSORES CARDIOGÊNICOS -Vieram do epiblasto para a formação do coração -Dão origem às estruturas cardíacas -Elas migram através da linha primitiva, descem para o mesoderma e vão para a ponta do embrião ÁREA CARDIOGÊNICA PRIMÁRIA (ACP) ou PRIMEIRO CAMPO CARDÍACO (PCC) -Localizada na camada esplâncnica do mesoderma da placa lateral -Se forma os átrios, o ventrículo esquerdo e parte do ventrículo direito SEGUNDO CAMPO CARDÍACO - SCC -Localizado no mesoderma esplâncnico ventral a faringe -Se forma o resto do ventrículo direito e da via de saída (cone arterial e tronco arterioso ou arterial) -Fornece as células que alongam os polos venoso e arterial do coração, que inclui parte do ventrículo direito e a via de saída (cone arterial e tronco arterioso), e os átrios e seio venoso. -Alterações no SCC provocam encurtamento da via de saída, resultando em defeitos dessa região REGIÃO CARDIOGÊNICA -As ilhotas se unem e formam um tubo em formato de ferradura revestido por endotélio e circundado por mioblastos -A cavidade intraembrionária (corpo primitivo) sobre essa região evolui posteriormente para a Cavidade Pericárdica -As células do epiblasto (células progenitoras cardíacas) começam a migrar do lado direito e esquerdo (precursores cardiogênicos) e vão crescendo na direção da região cranial. Então eles se juntam na frente da placa neural (região cranial) formando a região cardiogênica (forma de ferradura). Essa região dá origem ao coração e aos grandes vasos -Esse cordão cardiogênico sofre um processo de diferenciação celular e se torna um tubo endocárdico, que dará origem ao coração e grandes artérias ILHOTAS SANGUÍNEAS -As células depois de formarem o SCC são induzidas pelo endoderma faríngeo subjacente a formar mioblastos cardíacos e ilhotas sanguíneas que se tornarão células e vasos sanguíneos pelo processo de vasculogênese TUBO EM FORMATO DE FERRADURA -As ilhotas se unem e formam um tubo em formato de ferradura revestido por endotélio e circundado por mioblastos -Essa região é conhecida como região cardiogênica -A cavidade intraembrionária (corpo primitivo) sobre essa região evolui posteriormente para a cavidade Pericárdica DOBRAMENTOS CORPORAIS -Quando acontece o primeiro dobramento longitudinal, essa região cardiogênica será internalizada e o coração fica na região torácica do embrião, processo de ventralizacao -No segundo dobramento lateral o tudo do lado direito se encontra com o tudo do lado esquerdo, a junção dos dois tubos endocárdicos formam um coração primitivo, somente a camada endocárdica do coração GELEIA CARDÍACA -É uma camada matriz extracelular rica em ácido hialurônico BDEH - SISTEMA CIRCULATÓRIO LANGMAN CAP 13 - Estabelecimento e padronização da área cardiogênica primária ou primeiro campo cardíaco VEIA UMBILICAL -Maior saturação de O2 - 80% -Vem do saco coriônico VEIA VITELÍNICA -Drena o saco vitelínico VEIAS CARDINAIS -drenam do coração para o pulmão -Drenam o sangue do embrião VEIA CARDINAL ANTERIOR VEIA CARDINAL POSTERIOR -As veias esquerdas (obitelina e umbilical) regridem e as direitas progridem (formando as veias cavas) VEIAS CARDINAIS -As veias cardinais anteriores (drenam a parte cefálica do embrião) e cardinais posteriores (drenam o restante do embrião) são tributárias (se juntam logo antes de entrarem no corno do seio e formam as veias cardinais comuns) a veia cardinal comum e consistem no principal sistema de drenagem do embrião. CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO -Os celomas presentes no mesoderma lateral durante o dobramento se unem e formam uma cavidade única que acomoda as vísceras torácicas e abdominais -O Celoma intraembrionário fornece espaço para os órgãos se desenvolverem e se moverem. -Ele aparece primeiro como espaços celômicos isolados no mesoderma intraembrionario lateral e no mesoderma cardiogênico (coração em formação), esses espaços se coalescem e formam uma única cavidade em formato de ferradura (celoma intraembrionario) AORTAS DORSAIS -Saindo do coração saem duas aortas PLACENTA -O sangue chega locução oxigenado na placenta e volta pouco oxigenado CIRCULAÇÃO DO SANGUE -Seio venoso, átrio primitivo, ventrículo primitivo, bulbo cardíaco, tronco cone arterial -O sangue chega pelas veias e saem pelas aortas dorsais DOBRAMENTO DO CORAÇÃO -O