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Crescimento facial - abordagem ortodôntica

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PACIENTES COM FISSURAS LABIOPALATINAS (Pacientes com fissuras labiopalatinas) 
 
ABORDAGEM ORTODÔNTICA 
O processo de crescimento craniofacial é de suma importância para o 
entendimento, planejamento e decisão da terapêutica assim como o 
momento para realiza-la (protocolo). 
Facilita o esclarecimento sobre o tempo de tratamento que a má 
oclusão com discrepância esquelética requer e a importância do 
acompanhamento do cirurgião dentista (ortodontista) e colaboração do 
paciente até que o crescimento esteja finalizado. 
É possível definir a morfologia facial e o padrão de crescimento em 
idade precoce. 
A partir do momento em que se forma, a face emerge da base do 
crânio, impulsionada em três sentidos do espaço. 
A morfologia facial, a direção de rotação mandibular, bem como a época 
de pico de crescimento são determinadas em grande parte pelo 
genoma, porém modificadas em menor grau pelos fatores 
extragenéticos (ambientais). 
O GANHO INCREMENTAL da face está vinculada ao crescimento 
corporal. 
Há uma proximidade entra crescimento facial e de estatura; 
O crescimento não se dá em velocidade constante; 
Se manifesta em surtos; 
A velocidade é grande e decrescente na infância, ganhando novo pico 
na adolescência 
RESUMINDO A FACE CRESCE ORIENTADA PREDOMINANTEMENTE 
PELA GENÉTICA E ACOMPANHANDO DE PERTO OS SURTOS DE 
CRESCIMENTO DO CORPO 
Os fatores ambientais ganham mais importância quando malformações 
congênitas mutilam a anatomia. 
Exemplo: nos fissurados o crescimento da face sofre alteração por: 
 Compensações funcionais 
 Processo terapêutico 
Na face fissurada: 
 O comando para o crescimento dos ossos existe da mesma 
forma; 
 Há potencialidade genética para crescimento; 
 No entanto, a configuração inicial da face é alterada pela 
fissura e sua terapêutica 
A morfologia final do paciente é fortemente influenciada pelos fatores 
ambientais referente aos procedimentos cirúrgicos. 
As cirurgias plásticas primárias 
 Impedem o crescimento da maxila; 
 Restringem o crescimento da face média; 
 Graus imprevisíveis mais sempre significativos de deficiência 
nasomaxilar; 
A época das cirurgias é controversa e não há consenso. 
Para a decisão de quando intervir, os cirurgiões precisam ponderar 
cuidadosamente: 
 Necessidade funcionais; 
 Preocupações estéticas; 
 Crescimento facial em andamento; 
 Fator psicossocial 
Compreender o crescimento e desenvolvimento craniofacial é 
fundamental para tomada de decisões. 
Em alguns casos, aguardar para que ocorra um grau de 
desenvolvimento, é vantajoso. 
Devido isso, vários protocolos são aceitos. A época das intervenções 
varia consideravelmente entre centros de fissura e entra pacientes 
Essas fissuras acarretam: 
 Menor comprometimento anatômico; 
 Mais comum envolver somente lábio; 
 Restrito, no máximo, ao alvéolo; 
 Ausência de implicações funcionais; 
 Tratamento menos extenso, com poucas intervenções; 
 Tratamento mais previsível 
A morfologia facial é pouco alterada, mesmo sem tratamento ou o 
realizando. 
Mesmo a pré forame completa, não causam impacto profundo na 
morfologia facial. 
 A queiloplastia tem influência limitada; 
 Não é considerada inibidora de crescimento; 
 A queiloplastia primária é sempre positiva; 
 Influencia favoravelmente na verdade; 
 Promove aproximação dos padrões de normalidade. 
: 
Alterações agridem com mais intensidade a face; 
Ortognática é mais frequente; 
20 a 30% 
Necessita de planejamento ortodôntico desde início da dentição mista 
(ortopedia - pico de crescimento) 
MESMO COM A CIRURGIA, NA INFÂNCIA, ESSE MAU POSICIONAMENTO 
É QUASE AUSENTE, TENDE A SE AGRAVAR COM A IDADE. PICO DE 
CRESCIMENTO 
A fissura em si não impede o crescimento da face, muito embora o 
altere. Entretanto, com o tratamento a face passa a crescer sob 
influência marcante das cirurgias. 
 Como regra o resultado não é bom; 
 A partir das cirurgias, o fenótipo da face e oclusão se 
transforma; 
 O trespasse horizontal aumento dá lugar ao negativo; 
 Tendência de deficiência nos três sentidos, com ênfase no 
sagital; 
A porção anterior da maxila é sempre a mais atingida; 
Influencia também: 
 Porção posterior da maxila; 
 Margem orbital inferior; 
 Processo zigomático; 
 Tecido mole exacerba a deficiência; 
 Nariz (talvez uma das estruturas mais afetadas) 
 Lábio operado fica mais fino 
: 
A projeção da pré maxila (palato primário), agride o olhar e desperta a 
apreensão. 
Devido à gravidade, o tratamento desse tipo de fissura já sofreu 
abordagens polêmicas, muitas vezes a aberrantes, como até a 
remoção da pré maxila. 
Os segmentos influenciam o padrão facial; 
Os segmentos influenciam o contorno e dimensões do rebordo alveolar; 
Aproximação e rotação dos segmentos palatinos; 
Com o processo terapêutico: 
 Agrava a aproximação dos processos palatinos; 
 Reduz o comprimento da arcada; 
 Alto índice de mordida cruzada posterior e anterior; 
 Acontece o mesmo em pacientes que são operados 
somente de lábio; 
 (Abordagem ortodontica) 
Não precisa de esforço para reconhecer a importância da ortodontia 
no tratamento dos fissurados. 
 Muitos protocolos distintos; 
 Tem sido aplicada desde o período neo natal; 
 Mais aceita ser iniciada durante dentição mista; 
 Preparar a arcada para o enxerto; 
A ortodontia aplicada a pacientes fissurados tem centro de atuação 
na maxila; 
Dois principais problemas: 
 Deficiência maxilar; 
 Ausência de osso alveolar. 
O ortodontista, juntamente com o fonoaudiólogo e o cirurgião, 
compõem um tripé parta diagnóstico e planejamento na reabilitação. 
: 
Deficiência de largura, altura e espessura do osso alveolar; 
Comprometimento de condição periodontal; 
Contra indica movimentação ortodôntica; 
Impende reabilitação com implantes e dificulta com próteses; 
: 
O tratamento ortodôntico inicia-se frequentemente com o 
procedimento de expansão rápida de maxila. 
 Clássico hass; (expansor) 
 Segue a norma de pacientes em fissura; 
 Deve ser adotado antes da cirurgia de enxertia 
Diferentemente da expansão maxilar em não fissurado: 
 O efeito ortopédico se dá pelo reposicionamento lateral dos 
seguimentos palatinos e não pelo crescimento da maxila; 
 Não ocorre rompimento de sutura intermaxilar; 
 Não ocorre ganho real de tecido ósseo; 
 A estabilidade é ruim e exige contenção durante toda 
mecânica e após térmico (contenção definitiva é defendida 
por alguns autores); 
 A resistência aumenta com o passar da idade

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