coração é um tubo reto que forma uma alça e sobe -O coração sofre um giro para o lado direito (giro destro) e vira uma alça. Após esse dobramento se tem o AD primitivo, AE primitivo, VD primitivo e VE primitivo, não há nada que separe eles -O canal atrioventricular é onde o sangue passa do átrio primitivo para o ventrículo primitivo TETRALOGIA DE FALLOT 1-Estenose da valva pulmonar, estenose da artéria pulmonar (obstrução do fluxo de saída ventricular direito) 2-Defeito septal ventricular 3-Sobreposição da aorta, dextroposição da aorta (substituição ou sobreposição da aorta) 4-hipertrofia do ventrículo direito -O tronco pulmonar geralmente é pequeno -A cianose (oxigenação deficiente do sangue) é um sinal da tetralogia, porém não é comum no nascimento -A tetralogia resulta quando a divisão do tronco arterioso é desigual e o tronco pulmonar é estenosado TETRALOGIA DE FALLOT -Defeito do septo ventricular com sobreposição aórtica e obstrução da via de saída do ventrículo direito (VD), resultando em hipertrofia do VD. A causa embrionária comum para essa vastidão de achados é o desvio anterior e cefálico da saída muscular do septo ventricular. -Classicamente, a tetralogia de Fallot é caracterizada por (1) estenose (estreitamento) do tronco pulmonar, (2) defeito do septo ventricular, (3) cavalgamento da aorta e (4) ventrículo direito aumentado. Um ducto arterioso patente também está presente. B, O ventrículo direito aumentado e o cavalgamento da aorta são óbvios neste caso de tetralogia de Fallot no coração de um bebê." -Shunt (de direita para esquerda), o paciente apresenta defeito no septo interventricular justificando a cianose periférica. SHUNT D/E -Passagem do sangue do átrio D para o átrio E, pouco sangue passa para o pulmão -Shunt é o termo utilizado para descrever o sangue que entra no leito arterial sistêmico sem passar pelas áreas ventiladas do pulmão, levando à redução da pressão arterial parcial de oxigênio (PaO2). -Um shunt é uma comunicação anormal entre os compartimentos ou vasos sanguíneos. Os canais anormais permitem o fluxo de sangue da esquerda para a direita ou a o contrario dependendo das relações de pressão. CORNOS DIREITO E ESQUERDO O seio venoso apresenta duas expansões laterais chamadas cornos direito e esquerdo que, por sua região caudal, recebem as veias umbilicais que provêm da placenta, as veias vitelinas que vêm do saco vitelino e as veias cardinais comuns que recolhem o sangue de todo o corpo do embrião. MESODERMA / vasos primitivos -Células e vasos sanguíneos surgem do mesoderma -Os vasos se formam por vasculogênese (surgem de ilhotas sanguíneas) e por angiogênese(ramificação a partir de vasos já existentes) -As ilhotas sanguíneas aparecem no mesoderma, essas ilhotas surgem das células mesodérmicas que são induzidas a originar hemangioblastos (precursor comum para a formação dos vasos e das células sanguíneas). MESODERMA LATERAL -Tecido derivado do mesoderma que se divide em esplancnopleura (visceral) e somatopleura (parietal), envolvendo os órgãos e a cavidade corporal. -O mesoderma lateral possui componentes de somatopleura e esplancnopleura, essa última (esplancnopleura ou visceral) da origem a quase todos os componentes do coração. -A camada parietal (somática) do mesoderma lateral + o ectoderma sobrejacente são chamados de somatopleura (visceral) -A camada visceral (esplâncnica) do mesoderma da placa lateral + o endoderma subjacente são chamados esplancnopleura (parietal) TUBOS ENDOCÁRDICOS PRIMITIVOS -São derivados do Mesoderma esplâncnico (visceral) SEPTAÇÃO -O canal atrioventricular é o primeiro a sofrer a septação -O endocárdio começa a proliferar COXIM ENDOCÁRDICO -Estrutura formada a partir da proliferação de células do endocárdio que se juntam e formam um septo atrioventricular ÁTRIOS DESENVOLVIMENTO ÓSTIO -Conforme o óstio primário se fecha se abre o óstio secundário FORAME OVAL -Quando desenvolve o septo secundário o nome do buraco se chama septo VENTRÍCULOS DESENVOLVIMENTO -Muscular (crescimento de célula do miocárdio e endocárdio) e membranácea (a partir de migrações das células da crista neural) do septo interventricular -O tronco cone sofre uma septação CIRCULAÇÃO FETAL -A placenta faz a troca gasosa (hematose) -Vem da artéria umbilical rico em O2 passa para o Ducto venoso, chega na veia cava inferior, átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e vai para a aorta para todos os órgãos -As veias e artérias pulmonares estão em vasoconstrição, depois que nasce se expande o pulmão, quando se respira a pressão aumenta BDEH - DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO LANGMAN CAP 14 DIVERTÍCULO RESPIRATÓRIO -Pregas traqueoesofágicas e formação do septo, dividindo o intestino anterior em em esôfago e traquéia com os brotos pulmonares ESPLANCNOPLEURA -Forma o intestino primitivo -Dentro dos arcos faríngeos se chama intestino faríngeo ARCOS FARÍNGEOS -Há 5 arco faríngeos e seu nome é dado pelo número, sendo que o quinto se chama sexto porque o quinto arco faríngeo não se desenvolve, ele regride, pois não irá se desenvolver em outra estrutura como acontece em outras espécies -Cada arco faríngeo tem um nervo craniano, formando os ossos da face -Na região do sexto arco faríngeo se tem um sulco laringotraqueal que irá formar as estruturas da glote SULCO LARINGOTRAQUEAL -Sofre uma grande proliferação celular que a fecha, então essas células precisam morrer para ocorrer a recanalização da laringe, então se forma as pregas vocais e o ventrículo da laringe -A laringe vem do intestino faríngeo -A traqueia, a árvore brônquica e os pulmões se desenvolvem a partir do intestino anterior INTESTINO ANTERIOR -Desenvolve as vias aéreas inferiores PREGA TRAQUEOESOFÁGICA / esôfago traqueal / SEPTO TRAQUEOESOFÁGICO -Separa a traqueia do intestino anterior, dividindo este anteriormente no broto pulmonar e posteriormente no esôfago -O intestino anterior se separa do divertículo respiratório por uma dobra de tecido chamada prega traqueoesofágica -É uma dobra de tecido -Septo laringo traqueal - se separa a traqueia do esôfago BROTO PULMONAR / DIVERTÍCULO RESPIRATÓRIO -Se desenvolve em dois brônquios principais: o direito forma três brônquios secundários e três lobos, o esquerdo forma dois brônquios secundários e dois lobos ENDODERMA - amarelo -Se origina o epitélio da laringe, traqueia, brônquios e alvéolos -Forma nosso tecido epitelial de revestimento e glandular MESODERMA ESPLÂNCNICO - vermelho -Se originam os componentes teciduais cartilaginoso, muscular e conjuntivo que compõem a traqueia e os pulmões -Forma cartilagem, -É o mesoderma que fica junto com o endoderma -TEC CONJ frouxo, muscular -Pleura FÍSTULA -Persistência do sistema respiratório junto com o digestório, são defeitos do sistema respiratório do digestório -Comunicação patológica entre os dois ATRESIA -Pode ocorrer uma perda do sistema digestório ESTENOSE -Quando o esôfago fica mais fino ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO PULMONAR 1-PERÍODO PSEUDOGLANDULAR -O sistema respiratório é uma evaginação da parede ventral do intestino anterior: fase pseudoglandular e fase canalicular 2-PERÍODO CANALICULAR -Os bronquíolos se dividem continuamente em um número maior de canais cada vez menores -Se forma uma quantidade maior de vias aéreas 3-PERÍODO SACULAR TERMINAL -As células dos bronquíolos respiratórios revestidos por células cubóides passam a ter células achatadas (pneumócitos tipo I), que estão intimamente associadas aos capilares sanguíneos e linfáticos -No sétimo mês é possível a troca gasosa entre o sangue e o ar nos alvéolos primitivos -Produção de muco surfactante pelos pneumócitos tipo II -Já há a barreira hematoaérea e pneumócito tipo 1 -Já se consegue fazer a troca gasosa 4-PERÍODO ALVEOLAR -O crescimento dos pulmões após o nascimento decorre principalmente do aumento do número de bronquíolos respiratórios e de alvéolos e não do aumento do tamanho dos alvéolos -Vai aumentando o número de alvéolos durante a vida até os 10 anos RESUMO O sistema respiratório é formado a partir do intestino primitivo. Os arcos faríngeos desenvolvem a laringe que sofre uma recanalização durante o período embrionário, desenvolvendo as pregas vestibulares e vocais. A traquéia desenvolve três gerações de brônquios: pulmonar, lobar e segmentar. O pulmão apresenta quatro estágios de desenvolvimento, sendo estes: Pseudoglandular, canalicular, sacular terminal e alveolar. Antes do período sacular o neonato não tem chance de viver pois temos a formação da barreira hematoaérea.
Compartilhar